A LINGUAGEM DA CRUZ - Apresentação
Porquanto este comunicado possa parecer direcionado apenas aos leitores do livro acima mencionado, é de se esperar, o despertar do interesse de muitos sobre o assunto.
Antes de tentar definir (resumidamente) para os que desconhecem este tema, mantendo ao mesmo tempo a incumbência de responder a quantos me procuram em busca de esclarecimentos sobre o livro; me veio à tona uma questão com a qual convivo a anos:
- Como as pessoas conseguem lidar com suas dificuldades sem este instrumento de apoio? (Eu em verdade não conseguiria.)
O fato é que já utilizo isso durante anos, em tudo que faço, falo e penso, um meio imprescindível para a extensão da própria mente.
Os leitores do livro conhecem em parte, a forma lógica e evidente que a linguagem nos traz.
Entretanto, em minhas pesquisas, consegui descobrir novas lógicas, novas formas de uso.
Muita gente costuma perguntar: - Para que serve isso?
Embora tal pergunta possa refletir uma certa arrogância, seria sinceramente desculpável, pois, A Linguagem da Cruz é extremamente singela e sua estrutura demasiadamente lógica e simples. Entretanto, de porte grandioso para quem souber fazer uso dela, mesmo no emprego de seu recurso mais simples.
Por isso, em certos momentos – intimamente -, é possível sentir, em função dos resultados que advém de seu uso, como se tivesse encontrado a Pedra Filosofal.
Esse recurso poderia ser comparado também a uma escala, como a da musica ou das cores, e assim por diante. Alias, a Tabela Periódica dos Elementos também tem semelhança, pois, inclusive se mantém entrelaçada a números (atômicos). Daí, não se justifica qualquer tipo de surpresa (ou alarde) frente a uma escala constituída por simples palavras – que especificam suas próprias qualidades – associadas aos números, os quais se identificam do número 1 até o 144, numa lógica incontestável, desde que haja intuitiva sinceridade na busca do pesquisador. Ora, estamos no Terceiro Milênio, onde vem sendo revelado – como presente para a humanidade - o uso do Genoma, que todos aceitam em sua veracidade, onde são poucos os que sabem deveras sobre o assunto. A Linguagem da Cruz é uma escala do discernimento humano para quantos, os quais se apresentarem aptos (ou maduros) para recebe-la também como um “presente”. Mas, esse tal de “receber como um presente”, não deve passar em vão, deve ser discernido muito bem, mesmo que para tanto eu tenha que expor minha intimidade:
“Durante anos, desde que conheço essa linguagem, quando diante de uma questão ou mesmo durante minhas pesquisas, a minha atitude é como a de uma criança, cuja própria empolgação reside num presente que ganhou, ou seja, num simples Jogo-Construção. Ele é constituído por pecinhas soltas, umas se encaixam nas outras, outras não. Assim, a “criança” consegue alegremente construir algo de novo, correto e coerente apenas por conjunção. Depois, as peças podem voltar para a caixa, isoladas, sem sofrer danos.”
Toda pergunta deve ser formulada, de modo que, já contenha em si (ou exige como deve ser) a sintaxe da própria resposta. É por isso que a linguagem se mostra independente, embora, paradoxalmente, esteja entrelaçada. Por isso aceita inúmeros tipos de construções, pois não depende de uma exclusiva sintaxe. E independente por que cuida de qualquer assunto (ou tema), mas também não exige nem implica com quaisquer tipos de: credos, raças, línguas, ou outros mais.
Exige apenas intuição. Por isso, poderia ser chamada também de “Matemática Qualitativa” (a matemática também é intuitiva).
Nesse método do Jogo-Construção, é interessante notar que, inesperadamente, pode ocorrer o fato de seu pesquisador se deparar estupefato, frente a própria descoberta de uma singela lei universal de grande valor (Daí vem o sentido “presente de criança”). Pois é disso que se pode extrair grandes conhecimentos. Neste ponto cabe um exemplo: “Antes é preciso explicar que, quando se subtrai um número do outro, o subtraendo representa a pergunta que se faz sobre o outro número”.
Um exemplo fácil:
95 – Progresso
- 32 - Naturalidade
63 – Incomensurável
É como se fosse a pergunta o que é natural do Progresso. O progresso não tem medidas. Agora se fosse usado assim 95 – 63 = 32 . É possível deduzir que o Progresso não medidas com a natureza.
Este outro:
119 – DISPONÍVEL
-79 - CONSOLAÇÃO
40- PENITENCIA
Subtrair 119 de 79, qualitativamente, seria como formular a pergunta: O que deve consolar o Disponível ( em sua qualidade geral)? Resposta = 40 – A penitência.
Analise: Como pode alguma coisa achar consolo na penitência?
Parece se tratar de resultado absurdo e impossível , no entanto não é. Quando isso ocorre é porque esbarramos numa lei, estamos de alguma forma condicionados a algo que aprendemos como sendo o certo, portanto, é preciso reabilita-lo de novo. O Disponível, como qualidade, implica naquilo o qual se processa por acúmulo, como aquilo que se ganha ou se ajunta. A Penitência indica sacrifício, trabalho. Ora, o que se ganha também é, aquilo que se pode receber. O fato é esbarramos na seguinte lei:
É SÓ DANDO QUE SE PODE RECEBER = (119 – 79 = 40 – Penitência)
Muitas vezes, com uma única peça se mostra uma poderosa lei (mas, raramente).
O Inexorável (53), que indica aquilo que não se pode evitar (ele está entre a Eficiência(52) e o Infinito(54). Agora, dividindo-se 53 por 8 (uma oitava) o resultado é igual a 6,625, o número que ao ser multiplicado por 10 elevado a –27 é igual a h, a conhecida Constante de Planck.
“Do livro: O Universo e o Dr. Einstein-Edições Melhoramentos – h é a chamada constante de Planck, número pequeníssimo porém inexorável, e que, desde então, se verificou ser uma das mais fundamentais constantes da natureza. Em qualquer processo de radiação, a quantidade de energia emitida dividida pela freqüência é sempre igual a h. Embora a Constante de Planck haja dominado os cálculos da física quântica, a verdade é que sua grandeza não pode ser explicada, assim como também não pode ser explicada a grandeza da velocidade da luz. Como outras constantes universais, ela é apenas um fato matemático, para o qual ainda não se encontrou explicação. Sir Artur Eddington observou, de uma feita, que toda lei verdadeira da natureza tem probabilidade de parecer irracional ao homem racional; daí haver ele concluído que o princípio do Quantum, de Planck, é uma das poucas leis naturais verdadeiras, que a ciência revelou.”
***
Tabela Periódica dos Elementos
Por curiosidade, pode ser observado o seguinte conforme alguns elementos da Tabela Periódica do Elementos:
O número atômico do Silício (Si) é l4.
14 - Comunicação
O silício tem seu grande uso na fabricação dos componentes eletrônicos (computadores ).
A comunicação número 14 da linguagem na requer explicação.
O número atômico do Fósforo (P) é 15.
15 – Sapiência
O fósforo é conhecido como o elemento indispensável para as funções cerebrais, A Sapiência (15) representa o saber, o conhecimento, etc.
O número atômico do Cálcio (Ca) é 20.
20 – Segurança
Os ossos, os dentes, o mármore e a cal são produtos do cálcio. Entre outros elementos é o que se encontra em maior quantidade no organismo. A Segurança (20) é fácil de ser associada ao cálcio.
O número atômico do Ouro (Au) é 79.
79 – Consolação
Em homeopatia – O paciente do ouro (Aurum Metalicum) sente desgosto da vida, desejo de morrer e tendência ao suicídio - isso na esfera mental -. O cloreto de ouro (Aurum Muriaticum) como remédio homeopático é indicado para certas moléstias do útero e do coração.
A Consolação (79) também parece que pode ser associada ao ouro. Coincidentemente já foi dito algo sobre tal fator (aquele referente a lei demonstrada como “é dando que se pode receber”). Como é possível encontrar várias conotações numa mesma proposição, então, vamos analisa-la novamente:
119 Disponível
- 40 Penitência - ( trabalho, sacrifício)
79 Consolação - (o ouro, o valor)
O Disponível se esforça para obter o ouro, e daí por diante.
O número atômico do Selênio (Se) é (34).
34 - Familiaridade
Do Guia das Vitaminas – Editora Abril – 1986 : “O Selênio é antioxidante, reduz o envelhecimento – e o endurecimento dos tecidos – do organismo. Parece que os homens precisam mais de Selênio. Quase a metade do suprimento de seu organismo está concentrada nos testículos e em partes do duto seminal adjacente à próstata. Eles também perdem selênio ao expelir o sêmen.”
A Familiaridade (34) se relaciona a tudo referente a famílias em geral.
Seria possível demonstrar outras conotações, mas isso daria uma lista enorme.
Perguntas dos leitores do volume 1:
Pergunta :Por que esse nome? Que tal um título como: “O Mistério do Zodíaco” ?
Porque é o mais simples. Desde que me interessei pela astrologia, aquela cruz que se forma no centro do zodíaco quando se traça um mapa, sempre me chamou a atenção. Parecia algo que clamasse pela elucidação. Por isso, que essa figura do zodíaco (mostrando a cruz no centro) está estampada de propósito na contra capa do livro. E também em honra aos 4 Temperamentos Básicos. E, dentro da própria resposta, mais isto deve ser acrescido:
54 - INFINITO
- 21- PERFEIÇÃO
33- SEMELHANÇA
“Perfazendo Todo o Infinito entre todas as variações possíveis, alguém há de encontrar um fator que determine uma semelhança entre as variedades das coisas, e essa semelhança deve estar sob a forma da cruz.”
Por qual motivo as palavras são assim mantidas enumeradas e intercaladas, como numa escala?
A resposta poderia ser simples, mas não é. O fato é que não foi elaborada (arbitrariamente) tal linguagem – ela surgiu espontaneamente, pois se trata de uma descoberta, a qual ocorreu durante a escrituração de meu livro: “Astrologia e Integração”. Seria como que se – durante a elaboração do livro – eu já vislumbrasse a possibilidade da existência de tal coisa ( tanto é, que o próprio livro traz como anúncio o próximo:” A Linguagem da Cruz”). Eu inclusive, necessitava de tal coisa naquele momento. Foi concebida (A Cruz) num momento de Súplica (que é representada pelo número 143) por demais sincera, de minha parte, portanto, é por isso que (inclusive) já citei como sendo um “presente”. A descoberta ocorreu numa análise profunda sobre “o círculo do zodíaco”, onde eu procurava entender o que uma casa representava sobre outra (*), nem percebia entretanto, que assim procedendo, inevitavelmente isso deveria resultaria na razão sobre 144 fatores. Para minha própria surpresa a estrutura era por demais lógica. Agora, quanto ao porque da formação em escala, a intercalação das palavras e sua relação com os números eu não tenho a resposta – é condição exclusiva dela própria – é natural. E, é só.
(*) Complementando: O princípio da enumeração surgiu de uma fórmula que eu empregava na época para determinar certas relações importantes existentes quanto aos graus de cada aspecto em um mapa, ou seja:
N . 9 / 16 + N . 7 / 16 ^ N . 9 / 16 - N . 7 / l6
Se N = 100
N =( 56,25 – 43,75=12,50) ^ N = (56,25+ 43,75)
Um astrólogo-engenheiro reduziu esta fórmula para simplesmente N / 8, cuja interpretação matemática indicava que isso era apenas o sentido de uma oitava numa escala. Ele próprio enumerou os 12 signos do zodíaco assim:
Áries= 1; Touro= 8; Gêmeos= 3; Câncer= 10; Leão= 5; Virgem = 12; Libra= 7; Escorpião= 2; Sagitário= 9; Capricórnio= 4; Aquário= 11 e Peixes= 6.
O resto eu próprio elaborei, pois obviamente, basta ir acrescendo o 12.
Quem souber interpretar matematicamente, vai concluir que isto, tem o mesmo sentido que a constante de Planck. Pois, se significa simplesmente N / 8, então 6.625 . 8 = 53(o inexorável).
Parece porém, que se a Palavra não seguisse esse tipo de regime – da escala -, poderia na condição de isolamento, perder seu sentido, seu significado real.
Vejamos como exemplo:
69-Ponderação / 70 – Castidade / 71 – Estabilidade
Para analisar a Castidade (sem máculas), pelo simples fato de saber que ela está contida entre a Ponderação e a Estabilidade, isso já é quase que suficiente, por causa dessa propriedade de intercalação. Isso indica que ela não é nem uma coisa nem outra. Ela tem seu significado próprio porque está como que presa entre esses dois fatores.Ela traz uma certa tonalidade dos dois. A Ponderação e a Estabilidade atuam como verdadeiros “fiscais ferrenhos” em prol da autenticidade Dela. Pode-se dizer que ela adveio desses elementos, ou também, que se ela perdesse qualquer um dos dois, ela poderia ser o que fosse, menos a própria Castidade. Pode –se dizer também que Ela Pondera em função de sua própria Estabilidade. Ela pertence ao ramo da Pureza, podemos associar muita coisa ligado a criança, por exemplo. Agora, quando se tem a palavra isolada (fora dessa escala natural dos números), eu só poderia defini-la de modo arbitrário.
E se acaso arbitrariamente alguém soltasse a pergunta sob o público geral: o que significa a Castidade (ou mesmo a Moralidade)? Daí então teria que ouvir barbaridades e quase tudo, só em frases prontas, no mínimo, isso sem incluir também a falta de coerência dos conceitos.
Para esclarecer melhor essa intercalação natural na escala podemos contar com certas condições já conhecidas pela ciência como:
A Superposição Coerente é um estado quântico onde se constata uma condição de dualidade. Disso resulta uma série de paradoxos como: O gato de Schrodinger, A fenda dupla, O experimento da opção retardada, e outros mais. A grosso modo, isso implica na situação onde ocorre a dicotomia da própria realidade. Com exemplo podemos o mais simples que é o par onda – partícula , que de acordo com o tipo de medição se define, ora onda, ora partícula. Como esses estados quânticos são apenas observáveis em micro sistemas, ninguém aventaria a possibilidade disso se estender também sobre os macrocorpos (realidade física). Se bem que já foram anunciados uns tais de “computadores quânticos” ou apenas algoritmos seguindo essa noção, não sei ao certo.
O fato é que com a palavra isso ser demonstrado. Vamos supor a seguinte alegoria:
O paradoxo do jogo: Brincar - Trabalhar
Atletas profissionais em seu campo, realizam um treino, trabalho este, em prol do próximo jogo, o qual terão que realizar, com vistas na conquista do Campeonato de Futebol. Contíguo a eles, porém , do outro lado do muro, ou seja, na calçada, garotos brincam num exaustivo jogo de bola.
Pergunta: Jogar Futebol é um Trabalho ou uma Brincadeira?
Não existe uma resposta satisfatória à pergunta proposta, pois o resultado lógico implica numa superposição coerente, cujo par é igual a: Brincar-Trabalhar. Quer dizer, é como no caso da onda- partícula que depende do tipo de medida.
Neste caso, podemos interpretar o “muro” como sendo o limite que separa o Trabalho da Brincadeira. Se porém, um dos meninos for levado para o outro lado do muro e gratificado para servir de gandula (aquele que repõe a bola), daí, vai deixar de brincar, pois estará realizando um trabalho (mesmo que nessa função, realize menos esforços do que quando brincava). Por outro lado, se um dos jogadores profissionais, deixar o treino e for jogar bola com os garotos, não vai estar mais trabalhando(mesmo atuando com muito mais esforço). Apenas brincando não terá direito a salário nem a seguro. A brincadeira neste caso não tem limites, pode ser contínua ( pouco implica em noção de tempo). O trabalho já é um fator descontínuo – implica em noção de tempo (ocorre aos saltos, espaços temporais). Como se pode ver, brincadeira e trabalho se tornaram equivalentes, muito embora de forma paradoxal, então não podem ser simultâneos. Não pode haver um caso em que se está trabalhando e simultaneamente brincando, pelo menos dentro do sentido lógico. Alguém poderia pensar: mas, geralmente, quando um grande ator trabalha muito bem durante uma peça, costumam dizer que este “brincou em palco”. Seria este, o ponto exato de se chegar: o mal uso da palavra pela humanidade – o desdém pelo dom mais precioso. A grande mania de falar ao contrário, só por ser engraçado.
Mas, é possível encontrar superposições coerentes em quase todos os eventos,aquele que já passou pelo chamado “transtorno do pânico”, há de concordar e se identificar nesta definição. O fato é que na maioria dos casos, esse transtorno nem se trata realmente de uma doença. É como no estado quântico onde a superposição coerente, ou seja, a dualidade é determinada pelo par: intuição – racionalidade. Não por que intuição e racionalidade são paradoxais. Mas porque a racionalidade talvez esteja exercendo um domínio exacerbado sobre a mente. Daí a briga, a intuição (que trabalha com imagens) diante de sua oportunidade, como num salto quântico, cruza com a racionalidade mostrando (ou formando um quadro) para a mente, um par (que é uma superposição coerente) do tipo ideal como indicação de Útil / Inútil. Eu acentuei a palavra “cruza” de propósito: para indicar que todos os pares também são cruzes. Mas, voltando ao assunto, a pessoa se sente obrigada a encontrar a solução para aquele impasse que dualiza sua realidade. Utilizando o par já estudo acima: “Quando diante de um acontecimento de muita movimentação das massas, por exemplo, no dia em que se disputa a final da Copa do Mundo isso pode ocorrer. A intuição aproveita esse momento e lança por exemplo, o par: brincar-trabalhar. Seria como se ela estivesse dizendo: Veja a humanidade tola, se mobilizando frenética por um assunto desse”. A experiência desse estado, pode ser tratada pela própria pessoa, procurando esclarecer seu intelecto com boa vontade e resignação, condição lenta mais satisfatória, para poder desopilar (clarear) a intuição até seu ponto ideal. Deve ser aproveitada a lição dessa experiência. Nem deve ser tomado com algo ruim, pois, até parece que os “antigos profetas” buscavam a solidão e as penúrias do deserto, apenas, no intuito de poder alcançar esse desagradável estado quântico?!
Quando eu citei que pares também são cruzes, é porque me veio à tona certos pares, os quais apresento, mas apenas para futuras explicações; pois, tudo é polarizável e são incontáveis os tipos de polarizações:
ATIVO – PASSIVO
POSSITIVO – NEGATIVO
CARDINAL – ORDINAL
CONTÍNUO – DESCONTINUO
UNIDADE – MEDIDA
EQUIVALENCIA- SIMULTANEIDADE
Como este por exemplo:
Intuição
Esta é a cruz natural (partes escuras determinam a antiforma da Cruz).
Racionalidade
Esta é a cruz deformada (pois, representa um "X" sobre a Cruz)
O centro é o coração da cruz, a racionalidade se utiliza do X (que é formado pelos 5 asteriscos), a intuição é representada pela singela clareza da cruz – os asteriscos em volta indica sua antiforma ou seu inconsciente.
***
Análise de um Tema
Pelo fato desta introdução ter tomado um rumo no sentido da OPINIÃO (neste caso, a de cada um), aproveitável se torna, empregar o número desta palavra, para um exercício sobre o uso da linguagem.
A própria palavra (do uso comum de todos, que tanto foi citada aqui como o maior dom humano) é do ramo do número 100-OPINIÀO, concomitantemente, aquele par: Intuição – Racionalidade também. Explicação:
100 (Opinião) – 10 Pureza = 90 Sentimento
O que pode haver de mais puro na opinião é puro sentimento intuitivo. Pois, de acordo com o recurso da intercalação, todos aqui vão ser obrigados a fazer uso da intuição (devido a integração que o efeito da escala realiza).
99 MATURIDADE / 100 OPINIÀO / 101 SUFICIÊNCIA
Nesta simples configuração (para quem compreendeu o sentido da intercalação) paira de modo explícito, uma importante lei, a qual clama pela sua elucidação. Antes, devo descrever a recordação de um fato:”houve quem me dissesse que a palavra Opinião era um nome desagradável (ou até feio) para estar assim configurada entre os modelos, e agora percebo que, seria uma lástima empregar uma outra em seu lugar.” Acontece que, se isso tivesse ocorrido, eu agora (neste instante de reflexão) nem seria capaz de detectar esta lei, a qual deve ser demonstrada com o recurso ou emprego de outros números, para tornar mais fácil a explicação. O que mais confirma é isso:
100 Opinião – 8 Respeito = 92 Arbítrio
Só isso já indica que eu não posso transcrever esse tema de forma eloqüente (ou atabalhoada) colorindo com palavras ou frases do domínio comum – a não ser que eu arbitrariamente, queira determinar meu esclarecimento, como se fosse uma doutrina, onde não é o caso. Só posso apresentar a lei, da forma que eu quiser (livremente) ou por meio de uma alegoria, pois:
100 Opinião – 17 Criatividade = 83 Fraternidade
Essa proposição (aritmética) é inteligível a todos, basta compreender que as “Fraternidades” não existiriam sem suas doutrinas. Isso indica também que são tantas as opiniões dos que estão dando a esta leitura neste instante, como por exemplo:
Alguns encontraram soluções sobre política, outros fizeram associações em relação a porcentagem (lei dos grandes números e outros), assim como algum outro divagou sobre a parábola (a dos 100 carneiros, ou também denominada: Ovelha Desgarrada) e se encantou diante de sua própria tomada; assim como um outro discorreu sobre a importância da velocidade da luz, e assim por diante. Isso já elucida em parte a lei da Opinião , que vou tentar descrever primeiro em alegoria:
Opinião igual a 100 ou a 100%?
“Em sua atividade, a Opinião tem sob sua responsabilidade ou capacidade, a forma natural de colocar cada um (a criatura humana), como que dentro de um enorme estádio superlotado. Toda pessoa tem ”cadeira cativa” em seu próprio estádio, podendo participar de quantos outros quiser, se assim desejar, para poder assistir às interessantes apresentações dos diversos padrões; ou seja, os espetáculos ligados ao Progresso (95), ou ao Regozijo (87 ), ou ao Explicito (62) ou ao Apetecível (48), ou a quantos e tantos outros desejar, dentre os 144 Padrões. A primeira conseqüência disso é que: Cada um, em sua própria “cadeira cativa”nesse imenso estádio superlotado, talvez assistindo a uma apresentação do Triunfo (73), obtém sua própria visão em relação aos demais.Pois, num estádio imenso assim, cada posição implica na exigência de uma tomada de visão própria. No fim do espetáculo as pessoas até podem discutir (Foi assim, não, assim não foi ?!). Mas, aquele que estiver”fora da discussão”, embora possa ouvi-la; se tiver boa reflexão, não vai achar que um mente e o outro não, mas que só na soma das opiniões de ambos ,se pode encontrar exatamente o sentido da ocorrência. Por isso é que a Conciliação se cala diante da própria Opinião(102 Conciliação – 100 Opinião = 2 Silêncio). Entretanto Se for num estádio cuja apresentação é da Arte (31),por exemplo, pode ser que, conforme o detalhe do espetáculo (se for de musica, vamos dizer), o espectador não vai ter apenas sua própria visão, mas também vai ser obrigado a ter sua própria audição. Já no estádio onde se exibe a Veracidade (97), só tem “cadeira cativa”, por exemplo, aquele capaz de provar, ter sido um membro do antigo “Circulo Pitagórico”(ou ainda como discípulo até hoje): onde se apresentava externamente apenas a lógica em teoremas (como um deles, o triangulo de Pitágoras), mas, interna e secretamente se praticava exclusivamente o bom humor, principalmente sobre a figura de Zenão, figura histórica da matemática, o qual externamente, só podia ficar irritado com isso. E os demais, para poder ingressar nesse estádio, mesmo pagando ingresso, não vai ser seu documento, comprovante de sua maioridade que vai permitir sua entrada, e sim, só sua autenticidade de ser um bem afeiçoado e respeitador da imagem da Cruz, em suas diversas e mais singelas figuras geométricas. Pois, nesse espetáculo a Veracidade (97), com sua altivez, apenas apresenta a Verdade Inconcussa sob a forma da Cruz, a qual em coreografia, vista sob múltiplos sentidos de simetria, sem entretanto requerer aplausos pois, o que deve imperar nesse estádio é o júbilo, que não importa, pode chegar até o riso, desde que aja Justiça, a qual também só pode manter-se sob essa forma.E, quem não permanecer alegre, pode até ser expulso do estádio, ou melhor, cair fora, o que equivale a ter cavado sua própria expulsão. Pois, se alguém der nota baixa para algum quesito desta alegoria, é por que não viu direito a ”Escola passar” ou porque sofre de mau humor. O que pode comprovar é: 97 Veracidade – 10 Pureza = 87 Regozijo (A verdade inconcussa – pura – é apenas regozijo, onde dela se escondem, difícil se torna encontrar o bom humor). Essa é a estratégia da Opinião. Essa é a estrutura que ela usa como lei para que cada criatura tenha a sua própria Opinião. E, é só.”
Isso nos indica que, cada espírito humano só pode ter uma forma própria de ver, ouvir e sentir. Isso, se tomado com profundidade vai mostrar a importância dessa lei sobre o valor existencial de cada um. Pois se cada um não fosse dotado dessa propriedade não seria uma criatura preciosa e imprescindível na criação ( sem a menor importância, poderia se” desgarrar”; ela nos diz: ninguém precisa ser um qualquer, cada um tem seu próprio lugar na criação, basta se posicionar corretamente).
Isso implica na grandiosidade da lei da Opinião. Por isso que: 133 Gratidão – Opinião = 33 Semelhança , quer dizer: A autentica Gratidão procura imitar essa lei da Opinião que atua como mãe de cada criatura. 100 Opinião – 57 Outorga = 43 Concepção. Esse número 57 Outorga, muitas vezes pode ser interpretado como “mãe”, que vai ter sua explicação mais adiante. O importante agora é entender essa estrutura da Opinião num sentido universal. Ela mantém essa lei de conservação tanto para o bem da criatura, mas também pelo seu próprio interesse, pois quem sustenta a Opinião é a própria criatura. Pois: 100 Opinião – 67 Sustentação = 33 Semelhança (neste caso, pode ser tomado como “seus semelhantes”).
Aquele que neste instante estiver assim como eu, assentado nesse imenso “estádio alegórico” (cada um em sua própria cadeira cativa), onde a própria Opinião (100) exibe com a sua mais simples configuração - acima descrita ( 99 Maturidade / 100 Opinião / 101 Suficiência) – suas coreografias, deve estar surpreso com o espetáculo, pois também estou.
Eu ainda não tinha analisado a Opinião com essa configuração assim tão simples (existem outros recursos), mas para meu próprio espanto, quão valioso tesouro se desterra com essa tão singela pedra (extraída do Jogo-Construção). Eu não estou escrevendo isto deliberadamente, mas de acordo com as ”coreografias” que estas três simples palavras realizam.
Mas, deixando de lado um pouco a palavra e cuidando mais do próprio número do que dela, é possível encontrar uma outra linguagem: a do 100. O 100, por estar enumerando a opinião, se arroga no direito de ter também a sua. Dele adveio o sentido simples da porcentagem, estatística e probabilidade, o que não deixa de ser também uma linguagem a qual todos falam e se entendem. Daí a grande quantidade de obras enormes sobre o assunto, empregando recursos matemáticos dos mais variados aspectos ( que vai desde o sentido de contagem até o cálculo integral e diferencial ou até mais complexo). Como se o número 100 (que dá origem a esse sentido: %) quisesse com isso se impor com sua própria Opinião. O número 100 com suas cem palavras implica na formação de pares entre 100, por exemplo: 1 e 99; 2 e 98; 3 e 97, e daí em diante. Representam como que leis da Opinião, algumas de fácil resolução e outras de sentido mais profundo. Pois são números tirados da opinião, ou seja, 100 menos qualquer outro entre os cem números. Existem também os pares entre 100 invertidos como 18 e 81; 15 e 51 e outros mais. Por exemplo:
O par 2-98 (Silêncio-Inócuo) – traz as instruções de como se pode por meio do simples silêncio atingir a realização; mas isso seria extensivo demais em sua explicação, mas pode ser considerado por enquanto, como aquele sistema da cruz: cruz-X. O par 4-96 (Honra – Concórdia) – são instruções sobre o casamento. Agora o par 43-57 (Concepção – Outorga) define o 57 também como mãe. Pois o par 25 – 75 (Confiança – Apoio ) define o 75 como patrão por exemplo. Mas soa muito bem pai dentro dos pares invertidos : 57 – 75 (mãe – pai). Entre outros invertidos de fácil observação:
59 – 95 (Magnetismo – Progresso), 13 – 31 (Experiência – Arte), 14 – 41 (Comunicação – Distinção), 78 – 87 (Inesquecível – Regozijo ), 23- 32 (Humildade-Naturalidade e muitos outros.
Pois os l44 números são:
1 –Coragem
2 – Silêncio
3 – Liberdade
4 – Honra
5 – Fidelidade
6 – Amor
7- Temperança
8 – Respeito
9 – Justiça
10 – Pureza
11- Misericórdia
12 – Graça
l3 – Experiência
l4 – Comunicação
l5 – Sapiência
16 – Privilegio
17 – Criatividade
18 – Eternidade
19 – Beleza
20 – Segurança
21 – Perfeição
22 – Intransponível
23 – Humildade
24 – Predileção
25 – Confiança
26 – Congeneridade
27 – Sensibilidade
28 – Providência
29 – Maravilhoso
30 – Tempo
31- Arte
32 – Naturalidade
33 – Semelhança
34 – Familiaridade
35 – Oportunidade
36 – Saciedade
37 – Responsabilidade
38 – Generalidade
39 – Ilusão
40 – Penitência
41 – Distinção
42 – Princípio
43 – Concepção
44 – Prosperidade
45 – Legalidade
46 – Popularidade
47 – Realização
48 – Apetecível
49 – Heroísmo
50 – Raridade
51 – Realidade
52 – Suficiência
53 – Inexorável
54 – Infinito
55 – Harmonia
56 – Modéstia
57 – Outorga
58 – Intimidade
59 – Magnetismo
60 – Compostura
61 – Ascensão
62 – Explícito
63 – Incomensurável
64 – Diplomacia
65 – Decência
66 – Atualidade
67 – Sustentação
68 – Fertilidade
69 – Ponderação
70 – Castidade
71 – Estabilidade
72 – Expectativa
73 – Triunfo
74 – Profundez
75 – Apoio
76 – Regime
77 – Mistério
78 – Inesquecível
79 – Consolação
80 – Resignação
81 - Revogação
82 - Vergonha
83 – Fraternidade
84 – Higidez
85 – Persistência
86 – Proeminência
87 – Regozijo
88 – Evidência
89 – Virtude
90 – Sentimento
91 – Regeneração
92 – Arbítrio
93 – Juízo
94 – Autenticidade
95 – Progresso
96 – Concórdia
97 – Veracidade
98 – Inócuo
99 – Maturidade
100 – Opinião
101 – Suficiência
102 – Conciliação
l03 – Adaptação
104 – Resistência
105 – Convicção
106 – Comiseração
107 – Paz
108 – Discernível
109 – Esperança
110 – Reversível
111 – Serventia
112 – Excelência
113 – Abstração
114 – Dedicação
115 – Modelo
116 – Paciência
117 – Direito
118 – Sensatez
119 – Disponível
120 – Disciplina
121 – Independência
122 – Iminente
123 – Liderança
124 – Tolerância
125 – Originalidade
126 – Sublimação
127 – Antiforma
128 – Condescendência
129 – Prudência
130 – Louvor
131- Inesperado
132 – Imaginação
133 – Gratidão
134 – Imunidade
135 – Credulidade
136 – Maestria
137 – Mensurável
138 – Indulgência
139 – Inesgotável
140 – Reciprocidade
141 – Reverência
142 – Moral
143 – Súplica
144 – Revelação
***