domingo, 25 de agosto de 2013

Os Graus do Zodíaco - Aquário



Os Graus do Zodíaco – Aquário
ESTUDOS ASTROLÓGICOS: Os Graus do Zodíaco – Aquário



Os Graus do Zodíaco: Aquário

Conforme o já indicado anteriormente: Como o Zodíaco perfaz 360 graus, dividido por 144, resulta num espaço (do círculo) de 2 graus e 30 minutos para cada um desses fatores; sendo que, de 30 em 30 graus, se apresenta o número fundamental da hierarquia, representante de seu respectivo signo. Aquário se inicia a 300 graus do Zodíaco.
Recordando: os elementos que constam na coluna do débito são os representantes que ocupam os 30 graus – na sequência – em razão de cada signo; e, por simetria, o crédito embasa o sentido dessa permuta por questão de cada hierarquia.


16 – Privilégio – 2º 30’

Aquário, signo que representa a Hierarquia da Misericórdia (11: determinada pelos números de seu crédito), o qual exprime o valor de ordem comunitária (universal), recebe de Capricórnio (4: a Honra), sua Finalidade Ativa (casa XII), a cortesia do Privilégio (16), em função dessa adequada posição pelo quanto se qualifica o Zodíaco terrestre, contribuindo por isso em Peixes (6: o Amor), seu Meio Ativo (casa II: valores), com o fator da Humildade (23). Pelo quanto implica essa transação (sob a correlação entre Privilégio e Humildade), muito se esclarece conforme o próprio signo de Aquário se direciona.

33 – Semelhança – 5º

Nessa sequência do processamento (contábil), encontra em seu débito por ordem de Sagitário, seu Débito do Meio (casa XI: derivada de Aquário), o sentido – extensivo – da Semelhança (33), em razão da qual precisa condicionar em Áries, seu Crédito do Fim (casa III: comunicação), seu fator da Oportunidade (35). Para esclarecer esse exato grau sob o número 33, o qual (de modo prático) também significa: “semelhantes” – humanos –, como qualificação essencial para esse signo.

38 – Congênere – 7º 30’

Por intermédio de Escorpião, seu Débito (casa X: setor do empreendimento pessoal), ressalta nesse grau o Congênere (38: fator comum), pelo qual deposita em Touro, seu Crédito (casa IV: identidade familiar), os propósitos de sua Realização (47). O significado desse grau se identifica de modo básico e fácil de entender seus motivos em razão do perfil desse signo. Pois, Aquário se justifica em função das realizações em conjunto (sob o sentido comum e efetivo de grupo).

55 – Harmonia – 10º

Por intermédio de Libra, seu Débito do Fim (casa IX: filosofia ou busca da expansão), reconhece a Harmonia (55), cuja apropriação nessa ordem, implica num investimento do seu Magnetismo (59) no signo de Gêmeos, seu Crédito do Meio (casa V: determinante dos interesses pessoais). Conforme assim procede pela caracterização de cada signo, a lógica desse grau se enquadra – propriamente – em razão de Aquário, o qual se justifica sob a originalidade – com o poder de resolver e até inventar – em benefício humanitário.

72 – Expectativa – 12º 30’

Por causa da Graça (12) relacionada com o signo – científico – de Virgem, seu Meio Passivo (casa VIII: transformação), administra nesse setor do zodíaco a Expectativa (72), efeito contábil que resulta numa aplicação em Câncer (a Pureza), sua Finalidade Passiva (casa VI: saúde, esforço e trabalho), sua Estabilidade (71). Sem muito esforço – analítico – , essa relação se define com precisão conforme Aquário significa, até mesmo, em razão das “casas terrestres” (VI e VIII), que assim se correlacionam. Justamente por esse motivo, Aquário se popularizou como um signo – jovial – dignificado no sentido da esperança, quer dizer, focado nas conclusivas condições do futuro; sob as expectativas de vanguarda.

77 – Mistério – 15º

Num confronto direto (por oposição) com Leão (a Fidelidade), seu Princípio Passivo (casa VII: relações de comprometimento), assume – como dever – a resolução de cada Mistério (77), cuja permuta contábil implica em ceder – para esse mesmo signo – o fator da Fraternidade (83). Isso caracteriza o grande interesse de Aquário pelas associações especiais como: sociedades secretas, esotéricas e de – várias – outras áreas.

94 – Autenticidade – 17º 30’

Pela assessoria de Câncer, sua Finalidade Passiva (casa VI: salubridade), reconhece a Autenticidade (94), que por esse motivo, estipula em Virgem, seu Meio Passivo (casa VIII: inconsciente), seu direcionamento – pessoal – do Progresso (95). Sob essas qualificações – quando entre considerações construtivas desse signo –, Aquário pode se expressar até mesmo em rumo da genialidade, pois, se direciona muito mais em razão (intuitiva) da lógica existencial, do que – propriamente – por ordens emocionais.

99 – Maturidade – 20º

Por ordens de seu Crédito do Meio (casa V: determinantes do “coração”), assim dignificado pelo signo de Gêmeos, assume a Maturidade (99), que por essa complementação contábil, expressa em Libra, seu Débito do Fim (casa IX: filosofia), o valor da Paz (107). Por esse motivo é reconhecido como um tipo de “irmão” mais experiente da humanidade, pela própria expressão de altruísmo e solidariedade.

116 – Paciência – 22º 30’

Pelo quanto Aquário significa em relação ao signo de Touro, seu Crédito (casa IV: origem), agrega nessa sucessão de sua área a Paciência (116), justificando por isso em Escorpião, seu Débito (casa X: elevação) o sentido da Disponibilidade (119). Por esse confronto – direto – entre Touro (valores) e Escorpião (transformação), procede muito mais em razão de ordens coletivas, ou seja, sem fins lucrativos (como interesse pessoal). A Paciência nesse caso significa: condição de poder aguardar – apesar da expectativa – as definições de um projeto (com indiferença sobre a disponibilidade).

121 – Independência – 25º

Conforme a indicação de Áries, seu Crédito do Fim (casa III: relacionamento do cotidiano) salienta a Independência (121), que se difunde através do seu fator Inesperado (131) em Sagitário, seu Débito do Meio (casa XI: sua correspondente derivada). De modo inusitado (como tudo que se processa em razão de Aquário), apesar de sua ligação com as ordens grupais (conjunto), inesperadamente (131), pode ser reconhecido – sob extremas divagações – como um tipo independente (121), portanto, incomum (excêntrico).

138 – Indulgência – 27º 30’ 

Finalizando reconhece em Peixes, seu Meio Ativo, o valor da Indulgência (138), direcionando ao signo de Capricórnio sua Finalidade Ativa, a Súplica (143). Isso significa que Aquário sob o procedimento normal (sem a inclusão de fatores negativos), se manifesta pela essência entre Indulgência (138) e Súplica (143).

Essa configuração arremata as qualificações da Misericórdia (11), representada pelo signo de Aquário, classificado em:

Gênero: masculino
Fase: tipo fixo
Palavra chave: conjunto
Elemento: ar
Temperamento: sanguíneo
Qualidade: quente e úmida
Atitude: de nível impessoal (atuações num sentido coletivo)
Dependência: em função de eixo com o signo de Leão
Planetas regentes: Urano e Saturno
Letra: K
Nota Musical: A# (lá sustenido)
Cor: prateada
Graus do Zodíaco: de 300 até antes dos 330 graus (que define Peixes)

Estas informações inéditas (em razão desse signo) se constituem num trabalho imenso em razão de pesquisas (durante muitos anos); conforme inúmeras interpretações astrológicas nesse sentido (pela sua confirmação).

(continua)

domingo, 18 de agosto de 2013

O Tempo Relativo XIV



O Tempo Relativo XIV
NUMEROLOGIA E FÍSICA TEÓRICA: O Tempo Relativo XIV

Este setor implica numa definição – por escolha –, entre vários temas da Física Teórica, com demonstrações, em função da Lógica Relativa ou Natural (determinante de 22 axiomas), desenvolvida conforme a Linguagem da Cruz (dos 144 Números).
As explicações científicas aqui devem se processar sob um grande dilema: sua difusão; pois interessados em física não admitem uma interferência da numerologia (nem por curiosidade) em seus assuntos; e elementos mais ‘espiritualizados’, geralmente, “desdenham” o sentido científico (uma área do conhecimento racional); resultando assim num trabalho sobre textos descritos quase que “ao vento”. Portanto, tentar auxiliar os meios científicos  exige “idealismo” e grande esforço (como numa missão impossível) diante de “poucos frutos”; mas que vale a pena (por sua revelação).









O Tempo Relativo




De volta com a simulação caracterizada por um trem, utilizado na pesquisa sobre a forma do tempo, para ampliar as qualificações obtidas, seria preciso supor também o seguinte:
Dois amigos decidem viajar de trem, num propósito de registrar (por filmagem) as paisagens desse percurso ferroviário, sob a definição de suas câmeras.
Então, pela realização do projeto os dois teriam de ocupar dois assentos (no mesmo vagão) tanto paralelos, quanto próximos da janela. Como essas câmeras implicavam num processo de execução automática, as duas máquinas, pelo preciso sincronismo do sistema, deveriam funcionar conforme a própria definição – por comparação – de “relógio” (de Einstein, já descrita).
Em suma esse processo de gravação dupla e sincronizada, resultaria na produção de dois filmes qualificados pela simultaneidade, a qual (conforme estudos anteriores) resulta da relatividade do tempo como efeito.
Nessa ordem, necessário se torna observar no quanto se embasa o princípio cinematográfico, conforme os itens:

1 Os olhos humanos só conseguem adaptar 5 ou 6 “coisas” (como imagens) no lapso de um segundo.

2 No esforço de ultrapassar esse limite as imagens – normalmente – se sobrepõem (entre observações confusas).

3 Pois, cada imagem ainda permanece na retina após a difusão da luz que a gerou.

4 Isso é reconhecido – em termos de fenômenos naturais – como: persistência da visão (ou pós imagem).

5 Pelo quanto significa esse fenômeno de ótica, assim se embasa o mecanismo cinematográfico (como invento).

6 Um filme se identifica por uma série de fotos, as quais se diferenciam conforme a lógica da gravação de ordem sequencial.

7 Pela apresentação de um filme – rodando –, 24 quadros devem passar a cada segundo, cuja quantidade nesse sentido também se estabelece em função de outro fenômeno da ótica.

8 Em função do mecanismo, um obturador girante impede (ou corta) o raio de luz, enquanto outro quadro encontra sua posição apropriada.

9 Depois, o obturador libera a passagem da luz entre o filme, conquanto entre as frações de um segundo; então a imagem se projeta na tela.

10 A seguir a luz é novamente cortada, enquanto a imagem seguinte entra em foco.

11 Na realidade, a tela não mostra imagens durante cerca da metade do tempo.

12 Por causa da ‘persistência da visão’ os olhos não percebem os intervalos (escuros), em que a tela deixa de refletir imagem.

13 As fotos se fundem na retina, o que torna possível reconhecer o movimento.

Por qual motivo isso se inclui neste estudo?



As razões são muitas, por causa das correlações entre sistema cinematográfico e o “trem do tempo”.
De fato, o processo cinematográfico parece se sustentar em função de um “efeito quântico” (embora observável no patamar dos macrocorpos), pelo fato disso – como mecanismo – se qualificar sob o efeito da ‘superposição coerente’, a qual assim se identifica conforme o sistema exige, ou seja, no quanto significa a apresentação da imagem entre o lapso da escuridão; o que se reconhece como um tipo de dicotomia. No entanto, o aproveitamento dessa propriedade se torna imprescindível pela própria simulação do movimento.
Os itens 11, 12 e 13 resumem os efeitos da dualidade em função do instante – presente – durante a projeção do filme.



O item 8 define o mecanismo fundamental (já obsoleto) desse sistema, o qual determina a separação – necessária – entre passado e futuro, permitindo a manifestação do instante visual no presente, pelo quanto o próprio filme se identifica com a “forma do tempo” (assim como o trem).
O item 11 define o fundamento essencial desse extraordinário invento.
No trem também se identifica essa dualidade (em razão do presente) determinada pelas suas janelas laterais: com visuais diferenciados.
Por esse motivo os dois amigos precisaram de duas câmeras, cuja finalidade consistia em documentar melhor a região. Pois, por esse processo as duas câmeras registrariam as imagens – dos eventos – laterais do trem.



Caso os dois filmes fossem projetados paralelamente e em sincronia, numa única tela (sob os devidos ajustes pela separação do par nesse sentido), esse visual implicaria em tipos de observações surpreendentes (por causa da integração de expressão espacial das imagens); como por exemplo: quando o trem passasse sobre uma ponte, etc.

Conforme os 144 números:

Eternidade 18 / Tempo 30 / Princípio 42

Em sua própria hierarquia o  Tempo começa nos limites da Eternidade e se estende até o Princípio.

Maravilhoso 29 / Tempo 30 / Arte 31

Pela ordem numérica o Tempo se encontra – diferenciado – entre o Maravilhoso e a Arte.

(continua)

Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Psicossíntese de Assagioli III



Psicossíntese de Assagioli III
Psicologia e Astrologia: Psicossíntese de Assagioli III



Psicossíntese de Assagioli

Carta Natal de Roberto Assagioli
Roberto Assagioli nasceu em 27/02/1888 às 12 h 00 pm – Veneza – Itália.
Sol:  8º 20’ de Peixes (45 Legalidade)
Lua:  7º 53’ de Virgem (39 Ilusão)
Mercúrio: 18º 13’ de Peixes (89 Virtude)
Vênus: 4º 6’ de Aquário (16 Privilégio)
Marte: 0º 0’ de Escorpião (2 Silêncio)
Júpiter: 5º 29’ de Sagitário (31 Arte)
Saturno: 0º 32’ de Leão (5 Fidelidade)
Urano: 16º 39’ de Libra (73 Triunfo)
Netuno: 27º 23’ de Touro (130 Louvor)
Plutão: 3º 3’ de Gêmeos (20 Segurança)
Nodo Norte: 8º 12’ de Leão (44 Prosperidade)
Nodo Sul: 8º 12’ de Aquário (38 Generalidade)
ASC: 2º 29’de Câncer (15 Sapiência)
Casa II:  20º 54’ de Câncer (98 Inócuo)
Casa III: 10º 25’ de Leão (49 Heroísmo)
Casa IV: 4º 44’ de Virgem (17 Criatividade)
Casa V: 8º 25’ de Libra (46 Popularidade)
Casa VI: 22º 6’ de Escorpião (102 Conciliação)
Casa VII: 2º 29’de Capricórnio (21 Perfeição)
Casa VIII: 20º 54’ de Capricórnio (104 Resistência)
Casa IX: 10º 25’ de Aquário (55 Harmonia)
Casa X: 4º 44’ de Peixes (23 Humildade)
Casa XI: 8º 25’ de Áries (40 Penitência)
Casa XII: 22º 6’ de Touro (108 Discernível)


Sumário das apurações analíticas:

Tipo: sensitivo; mediúnico.
Motivo consistente: desenvolvido por influências paternas em tenra idade.
Contradições: formação médica com especializações em neurologia; doutorado também em psicanálise (como discípulo de Freud Bleuler  e Jung).
Conclusão: realizara a integração de seus próprios conhecimentos (gerais) conforme sua teoria psicológica da psicossíntese.
Qualificação pessoal: estimada pela classe da extrema complexidade (até mesmo num sentido astrológico).
Justificativas: difíceis de apurar por causa de suas inúmeras qualificações; em termos de uma boa interpretação.
Desenvoltura individual: caráter definido sob o comando de um espírito “maduro”, caracterizado por suas inúmeras experiências existenciais.
Em síntese: apresenta um tipo de personalidade – deveras – diferenciada (sobre os demais de sua época).

O Nodo Norte (fator que condiciona experiências quase inevitáveis), classificado pelo número 44, identifica também um diferenciado tipo de procedimento em razão de seu próprio atuar. O fato é que, esse número 44 (associado ao 35), conforme tem sido empregado nas interpretações gerais (consulte: Penas Irrevogáveis), se relaciona com a composição (inevitável) de um sentido cármico (pessoal). Em curtos termos, o 44, por significar – exatamente – a Prosperidade, a qual também inspira – por tentação – a ambição, deve resultar num tipo de abuso pessoal; justamente quando esse número se inclui entre os demais informes (da numerologia dos 144 números).

Pelo quanto isso significa, seria preciso analisar esse Nodo Norte (44), pois conforme seu nome “Roberto” (total: 93; consoantes: 58; vogais: 35), que indica o número 35; provavelmente, sua avaliação deve ser significativa.
Numa avaliação de sentido geral, esse Nodo Norte (44), identifica inevitáveis experiências – de ordens psíquicas – condicionadas pela “tentação”; fato que se justifica por se tratar de um tipo sensitivo (mediúnico).
Isso se reconhece também pela consideração de Urano (73), o qual se encontra na casa V (coração) em Libra (o equilíbrio), indicando com isso possíveis variações do ritmo cardíaco, que por esse motivo pode determinar crises de “pânico”; efeito que se confirma em razão desse setor se qualificar sob o significado do número 46 (Popularidade = “aumento”, “variação”, etc.). Essa avaliação procede pelo fato de Urano (regente da casa IX: expansão) se encontrar independente em termos de aspectos, quer dizer, apenas em quincúncio com Mercúrio. O número 73 (Triunfo) na casa V em Libra, por essa razão, se identifica também entre as palavras chaves: ambição, luta, disputa, determinação, estratégia, etc.

Para esclarecer: Lua 39 + 5 Saturno = 44, número que expressa suas qualificações de ordens mediúnicas, determinadas pelo padrão (5) da indefinição (39), ou dispersão psíquica, o qual ainda identifica o seu mecanismo de defesa (das forças ocultas), por causa dos envolvimentos nesse sentido entre Lua (emocional) e Saturno (fator repressivo).
Esse número do Nodo Norte ainda inclui o seguinte vestígio: casa VII 21 + casa X 23 = 44, sendo que Saturno muito influente rege esse setor (casa VII: equilíbrio). Indicando com isso buscas imprescindíveis de “estratégias” em auxílio do descontrole (inexplicável) de ordem psíquica.
O setor de comunicação também se envolve com esse fator: casa III 49 – 5 Saturno = 44; fato que justifica o ousado direcionamento de sua teoria, pelo quanto significa esse número (Heroísmo) e a participação de Saturno nesse sentido.

 Sob outras expressões, isso também se amplia em razão de seu nome: Roberto (total: 93; consoantes: 58; vogais: 35), o qual inclusive  embasa seus reais interesses pela psicanálise em função do número 93 (Juízo).
Esse nome também participa dessa correlação pelo seguinte: 93 – 44 = 49 Heroísmo (casa III).
O eixo dos nodos com o lado norte em Leão na casa II, identifica um esforço obstinado pela reavaliação de valores num confronto profundo sobre a diferença entre objetividade e determinantes espirituais. Saturno, regente de Aquário e de Capricórnio, reforça essa observação. Na linguagem de Freud isso poderia se classificar como um confronto (repressão) entre ego e superego.
Netuno como regente da casa X (vocações) na casa XII, reforça essas observações no quanto ainda significam os motivos de ordens profissionais (ou em razão da psicologia).
A Psicossíntes – de certa forma – se aproxima das qualificações desse mapa astral, o qual identifica a necessária integração (humana); conforme os fundamentos que seu próprio autor ressalta:



Numa exata análise, seria preciso incluir todas as informações disponíveis, sem nenhuma exclusão sobre origem, época ou lugar; e o estudo de ordem humana deve ser centrado em função da essência do ser, com todos os seus fatores psicológicos, suas energias e manifestações exteriores (reações pessoais), sob uma espécie de observação – necessária – também no quanto implica cada tipo de filosofia ou religião para um melhor processamento nesse sentido (condição ainda desconsiderada pela psicologia atual); em cujas considerações lógicas assim determinadas (como normas), por esse intermédio se reconhece a real definição da Psicossíntese (Assagioli).”

(continua)

Legado utilizado como bordão:

“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Mitos da Liberação II



Mitos da Liberação II
MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mitos da Liberação II



Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo ou de outra característica astrológica.



Sileno

Sileno, filho de Pan (ou de Hermes) era esposo da ninfa que amamentou Dionísio –  criado por adoção – num refúgio escolhido por Zeus, como único local para proteção de seu filho (e da princesa Semele) contra as investidas da deusa Hera.



Popular nos cortejos de Dionísio por ser assíduo seguidor do culto, também era considerado – muitas vezes – como um tipo de sábio, principalmente quando – por raridade – se mantinha sóbrio, mas sem nunca se importar com sua virtude (detestava tecer conselhos); preferindo poder sustentar seu vício, liberado assim – indiscriminadamente – no consumo do vinho, o qual defendia como a sua própria doutrina. Corpulento, quando se encontrava ébrio, ainda assim tentava aparentar seu equilíbrio, mantido a custo pelo seu apoio no lombo de um burro, servindo de guia.



Durante uma embriaguez profunda, Sileno chegou a perder seu rumo, sendo depois encontrado – caído nesse estado – e muito bem tratado pelo rei Midas (até sua recuperação) como ainda reconduzido ao seu grupo. Por esse ato nobre, Midas recebeu de Dionísio o dom de poder realizar – por um pedido – aquilo que mais desejasse.




Ariadne

Ariadne, filha do rei Minos, sob o domínio da paixão, idealizara um plano ideal pela vitória de seu amado, cujo artifício consistia apenas em poder  adentrar o – enigmático – labirinto (de Creta) desenrolando – na medida certa – um novelo de linha, para ser possível identificar – com precisão – o caminho de volta; lógica aplicada com êxito por seu namorado Teseu, que assim após ter vencido o Minotauro conseguiu reconhecer o retorno.
Com a vitória, Ariadne precisava fugir para se livrar da ira paterna, decidida muito mais  pelo amor que nutria – confiante –, seguindo por isso o rumo de Teseu”, o qual a queria em sua nau somente por garantia (no momento do embarque).
Pelo premeditado rumo de viagem, houve uma escala na ilha de Naxos, onde o  ingrato Teseu  abandonou – em plena praia – a princesa, que se encontrava adormecida, a qual sob um despertar inesperado, ainda conseguiu reconhecer – por causa das velas – o navio de seu amante desaparecer no horizonte. Para ela, essa estratégia de Teseu, além de indicar um – insensato – descaso amoroso, ainda subestimara a plenitude de sua ordem racional – considerada com orgulho como superior –; se encontrando por isso, na sua pior condição de desespero; por desconhecer que sob essa necessária situação seria definido o seu destino.



Pela solução desse fato, sob uma ocorrência quase instantânea, Dionísio (assíduo visitante dessa ilha), a encontrou em prantos, o qual como deus – da Liberação –, ainda com alguns esforços, conseguiu servir de consolo para a moça.
Assim, por causa desse casual encontro os dois formaram um casal inseparável; e como presente de núpcias, Ariadne ganhou de Dionísio a famosa coroa de ouro, que era consagrada como preciosa obra artística de Hefesto.




As Bacantes

O culto das bacantes (ou mênades: “desvairadas”) e a apreciação do vinho (néctar difundido por Dionísio), indicam manifestações originariamente simultâneas (apesar das indefinidas ou variadas descrições sobre tais fatos). No início, as consideradas mênades, assim se qualificavam apenas entre as ninfas protetoras de Dionísio (escolhidas por Zeus) pelo seu desenvolvimento, as quais – influenciadas por isso – passaram a expressar sua doutrina (sempre na base do vinho). Depois disso, também surgiram as bacantes humanas, que se manifestaram apenas por imitação; as quais celebravam suas secretas orgias nos bosques e montanhas. 
No início, apenas – certas – mulheres (jovens ou idosas) se tornaram adeptas do “credo”, a junção de homens ao ritual – dos bacanais –, só aconteceu muito tempo depois, fato que resultara numa indescritível desordem (no grupo).



Mais tarde, pela extensão da nova tendência e também pelo quanto significava como doutrina pouco definida, os cultos de cada região – necessariamente  variavam. Na Arcádia, num templo erguido para esse tipo de culto, “virgens” eram flageladas no ritual. Em Atenas, tais manifestações (principalmente no mês de fevereiro) eram celebradas oficialmente, e até num porte de maior pompa, em relação aos outros povos da Grécia. Pela imprecisa definição de sua doutrina, Dionísio também era conhecido como Líber.
Em Roma, identificado como Baco, entre as fileiras – com base no seu culto –,  a ordem das Liberais, por estatuto, exigia que toda dama romana – seguidora do grupo – não poderia recusar quaisquer tipos de propostas, mesmo sendo indecorosas.

Comentário:

De acordo com os 144 números, Dionísio não seria propriamente o paradigma mitológico – ou deus – da Transformação, como vários intérpretes apregoaram (entre opiniões aceitáveis, embora requerentes de alguns acertos), pelo fato dessa consideração (ou formulação) dos mesmos, esclarecer apenas por aproximação no sentido do – núcleo – tema, o qual determina muito mais em termos de reflexão filosófica. Tão pouco, seria o deus – ou fator básico – do êxtase ou do entusiasmo – embora pareça – conforme outras indicações (sem nenhum subestimo nesse sentido).
A leitura do tema (definido pelo número 91) ‘Mitos da Transformação’ deve auxiliar em razão dessa necessária diferenciação.
Sob consideração mais simples (fácil de entender) vale expor a lógica numérica (sobre esse assunto mítico):

91 Regeneração: “transformação” / 92 Arbítrio / 93 Juízo

O Arbítrio (92), num sentido geral (de ordem numérica) se encontra entre a transformação (91) e o Juízo (93), contudo (apesar disso realçar um acorde), sem significar quaisquer dos conteúdos expressos pelos dois distintos fatores; por se definir – exatamente – como outra propriedade; a qual por extensão serve também para indicar: “liberação”.
O padrão do Arbítrio (92), por derivação especial confere ainda – com exclusividade – o cultivo de ordem intelectual – objetiva – em função da espécie humana, a qual em razão disso (pelo seu instrumento cerebral), se diferencia das demais classes animais terrenas; se encontrando (numericamente) assim entre a “transformação” (92) e o Juízo (93), em cujo seu real processo se inclui o sentido da deliberação (decisão individual); que também implica numa “liberação”, como condição natural dessa lei eterna (92 Arbítrio – 32 Naturalidade = 60 “composição).
Portanto, também não seria correta a afirmação (de alguns intérpretes sobre o mito) de que Dionísio representava o elo de aproximação humana junto aos deuses; o que ainda parece indicar justamente o contrário; fato pelo qual se constata em função da hierarquia do Respeito (8).

80 Resignação / 92 “liberação”/ 104 Resistência

Em suma isso significa que a Resignação (80) termina no iniciar da “liberação (92), a qual ainda se condiciona em função da própria Resistência (104).
Dionísio por – preciso – simbolismo, caracteriza – propriamente – a fase terminal do período “infantil”  humano (sob os cuidados dos deuses pelo desenvolvimento de sua espécie); portanto, nisso se embasa a própria emancipação da humanidade – como objetivação – terrena num sentido natural.

Por várias ordens expressivas dos números, melhor se esclarece em relação ao número 92:

Arbítrio 92 – 89 Virtude = 3 Liberdade; Arbítrio 92 – 41 Distinção = 51 Realidade; Arbítrio 92 – 53 Inexorável = 39 Ilusão; qualificações numéricas que – de certa forma – enfatizam o mito (conforme sua própria essência).

Legado utilizado como bordão:

“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).