FILOSOFIA DOS NÚMEROS:
Onipotência Existencial XVIII
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Onipotência
Existencial – Naturalmente Eterna
O domínio
genuinamente Onipotente não divide seu poder, com restrição de sua vontade que
independe da requerida permissão de ordem alheia, em função do exercício de seu
potencial eternamente superior sobre tudo, nem mesmo pelo provável surgimento talvez
de alguma ousada disputa insignificantemente pretensiosa, de cuja aparente
concorrência existencial só se encontre apenas para demonstração de sua similaridade
inferior e ridícula sempre em situação de inevitável derrota nesse particular.
Esta frase nos estudos
sobre este tema, para esta instância significa o lema de expressão inicial na
recapitulação indispensável deste assunto de abrangência existencial. Em razão
disto significar enorme quantidade de informação, com extrema qualidade inédita
autenticamente de valor eterno comprovado, se justifica apresentar por síntese
os tópicos categóricos, como padrões essenciais, os quais em alguns casos
especiais determinam um rumo até então desconhecido, que altera expressivamente
até o saber de conhecimentos antigos, antes tidos como legítimos e imutáveis. Mesmo
esta frase para o estudo neste momento, sem o resumo com os tópicos
determinantes, na falta de devidas observações, poderia ser mal interpretada,
permitindo um rumo sujeito a falhas de reflexão, com tendência até de certos
comprometimentos por injúrias graves, existencialmente. Esta frase embora
transmita a informação propriamente requerida para o momento, condiz por
excelência com o ato onipotente em si, por questão de seu potencial energético
inabalável, unânime existencialmente. Entretanto, esta mesma não explica como
isso ocorre em função do mais justo e perfeito gerenciamento existencial, pelo
fato de não constar no texto informes também sobre Onisciência. Pois, para a
sua formação como Regente constam como dimensões: Onipotência, Onipresença e
Onisciência. Quando não se menciona todas as dimensões, ao menos de alguma
forma global numa frase, a conclusão pode ser tornar fatal, caso não se atente
pelo fato. Como no caso de indiferença desta frase, que indiretamente
subentende-se a explicação mais voltada para Onipotência incluindo Onipresença
pelo poder econômico de controle energético, sem constar nada de Onisciência.
Podendo com isso por não ser mencionada, significar que a Onisciência teria sua
origem em função do poder Onipotente, que no caso, representaria uma atitude
determinante de arbitrariedade. Por esse
motivo, já válido como recapitulação, convém recordar pelo estudo imediatamente
anterior que, a Onisciência por sua origem advém como um fruto propriamente
colhido em função da Eternidade. Já se estendendo sobre o assunto, com isso
então a maior parte de todo o conhecimento se altera em todas as áreas do saber
humano. Nos textos iniciais deste estudo
já se anunciavam a possibilidade dessas mudanças em função de falhas humanas,
principalmente por parte do saber manipulado na Cabala, com alterações de interesse
pessoal para se obter vantagens de momento, cujo conhecimento contido naquele
livro escrito para a época, influiu até mesmo no pensamento de grandes
filósofos. Na teologia, religiões e todas as seitas, a influência então comprometeu
desastrosamente, cujo argumento fundamental para esse nível de reconhecimento
pela aceitação íntima, como atitude devocional ainda representa blasfêmia,
mesmo nos rituais simbolizando a maior submissão, ao soberano Criador. Pois do
modo como eles presumem, esse mesmo soberano se tornou injuriado ainda que seja
por difamação involuntária, cuja calúnia padrão determina uma Criação
Existencial promulgada por decisão de ordem arbitrária. Disso se configura a
razão estipulada por “pecado”, em cujo ambiente nesse vivencial se reconhece
como crime as atitudes pessoais que aparentam contrariar a autoridade imparcial
do Criador, por convenção regimentar. Por
esse molde, a Onisciência se restringiria ao fator de vontade onipotente, pela
instituição de todas as suas preferências como virtudes, e com a condenação
daquilo que incorresse em crime para o seu desagravo, significando deste modo a
base do saber universal, totalmente convencionado, manipulado. Se o critério
onisciente tivesse tal procedência, então as leis universais teriam sido
instituídas como num passe de mágica.
Um soberano desse naipe não teria
mais nem noção de Fidelidade (5) por faltar-lhe comprometimento com o social
que é parte integrante, complementar como polaridade compartilhada
inevitavelmente pela caracterização do Amor (6) universal. Entre Amor (6) e
Fidelidade (5) existe integração inamovível, isso simplesmente se constata pela
ordem numérica, que se justifica similar a uma escala musical férrea, inabalável.
Ainda assim, se esse
absurdo fosse possível de suceder, melhor também teria sido se as criaturas
tivessem sido submetidas ao controle por obediência totalitária; as pessoas não
teriam nem mais condições de pecar!
Mais
isso tudo é uma balela! Pois não coaduna com a realidade.
A Onisciência é um
critério de sabedoria proveniente da Eternidade!
Toda verdade eterna significa uma propriedade imutável como virtude, e isso já
foi demonstrado anteriormente. Portanto, o ato de constrangimento ou
exacerbação de uma virtude considerada eterna é um crime, significa pecado em
definição dogmática, teológica ou em quaisquer outras modalidades. A ordem numérica
fiscaliza tudo isso automaticamente. Qualquer infração nesse sentido é debitada
instantaneamente por conta da reciprocidade (140). Portanto, Onisciência
independe da vontade onipotente, mais implica num saber de condição existencial
inamovível.
Por esse motivo é
considerado calúnia, afirmar mesmo
involuntariamente, motivado por instruções sórdidas, com termos falsos de
outrem que, o Soberano Onipotente como Regente Universal da Existência, como
por exemplo, “condena este ou aquele
outro tipo de pecado”, o Qual pela Onisciência para a Sua direção suprema,
jamais requer, manter sob os braços quaisquer livros constitucionais de direito
vivencial.
Para ilustrar: (Luz) 42
– 24 (Predileção: “escolha”) = 18 [Eternidade]
Como explicação, a Luz
(42) simplesmente escolheu a Eternidade (18), que na realidade significa todo o
manancial da Onisciência.
Para esclarecer:
(Onipotência) 121 – 103
(Adaptação) = 18 Eternidade
(Eternidade) 162 – 41
(Distinção) = 121 (Onipotência)
Isso significa de certa
forma o que já foi esclarecido: a Onipotência se adapta conforme as virtudes
provenientes da Eternidade (18) em razão da própria Onisciência. Por outro
lado, a Eternidade se destaca em razão da Onipotência, em sua forma latente de
poder suprir a Onisciência.
Portanto, como um dos
tópicos fundamentais para essa recapitulação pelo estudo sobre a Onipotência,
convém conhecer de forma aprofundada os inúmeros fundamentos relacionados com o
fator Eternidade (18) para as próximas experimentações vivenciais.
(continua)