FILOSOFIA DOS NÚMEROS (9) – Penas Irrevogáveis (6)
A Tabela apresentada anteriormente só vai ser útil em pesquisas que envolvem vários números, ou seja, quando é necessário saber o significado de “um” em relação ao ”outro” ou a vários – em termos de classificação: ilícito, mácula e sublimação (conforme indica a tabela). Pois, para casos isolados, ou melhor, para a análise de um único número, tal tabela não se torna necessária. O fato é que, com apenas dois números (memorizados) torna-se possível encontrar qualquer valor da mesma; são estes: 44 Prosperidade e 35 Oportunidade. Daí, para encontrar o valor “ilícito” – de um número – basta apenas acrescentar mais 44; e o valor relativo dessa “mácula”, 35 (ambas as somas efetuadas em razão do número principal). Exemplo: 1 (número almejado) + 44 = 45 (número do ilícito); e: 1 + 35 = 36 (número da mácula). Para saber o número que serve para efetivar a sublimação – desse processo – basta acrescentar mais 1 (36 + 1 = 37) sobre o número da mácula. Consultando a tabela para confirmar temos na primeira linha: 1; 45; 36 e 37 (lado esquerdo); e, 109; 9; 144 e 1 (lado direito).
Pela observação dessa tabela é possível reconhecer uma propriedade que pode ser utilizada nas interpretações – feitas através do quadrado da cruz (ou eneade).
Recordando a tabela:
Quadrado da Cruz (ou Eneade)
Obs:-este quadrado pode ser utilizado com quaisquer numeros do 13 ao 144 (onde o 13 seria o Princípio Ativo; o 14 o Meio Passivo; o 15 o Crédito; e assim sucessivamente).
Definição que deve ser compreendida pela observação: um número qualquer – de acordo com o Quadrado da Cruz ou Eneade – tomado como Princípio Ativo (neste exemplo: o 1), traz – automaticamente – em seu Princípio Passivo, exatamente aquele fator (neste caso: o 9) - representante de uma condição “ilícita”, ou onde ocorre um abuso -, o qual determina esse mesmo número (1), como elemento indispensável para a requerida “sublimação” de tal delito (acontecido anteriormente). Não é fácil compreender e muito mais difícil ainda definir. Porém, existe algo de simples nisso que, pode resumir a definição: existe uma correlação entre ambos, ou seja, entre Princípio Ativo e Princípio Passivo. Apesar das infindáveis “reflexões” que esta definição deve suscitar; pode ser útil perante as possíveis conclusões obtidas nas interpretações – feitas através do Quadrado da Cruz ou Eneade. Disso pode ser justificado muitos elementos lógicos como: todo fator central da cruz é equivalente ao sentido de Reciprocidade (140) de um Princípio Ativo (neste caso: 1 + 144 – 140 Reciprocidade = 5 Fidelidade); isso esclarece essa correlação. O Princípio Passivo (9) pode ser presumido também como o setor onde afloram “reminiscências” sob diversas formas emocionais do Princípio Ativo (1). Mesmo porque, é este que tem o controle (ou está diretamente associado) do Meio Passivo (2), em cujo setor se encontra o potencial inconsciente da personalidade (princípio ativo). Portanto, deve atuar com muita influência sobre o foco mental do indivíduo. Um “guia espiritual humano”(como já foi descrito anteriormente) pode valer-se de tal recurso – embora seja isto apenas um modelo matemático de interpretação – para dar assessoria ao seu “protegido”. Pois, o Princípio Passivo é como uma “porta aberta” – evidentemente, apenas para elementos análogos e homólogos; onde ainda existe a Imunidade 134, decorrente da Pureza 10 - para os relacionamentos -, sejam estes com elementos de ordens: físicas, astrais, mentais, etc.
Uma diferença importante entre esses dois elementos é a seguinte: O Princípio Ativo – como representante de uma individualidade, deve apresentar uma “forma própria” – ou particularidade -; O Princípio Passivo – setor impessoal, indicativo de grupos ou conjuntos -, que promove os relacionamentos – “porta aberta” – mantém – se sob a forma de “corrente”. A personalização (numérica) condicionada por suas particularidades (composição do Princípio Ativo ou seja, suas diferentes parcelas); pode dar vazão para inúmeras “correntes” ; na dependência do que pode representar. Tais “correntes” implicam em polarizações, o que deve determinar “campos magnéticos” específicos - ou "demandas"; de acordo com o estado de um Princípio Ativo. Notório se torna também que: toda Finalidade Passiva (4) equivale ao fator de Reverência (141) de uma individualidade (como no caso do número 1: 145 – 141 = 4). Isso significa que a Finalidade Passiva é fundamental para as condições de Higidez da personalidade (físicas e mentais), pois representa o setor de sustentação da mesma. Com isto, esta, prepara – ou purifica – seus canais “físicos” para a recepção de “correntes positivas”, naturais – independentes de um Karma – as quais são constituídas por elementos que tendem apenas para a doação de suas virtudes de forma espontânea e incondicional. Tais “correntes” estão em disponibilidade para todos; são forças oriundas de um potencial (que ainda precisa ser reconhecido ou "explicado em outros textos") regido pela própria natureza – em seu sentido universal. São os denominados “guias naturais” – já citados anteriormente -, cuja definição não pode ser de forma sucinta; assim, num simples “trecho” deste tema.
Em resumo, a Reverência (141) – de cada número -, que equivale ao valor expresso na “Finalidade Passiva” da Eneade (ou Quadrado da Cruz) é também um fator de “transmutação" do Karma através do efeito simbólico.
Reverência 141 – Este é um padrão providencial, perante o qual, muitos já devem ter presumido (pois, seria “mesquinho” indicar apenas as formalidades humanas) que, não deve significar apenas reverência – no sentido lato da palavra. Pois, de modo geral ele é o fator de sincronismo universal, ou seja, define as trajetórias de todas as coisas; Reverência (141 – 21 Perfeição = 120 Disciplina). Ele rege os trânsitos de modo geral - os controles de tráficos terrestres e aéreos (até mesmo os dos próprios astros e demais corpos celestes), e, também domina as coreografias, as danças e os gestos. Reciprocidade 140 / Reverência 141 / Moral / 142 – Se encontra entre a Reciprocidade e a Moral, portanto, serve também para dissipar “efeitos cármicos” através do simbolismo.
(continua)