terça-feira, 13 de julho de 2010

Teseu e o Minotauro

Mito de Touro: Teseu e o Minotauro



MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mito de Touro
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Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo.

Teseu e o Minotauro

Teseu, ainda jovem, teve várias aventuras, chegando a conhecer Hércules, a quem passou a admirar – e até mesmo a imitar – pela sua imensa coragem. Ao chegar em Atenas – como legitimo herdeiro do trono -, Teseu passou a ser ameaçado por Medeia – com seus ardis -, feiticeira fugitiva de Corinto que se tornara esposa de Egeu. Temendo perder seu prestígio junto ao rei, levantou suspeitas sobre aquele “estrangeiro”, induzindo o rei a ofertar uma taça “envenenada” para ele. Felizmente, antes de Teseu levar a taça aos lábios, Egeu, reconhecendo a espada que ele trazia, conseguiu evitar a tragédia. Desmascarada, Medeia fugiu; e Teseu foi declarado legítimo sucessor do trono. Quando soube do sacrifício que era ofertado ao reino de Minos, embora contra a vontade do rei, se ofereceu como uma das vítimas, na intenção de poder enfrentar o Minotauro. Na ocasião do sacrifício, o oráculo foi consultado. Este então revelava que a expedição só teria êxito, se Teseu tomasse por guia o Amor. Assim a embarcação partiu com suas velas negras, as quais seriam substituídas por velas brancas em sinal de um regresso vitorioso. Chegando em Creta, os jovens foram recebidos. Ariadne, filha de Minos, que presenciava a exibição – das vítimas – se apaixonou por Teseu. Assim, no momento certo, entregou lhe um novelo de linha, instruindo como ele poderia encontrar o caminho de volta nesse labirinto. Confiante, entrou no labirinto, percalço que atingiu seu clímax quando enfrentou e matou o Minotauro; conseguindo sair guiado pelo fio – de cujo novelo havia sido desenrolado em seu percurso. Triunfante, a expedição deixou Creta, levando Ariadne; que foi abandonada logo em seguida na ilha de Naxos, enquanto dormia. Quando o barco foi se aproximando de Atenas, ao ser avistado pelos atenienses, implicou em desespero geral, pois ainda mantinha suas velas negras. Teseu, na euforia da vitória, se esquecera de mandar trocar as velas negras por brancas. Frente ao pânico, o rei Egeu se suicidou; portanto, em seu regresso, Teseu assumiu o trono de Atenas. Na ilha de Naxos, Ariadne encontrou Baco – com quem se casou -, tornando-se sua sacerdotiza.

Baco (ou Dionísio, era filho de Júpiter (Zeus) e Semele, princesa tebana, filha de Cadmo. Juno (Hera) se aproximou de Semele - antes que ocorresse tal nascimento – aconselhando a exigir de Júpiter a graça de poder vê-lo em todo o seu esplendor. Júpiter, que havia jurado pelo rio Estige, atender qualquer pedido da moça, estava obrigado a cumpirr tal desejo. Então, apareceu lhe em meio a raios e trovões; visão que nenhum mortal poderia suportar. Seu palácio pegou fogo e a princesa virou cinzas. Júpiter ainda conseguiu salvar a criança, que antes havia sido retirada do ventre, pelas ninfas. Ele foi levado aos campos de Nises, onde recebeu os primeiros cuidados. Quando cresceu, partiu para divulgar – em cortejo – o cultivo da vinha. O séqüito de Baco era sempre numeroso, ninfas, sátiros e pessoas eufóricas, aos gritos tocavam ruidosos instrumentos. Entre eles se encontravam também Sileno e o deus Pã. Era o cortejo de bacantes, cujos festejos eram conhecidos como bacanais. Baco também era representado com cornos, coroados com folhas de hera ou de figueira. Muitas vezes era simbolizado sob a forma de um touro.

Vênus – Afrodite

Vênus - Afrodite

O nascimento de Vênus ocorreu no início da criação, quando Urano o primeiro senhor do universo foi castrado por seu filho Saturno. Da espuma do mar, aquecida pelo sangue de Urano, nasceu a deusa do Amor (Aphoros = espuma). Deusa da beleza e dos prazeres, era casada com Vulcano – o mais feio dos deuses. Mãe de Cupido, das Graças , dos Risos e dos Jogos. Usava um cinto que tinha o poder da atração afetiva, do sorriso encantador, do olhar romântico e da voz doce. A pior ofensa contra ela, seria a falta de oferendas durante um culto aos deuses. Isso ela punia severamente, como no caso de Mirra ou Esmirna, que sofreu uma incestuosa paixão – por não ter se lembrado dela. Certa noite, entrou no quarto do pai e tentou acaricia-lo. Ele acordou furioso e queria mata-la. Em desespero conseguiu fugir e foi suplicar aos deuses; mas acabou se transformando em árvore da mirra. A árvore então se abriu e dela foi retirado Adônis. Vênus, responsabilizada pelo fato, decidiu cria-lo. Certa vez, cuidando de Cupido, acidentalmente feriu-se com uma das flechas – de encantamento da paixão. Antes de curar o ferimento, surgiu Adônis, então, nesse instante ela se apaixonou pelo menino. Apesar dos cuidados de Vênus; Adônis foi morto por um javali. Quando desceu aos infernos, passou a ser amado por Perséfone, que negou devolve-lo. Júpiter, diante da questão decretou que, Adônis passaria 4 meses com Perséfone no Hades, 4 meses com Vênus e os outros 4 meses, aonde quisesse. Adônis preferiu passar os 4 meses restantes, também com Vênus.


(continua)




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