Axioma 22
Existe um Arquétipo, um modelo absoluto, universal e imanente para cada coisa no Universo, que transcende em qualidade, por ser o extremo máximo daquilo (que é seu relativo) o qual coordena, sustenta, determina, dá objetividade e energização, de acordo com seu próprio denominador comum; fato este, que justifica o alinhamento (escala), a atração e integração entre análogos e homólogos, em razão de indefinidas dimensões de ordem cósmica; por isso, existe também, necessariamente, o sentido de mundos paralelos escalonados.
Perfazendo o circuito, o axioma 22, termina onde começa o axioma 1. Conclui também que: o perfazimento (perfeição) entre objeto e seu arquétipo não se conclui, embora, se encontrem sob a configuração nesse sentido (20 Segurança / 21 Perfeição / 22 Intransponível). Mas, a evolução das coisas também perfaz (particularmente) seu sentido eterno; pois, nada pode se tornar seu próprio modelo (em seu percurso). Em suma, a “coisa relativa” (relativa a um arquétipo) perfaz seu sentido eterno de modo contínuo (lento), a corrente (irradiação) de um arquétipo já tem um sentido que se perfaz instantaneamente. Um dos princípios elementares que sustenta o axioma 21 está explícito no axioma 4: “não pode haver um potencial negativo, independente”. Como tudo que se manifesta objetivamente é apenas relativo, então, deve ser dependente, o que equivale a ser relativamente negativo – pelo menos em função dessa dependência. O objeto (isso se refere a tudo, mesmo ao arquétipo) deve apresentar dois fluxos em movimento, o próprio num sentido individual, e, o da corrente, a qual se interliga a seu arquétipo. O estado de pureza absoluta (ou, 100% unitária) se restringe apenas ao fator arquétipo, condição esta, que o torna acessível, apenas de modo abstrato. Abaixo do padrão arquétipo, todos os outros elementos são apenas relativos a ele. Arquétipo é a qualidade específica de um padrão da realidade objetiva, seu fator determinante, o qual deve servir apenas de modelo (abstrato) para tantos outros elementos análogos, que são apenas relativos aos seus devidos modelos. Isso implica também em que: o grau de pureza dos elementos em geral, se subdivide entre escalonadas dimensões existentes; conforme a maior ou menor proximidade (abstrata) de cada um com seus próprios modelos.
Modelo e Grandeza
“Uma teoria é coerente se e só se possui um modelo (Teorema de Gödel / Henkin).
Um sistema pode ser completo mas inconsistente, ou consistente, mas incompleto, mas jamais ser simultaneamente consistente e completo (Teorema de Gödel) – e ele provou seu teorema usando a chamada lógica impura das hierarquias entrelaçadas”.
Tradicionalmente, em estatística, uma análise descritiva dos dados se limita a calcular algumas medidas de posição e variabilidade, como a média e a variância, por exemplo. Contrária a essa tendência, uma corrente mais moderna, liderada por Turkey, utiliza principalmente técnicas visuais, em oposição aos resumos numéricos. Quando se procede a uma análise de dados, busca-se alguma forma de regularidade padrão ou “modelo” presente nas observações. Podemos então escrever de modo formal:
Dados = Modelo + Resíduos (D = M + R)
Tukey chama M de parte suave dos dados, enquanto R é a parte grosseira. A parte R é tão importante quanto M e a análise dos resíduos constitui uma parte fundamental. Basicamente, são os resíduos que definem se o modelo M é adequado ou não para representar os dados,ou seja, de acordo com os resíduos é que se determina e se encontra o modelo ideal. Mas, D – R = M; os dados sem os resíduos tendem para o modelo. E, D – M = R; dados sem um modelo são resíduos inúteis. Portanto, o resíduo é uma diferença, e, não existe nenhuma diferença que possa ser independente (axioma 4).
Na fórmula clássica (G = U x M), a unidade (U) é uma constante, embora de forma relativa, é o denominador comum (padrão) da grandeza. A medida (M) é apenas uma variável. A grandeza, por si mesma - ou num sentido global – é abstrata. Pois, grandeza tem um sentido relativo de modelo, o que implica em pura abstração. É preciso encontrar um modelo para se obter uma estrutura, conforme o teorema; entretanto, em toda estrutura deve-se levar em conta os resíduos (D = M + R). Sem resíduos, uma estrutura seria apenas abstrata, sem consistência. Modelo Abstrato seria equivalente a D – R = M; e, isso de acordo com axioma 21 (e outros axiomas também), não seria possível de forma prática. Isso indica também que, quanto mais uma grandeza tende para a abstração, mais se aproxima do Modelo, no entanto perde em significado, ser torna apenas genérica. Modelo, propriamente dito, deve se apresentar de modo natural e universal (mesmo que essa universalidade seja oriunda apenas de uma simples propriedade matemática). Os 144 números e suas “palavras chaves”, surgiram naturalmente, por analogia, por entendimento profundo sobre o Zodíaco e seus signos. Surgiu sob a intenção sincera de se poder determinar com uma só palavra, para cada um dos doze signos, aquilo que se poderia chamar de síntese. Agora, os 132 fatores restantes apareceram naturalmente, pois 12 x 12 = 144. Os 12 primeiros números foram concebidos por analogia entre a escala musical (12 notas), no confronto com os 12 signos (de acordo com uma formula simples, a qual implicava como resultado, o sentido de “oitavas” - ver em apresentação - ). Não era de se esperar (nem havia intenção), uma estrutura assim tão coerente.
“Os números 144 e 1440 se encontram em todas as manifestações dos Ciclos e os reencontramos nas Escrituras. 144 é formado pelo quadrado de 12, o algarismo da Manifestação; ele representa também o primeiro período acelerativo do ciclo de 360. Ele pode, assim, ser considerado como um ‘ciclo de conclusão’.”(Yves Christiaen).