sábado, 6 de fevereiro de 2010

FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Penas Irrevogáveis (2)

Penas irrevogáveis: estudo do carma e seus efeitos de acordo com os números num sentido negativo...
 
 
FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Penas Irrevogáveis (2)
 

Esta dissertação, embora se encontre neste setor – dedicado aos pensamentos e opiniões pessoais do autor; deve ser de grande valia para o Estudo de Numerologia. Pois, determina uma tabela importante relacionada com o lado negativo dos números.



Resumo:

Se o Anti-modelo (127) distorce (inverte o sentido) o valor qualitativo de um padrão, adicionado ao número do Direito (117) vai resultar na cifra que representa o ilegal (ilícito) = 244. Portanto, os números 127 anti-modelo, 244 ilegal e o 153 (144 + 9 = 153 Justiça), atuam como “juízes implacáveis na solução de questões condenáveis em termos de numerologia. O 127 indica (por inversão de modo explícito o que deve ser considerado desprezível; o 244 aponta o fato que se torna ilícito para a autêntica qualidade de um número; e o 153 apresenta a mácula – ou sujeira – formada por questão de um ato ilegal. O número 126 Sublimação indica a forma de revalorização da personalidade em razão de seus delitos. Como exemplo:

A Coragem 1 não pode abusar da Legalidade 45 (1 + 144 + 144 – 244 = 45); pois assim vai macular a Saciedade 36 (45 + 144 – 153 = 36), que impregnada (36 + 127 = 163) pode ser reajustada de acordo com a Sublimação 126 (163 – 126 = 37) a qual resulta no fator da Responsabilidade 37. Dessa forma, podemos obter fatores negativos em relação aos 144 números.

Nos Domínios do Mal

Traçar o perfil de um número em termos de sua caracterização maléfica, seria uma tarefa estafante. Como recurso de primeira ordem, vamos aplicar a propriedade da inversão, conforme o número 127, conjuntamente com a fórmula qualitativa que nos indica tipos de delitos (244), e tipos de máculas (153). Para demonstrar a dificuldade que existe nessa classificação dos elementos “malignos”, vamos partir da análise (por inversão) em relação aos números ligados aos padrões maiores (do 1 ao 12). Vamos chamar de Horda (ao contrário de Arquétipo) esse tipo de classificação.



Número, Arquétipo, Horda

1 Coragem - Violência

2 Silêncio  -  Calúnia

3 Liberdade -  Escravidão

4 Honra -  Desonra

5 Fidelidade -  Traição

6 Amor -  Ódio

7 Temperança -  Desavença

8 Respeito -  Desrespeito

9 Justiça -  Impunidade

10 Pureza -  Falsidade

11 Misericórdia -  Crueldade

12 Graça -  Desgraça



Com a simples observação dessas 12 características maléficas, fácil se torna discernir que tais significadores se confundem entre si; como se um fosse o próprio sinônimo do outro. Pois, o mal é assim mesmo (ao contrário dos arquétipos), indica apenas desordem; o que diverge com a própria lógica. Crime e loucura se confundem. O mal pode levar tudo à confusão (camuflar tudo) mas não pode destruir a lógica universal. Existe o fator da Reciprocidade: 139 Inesgotável / 140 Reciprocidade / 141 / Reverência A Reciprocidade é que permite a identificação de todas as causas. A Reverência indica como deve ser sanado um ato ilícito. Esse número (141) rege o nome de cada um, quer dizer, cada um tem o seu específico nome em função do padrão da Reverência – mas este assunto extrapolaria esta dissertação. Necessário se faz apresentar o uso prático destes números. Por exemplo: O que seria “ilícito” para a própria Legalidade 45? Seria ilegal para a Legalidade o uso – com finalidades pessoais - dessa Virtude 89 ( 45+ 144 + 144 – 244 = 89), quer dizer, esse tipo de inflação pode ser identificado como: abuso do poder legal – crimes cometidos sob a proteção da lei -, condenações injustas e judicialmente aprovadas, desapropriações alheias e outras vantagens mais, obtidas em conformidade com o juízo público. Isso pode ser associado também com aqueles antigos tratados visando a condenação das “bruxas” na idade média. Agora, o tipo de mácula” (153) que a alma se impregnaria com essa espécie de delito seria relativa ao “clamor dos aflitos”, ou seja, ao clamor daqueles( de modo geral) que não se resignaram com a injustiça sofrida, pois: 89 + 144 – 153 (mácula) = 80 Resignação. A alma nessas condições deve adquirir como penitência a “lamuria” daqueles que prejudicou no passado – acrescida de todos os seus fatores congêneres. A única forma de sanar – ou sublimar – essa penalidade seria pela formação de um caráter do tipo “conselheiro”, o qual seria possível através da providencial reencarnação (depois de ter aprendido muito), pois: 80 + 127 = 207 – 126 Sublimação = 81 Revogação. Só se servindo da Revogação 81 ou seja, só atuando com a intenção de poder anular os conflitos alheios, é que tal alma vai se sentir disposta para a sublimação de suas máculas. Este caso – envolvendo o abuso da Legalidade – poderia então indicar certas tendências vocacionais como: psiquiatria, psicologia, sacerdócio, advocacia – e outros tipos de conselheiros – de acordo com o problema específico de cada um dos maculados. O fato é que, nessas novas condições – adquiridas com o privilégio da reencarnação – a personalidade alma vai tentar atuar de forma mais correta, deveras de acordo com a Legalidade (45).

(continua)