MITOLOGIA E ASTROLOGIA - Mito de Libra: O Pomo da Discórdia
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Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo.
O Pomo da Discórdia
O terceiro fato que teve envolvimento «de ressonante importância» nesta fábula, aconteceu no casamento da nereida Tétis com Peleu, um dos argonautas. As núpcias se realizaram nos jardins do Olimpo – ato de grande magnificência -, onde todos os deuses foram convidados, com exceção de Éris, a discórdia. Mas, inesperadamente, no meio da festa, a discórdia surgiu sob os olhares dos convidados; que em frações de segundos se mantiveram atônitos «no silêncio de suas lucubrações»; colocando um pomo sobre a mesa dos noivos (maçã de ouro do jardim das Hespérides), apenas disse: - “Para a mais bela!”
Bastou esse lance para que o banquete se transformasse numa movimentada competição de beleza; com a participação de quase todas as deusas; e só se encerrou o magnífico desfile, quando por exclusão, restaram apenas três encantadoras deusas que se equiparavam em beleza, conforme a preferência geral: Hera (Juno), Palas Atena (Minerva) e Afrodite (Vênus); mas, diante de tão importantes – e temíveis – figuras, ninguém mais se atrevia a dar qualquer palpite, para a eleição da mais bela. Então, para resolver a questão, Zeus decretou que o julgamento final seria decidido pelo voto do “mais belo entre todos os mortais.” Assim, sob a responsabilidade de Hermes, as três deusas foram conduzidas ao monte Ida, onde se encontrava Paris, o mais belo entre todos os homens da terra. Hera (Juno), para decidir a contenda – em defesa própria –, se revelou, oferecendo ao moço grandes poderes materiais e ainda o domínio sobre a Ásia. Logo após, Atena lhe prometeu disponibilizar todo o saber eterno, para que ele se tornasse o mais sábio entre os homens; caso ela fosse a escolhida. Afrodite (Vênus), já se apresentou «simplesmente despudorada» arrancando suas vestes, e ao mostrar os encantos de seu corpo, lhe propôs a concessão do poder de fascínio «irresistível» sobre todas as mulheres, pela sua eleição. Desse modo, Afrodite venceu a competição.
Quando Paris soube que na corte de Esparta vivia a mais bela entre todas as mulheres, para lá se dirigiu, se apresentando ao rei Menelau, como sendo um príncipe troiano, em viagem diplomática pela Grécia. Sendo muito bem recebido, passou a conviver com o casal. Então, assim veio o dia em que Paris já se desembarcava em Tróia, no entanto, desta vez, acompanhado por Helena (um fruto de seu inestimável poder de conquista).
Em princípio, censuras e reprovações recaíram sobre Paris, no entanto era tarde demais: das ilhas vizinhas, vinham notícias de que a Grécia já estava fazendo preparativos para atacar o reino do raptor.
Dois anos depois, se iniciou a guerra. Durante dez anos se desencadearam sobre as águas de Tróia, batalhas após batalhas, num extermínio sem tréguas. O rico Agamêmnon, irmão de Menelau, era o líder da guerra por parte dos gregos; sendo muito eficaz no envio de novos reforços como: Aquiles, Ájax, Diomedes, Ulisses e Nestor. Tróia tinha como aliados: Enéias, Glauco e Sarpédon, ambos sob a liderança de Heitor, sua principal figura.
(continua)
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