terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Noções de Inconsciente

O Advento da Psicologia V:  Noções de Inconsciente

Noções de Inconsciente
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Noções de Inconsciente


Antes do prosseguimento – em resumo – desse histórico da psicologia  «sem nenhum desacordo pela sua implantação como recurso contemporâneo», muito embora, aparente descender em sua origem da mais simples noção de inconsciente, como base; pois esse termo  «conforme a lógica formal é de um perfazimento extensivo», não se restringe somente quanto ao fator mental humano; por isso, necessário se faz, certas «outras» observações. Conforme os 144 números a própria criação não pode prescindir de um inconsciente, o qual com sua hierarquia faz parte  «integrante» dos 12 Padrões; e de cuja função (inconsciente) se encontram os fatores de: polarização, separação, classificação, propulsão, mediação e integração em todos os níveis existenciais ( e graus de desenvolvimento); vale dizer, por se constituir nessa obra viva. Essa hierarquia (do inconsciente) é aqui chamada de Silêncio:

2 - Silêncio; 14 – Comunicação; 26 – Congeneridade; 38 – Generalidade; 50 – Raridade; 62 – Explícito; 74 – Profundez; 86 – Proeminência; 98 – Inócuo; 110 – Reversível; 122 – Iminente; 134 – Imunidade.

Silêncio 146 – 123 Liderança = 23 Humildade, que pode ser identificada também com o sentido de “mínimo”. Isso significa que o “mínimo fator existencial” pertence ao conjunto do inconsciente (Humildade 23 – 21 = 2 Inconsciente). Dessa conotação aritmética (com o 123 e o 21) e pelo fato de que: Inconsciente 146 – 102 Conciliação = 44 Prosperidade, se identifica uma lei fundamental (em todos os níveis e sentidos da criação), a qual pode ser chamada de Fundamento da Prosperidade (e se definida em palavras seria como o seguinte): "o mais fraco (pobre, inferior ou mínimo 23) é atraído (magneticamente) pelo mais forte (rico, superior ou de grande magnitude) inevitavelmente «de forma automática»", mesmo porque: Magnetismo 59 – 57 Outorga = 2 Inconsciente. Nesse sentido de “mais forte”, se inclui também “força de vontade” (e outras manifestações positivas), assim, fatores espirituais inconscientes - de todos os níveis existenciais (espécies) -, como “germes vitais” (fagulhas), são estimulados ao próprio desenvolvimento (como num despertar), conforme tal propriedade. Providencialmente, essa lei determina  «na extensão de sua lógica» sentidos coerentes (Inconsciente 146 – 38 Generalidade = 108 Discernimento  (fator comum do entendimento) facilmente observáveis, porém, que extraviariam o assunto principal (a psicologia); portanto, aqui serve apenas para evidenciar o grande poder do fator inconsciente na criação (que ainda deve ser melhor esclarecido em razão de outros temas). Entretanto, esta observação não traz nenhum sentido de crítica, muito pelo contrário, até enaltece «como heróica» a atuação desses “pesquisadores” frente ao sentido apático – de entorpecimento espiritual – da humanidade nessa época (vale dizer, até hoje); pois, nos níveis da alma, a psicologia (apesar das contingências) desenvolveu – tateando – uma ótima linguagem sobre a mente humana.

Prosseguindo nesse histórico: A psicanálise (designada “psicologia profunda” por Bleuler), para se tornar básica na psicologia não seguiu nenhum rumo fácil. Em razão da extensão lógica já citada (de inconsciente), e por questão de episódios inconvenientes contra sua sistematização, paira em “suspeita”, de que Freud foi obrigado a abdicar certas “revelações” «em suas convicções» mais contundentes (as quais preferiu manter em forma velada) sobre sua teoria (base), onde dentro dessa espécie de “lacuna” deveriam gerar “frutos” de outrem (e não apenas os seus). Quanto a isso basta atentar pelo seguinte (conforme as cartas que escreveu ao seu “amigo” Fliess): “sinto o impulso para escrever sobre os sonhos... como você me sugeriu... ninguém tem a mínima noção do que isso representa... pois são a realização de um desejo e não uma tolice”.  Isso soa como acusação quanto a boçalidade humana; ou também como reconhecimento de que “todos” até evitariam (pois encobriam inconscientemente) tal possibilidade «indesejável». Alguns dias depois, após refletir sobre o complexo de Édipo enviou lhe o seguinte: “Os sentimentos rebeldes contra os pais – desejo de que eles morram – também participam das neuroses”. Daí, entrou em “crise intelectual” e sob a forma de lamento escreveu: “cada linha que escrevo é como um grande tormento..”  Isso “transpareceu” (incrivelmente) como se ele houvesse entrado em contacto – discernido(por conta própria e de um “salto”) com a propriedade aritmética do número 127 Antimodelo (morte) em relação ao 17 Criatividade, indicada – aqui – no “Mito de Câncer – Interpretação”; pois, se tornou – para ele - algo conclusivo e de efeito geral para todos (em termos de personalidade «humana»). A divulgação da “psicologia dos sonhos” foi motivo de risos; já a “psicologia da sexualidade” passou a instigar insultos intermináveis. Certa vez, declarou a Jung: “só reconheci o valor de minha obra segundo o grau da resistência oposta a ela e pela indignação”.

Baseado em propriedades simples (concluídas na prática) Freud “implantou” o tipo ideal de inconsciente em função da psicanálise (o que pode ser demonstrado aqui conforme os números):

2 – Silêncio (inconsciente) / 14 – Comunicação / 26 – Congeneridade

O inconsciente (2) se estende até a comunicação (14) e prossegue até o fator “seguinte” – justamente em direção aos elementos análogos e homólogos (26); visto que esse intercâmbio se processa pelo veículo da imaginação: inconsciente 146 – 14 comunicação = 132 Imaginação (essa seqüência pode ser analisada conforme os elementos dessa hierarquia que vai até o número 134 Imunidade). A participação do inconsciente quanto ao equilíbrio mental é algo incontestável (Silêncio 146 – 53 Inexorável = 93 Juízo); visto que em seu potencial se encontra o “passado” «da personalidade» (Silêncio 146 – 68 Fertilidade “potencial” = 78 Inesquecível “passado”), ou melhor, que nesse potencial também está contido o passado; pois, nas profundezas desse conteúdo paira o determinante do equilíbrio/desequilíbrio (o denominado “complexo”: inconsciente 146 – 74 Profundez = 72 Expectativa); esse componente também se desenvolve como a própria personalidade, porque atua em conjunto ou simultaneamente em seu sentido existencial: Inconsciente 146 – 95 Progresso = 51 Realidade (fato que Freud constatou em razão dos mecanismos instintivos de defesa, como uma função paralela); onde poderia ser confirmada a existência da “alma” (inconsciente 146 – 88 Evidência = 58 Intimidade “alma”). Com essa propriedade Freud encontrou – ou determinou - o limite do seu padrão de inconsciente –  que encerrou como noções – ; concedendo uma “abertura” (dando vazão) nessa definição.

(continua)

Legado utilizado como bordão:

“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).


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