segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Dimensões da Eternidade

Dimensões da Eternidade

FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Dimensões da Eternidade





FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Setor em que o autor expressa sua opinião; talvez ou muitas vezes não condizente com a própria opinião de algum outro leitor.


Dimensões da Eternidade

Este tema se torna deveras indesejável (à todos), mas deve ser descrito (ou analisado), caso contrário, seria impossível (aqui) dar continuidade às definições sobre o ‘tempo’ (um conceito de interesse inclusive em termos científicos).
Esta palavra (que determina um padrão inevitável) deveria ser tratada como Finalidade Ativa, por se constituir num termo intergrado à Hierarquia do Amor (razão de todas as finalidades na Criação). Porém, quem entre os seres humanos, já refletiu – de forma categórica e objetiva – em seu significado real?
– Não! Isso (seria cobrar em demasia, até em relação aos abalizados pesquisadores) estaria antecipadamente descartado; pois, somente alguns pensadores (poéticos) ousaram se aproximar dessa realidade (absoluta); ainda assim, sempre ambicionando obter bons resultados em termos de arte (chamando de eternos alguns heróis, ou outros tipos de afamados, “amores” ou coisas dessas ordens de relevo).
E, isso não deveria soar como crítica; pois, bastaria, por exemplo, para ter essa confirmação, observar como sucede durante os diálogos: quando alguém tenta desviar um assunto no sentido de coisas eternas – ou estabelecidas fora do espaço - tempo –, a perplexidade (sempre) se torna geral (isso, se não for acompanhada de risos). Uns, tentam encontrar seu palpite no dogma (de sua religião), outros, buscam apoio nos conceitos de filósofos (seus preferidos), e tantos outros, preferem apelar para o cientificismo; mas, formular uma opinião (própria), quase ninguém consegue; pois, a maioria procura se esgueirar de tal assunto (contingência de sentido existencial). Diante disso, a conversa se transforma em verdadeira tribuna; isso, se ninguém forçar, e – estrategicamente – mudar o assunto, condição mais comum de ocorrer. Mas, geralmente, alguém deverá chamar de empírica a opinião do outro, e assim, o diálogo termina – na maioria das vezes – com a costumeira frase: “tais coisas não existem”. Como sempre, o que acaba vencendo é o ceticismo. Entre esse tipo de conversa, a única coisa que ninguém – em sã consciência –  consegue duvidar é da morte; no entanto, ‘morte’ não se justifica como componente propriamente da Eternidade. Aliás, esse tipo de assunto só consegue entrar em pauta quando se mostra inevitável (ou iminente) nos diálogos. Para muitos, falar sobre a morte, representa uma verdadeira ameaça, um prolixo temor. Conquanto se trate de algo inexorável – destinada à todos –, se apresenta a morte como estímulo importante para o esclarecimento de coisas eternas. Ora! Quando num debate a opinião se torna indiscutível, concomitantemente, próximo se encontra a verdade. E, é isso que ocorre quando se difunde que “a morte é uma realidade”; pois disso ninguém duvida. A barreira que encobre o sentido das coisas eternas se encontra justamente nesse medo difuso da morte. Partindo desse simples fato, fácil se torna alcançar o outro lado da vida. Pois, se fosse coerente temer a morte, o mesmo deveria ocorrer em relação à Eternidade, a qual também não deixa de ser um dilema. Dilema por Dilema – em questões tanto de morte quanto de Eternidade – correto seria não deixar o assunto desvirtuado em razão de coisas efêmeras; para evitar que o problema permaneça insolúvel.
Genericamente, o indecifrável se constitui apenas pela falta de simplicidade; como no caso da Eternidade: Humildade (simplicidade) 23 – 5 Fidelidade (padrão) = 18 Eternidade. Neste caso quem se embarafusta – com esse tipo de problema simples – é porque deixou de observar a questão da unilateralidade. Visto que, tanto a morte quanto a Eternidade, não devem ser discernidas de modo unilateral; nisso deve haver medidas (5 = padrão); o que não ocorre quando alguém se deixa levar pelo restrito raciocínio. Para o intelecto propriamente, existe uma barreira intransponível, em termos de entendimento das coisas eternas. Esse, conforme suas apreciações mundanas, apenas procura manter (em suas observações) a função racional, a qual implica numa inevitável (mas imprescindível) condição unilateral. Por isso, diante de tais contingências, não poderia ocorrer a inércia do ‘espírito’, o qual se manifesta pela intuição. Então, sob essas condições, fácil seria notar que, em todo pensamento autêntico se torna relevante (como função existencial) a lei da dualidade. O fato é que o sistema racional (ciente de sua condição mortal) assegura a razão sobre a morte; enquanto o espírito, em função de suas qualidades (excepcionais) sustenta o sentido eterno; e, é nessa dicotomia que se desenvolve o fator da realidade; um pensamento (como veredicto) deveras original. Isso significa que, obter conclusões de ordens eternas depende da harmonia pessoal; condição que a maioria da humanidade não possui; pelo menos, conforme as criaturas humanas demonstram (de modo geral) em seus debates. 
Portanto, o intelecto procura sempre afetar – ou mascarar – a lei que rege essa dupla realidade existencial;  para poder "anular" com seu predomínio (na base do racionalizar) simulado. Mas, essa condição natural de dualidade existencial (mundana), simplesmente poderia desmantelar essa lógica racional predominante; pois, implicaria na manifestação espontânea do triângulo (outra lei), consolidando assim a inspiração; fator que se origina em razão dessa harmonia.
Assim, sob essas condições naturais, seria possível reaver a Eternidade em uma de suas formas mais simples, ou seja, como o ‘sempre’, por exemplo. E, dando prosseguimento nessa busca, surgiriam novas formas dentro dessa classificação como: os números. Os números  sem dúvida, são eternos; condições  determinantes em função de tudo; pois suas propriedades se ressaltam imutáveis, ou melhor, só se apresentam nos conformes do sempre. E, se os números se mostram indestrutíveis perante o sempre, seus derivados (concebidos matematicamente) também estão dentro dessa regra; como as formas mais simples; depois as mais complexas; e assim por diante, cada vez mais; até ser possível de se admitir com humildade que: “Os Modelos na verdade são Eternos” (Modelo 115 – 97 Veracidade = 18 Eternidade).
No entanto, não seria imprescindível atestar a origem das coisas classificadas em razão do sempre; e, muito mesmo ainda; questionar a Eternidade (em sua manifestação autônoma). 

(continua)


Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).