quarta-feira, 20 de abril de 2011

Valor Real das Coisas

O Valor Real das Coisas

FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Setor em que o autor expressa sua opinião; talvez ou muitas vezes não condizente com a própria opinião de algum outro leitor.
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Uma nova série em substituição – mais eficiente – do tema: A Palavra e a Cruz; pois se desenvolve em razão da suposta parábola: Quo Vadis.



O Valor Real das Coisas

Primeiro é preciso salientar a relação entre Valor e Preço, pois, entre um e outro existe uma diferenciação. O Valor em seu sentido existencial se constitui – por composição – em razão de “interesses” do Livre Arbítrio (Valor 152 – 60 Compostura = 92 Arbítrio); portanto, um fator (bem determinado) quase sempre sob a contingência da vontade humana, que é portadora desse privilégio, embora, apenas em sua limitação; entretanto, de grande influência na formação de muitas coisas. Evidentemente, em toda determinação de um valor – em razão do livre arbítrio – se encontra o sentido da Reciprocidade (Nº 140) como Finalidade Ativa desse fator (observar ilustração).




Hierarquia do Respeito = Valor – Conhecendo o indicativo de cada Número, fácil se torna interpretar essa hierarquia conforme a representação de cada Casa do Circulo Zodiacal. Vale ressaltar também que, em termos de Valor: o fato se torna «o 8 (Ascendente) ou o 80 (Descendente)» – como se diz popularmente.

Em síntese, o inconsciente (fator oculto) de cada Valor (termo com o potencial de cobrança) se encontra no Livre Arbítrio (Nº 92) de “quem for capaz”, como portador dessa virtude; para se tornar responsável por tal “manipulação” (de implantação existencial). Pois, tudo se constitui em “espírito”, conforme os vários níveis existentes – ou determinados – na escala infinita desse fator (o que justifica suas inúmeras espécies). Logicamente, no exercício desse mecanismo – pelo privilégio do livre arbítrio –, não poderia deixar de se expressar o elemento “Preço”, mesmo porque (como já foi acentuado), a Finalidade Ativa de cada Valor (seja lá do que for) é sempre no sentido da Reciprocidade (Nº 140). Alguns “integrantes” da humanidade (que nem sabem ainda até quando, serão?!) criticam a Criação Existencial (em seus indébitos “deleites” intelectuais), quanto ao sentido da Realidade Absoluta (por questão da Verdade e Justiça), ou melhor, pela permissão – ou existência – de um chamado “inferno” (existente para o após morte de “incorretos”, como penalidade); uma definição que os mesmos nem sempre admitem; sendo no entanto, apenas uma condição criada em função do livre arbítrio humano (limitado, mas influente). Ora! Isso não passa de uma forma indigna de se redimir da Responsabilidade (Nº 37) Existencial; mecanismo muito bem “manipulado” pela espécie humana, a qual desdenha até em saber, no que implica realmente a  lógica da inamovível Eternidade.

O Preço, já se define em razão de um valor determinado por uma condição social ou, em função de conjunto; pois se conclui apenas pelo mecanismo natural (lei) da Oferta e da Procura. Portanto, equivale a uma Responsabilidade de porte coletivo. Disso se conclui que o Preço também implica em valor, no entanto, de modo inevitável. Se a humanidade enaltecer em demasia “esportistas” ou profissionais do “lazer”, em detrimento das atividades espirituais, ninguém será capaz de impedir (embora isso seja um horror) a difusão da obscuridade. A escolha pessoal já se deflagra como autêntico Valor Existencial.

Escolha e Necessidade – Para se encontrar o justo Valor das coisas: não deve haver escolhas, aonde não existirem ofertas (escolher = ter opções); assim como,  também não deve haver procura daquilo que não se necessita (procurar = dom espiritual); isso vale num sentido moral – de bom senso –; influência nefasta que os meios (terrenos) procuram impor (incutir). Entretanto, nem por isso seria um crime usufruir as dádivas da criação (nem mesmo as opulentas riquezas terrenas).

Quo Vadis

Quo = 53 Inexorável (consoantes = 17 Criatividade; vogais = 36 Saciedade)

Vadis = 55 Harmonia (consoantes = 45 Legalidade; vogais = 10 Pureza)

Geral = 108 Discernível (consoantes = 62 Explícito; vogais = 46 Popularidade)

A parábola (se for aceita como tal) expressa tudo isso e segue além, indicando o caminho correto (de modo exigente) como alerta, num sentido existencial (eterno), embora, também como “ultimato” (em termos contemporâneos: por isso só agora está sendo interpretada ou revelada).

Quo – Como alerta, determina algo de fundamental importância aos seus “seguidores”: a existência humana (definida pela ciência como princípio antrópico) se constitui apenas de (parte) uma obra (por dádiva) e isso deve ser retido (Nº 53) como “pedra fundamental” (pelo próprio sangue) entre os sinceros pesquisadores em suas reflexões (ou lucubrações?!). Vale salientar, ninguém deve tomar decisões abruptas sem antes assumir (ou relembrar) sua própria origem: como sendo a de uma simples parte (semelhante a um ponto) de uma obra incomensurável – muito embora, natural, perfeita e maravilhosa. A humanidade também precisa se acostumar a reconhecer em cada personalidade (ou celebridade, como em certos casos arbitrários denominam), se tratar sobretudo de uma criatura humana, e como tal com Respeito (Nº 8); uns não são melhores que outrem, nem mesmo em razão de funções especiais.

Vadis – Apresenta também uma exigência voltada aos dirigentes (políticos, religiosos, etc): as leis (Nº 45) devem ser dotadas das mais lhanas qualidades de Justiça (possíveis); se a humanidade realmente almeja alcançar a Harmonia (Nº 55) entre os povos. O fato é que (conforme ilustração), a 10ª Casa da Hierarquia do Valor (que torna explicito os dirigentes da sociedade), ressalta a Paciência (um significador de “pacientes”), ou Nº 116, um certo indicativo também de “doença”; acusando assim os mesmos, em suas atuações (em razão de melhores “sanidades mentais”); portanto, propensos a se tornarem “culpados” num sentido existencial (eterno). A Mensagem, revela um rumo existencial obrigatório (Nº 53) por questão da Harmonia (Nº 55); realizável em função do conhecimento de todos (Nº 46) – sobre a Criação –; como única opção (em termos contemporâneos): onde cada um deve personalizar seu próprio caminho pelo saber (com naturalidade). Num sentido lógico (entre os números), Quo Vadis, implica na Opinião – ou noção – de cada um (Nº 100 Opinião) sobre o Valor (Nº 8) Real das Coisas; exigindo portanto, convicção em função desse percurso – perfeitamente delineado. Se Pedro (de modo vacilante), não voltasse à Roma para – também – ser crucificado (conforme o sentido literal da parábola), na certa, teria servido apenas como paradigma (por ter sido discípulo) da “fé”, sem expressar (por destemor) sua convicção, necessária em razão do que indica a mensagem. Assim, de modo explícito (Nº 62) aos pesquisadores espiritualizados, isso vale muito mais do que aquela frase: “Ser ou Não Ser...”, tão decantada – e idolatrada – pela racionalidade durante séculos; muito embora, Quo Vadis, em sua interpretação, não seja assim de porte muito simples, dada a sua extensão (conteúdo).
(continua)


Legado utilizado como bordão:

“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).