Uma Análise de Freud II
O Advento da Psicologia XI – Psicologia e Astrologia V
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Uma Análise de Freud
Sigmund Freud – carta natal
Dados: 06/05/1856 – 9h00 AM – Frieberg
Ascendente – 23º 05’Câncer – 115 Modelo
Casa II – 16º Leão – 83 Fraternidade
Casa III – 1º Virgem – 12 – Graça
Casa IV – 28º Virgem – 139 Inesgotável
Casa V – 6º Escorpião – 36 Saciedade
Casa VI – 19º Sagitário – 92 Arbítrio
Casa VII – 23º 05’ Capricórnio 109 Esperança
Casa VIII – 16º Aquário – 77 Mistério
Casa IX – 1º Peixes – 6 Amor
MC – 28º Peixes – 133 Gratidão
Casa XI – 6º de Touro 30 Tempo
Casa XII – 19º Gêmeos 86 Proeminência
Sol – 15º 56’ Touro – 74 Profundez
Lua – 9º 56’ Gêmeos – 42 Princípio
Mercúrio – 27º 04’ Touro – 130 Louvor
Vênus – 25º 56’ Áries – 123 Liderança
Marte – 3º 25’ Libra – 24 Predileção
Júpiter 29º 30’ Peixes – 133 Gratidão
Saturno 27º 30’ Gêmeos – 142 Moral
Urano – 20º 36’ Touro – 108 Discernível
Netuno – 19º 49 ’Peixes – 89 Virtude
Plutão 2º 58’ Touro – 13 Experiência
Signo Ascendente – Câncer
23º 5’ de Câncer (Modelo) – regente: Lua 9º 56’ Gêmeos (Princípio)
O Ascendente (Modelo) forma uma quadratura com Vênus (Liderança).
A Lua – independentemente – implica em: flutuações, devaneios, pressentimentos, manias, etc. Contam que Freud tinha certas manias: constantemente coçava o queixo, enquanto atendia um paciente; permanecia – o tempo todo – batendo um lápis na testa; vivia com o relógio sempre adiantado (talvez porque tivesse a cúspide da XI casa no grau do Tempo), etc.
Essas características do Ascendente indicam inquietação (Lua: como regente) ou cisma em relação ao sistema autônomo (liderança) da vontade humana. Devia sentir que suas motivações partiam de reações estereotipadas (condicionadas por modelos), as quais eram reconhecidas apenas emocionalmente; cujos impulsos incômodos implicavam numa busca desse sentido (princípio ativo).
A Lua indica essa busca. Dessa forma, sentia que sua vontade não era plena, pois na maioria das vezes agia (conforme supunha) apenas por imitação. Nessa sensação se encontrava o motivo de suas lucubrações, as quais se transformavam em abstrações profundas. Como a Lua implica em familiaridade, nisso devia residir seu princípio.
Essas características do Ascendente indicam inquietação (Lua: como regente) ou cisma em relação ao sistema autônomo (liderança) da vontade humana. Devia sentir que suas motivações partiam de reações estereotipadas (condicionadas por modelos), as quais eram reconhecidas apenas emocionalmente; cujos impulsos incômodos implicavam numa busca desse sentido (princípio ativo).
A Lua indica essa busca. Dessa forma, sentia que sua vontade não era plena, pois na maioria das vezes agia (conforme supunha) apenas por imitação. Nessa sensação se encontrava o motivo de suas lucubrações, as quais se transformavam em abstrações profundas. Como a Lua implica em familiaridade, nisso devia residir seu princípio.
Mercúrio em sextil com o Ascendente pode indicar bom comando do pensamento, idéias brilhantes; e com Urano se acentua a eficácia desse mecanismo.
Em termos de ‘livre escolha astrológica’ (conforme indica o artigo: Personalidades Célebres) esse Ascendente poderia formar aspectos com certos padrões, ou seja, em sextil, com a Abstração ou com o Direito; em trígono, com o Disponível ou Serventia; ou em quadratura, com a Sensatez ou Excelência; e em oposição com a Esperança. Parece que optara (de modo acentuado) pela Esperança – fator associado ao seu descendente ou 7a casa –, mais em razão de ser um fator social (o valor do semelhante).
Pois, conforme os números o Modelo ‘ama’ a Esperança (115 Modelo – 6 Amor = 109 Esperança). Com isso ele obteve seu conceito de ego (nisso se constata a existência de um fator individualista dependente de outro social). “Sim! o outro – assim pensava –, nisso deve se encontrar o motivo das próprias ações pessoais.” Nisso, se conclui também o sentido de ‘projeção’. Porém, ao indagar sobre esse “elo” – que mantinha a individualidade sob a condição social – simplesmente vislumbrou ‘Eros’, um elemento mítico. Mas, tudo isso que foi extraído do Ascendente reflete apenas o lado mundano da personalidade.
Se seu Ascendente representa Modelo, a nona casa (uma condição expansiva), indicadora de particularidades em estado latente, se encontra no signo de Peixes com Netuno posicionado (19º 49’ de Peixes), que pode ser considerado no grau da Comiseração (106), fator localizado a 20º de Peixes. Isso poderia ser interpretado como: Comoção em relação ao próximo, o que significava naquela instância um legítimo apoio (para ser outorgado), com o qual se sentia impulsionado para sérias pesquisas. Isso indicaria também a contingência inevitável de um convívio com a ansiedade neurótica e profunda, entretanto em razão de uma forma objetiva e analítica. Pois, o Sol favorece esse circuito por um sextil com Netuno. Daí, ele podia perceber que ‘aqueles estados incontroláveis’ não passavam de projeções.
Verificara também que a consciência podia realizar “deslocamentos”, condição associada ao sextil com Urano. Urano rege as mudanças, que neste caso poderia significar estados de consciência. Ora! Se era possível deslocar a realidade de acordo com elementos escolhidos (Marte no grau da Predileção) pela personalidade, então isso determinava uma espécie de mecanismo; estava definido assim os ‘mecanismos de defesa’, como instrumento para manter a integridade do ego.
Em termos de ‘livre escolha astrológica’ (conforme indica o artigo: Personalidades Célebres) esse Ascendente poderia formar aspectos com certos padrões, ou seja, em sextil, com a Abstração ou com o Direito; em trígono, com o Disponível ou Serventia; ou em quadratura, com a Sensatez ou Excelência; e em oposição com a Esperança. Parece que optara (de modo acentuado) pela Esperança – fator associado ao seu descendente ou 7a casa –, mais em razão de ser um fator social (o valor do semelhante).
Pois, conforme os números o Modelo ‘ama’ a Esperança (115 Modelo – 6 Amor = 109 Esperança). Com isso ele obteve seu conceito de ego (nisso se constata a existência de um fator individualista dependente de outro social). “Sim! o outro – assim pensava –, nisso deve se encontrar o motivo das próprias ações pessoais.” Nisso, se conclui também o sentido de ‘projeção’. Porém, ao indagar sobre esse “elo” – que mantinha a individualidade sob a condição social – simplesmente vislumbrou ‘Eros’, um elemento mítico. Mas, tudo isso que foi extraído do Ascendente reflete apenas o lado mundano da personalidade.
Se seu Ascendente representa Modelo, a nona casa (uma condição expansiva), indicadora de particularidades em estado latente, se encontra no signo de Peixes com Netuno posicionado (19º 49’ de Peixes), que pode ser considerado no grau da Comiseração (106), fator localizado a 20º de Peixes. Isso poderia ser interpretado como: Comoção em relação ao próximo, o que significava naquela instância um legítimo apoio (para ser outorgado), com o qual se sentia impulsionado para sérias pesquisas. Isso indicaria também a contingência inevitável de um convívio com a ansiedade neurótica e profunda, entretanto em razão de uma forma objetiva e analítica. Pois, o Sol favorece esse circuito por um sextil com Netuno. Daí, ele podia perceber que ‘aqueles estados incontroláveis’ não passavam de projeções.
Verificara também que a consciência podia realizar “deslocamentos”, condição associada ao sextil com Urano. Urano rege as mudanças, que neste caso poderia significar estados de consciência. Ora! Se era possível deslocar a realidade de acordo com elementos escolhidos (Marte no grau da Predileção) pela personalidade, então isso determinava uma espécie de mecanismo; estava definido assim os ‘mecanismos de defesa’, como instrumento para manter a integridade do ego.
Outro elemento fundamental é indicado por Mercúrio associado ao Louvor. Pelo fato de Mercúrio se relacionar com criança (escola, etc.), a dedução de Freud consistia na seguinte: A criança deve se valer da admiração (Louvor) pela formação de sua personalidade; o menino deve assumir a figura do pai, a menina a da mãe – ou de outras pessoas –, isso de forma inconsciente; pois, devido a carência, essa posição poderia ser revertida pela figura da professora ou de outra pessoa interessante.
Mas, Mercúrio forma aspecto de sextil, tanto com Júpiter quanto com o Ascendente. Disso se extrai a relação existente entre os ‘estágios de desenvolvimento’, e o interesse de Freud pelo comportamento infantil. E, o pensamento dele nesse sentido poderia ser assim encenado: “... desse modo estou sendo infantil! E daí! Nisso não existe desequilíbrio; pois, a criança também participa da sociedade... Que idéia brilhante! Por isso é que, existem determinados ‘estágios’ inevitáveis; e, os primeiros cinco anos são responsáveis pela formação da personalidade.”
Saturno é o regente da sétima casa (eixo com o Ascendente). Desse elemento ele extraiu o próprio inibidor dos instintos: o superego; o qual indica o fator de responsabilidade, por ter a função de determinar o ‘certo ou o errado’ em termos de decisão.
Saturno forma quadratura com Júpiter e sextil com Vênus; definindo assim um elemento muito forte como inibidor do impulso Ascendente. A quadratura de Vênus com o Ascendente implica em grande sacrifício, condição imposta por Saturno (associado ao circuito) no grau da Moral.
Saturno forma quadratura com Júpiter e sextil com Vênus; definindo assim um elemento muito forte como inibidor do impulso Ascendente. A quadratura de Vênus com o Ascendente implica em grande sacrifício, condição imposta por Saturno (associado ao circuito) no grau da Moral.
(continua)
