quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Aritmética Qualitativa - 6

Axioma 18



O espaço só existe em conseqüência do fator dispersão (abandono de localidade). Portanto, é ele o que existe de mais puro e explícito. Concomitantemente, não poderia haver espaço se não houvesse (ou não existisse) o Conjunto Imaginário Universo Geral (com suas simples propriedades). Como o Conjunto Imaginário Universo Geral é o portador do mais alto índice de cardinalidade (movimento), evidentemente, qualquer outro conjunto, na dependência dessa sua contingência cardinal, define a qualidade e a quantidade (tamanho ou distância) de seu fator espaço. Daí a teoria dos conjuntos deve estar implicada com as propriedades numéricas, assim como, também os números com as propriedades dos conjuntos, pois espaço se define com números. Pois, espaço é algo mensurável.



Este axioma é simples, mas importante. O espaço possui a qualidade portadora do mais alto índice de passividade. Mas, essa qualidade é poderosa demais, pois, nela está implícito o sentido lógico e incondicional de ordenação para todas as coisas. Estamos tentando, praticamente, fazer uma análise do “nada”, ou seja, aonde se encontram as autênticas propriedades da Pureza. E eis que, perplexos, podemos pensar: como foi possível não ter percebido isso antes?! O fato é o seguinte: quem busca algo, não está necessariamente procurando nada, quer dizer, antes de mais nada, está apenas tentando obter seu espaço (vazio). Atrair é o mesmo que criar espaço ( o elemento mais passivo e receptivo). É só dando que se recebe, pois sem dar o exato espaço de uma coisa almejada, nem se terá algum outro recipiente ideal, aonde se possa guardar (ancorar) aquilo que se pretende receber. Com isto, nossa reflexão também passa a ser dispersiva: Espaço 54 – Honra ( = “peso”) = 50 Raridade. Quer dizer, sempre o espaço tem de apresentar peso ou massa, pois ele é passivo, doador. Se tudo é polarizado (mantém seu lado oposto), para se ter o poder de atrair é preciso conhecer essa lei infalível da conquista, como ocorre nos relacionamentos entre casais: “ver, sem olhar”; “querer, sem querer”; “não, quer dizer sim”; Diplomacia 64 – 10 Pureza = 54 Espaço: pois ela é puro espaço, e daí por diante. A expectativa é inimiga da atração, pois não abre espaço. A lei da oferta e da procura confirma este sentido. Mas para uma atração eficiente, o espaço deve ser aberto, não só para as virtudes como também para seus opostos, pois tudo se mantém sob a lógica da polarização. Antes de “conseguir” é preciso saber resignar (Resignação 80 – 26 Congeneridade = 54 Espaço) para se obter espaço. O saber e da ciência está contido no espaço, quem quiser atrair deve aprender a fazer o vácuo. No nada (espaço) contém tudo. O nada é a essência de tudo. O nada é a própria essência da Pureza. Os números requerem de espaço (infinito) para que este seja enumerado e demarcado. Por isso que: 108 Discernível – 54 = 54 Espaço; o discernimento requer de espaço em dobro. O grande matemático Carl Friedrich Gauss, disse: “A matemática é a rainha das ciências. A teoria dos números é a rainha das matemáticas.” E, acrescentamos, de acordo com este axioma: “mas é preciso de um espaço para que tudo isso se desenvolva”. Seguindo o próprio axioma, na teoria dos números, o número 1 seria como o Conjunto Imaginário Universo Geral, ou seu representante, pois vigora com propriedades especiais frente aos outros; os quais foram originados deste. Por outro lado, o zero seria a derivada numérica do espaço; 1 e 0 (zero) são os dois fatores numéricos básicos. São dois elementos numéricos dados aos extremos. Ambos possuem propriedades exclusivas. O zero surgiu devido a certas exigências relacionadas com a escrituração dos números. Como a sucessão dos naturais não tem fim, não seria prático criar um novo “símbolo” para representar cada novo número, ou seja, o zero surgiu por uma questão de “espaço”. O zero como resultado só pode surgir em função de diferenças (dispersão). Aliás, é o zero que separa a escala dos números relativos; tanto os números negativos quanto os positivos vão inversamente ao infinito e o zero permanece no centro. Pela própria regra matemática de L’Hospital, quando os termos de uma equação atingem um certo resultado igual a zero (onde a função naturalmente não poderia prosseguir...), prova esta, que dela, ainda se pode extrair uma derivada: “ o limite do quociente de dois infinitéssimos para x -> a é igual ao Limite do quociente das derivadas das funções numerador e denominador.” Quer dizer, na prática, se a função chegar a zero / zero, procede-se do seguinte modo: derivam-se o numerador e o denominador, e, aplicam-se os Limites nas derivadas encontradas. Nota-se com isso que (de acordo com o próprio axioma), aonde ainda existe um espaço definido, ainda se pode efetuar medidas. Outrossim, sem um espaço (0) definido, as coisas se tornariam incomensuráveis. A própria Teoria dos conjunto, ‘a priori, define e defende um conceito bastante elementar, mas que se condiciona como uma exigência de primeira ordem do princípio teórico: “O conjunto está contido em qualquer conjunto.” O número impar tem sempre um sentido Ativo (inclusive, perante o sentido dos 144). Ele tem certas propriedades formativas. Por exemplo, com a seqüência dos números impares é possível, através da soma, dar formação a quadrados (desde que se parta do 1); ou seja, 1 + 3 = 4; 1 + 3 + 5 = 9; 1 + 3 + 5 + 7 = 16, e assim sucessivamente. Um número par tem a qualidade passiva, reconstituinte e regeneradora da forma. Ele, em sua atuação equilibrante se apropria dos espaços criados pela dispersão ocasionada pelos determinantes números impares. O espaço próprio de um número impar é então preenchido por um número par. É no número impar que está implícito o sentido espacial de localidade, e onde também um número par deve ocupar. Entre os 100 números existem 25 números impares e 28 números harmônicos (eu próprio assim os denominei), pois são 14 números com seus 14 inversos, assim:

12 x 42 = 21 x 24

12 x 63 = 21 x 36

12 x 84 = 21 x 48

13 x 62 = 31 x 26

13 x 93 = 31 x 39

14 x 82 = 41 x 28

23 x 64 = 32 x 46

23 x 96 = 32 x 69

24 x 63 = 42 x 36

24 x 84 = 42 x 48

26 x 93 = 62 x 39

34 x 86 = 43 x 68

36 x 84 = 63 x 48

46 x 96 = 64 x 69

Eu os apresentei pelo seguinte: 25 Confiança + 28 Providência = 53 Inexorável; e a diferença com o 100 equivale a 47 Realização. Talvez isto sirva para classificar ou diversificar uma população em estatística, pois são números entre 100...