Anterior: Os Triângulos na Astrologia
Uso Qualitativo do Triângulo
Dando continuidade a esse tema – sobre triângulos – deve ser observado o seguinte: Primeiro é preciso analisar cada ponta do triângulo escolhido, que é dependente do assunto a ser pesquisado. Pois, são quatro os triângulos – cada um determina um tema em relação ao mapa. Anotando o significado apurado na interpretação das três pontas do triângulo, ou melhor, das três casas constituintes desse triângulo; pode ser encontrado um valor qualitativo (com maior extensão dos fatos) de cada uma dessas casas com a aplicação da formula:
O Triângulo do Destino denominado Ex (como ilustração) tem a seguinte constituição: A = quarta casa; B = oitava casa e C = décima segunda casa.
O raciocínio é o seguinte:
A = IV casa: a oportunidade, a reencarnação, a família, a origem e a possibilidade de florescimento de uma realização.
B = VIII casa: a transformação por se fazer, o desejo condensado para ser redimido e a necessidade de apaziguar por excreção, por eliminação, os mais profundos anseios.
C = XII casa: a dívida cármica, o cumprimento da missão redentora, e a prisão como pena pelos atos de outras reencarnações.
Oportunidade = Karma / Desejo ou IV = XII / VIII
A oportunidade obtida nesta encarnação, nascendo em tal família é igual à dívida cármica dividida pelo desejo de redenção.
Desejo = Karma / Oportunidade
A Realização dos desejos ou excreção do “residual”possessório é igual à dívida cármica divida pela oportunidade, recebida nesta encarnação.
Karma = Oportunidade x Desejo
O cumprimento do carma é igual à (ação da) oportunidade recebida x (vezes) os desejos residuais ainda existentes.
Utilizando este processo (apenas didático e prático para os iniciantes) é possível encontrar o valor qualitativo, indicativo de cada casa em relação a esse triângulo, que nesse caso é o triângulo do destino. Os detalhes dessa análise são obtidos na observação (dos valores e pesos) dos planetas regentes – e dos situados – por questão de cada casa. O fato é que um triângulo deve servir para indicar as associações lógicas entre fatores análogos. Na prática (como no caso de um astrólogo experiente), tudo isso é feito – automaticamente – sobre o próprio mapa astrológico (sem necessidade de anotações); portanto, um recurso apenas didático. Necessário se faz também, verificar se os aspectos negativos de uma determinada casa, estão sujeitos a influir intensamente no resultado da equação, pois:
A x (-B) = - C
Por exemplo: uma carta astrológica, assinalada por uma IV casa de bons aspectos e uma VIII casa em aspectos negativos e violentos (desejos residuais inconscientes altamente constrangedores), pode indicar uma grande dificuldade no cumprimento do carma (se encontrando em condições até de ser aumentado); por mais suave que possa (tal cumprimento) significar em termos de XII casa. Seria como no caso da “ovelha negra” da família (IV casa). O individual parece ter todos os recursos necessários para uma atuação normal (decente), mas não sabe como se livrar dos “resíduos” do inconsciente. Nesse caso, é preciso analisar o conjunto mental da pessoa em relação ao “todo” do tema; na intenção de poder encontrar “soluções” – para possíveis sublimações.
(continua)