sábado, 22 de maio de 2010

Mitos e Símbolos


MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mitos e Símbolos



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Mitos e Símbolos

Os símbolos são forças vivas diante da intuição. Quando uma mensagem é expressa pela natureza – como no caso do sentido astrológico -, de modo sintético ela se encontra sob a forma de um símbolo arquetípico. Arquétipo é um modelo universal perfeito. Um símbolo da natureza representa a expressão (informação) de um arquétipo.

Símbolo do Arquétipo – é a forma perfeita como expressão de mensagens cósmicas. A natureza se utiliza sempre de um símbolo para poder expressar com perfeição – e comandar o conjunto universo. O símbolo do arquétipo faz parte do padrão da Reverência (número 141). As linhas da mão, por exemplo, constituem símbolos naturais, onde contem informações. Vários são os símbolos naturais, entre eles: os signos do Zodíaco. O Zodíaco é um conjunto de símbolos integrados como que num alfabeto ou escala. Se diante do conceito científico – por questão de seus rígidos e céticos seguidores – não houvesse tanto menosprezo e desatenção em relação ao sentido das analogias, o Zodíaco, por definição, seria chamado de escala cromática universal, por todos.

Símbolo Mitológico – é um modelo caracterizado pela atuação destacada de determinada entidade em seu meio ambiente, passando a representar um tipo de personalidade ou caráter. O simples fato de uma realização incomum por uma pessoa diante de seus semelhantes, pode ser motivo para a implantação de um modelo, um mito. O mito é o símbolo histórico de um caráter, determinado pela própria experiência e tradição de um povo.

Símbolo Gráfico ou Racional – Equivale a uma imitação – ou caricatura – de símbolos universais. O homem ao longo dos séculos, na observação de mitos – e arquétipos -, criou por adaptação figuras – símbolos – racionais, como meio de comunicação. São as letras, os números e demais figuras para uma infinidade de aplicações. A astrologia determina um certo caráter de acordo com as indicações simbólicas. A mitologia já determina de onde surgiu determinado caráter pela descrição do primeiro herói – e suas façanhas – que tem analogia com tal tipo ou sentido. Por isso, se torna possível relacionar uma personalidade com um mito como: fulano é um Hércules, etc. Por exemplo, a figura astrológica do planeta Mercúrio é um símbolo gráfico racional. A fábula que conta o atuar do deus Mercúrio é um mito, ou seja, um símbolo mitológico. Para a razão o símbolo gráfico ou racional também caracteriza um mito, que é para a intuição uma síntese, uma qualidade imutável como padrão universal.

Símbolo Gráfico ou Racional (signos) = Arquétipo (Verdade Cósmica) / Mito

Explicação desta fórmula ( qualitativa) em: Cálculo Qualitativo de Premissas

O Mito

Neste trabalho, o mito deve ser enfocado em função da astrologia. O mito deve ser apresentado – sempre – como Princípio Ativo que é uma configuração de Ascendente (Cúspide da Casa I).
A figura seguinte determina o significado sintético das cúspides (casas) como instrumento analítico dos mitos.


Interpretação do Mito

O Princípio Ativo tem em sua integridade, implicação com os três fatores básicos seguintes: O Princípio Passivo – O Meio Ativo e A Finalidade Ativa.
O Princípio Passivo como elemento oposto participa do mesmo eixo com o Princípio Ativo, portanto, implica no fator de dinamismo do mesmo. O Meio Ativo como elemento consecutivo representa o instrumento do Princípio Ativo; sua disponibilidade em termos de capacidade. A Finalidade Ativa como elemento antecedente revela o propósito do fator Ascendente, o que um Princípio Ativo deve buscar. O eixo formado pela quarta casa e décima, representa um termo neutro, porque resulta no equilíbrio existente entre termo Ativo e Passivo, indica o Débito e o Crédito de modo geral. O Crédito do Meio vale como gerador do Meio Ativo, aquilo que nutre ou apóia o potencial. A Finalidade Passiva, O Meio Passivo, o Débito do Fim é o Débito do Meio, são qualidades complementares em razão de seus próprios eixos.
Resumindo, o mito será substituído pelo Signo e analisado de acordo com a técnica astrológica.

Uma avaliação sensata (por seus esclarecimentos) nestes mesmos moldes sobre a real importância pelo conhecimento da Mitologia, se encontra na obra: O Livro do Juízo Final, de Roselis Von Sass.

(continua)