O advento da psicologia se deve propriamente ao intuito – sempre crescente – de se poder racionalizar ocorrências inexplicáveis da mente – em seus distúrbios – cujos esclarecimentos eram demandados apenas pela teologia, religião ou misticismo.
Antes de entrar em voga as idéias “darwinianas”, as pesquisas com as intenções de desvendar o mistério da mente humana, não passavam de sofismáveis tentativas. Os argumentos dos pesquisadores eram obscuros demais, pois persistiam em suas lucubrações; firmadas nos modelos da idade média – paracelsiana -, sem nenhuma diretriz científica.
Faltavam-lhes o método lógico e precípuo da ciência. As doenças mentais eram por demais associadas às possessões demoníacas.
Faltavam-lhes o método lógico e precípuo da ciência. As doenças mentais eram por demais associadas às possessões demoníacas.
Paracelso – foi o primeiro médico do renascimento a instituir novas idéias sobre os problemas da mente. Ele acreditava que os desequilíbrios mentais estavam associados à causas físicas, mas apenas em parte. O resto concebia pela sua influência em razão das forças planetárias e astrais.
Mesmer – influenciado por Paracelso, relutou no tratamento dos distúrbios mentais com o que chamava de “magnetismo animal”, conseguindo com isso aliviar alguns tipos neuróticos de sua época. Contribuiu pela instituição da hipnose.
Pinel – realizou suas pesquisas num dos maiores hospícios da Europa, onde introduziu o cuidado médico aos doentes mentais; os quais eram tratados – antes dele – de forma cruel e desumana.
Deve-se a ele, o fato de se passar a considerar a loucura como doença, e não como crime ou como estados de possessões demoníacas.
Foi ele também o primeiro a estabelecer uma nomenclatura dos vários tipos de doenças mentais, onde sugeria alguns métodos de tratamento.
Seu livro sobre descrições e classificações das doenças mentais serviu de base para os futuros estudos da – por sua nomenclatura – patologia psiquiátrica.
Introduziu também na psicologia a norma básica dos tratamentos analíticos, cuja condição primordial seria a de proporcionar o consolo e o senso de segurança aos pacientes.
Deve-se a ele, o fato de se passar a considerar a loucura como doença, e não como crime ou como estados de possessões demoníacas.
Foi ele também o primeiro a estabelecer uma nomenclatura dos vários tipos de doenças mentais, onde sugeria alguns métodos de tratamento.
Seu livro sobre descrições e classificações das doenças mentais serviu de base para os futuros estudos da – por sua nomenclatura – patologia psiquiátrica.
Introduziu também na psicologia a norma básica dos tratamentos analíticos, cuja condição primordial seria a de proporcionar o consolo e o senso de segurança aos pacientes.
Charcot – aboliu de vez a antiga superstição, pela qual estava condicionada a doença mental; como sendo herdada ou causada por agentes demoníacos.
Transformou o antigo hospício num verdadeiro centro de estudos psiquiátricos. Passou a aplicar cientificamente a técnica da hipnose – descoberta casualmente por Mesmer.
Tentou conciliar a psicologia com a medicina, no propósito de poder direcionar os problemas mentais aos níveis da patologia; o que serviu para influenciar Freud em suas futuras experiências.
Transformou o antigo hospício num verdadeiro centro de estudos psiquiátricos. Passou a aplicar cientificamente a técnica da hipnose – descoberta casualmente por Mesmer.
Tentou conciliar a psicologia com a medicina, no propósito de poder direcionar os problemas mentais aos níveis da patologia; o que serviu para influenciar Freud em suas futuras experiências.
Breuer – exerceu influência sobre Freud com suas experiências; as quais teriam servido de base para a tomada de iniciativa no sentido do subsequente método psicanalítico. Os resultados de seu trabalho suscitavam a possibilidade de haver uma grande influência do “elo familiar” com as questões mentais do paciente.
Freud – implantou o inconsciente, o que finalmente condicionou a psicologia na conquista de um nível acadêmico. Suas principais definições – na base de três fatores como nos: Fundamentos Qualitativos do Triângulo – em suma se identificam pelos seguintes elementos:
Id – é um componente biológico que atua pelo princípio do prazer; o qual não tolera nem estados de tensão e nem de desconforto. Dotado de ação reflexa , reage através da imagem mental por um processo primário de satisfação, o qual se torna sua única realidade.
Ego – é um componente psicológico e racional, o qual possui a função de evitar certos conflitos entre Id e Superego. Priva pelo fator da realidade, sabendo diferenciar o subjetivo do objetivo.
Superego – é um componente de valor social, que apesar de sua irracionalidade; sabe decidir sobre o que está certo ou errado; atuando pelo mecanismo da introjeção – condição pela qual os valores se instalam na personalidade. Inibe as funções sexuais do Id e domina o Ego, suprindo-o de valores morais.
Adler – discordou de Freud sobre a teoria do “complexo de Édipo”. Fixou-se no conceito de educação e formação como base psicológica. Achava que o princípio de poder dominava o sentido da personalidade humana. Foi responsável pela definição do “complexo de inferioridade”.
Jung – causou uma grande revolução na psicologia. Sua melhor teoria se relaciona com o sentido de arquétipo (que já significava um vislumbre sobre os 144 números): a imagem da “grande mãe”, do “velho sábio”, etc.
Diante desta – resumida – retrospectiva da psicologia se torna possível observar o seguinte:
Após a implantação do “método científico” – influência darwiniana (referência: As Revoluções de um Princípio) – as pesquisas sobre psicologia passaram a ser mais concisas, experimentais, sem misticismo, ainda que tenha seguido pela sequência evolutiva à partir de Paracelso. Conquanto se mostre evidente essa sucessão de conceitos entre os pesquisadores, notório se torna também a influência sofrida por Freud frente ao tratado sobre a “Origem das Espécies”. Pois, ele não conseguiu deixar de transparecer sua paixão pelo sistema darwiniano, novo critério para a sustentação lógica dos fatos; o denominado método científico (moderno).
Entretanto, a consideração mais interessante existente nesse resumo histórico da psicologia, se relaciona com os resultados obtidos pelos seus diversos precursores:
Mesmer faz uso do magnetismo proposto por Paracelso e influencia Charcot, que passa a exercer o hipnotismo. Pinel classifica a loucura como doença, estipula algumas formas de tratamento, contribui com as primeiras experiências analíticas, as quais devem servir de apoio aos demais. Freud, enlevado com o “método científico” – já vigente em sua época – finalmente, institui a psicanálise.
Mas apesar dessa sucessão de informações desde sua origem, após Freud, a psicologia se dividiu em várias linhas, em prejuízo de sua própria definição. Tornou-se uma doutrina deflagrada, cheia de controvérsias, em que uma “linha psicológica passou a ofuscar a outra.
Se, desde Freud, tivesse havido uma integração conceitual teria sido melhor; pois o tratado de psicologia seria apenas um; e não por múltiplas escolhas sob influências de ordens partidárias, nos conformes da política pela preferência.
Pelo bom senso, seria possível conciliar Freud com Adler, Jung e com todos os outros – pois a astrologia consegue integrar e correlacionar quaisquer tipos de linhas psicológicas.
No entanto, Jung – o mais controvertido de todos – foi o que mais contribui para a integração dessa doutrina – como fator comum – num sentido global (científico e universal); em cujo extremo pela ousadia decidiu implantar o uso da astrologia nos métodos analíticos.
Ele, apesar de estar ciente do imenso corolário psiquiátrico, foi o único que conseguiu retomar o sentido do conceito psicanalítico, redirecionado-o até a base paracelsiana. O fato é que, na recíproca de sua teoria dos arquétipos – e pelo conceito de sincronicidade - , não deixa de constar - sob nova roupagem – a sistemática preposição de Paracelso sobre as influências astrais (mesmo porque, ele sabia astrologia e jogava tarot). Desse modo, pode ser dito que ele conseguiu fechar o círculo, ao ir de encontro ao mais remoto dos conceito psicológicos.
Mas apesar dessa sucessão de informações desde sua origem, após Freud, a psicologia se dividiu em várias linhas, em prejuízo de sua própria definição. Tornou-se uma doutrina deflagrada, cheia de controvérsias, em que uma “linha psicológica passou a ofuscar a outra.
Se, desde Freud, tivesse havido uma integração conceitual teria sido melhor; pois o tratado de psicologia seria apenas um; e não por múltiplas escolhas sob influências de ordens partidárias, nos conformes da política pela preferência.
Pelo bom senso, seria possível conciliar Freud com Adler, Jung e com todos os outros – pois a astrologia consegue integrar e correlacionar quaisquer tipos de linhas psicológicas.
No entanto, Jung – o mais controvertido de todos – foi o que mais contribui para a integração dessa doutrina – como fator comum – num sentido global (científico e universal); em cujo extremo pela ousadia decidiu implantar o uso da astrologia nos métodos analíticos.
Ele, apesar de estar ciente do imenso corolário psiquiátrico, foi o único que conseguiu retomar o sentido do conceito psicanalítico, redirecionado-o até a base paracelsiana. O fato é que, na recíproca de sua teoria dos arquétipos – e pelo conceito de sincronicidade - , não deixa de constar - sob nova roupagem – a sistemática preposição de Paracelso sobre as influências astrais (mesmo porque, ele sabia astrologia e jogava tarot). Desse modo, pode ser dito que ele conseguiu fechar o círculo, ao ir de encontro ao mais remoto dos conceito psicológicos.
(continua)