quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A Sexta Casa

Mito de Virgem: A Sexta Casa

MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mito de Virgem: A Sexta Casa
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Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo.


A Sexta Casa

O Triângulo que personaliza a sexta casa:

A = Virgem; B = Capricórnio; C = Touro

Por intermédio da sexta casa é possível analisar e encontrar soluções relativas de saúde, capacidade e esforço – trabalho – da personalidade de um tema. Sua principal característica tem fundamento no signo de Virgem, onde “purificação” é a tônica de todas as analogias. Na criação todas as formas são vivas, e tudo que é vivo requer um refrescamento para manter o movimento contínuo; portanto, não são estáticas, implicadas assim em purificação. Virgem é crítico, minucioso e incansável, que tudo purifica – nos mínimos detalhes – para a manutenção perfeita das formas. A sexta casa então representa: a saúde – ou doença -, a capacidade física e psíquica, bem como os utensílios auxiliares e a análise categórica e objetiva; é nesse signo que se desfaz as impurezas para a entrada na segunda metade do Zodíaco – em Libra -, onde o equilíbrio deve ser perfeito. Virgem não dissolve nem transforma, mas coloca tudo em seu estado primordial, claro, limpo e objetivo.

B = Capricórnio – O livre atuar da sexta casa tem sentido de décima casa, ou seja, para se alcançar o objetivo, o ideal ou alta posição, “todo esforço é pouco” – nada se consegue sem o trabalho -, indicando também que a saúde depende do fator fidelidade para com os ideais, vocações ou capacidade natural para o trabalho. Ninguém deve trabalhar simplesmente pelo sustento – ou manutenção da vida -, nem só pelos ganhos; mas, fazendo aquilo que lhe agrade, que o impele para a satisfação, por ser útil.

C = Touro – A essência da saúde está na segunda casa, que tem sentido de “boca”, estando associada com a “seleção dos alimentos”; a alma do trabalho se justifica nesse signo, o senso de valor.

O triângulo objetivo da sexta casa: A = Libra; B = Aquário e C = Gêmeos.

A sexta casa tem seus desejos na sétima casa (Libra): O espírito humano realiza um grande esforço, no desejo de sustentar sua consciência, buscando a evolução; com isso descobre nos seus semelhantes, influências necessárias para a movimentação de suas potencialidades – vê nos outros a própria semelhança -; e sente que a união pode lhe proporcionar a complementação; daí surgem os grupos de elementos da mesma espécie; pois isso os impelem ao sentido da lei universal de atração entre análogos e homólogos; o mesmo ocorrendo com a saúde – ou doença – que tem sua iniciação – ou produção -, por associação (Libra); onde surge a condição da aura, de aceitar ou não, os chamados germes ou vírus, destruidores da saúde.

B = Aquário – O esforço tem como capacidade (saúde) a décima primeira casa: reforçando aqui que o fator capacidade física, está estritamente relacionado com a condição da aura (Aquário).

C = Gêmeos – A capacidade tem seu apogeu na terceira casa (Gêmeos): o trabalho tem seu ponto máximo, na comunicação, no cotidiano, no aprendizado e na habilitação; pode ser dito também que a doença tem sua culminância no contágio, nas ruas, no uso errado das potencialidades; o trabalho encontra sua magnitude na comunicação, onde a produção cresce ou decresce, dependente dos contatos de oferta e procura.

O triângulo de Relacionamento da sexta casa: A = Escorpião; B = Peixes e C = Câncer.

A = Escorpião – O meio de comunicação, a linguagem ou potencial de saúde (capacidade física) é a oitava casa: Isso significa que é possível conhecer a saúde – ou doença – de alguém pela transformação (aparência) por ela apresentada; até existem métodos para detectar os estados de saúde, como por exemplo: pela íris dos olhos, linhas da mão, brilho dos cabelos ou pele, cuja mudança desses traços podem indicar – de forma natural – as condições orgânicas.

B = Peixes – Os vínculos (e até mesmo os rivais declarados) da capacidade estão na décima segunda casa: a saúde associada a fatores inconscientes, ocultos (desconhecidos pela ciência médica) podem produzir a doença; indicando também que a saúde está presa a fatores cármicos, ou seja, associada aos elementos – atuantes – provenientes de outras encarnações (conforme o próprio sentido do mito das “Parcas e Horas” indica).

C = Câncer – A saúde tem como amigo a quarta casa: a saúde, a capacidade (e demais características da sexta casa) é beneficiada (amiga) por sua origem, oportunidade, família, infância, fator emocional, vale dizer, pelo ventre; na infância se adquire a complexidade psicológica, condições de aprimoramento, etc.

O triângulo do Destino da sexta casa: A = Sagitário; B = Áries e C = Leão.

A = Sagitário – A origem da saúde – ou doença – está na nona casa: o limiar da saúde está na missão, graduação da alma ou na condição superior – evolutiva – da pessoa do tema; isso implica também em que a origem da doença pode ser uma escolha da alma, como experiência na expectativa de obter o comando de seu ascendente; daí pode ser aventado também que as condições maléficas do organismo, nem sempre tiveram origem na matéria orgânica – exclusivamente -, mas em outro setor – mais tênue -, astral ou mental – nos níveis da complexidade do homem encarnado.

B = Áries – A transformação da sexta casa está no físico, quer dizer, o organismo é que se ressente em razão de seu estado; a doença tendo sua origem na alma (ou corpo astral) que é sutil, adquire gradativamente a densidade (por causa das altas vibrações do corpo etéreo) atingindo de forma inevitável o lado físico (corpo denso). Isso comprova o valor terapêutico da homeopatia (ou florais) que atua mais no plano etéreo do elemento; o corpo físico – foco das descargas positivas ou negativas -, deve refletir – ou tentar atenuar – condições energéticas desse campo (etéreo), por ser a parte mais densa – grosseira – no sistema humano.

C = Leão – A sexta casa tem seu carma, sua prisão ou seu sofrimento na quinta casa: isso significa que o livre arbítrio, a livre escolha de viver ou a atuação consciente pela satisfação – excessos – na vida terrena, tem grande implicação na doença – ou saúde -; indicando também que a capacidade física (saúde) também “se prende” ao fator centralizador – determinante de coerência da personalidade – (Leão).

Em síntese, Virgem representa o sentido existencial grosseiro – terreno –, mas implicado em muito mais: A Graça acima de todo o sentido material é determinada pelos – invisíveis – (assim denominados) “Servidores Naturais do Universo” – elementos estes –, acima da razão sobre todas as virtudes (como foi descrito neste mito).

O Signo de Virgem se encontra no Zodíaco sob o regime do Modelo Universal da Graça, que como hierarquia mantém os seguintes (termos relativos aos números):

12Graça; 24 – Predileção; 36 – Saciedade; 48 – Apetecível; 60 – Compostura; 72 – Expectativa; 84 – Higidez; 96 – Concórdia; 108 – Discernível; 120 – Disciplina; 132 – Imaginação e 144 – Revelação: base da aritmética qualitativa – ou lógica natural – dos 144 números.



(continua)