A Décima Primeira Casa
MITOLOGIA E ASTROLOGIA - Mito de Aquário: A Décima Primeira Casa
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Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo.
A Décima Primeira Casa
Conforme a sistemática aplicada em análises anteriores, a 11ª Casa tem como característica os seguintes termos: A = Aquário; B = Gêmeos e C = Libra.
A = Aquário – A 11ª Casa representa os vínculos universais, as amizades, as associações fraternas, bem como o magnetismo, a aura e as criações com finalidades coletivas ou filantrópicas; revelando o plano intuitivo que como dádiva promove a inspiração. Em termos existenciais (espirituais): é a cúspide de maior significado, pois mantém como instrumento (ou possibilidade de manipulação) o sentido do carma pessoal, o qual se apresenta sob a forma intuitiva como missão; e onde se sofre a censura, quando se tenta intervir em auxílio num sentido humanitário (muitas vezes de ordem geral), sendo reprimido exatamente por essa questão.
B = Gêmeos – A livre escolha da 11ª Casa se define na 3ª Casa. São nos relacionamentos comuns – do dia a dia –, no dom de comunicação ou na atuação racional que se expressa: a originalidade, o poder da aura, o magnetismo pessoal e a inspiração. A manifestação autêntica de amizade também promove o auspício da chamada “voz interior” (num auscultar espiritual) como doação ao próximo (conselhos leais); não importa de que forma (até mesmo quando ocorre entre mentes “levianas” e indignas, desde que em função do bem); pois só se expressa pela sensatez; se revertendo portanto num sentido evolutivo pessoal.
C = Libra – A expansão da 11ª Casa ocorre através da 7ª Casa. A missão da 11ª Casa se constitui numa realização de interesse mútuo; o magnetismo da aura, a amizade ou a fraternidade tem por interesse proporcionar o equilíbrio (Libra) tanto individual como social. A Amizade como fator de expressiva consolidação da pureza existencial, implica na oportunidade de “troca” entre elementos análogos e homólogos; pois deve haver a recíproca de “favores” (sob a condição de cada disponibilidade); no entanto, conforme a própria característica do equilíbrio (Libra), mas nunca em razão de cobrança.
O triângulo da objetividade da 11ª Casa mantém os seguintes elementos: A = Peixes; B = Câncer e C = Escorpião.
A = Peixes – Os recursos da 11ª Casa (amizade) dependem da 12ª Casa (carma). Os anseios de realização filantrópica estão associados ao carma da personalidade; condição apropriada para definir destino e livre arbítrio: O carma ou destino se constitui de uma programação arbitrária do espírito que, tenta redimir os erros do passado, pelo desenvolvimento do senso de fraternidade e para a sua ascensão. A criatura humana (terrestre) costuma se "embaralhar" em suas reflexões (em razão de qualquer “tropeço”), sempre acusando – como numa espécie de “birra” – sua qualidade existencial (contemporânea); apesar de ser o único portador da possibilidade de manipulação de seu próprio destino; conforme indica o Meio Ativo de sua 11ª Casa, um recurso providencial, indicador de todas as soluções (inclusive em termos de coletividade); cuja palavra chave indicada seria: Humildade.
B = Câncer – A 6ª Casa da 11ª Casa se desenvolve na 4ª Casa. Nascida, necessariamente em determinada família, cada pessoa obtém por hereditariedade, costumes, hábitos, educação (inclusive psicologicamente) e sua qualidade vital (aura) em conformidade com seu próprio grau de desenvolvimento existencial; o que deveras inclui seu sentido humanitário.
C = Escorpião – O MC (10a Casa) da 11ª Casa vale como 8ª Casa. O renome ou culminância do grau de fraternidade, se alcança nesta vida terrena, pela transformação dos desejos inconscientes, condicionados em vidas passadas. Este setor em termos de propósito espiritual, se identifica com um tipo de alerta em razão da 11ª Casa, cuja lógica expressa o seguinte: aquele que não desenvolveu em sua atuação contemporânea a qualidade humanitária (como diluente do carma), deveras não viveu (pelo menos, com seu devido proveito), por mais anos de consistência terrena tenha conseguido; pois esse fator (astrológico) poderia até ser denominado como: a resolutiva cúspide das “causas impossíveis”; e mantida como palavra chave: Disponibilidade (recursos).
O triângulo do relacionamento da 11ª Casa se estende nos seguintes elementos: A = Áries; B = Leão e C = Sagitário.
A = Áries – A 3ª Casa da 11ª Casa depende da 1ª Casa (Ascendente). A comunicação de ordem magnética, intuitiva ou inspiradora se expressa pelo – correto – comando do corpo físico; ou nos conformes de um temperamento refinado. O potencial da 11ª Casa em sua manifestação, vai depender de um certo aprimoramento físico (orgânico), pois se encontra apenas de forma latente como virtude; valendo portanto só como uma possibilidade de manipulação; o que poderia ser identificado pela palavra chave: Oportunidade.
B = Leão – A 7ª Casa da 11ª Casa depende da 5ª Casa. A relação do magnetismo só ocorre espontaneamente (sob um livre arbítrio), numa implicação de alegria e satisfação. A amizade – legítima – só se define incondicionalmente; fato que pode ocorrer até entre um ser humano e um animal; pois, envolve apenas simpatia, sinceridade, sensatez e “casta adjunção” coerente de harmonia; fator de alto valor evolutivo; cuja palavra chave é: Fraternidade.
C = Sagitário – A 11ª Casa representante dela própria (11ª Cúspide) perfaz a 9ª Casa. O senso de fraternidade é um conteúdo da alma; os amigos da aura são as formas pensamentos associadas ao plano mental (filosofia). A síntese do fator humanitário (fraternal) se constitui por um padrão de Justiça, consolidado pelo senso (cada vez mais aprimorado) em plena expansão existencial; por isso indicado pela palavra chave: Inesperado.
O triângulo do destino contem os seguintes elementos: A = Touro; B = Virgem e C = Capricórnio.
A = Touro – A 4ª Casa da 11ª Casa se sustenta pela 2ª Casa. A inspiração (intuição ou potencial magnético da aura) desabrocha em função da qualidade (valor ou importância) emocional, ou seja, em razão de fatores endócrinos. A prosperidade do fator humanitário (fraternidade) depende – quase que exclusivamente – dos padrões adotados em termos familiares constitucionais (genéricos), ou seja, quanto aos valores outorgados aos filhos; cuja função estaria implicada nessa carência (disfunção) de ordem coletiva.
B = Virgem – A 8ª Casa da 11ª Casa se revela na 6ª Casa. A transformação da aura inclui o metabolismo de ordem fisiológica (condição psicossomática) em razão da harmonia. Na realidade não existem anomalias da alma (ou do espírito), e sim, em razão da personalidade (elemento sob a função de conjunto), a qual se estropia por questão de sua estultícia existencial, fato expressado pela “indiferença”, quanto aos recursos disponíveis pelo padrão da higidez; ato estúpido que, poderá determinar um fúnebre e “eterno” estado de entorpecimento espiritual (por esse desprezo aos valores da 11ª Casa); cuja lógica apresenta a palavra chave: Progresso.
C = Capricórnio – A 12ª Casa da 11ª Casa visa a 10ª Casa (MC). O Carma humanitário implica na culminância do indivíduo; portanto, a dificuldade das fraternidades – num sentido de evolução coletiva – se encontra no fator de condicionamento: determinado pelos interesses (econômicos) das sociedades terrenas. Infelizmente, todo elemento de ordem humanitária – como autêntico representante da 11ª Casa – depende desse fator (avanço) de ápice social; pois só assim, se torna possível difundir uma opinião de auxílio (divulgação de um recurso efetivado pela boa vontade); disso resulta como palavra chave: a Súplica (um dos mais fortes meios da providência eterna, desde que haja a sensatez).
O Signo de Aquário (representante da 11ª Casa) se encontra no Zodíaco sob o regime do Modelo Universal da Misericórdia, que como hierarquia mantém os seguintes (termos relativos aos números):
11 – Misericórdia; 23 – Humildade; 35 – Oportunidade; 47 – Realizável; 59 – Magnetismo; 71 – Estabilidade; 83 – Fraternidade; 95 – Progresso; 107 – Paz; 119 – Disponível; 131 – Inesperado; 143 – Súplica.
(continua)