segunda-feira, 23 de maio de 2011

A Décima Segunda Casa

A Décima Segunda Casa

MITOLOGIA E ASTROLOGIA - Mito de Peixes: A Décima Segunda Casa
Anterior: Mito de Peixes – Interpretação
Interpretação baseada em: Triângulos na Astrologia
Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo.




A Décima Segunda Casa

Conforme a sistemática aplicada em análises anteriores, a 12ª Casa tem como característica os seguintes termos: A = Peixes; B = Câncer e C = Escorpião.

A = Peixes – A 12ª Casa é uma analogia do signo de Peixes (incluindo seus mitos), regido por Netuno. É pelo simbolismo desta casa que se expressa a inclusão (necessária) de mais uma lei existencial (eterna); determinada justamente em função de ‘consonância’; ou pela integração das ‘anteriores’ (em seus critérios usuais), em termos de conclusões (entre as partes da lei absoluta): ‘um princípio deve alcançar seu fim’, para determinar o sentido de uma conclusão; cujo perfazimento (ou contingência) caracteriza a lógica dos ciclos naturais (um fator da lei do movimento que implica num regime; necessário até para o sentido da Eternidade). Que são os ciclos, do que senão, ‘efeitos’ de um mecanismo rítmico (e categórico) ?! – um compasso de marcação sempre igual. Agora, as manifestações da vida ‘legítima’(sentimento intuitivo ou espiritual) dependem exclusivamente de cada um (ou melhor de cada coisa): pois, isso expressa uma conclusão existencial inevitável, onde cada (incluindo todas as coisas) um, só pode ser estimado como “simples criatura”em termos de lógica da Criação. Essa lei implica no seguinte: ‘não bastaria “dar” com a possibilidade de poder “receber”’, ou seja, não adiantaria ‘atender todas as leis universais’, na esperança de se achar efetivando uma realização plena; pois, tal ‘intuito’ ainda permaneceria sob o necessário cumprimento da lei dos ciclos; e isso define o sentido da 12ª Casa; caso contrário, tal tipo de arbitrariedade (ou livre arbítrio humano) teria o “poder” de anular a Criação (em sua coerência ou lógica explicita); que instituiu a “criatura humana” (em termos de vantagens), apenas como regente do ‘Princípio Antrópico’. Portanto, tudo deve perfazer seus devidos ciclos – em termos de quaisquer tipos de conclusões –; o que inclusive implica na lógica do tempo. Aliás, em face disto a própria lei do carma (tão temível), poderia ser revista de um modo benfazejo, considerando que: tudo só poderia deveras se desenvolver ‘passo à passo’ na criação (e não de modo abrupto).

B = Câncer – O livre arbítrio da 12ª Casa reflete na 4ª Casa. De fato, esta característica pode intentar sobre possíveis  assuntos decisivos, impondo sua persistente opinião (indicando “caminhos”) através de reações emocionais; ou de efeitos cognitivos inevitáveis; implicando assim até em desajustes mentais (conforme a gravidade do caso), devido a esse mecanismo centralizador. O fato é que isso possui a “virtude” (ou forma de domínio) de instigar (ou intensificar) na personalidade (unidade humana) seu próprio senso de ‘sabor’; podendo influir assim até no sentido de prazer momentâneo (do corpo físico) como “tentação”. Portanto, dessa forma, isso consegue coordenar (com liderança) a elaboração do sangue, o qual, como todos devem saber: determina as reações emocionais. Isso significa que a 12ª Casa através de seu núcleo pode exercer um domínio sobre a personalidade.

C = Escorpião – A missão ou graduação do carma (ou prisão) se define na 8ª Casa. Este setor indica que o carma pode ser “diluído” de forma simbólica com a devida reforma pessoal; pelo reconhecimento e o despertar das autênticas potencialidades; bem como, pelo controle razoável dos “vícios”. Daí, cada conflito (que se mantinha confinado), ao ser resolvido – ou transmutado –, poderá se manifestar como aquela ‘sensação’ (aliviante) de mais um ‘renascimento’ (um sentido evolutivo do carma); e isso se expressa pela palavra chave: Conciliação.

O triângulo da objetividade apresenta: A = Áries; B = Leão e C = Sagitário.

A = Áries – O produto (ganhos) em razão do carma (ou confinamento) se reflete de modo físico. O Ascendente reflete a dívida cármica (de sentido existencial), cujo simbolismo se manifesta real e objetivamente. Por outra versão pode ser dito que, ‘pela própria compleição individual se torna possível reconhecer o ciclo evolutivo de cada um’; como exemplo grosseiro (sem a determinação de sentido geral) pode ser apreciado o seguinte: um corpo de mulher, que ressalta ‘ombros largos’ e ‘quadris estreitos, mantém sob ‘suspeita simbólica’, a possível (ou até provável) reencarnação de um espírito – existencialmente – masculino (envolvido) em um corpo feminino; do mesmo modo, pode ser discernido – ao contrário – entre corpos de homens de ‘ombros estreitos’ (ou curvos em demasia) e ‘quadris ‘espessos’ (sem incluir nisso a condição de obesidade), ou seja, tal discrepância pode ser facilmente constatada. Mas, este setor promove informações em demasia, então, aqui (onde é preciso sintetizar) indica apenas como palavra chave ideal: Eternidade = sempre (ou prevalência do sentido precípuo).

B = Leão – A 6ª Casa da 12ª Casa depende da 5ª Casa. A capacidade – vitalidade ou higidez – desta casa em análise, depende do fator ‘espiritual’ em termos evolutivos; isso indica a origem de cada uma de suas exigências; com a palavra chave: Atualidade.

C = A 10ª Casa (Débito) da 12ª Casa se revela na 9ª Casa (Justiça). A culminância do carma (ou darma) ocorre nos níveis da alma. A principal finalidade – em termos de elevação – não consiste na condição de ser possível redimir o ‘corpo físico ou cérebro temporal’, e sim, por questão da ‘personalidade alma’(o apoio espiritual), única responsável pelos erros (e acertos), durante o percurso existencial; o que se define com a palavra chave: Dedicação.

O triângulo do relacionamento implica em: A = Touro; B = Virgem e C = Capricórnio.

A = Touro – A linguagem do carma (ou do confinamento) emprega como ‘veiculo’, os símbolos relativos aos desejos ou ambições da própria personalidade; ou seja, utiliza como recurso – em sua comunicação –, as imagens de autêntico interesse pessoal.

B = Virgem – A 7ª Casa (do acordo) da 12ª Casa se efetiva na 6ª Casa. Este setor esclarece o ‘enigma da 12ª Casa’, porque indica demasiados detalhes (ou minúcias) envolvidos nas questões de ‘acordo’ (ou equilíbrio); por isso pode implicar (mesclando fatores positivos e negativos) em: enlevo, exaltação, medo, êxtase, psiquismo, confidências, álcool, tóxicos, teatro, oculto, prisão, aflição, profecia, imaginação, mentira, arrependimento, renúncia, orfanato, hospício, retiro, clarividência, sonho, inspiração, ilusório, subversivo, instável, telepatia, fotografia, química, bebidas em geral, ambigüidades, dança, sonhos e muitos outros assuntos.

C = Capricórnio – A 11ª Casa (Fraternidade) da 12ª Casa remonta a 10ª Casa (Débito). Devido ao domínio inflexível exercido pela lei do carma sobre ‘todos’, ocorrem, espontaneamente, agregados sociais, independentes de padrões econômicos, conforme um denominador comum, o qual pode ser definido como: partidos, ordens espirituais ou filosóficas, etc. O que se esclarece pela palavra chave: Sublimação.

O triângulo do destino se constitui em A = Gêmeos; B = Libra e C = Aquário.

A 12ª Casa, conforme o que já foi descrito (até aqui), realmente rege (ou prescreve) os destinos humanos, portanto, não seria necessário analisar cada elemento deste triângulo, numa repetição de conceitos; pois isso apenas reforçaria as definições apresentadas anteriormente com alguns detalhes. Então (para não ser extensível demais), o melhor consiste em observar estes termos apenas em síntese:

A = Gêmeos – A 4ª Casa (reencarnação) da 12ª Casa se apóia na 3ª Casa (comunicação); com a palavra chave: Princípio.

B = Libra – A 8ª Casa (transformação) da 12ª Casa reproduz a 7ª Casa (equilíbrio); com a palavra chave: Sentimento.

C = Aquário – A 12ª Casa (carma) da 12ª Casa (confinamento) implica naquilo que se torna possível ‘aspirar’ em razão da 11ª Casa (Misericórdia); com a palavra chave: Indulgência.

Isso ressalta que a 12ª Casa “caminha” em sentido retroativo; sempre se envolvendo com o passado ‘ajuste de contas’; o que resulta em fatos quase sempre confusos.

O Signo de Peixes (representante da 12ª Casa) se encontra no Zodíaco sob o regime do Modelo Universal do Amor, que como hierarquia mantém os seguintes (termos relativos aos números):

6 – Amor; 18 – Eternidade; 30 – Tempo; 42 – Princípio; 54 – Infinito; 66 – Atualidade; 78 – Inesquecível; 90 – Sentimento; 102 – Conciliação; 114 – Dedicação; 126 – Sublimação; 138 – Indulgência.



(continua)