sexta-feira, 13 de maio de 2011

Criaturas Marinhas

Criaturas Marinhas

MITOLOGIA E ASTROLOGIA - Mito de Peixes: Criaturas Marinhas
Anterior: Poseidon

Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo.




Criaturas Marinhas

O deus marinho, Nereu, era mais antigo que Poseidon; ele e Doris eram os pais das nereidas, constando entre elas: Anfitrite e Tétis. Nereu defendia a verdade e a justiça, sendo chamado de sábio por ter o dom da profecia.



Tétis era tão bela que chegou a ser desejada por Zeus; mas este, ao saber através do oráculo que ela teria um filho muito mais poderoso que o pai, abandonou tal idéia; no entanto a aconselhou na busca de um esposo que fosse mortal; auxiliado pelo centauro Quiron, Peleu desposou Tétis, com quem teve o heróico Aquiles.



Tritão era um semideus marinho e trombeteiro de seu pai (Poseidon). Tinha também o poder de acalmar as ondas e aplacar as tempestades. Quando Hera provocou uma grande tempestade contra Enéias, Poseidon enviou Tritão que, com grande esforço – auxiliado pelas nereidas – conseguiu apaziguar as ondas e salvar as naus.



Proteu também era filho de Poseidon – e assim como Nereu – tinha o dom da profecia, sendo considerado sábio. Era ele que conduzia os inúmeros rebanhos de Poseidon. Como pagamento, tinha acesso aos desígnios do tempo, ou seja, podia obter conhecimentos sobre o presente, passado e futuro. Mas, por sentir reversão em revelar o futuro, se transformava em uma espécie de monstro marinho, diante de quem se aproximasse com tais intenções. Entretanto, atendia – e fazia suas revelações – quando seu consulente demonstrava ‘coragem’ diante de suas metamorfoses (terríveis).



Glauco, filho de Poseidon e Nais, antes era um pescador. Certa vez, ao colocar sobre os ramos da margem os peixes que havia recolhido, notou que estes ficaram agitados, se atirando ao mar. Curioso, provou das folhas e assim aconteceu o inesperado: a propriedade da erva o tornara imortal, passando então a viver no mar. Foi ele que auxiliou Orfeu quando desabara uma forte tempestade sobre os argonautas.



Circe era filha do Sol e da ninfa Perseis, sendo eximia na arte dos encantamentos. Envenenara o rei de Sarmates, seu marido; e por isso teve que fugir de seus súditos, se instalando em uma ilha distante. Ulisses foi parar em sua ilha e só conseguiu se livrar de seus encantamentos, graças aos auxílios de Atena e Hermes. Antes porem, ele teve que conviver com essa feiticeira durante um ano, a qual mantinha seus companheiros metamorfoseados em animais. Certa vez, transformou a jovem Cila em monstro, pelo fato dela significar a grande paixão de Glauco, a quem amava.



Cila, após sua metamorfose se manifestara com um voz insuportável (ou gritos medonhos), ficando de tocaia num estreito marítimo onde as naves passavam, afim de provocar os naufrágios; foi assim que se vingou de Circe, ao atingir Ulisses em sua passagem.



As sereias eram filhas do rio Aquelo e da musa Calíope. O oráculo havia previsto que as sereias deveriam deter todos os navegantes com o encanto de suas vozes, caso contrário, morreriam; quando os argonautas passaram em suas proximidades, estas se esforçaram para o cumprimento dessa missão; mas, Orfeu tocou sua lira, daí, foram elas que ficaram encantadas.



Ulisses, ao passar com seu navio pela região das sereias, mandou os companheiros taparem os ouvidos com cera, exigindo também para que o amarassem ao mastro. Quando soou o doce canto da sereia, ele passou a dar ordens aos gritos – cada vez mais altos –, para que o soltassem, mas felizmente, estes nada podiam ouvir. Desapontadas com o fato inesperado, elas se precipitaram no mar.


(continua)