quinta-feira, 19 de maio de 2011

Mito de Peixes

Mito de Peixes

MITOLOGIA E ASTROLOGIA – Mito de Peixes: Interpretação

Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo.




Peixes como Princípio Ativo

Como Princípio Ativo representa a reciprocidade – em sua manifestação – sobre todos os tipos de atuações; sendo figurado pelo encontro de dois peixes que, oriundos de sentidos opostos, acabam entrelaçados (como num choque durante o percurso); simbolizando o cumprimento da lei de causas e efeitos. Seria também como se o ‘fim’ encontrasse o ‘começo’em função da própria reciprocidade; que assim outorga a conclusão em razão de todas as reações; ou o ‘fim’ anularia o ‘começo’, num simbolismo para relacionar: dia e noite; branco e negro; quente e frio, etc. Apesar de ser o signo da ‘Finalidade Ativa’ de tudo, nele nada se conclui, pois apenas se funde ou se dissolve em abstração; e ainda assim representa a conclusão do ciclo zodiacal; mesmo porque, nem tudo pode ser explicado racionalmente – ou dentro do espaço e tempo – pelo fato do ‘fator de conclusão’ se encontrar sob a condição desse princípio. Rege os pés, que é a base do corpo. A forma dos pés se aproxima em semelhança com a das mãos; mas, o desenvolvimento das mãos em relação aos pés foi tão grande que, tal semelhança ficou como que dissolvida, ou seja, sem indicar equivalência. Os pés indicam o destino pois, são eles que levam o peregrino pelos caminhos da experimentação existencial, implicados portanto no despertar da consciência (desenvolvimento espiritual). Tudo termina em Peixes portanto tudo acaba lá se confinando (Fim Ativo). Mas, é no confinamento que ressurge o impulso da libertação, ou seja, onde mais se reconhece o valor da liberdade. O mito de Perseu esclarece o sentido desse confinamento: Acrísio não consegue escapar de seu inexorável destino. Este signo vale também como regente dos sonhos, ilusões, desilusões, fantasias e vícios. Tanto a ilusão de Medusa quanto a de Cassiopéia, tiveram efeitos fatais em suas vidas porque: Peixes implica em destino. As gorgonas usuárias de um único dente e um mesmo olho definem o sentido de carma coletivo ou de efeito comum. O espelho reproduz e reflete a imagem de Medusa para ela própria, realizando um efeito retroativo do seu poder de petrificar. Peixes é sonho, teatro e cinema, por isso reproduz e encena as emoções. Também é o representante da reflexão, meditação, intuição e inspiração. A “cabeça da Medusa” simboliza o sentimento de culpa ‘refletido’; a “sombra” que tudo petrifica; o carma imobilizador. Mas, Pégaso que saltou do sangue da Medusa, reflete os vôos ao país dos sonhos, da intuição e da consciência superior. Perseu como agraciado pelas boas irradiações de Netuno, que rege a sensibilidade, expressa sua força oculta. Outra característica desse signo é a impressionabilidade pois, representa o máximo entre os outros como tipo influenciável. Alem de simbolizar ‘fuga da realidade’ como forte característica implica em dualidade, envolvendo níveis conscientes entre inconscientes; conforme são descritas as sereias, cujos corpos unificam: mulher e peixe. Esse signo também se relaciona com prejuízos, renúncias e perdas. Até o deus Netuno teve que sofrer as conseqüências dessa indicação: perdeu para Hélio, a cidade de Corinto; para Hera a de Micenas; para Apolo Delfos; mas, sua maior disputa foi pela posse de Atenas, a qual perdeu num desafio contra a deusa Atena. O que gera Peixes é o signo de Gêmeos. Isso demonstra que o “conhecimento” pode até ser uma grande ilusão (ou de valor apenas provisório). Bastaria – para tanto – tomar como base, uma consideração – fictícia – onde, se deveria considerar (vislumbrar ou imaginar) o homem entre esse fato (um elemento consciente), mas, como um ser aquático. Daí, difícil seria para este, supor uma existência equivalentemente humana fora da água. Pois, isso implicaria num discernimento próprio de quem conhecesse a vida apenas em seu sentido aquático. Da mesma forma se iludem os céticos, acreditando exclusivamente numa vida terrena (ao contrário de poucos, integrados nas definições deste signo); o qual pode definir “as verdades existenciais”, que ancoram todas as Finalidades Ativas; objetivos de todas as conclusões. Mas, este, não define nada porque mantém como linguagem apenas o simbolismo, a imagem e o sentimento, que é tão rico e abrangente como o próprio mar. A constelação desse signo também está associada aos dois peixes que transportaram Vênus e o Amor para além do rio Eufrates, quando os deuses foram perseguidos pelo monstro Tifon. Por esse motivo eles foram colocados no céu. Peixes, acima de tudo, rege o amor, por isso indica prisão e impedimento; tendo Vênus, como um planeta em exaltação; se expande como amor ‘ao próximo’; regendo os atos benevolentes, caritativos, os sacrifícios, os serviços hospitalares, as ordens religiosas, etc. Por isso, este ascendente implica em “amor”, prisão, sentimento, confusão, conclusão, indefinição e devoção; por servir de paradigma do senhor da espada afiada que luta com heroísmo e precisão. Perseu, que nascera recluso, encena esse Princípio Ativo, como quem empunhasse o “signo de Áries” como recurso. Portanto, esse Meio Ativo representa a ‘cabeça da Medusa’, que simboliza violência e ameaça. E, essa característica se torna algo incontrolável pois, o Meio Passivo, sendo Libra, indica que só um acordo seria capaz de aplacar a fúria do amor. Touro como Crédito do Fim – esse tipo precisa aprender a respeitar, tornando consistente a base que implica em suas finalidades através da forma correta de se comunicar. Touro, na 3a Casa representa a segurança desse signo, que pode ser encontrada nos estudos, bons relacionamentos e métodos; onde o tempo não deve ser desbaratado. Escorpião, como Débito do Fim – Indica que as transformações ocorrem coniventes com as finalidades; quando por exemplo, o tipo de comunicação empregado em conciliações, influi nas questões de sentimento (em termos de resoluções). O fato é que esse signo busca sempre renovações em Aquário; arcando por isso na geração de ‘metamorfoses’ inevitáveis (pois Aquário gera Escorpião). O Crédito sendo Gêmeos – indica que a reencarnação desse ascendente depende dos costumes, hábitos, relacionamentos sociais e espirituais dos pais ou familiares (fato que inclui tipos de parentes, vizinhos, amigos e congêneres em contacto direto com a gestante); pois tudo isso vai determinar o tipo de personalidade que será atraída para esse meio ambiente. Isso significa que, independente de nível espiritual, qualquer mãe (entidade) pode conceber esse tipo de ascendente – como filho – por causa de Gêmeos como Crédito; seria como se expressa o dito popular: “caiu na rede é peixe”. O Débito: Sagitário, rege a expansão ou o volume, por isso, as atuações de Peixes, implicam numa multiplicação do Débito; indicando que esse tipo quando negativo, em suas atuações, pode facilmente assumir grandes responsabilidades cármicas. Mas, isso também não é um fato absoluto (para todos os casos) pois, entre esses tipos se encontram personalidades ligadas ao drama (como profissão artística de sublimação), cujas atuações implicam nessa espécie de “exagero” de Sagitário na 10a Casa. O Credito do Meio: Câncer, indica que sua condição centralizadora se encontra no fator emocional, na sensibilidade (ou até sensitividade). O Débito do Meio como signo de Capricórnio – indica que o senso de responsabilidade se relaciona com a 11a Casa, a qual identifica: fraternidades, renovações, evoluções, etc. E, essa responsabilidade, reafirma a Finalidade Ativa de Peixes, que se encontra em Aquário; pois sua atuação (precípua) tem sentido de libertação gradativa do carma através da aceleração de forças. A Finalidade Ativa no signo de Leão – indica que a vontade pessoal (autêntica) desse signo, nem sempre se desenvolve como Finalidade Ativa mas, Passiva pois, nesse seu atuar sempre existe implicações de conjunto (Aquário).

Num mapa astrológico: tudo que se encontra em Peixes, seja um planeta ou uma cúspide, dificilmente se define como escolha pessoal; pois se torna inexorável; vale como um fator  destinado; ou pode representar algo frágil, melindroso – que ilude ou “mascara” em todos os sentidos. Netuno vale como força desvanecedora que purifica, sutiliza e destila; servindo também para promover a sublimação; principalmente das coisas relativas ao local (cúspide) onde se encontre.

(continua)