segunda-feira, 9 de maio de 2011

Poseidon

Poseidon

MITOLOGIA E ASTROLOGIA - Mito de Peixes: Poseidon
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Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo.



Poseidon – (Netuno)

Poseidon ou Netuno, filho de Cronos (Saturno) e de Cibele (Reia), obteve por sorteio, o grande reino dos mares. Assim se tornou o grande deus das águas, as quais de imediato atendiam suas ordens, com o simples movimento de seu tridente. Portanto, tinha o domínio sobre os maremotos e enchentes, fazendo surgir novas ilhas; podendo também delinear as costas dos continentes e traçar o curso dos rios. Apesar de ter lutado contra os titãs, ele não se mostrou tão submisso ao Senhor do Olímpo, seu irmão; pois, participou de uma conspiração com Hera e Atena, para destronar Zeus. Porem, em razão da presença de um monstro enviado por Tétis, eles desistiram dessa investida.



Por questão desse intento, como castigo, teve de servir Laomedonte, rei de Tróia; participando na construção das sólidas muralhas da cidade, ao lado de Apolo. Mas, no final da obra Laomedante defraudou os salários, assim Poseidon enviou um dragão marinho para devastar aquelas muralhas.



Foi ele quem criou o cavalo e era o padroeiro das corridas. Seu carro era puxado sobre o mar por cavalos marinhos, os quais tinham patas de broze e crinas de ouro. Era casado com Anfitrite, filha de Doris e Nereu, com quem teve como filho Tritão, muitas ninfas e os ciclopes.



No princípio, Anfitrite não queria desposar Poseidon e se escondera ao pé do monte Atlas. Mas, foi localizada por um delfim, o qual a persuadiu em aceitar o pedido do senhor dos mares; como prêmio, este ganhou um lugar no céu entre os astros.



Seu palácio era quase todo de ouro e ficava nas profundezas das águas marinhas, onde mantinha como cetro seu poderoso tridente. Foi denominado ‘o sacudidor da terra’, pois era temido por sua grande força devastadora; a conseqüência injusta de inúmeros naufrágios.



Alem da esposa Anfitrite teve outras relações, que contudo geraram apenas monstros de diversos tipos, quase todos gigantes terríveis, entre eles, Polifemo, o ciclope; com Medusa deu origem ao gigante Crisaor e ao cavalo Pégaso; sendo também o pai dos gigantes Oto e Efialtes e muitos outros mais. Os monstros dos abismos acompanhavam seu carro, o qual somente ele tinha o poder de comando.



Nenhum mortal se omitia em sua prestação de oferendas ao poderoso rei marinho – talvez até em conseqüência do fato ocorrido com o rei Minos. Antes de retornar a Iolco para disponibilizar o velo de ouro a Pélias, Jasão consagrou em Corinto a nau dos argonautas em honra ao deus dos mares.



Pois, Poseidon não dissipava – facilmente – as injúrias contra seus filhos (fossem estes até monstros). Mesmo o astuto Ulisses, depois de longa caminhada até o Epiro – por recomendações de Tirésias –, prestou sacrifícios a Poseidon afim de apaziguar sua ‘culpa’ pelo cegamento do ciclope Polifemo.



O fato é que havia um certo poder ‘oculto’ (ou indecifrável) sob o comando desse deus. Parsífae, dominada por esse tipo de encantamento – o qual poderia se resumir em Poseidon transmutado em touro –, gerara o minotauro. Mais fantástico ainda se constitui o caso relacionado ao nascimento de Teseu. Etra (sua mãe), sonhara ter sido possuída por Poseidon; anunciando em seguida ao esposo, sua condição de gravidez; este, atabalhoado em suas contingências do momento, precisou se afastar daquele reino antes de seu (suposto) filho nascer... (conforme o mito de Teseu já descrito). Isso implica em dúvida, condição bastante comum diante de tudo que se relaciona a Poseidon.


(continua)


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