Dimensões da Realidade
FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Dimensões da Realidade
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FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Setor em que o autor expressa sua opinião; talvez ou muitas vezes não condizente com a própria opinião de algum outro leitor.
Dimensões da Realidade
Seria muito difícil definir: ‘Realidade’, não perante os 144 números, mas, quanto ao sentido que esse ‘padrão’ suscita em função da coerência humana, a qual em sua qualidade – deficientemente desenvolvida –, por culpa de sua própria espécie, procura evitar – ou a se desvencilhar dessa lógica existencial e eterna –, obtendo por isso – inevitavelmente –, do significado desse termo, apenas o que poderia demandar numa irreconciliável (ou indignada) sensação – sempre crescente – de terror (ou pânico coletivo); muitas vezes, aplicados por alguns, feito uma presumida sublimação (íntima, porém atabalhoada), cujo efeito só poderia promover – ou determinar (psicologicamente) – interesses pelas atividades concernentes ao jornalismo, noticiário, informação ou – pelo menos – para ativar o incontido senso de bisbilhotice (“fofocas”), frente a meios ínfimos; como se a “vida”, se constituísse num mero instante (sopro), pois, o restante, nem seria necessário incluir nesse prosseguir incerto, ocasionado por “pura” estultícia (de avestruz). E, o histórico dessa humanidade – sem nenhum ressalte exagerado –, poderia comprovar essa característica – de cada um – diante desse consistente fator (51).
Mas, não existe nenhuma ‘definição’ que possa suprir o sentido da Realidade, pois, esta se apresenta – geometricamente – apenas como um simples ‘ponto’ (existencial), o qual nada poderia indicar quanto ao seu prosseguir em termos de transformações (temporais). O fato é que, a Realidade só possui uma dimensão: a de ‘largura’(o que deve ser esclarecido nos estudos sobre o Tempo), instalada na Atualidade (Atualidade 66 – 5 “padrão” = 51; 51 – 5 = 46 “entropia”); ou melhor, ela (51) é o que é (e nada mais); um simples fator, o qual não precisa justificar ‘nada’ (195 – 123 Liderança = 72 Expectativa), pelo fato de se mover em razão da Expectativa (72). Por isso, ela (51), poderia ser representada (aqui) – figuradamente – pela ‘árvore do conhecimento’ – justamente pelas explanações já dadas –, por se tratar, simbolicamente, de um conteúdo categórico, já – deveras – absorvido (existencialmente por todos), conforme a própria noção de ‘arquétipo’ definida por Jung (de conseqüências transcendentais). Aliás, apesar dele (Jung) não ter acatado (ou incluído) a Realidade como ‘arquétipo’ (como se apresenta entre os 144 números), sobre esta, trabalhou muito (em razão de sua importância e riqueza), chegando a deduzir ‘aquilo’, o qual chamou de “sincronicidade”, ou seja, tipos de “coincidências” observáveis (correspondências) num instante especial – qualquer – da mesma (51); um fato corriqueiro conhecido pela astrologia (envolvendo progressões e trânsitos) em termos de interpretação. Conforme a teoria dos números, esse fenômeno se esclarece (se decide) – ainda – da forma mais fugaz, pois: 195 – 117 Direito = 78 “passado”; 195 – 121 Independência = 74 “gravidade”; 195 – 112 “regência” = 83 “conjunto” e 195 – 102 Conciliação = 93 Juízo; quer dizer, ela (51) pode apresentar essa qualidade (definida como sincronicidade). Portanto, não deixa de ser louvável essa concepção inconclusa – de Jung –, pelo fato de servir para determinar algum – possível – “despertar” (de certa forma espiritual) entre os meios acadêmicos (fato que chegou a envolver até o próprio Pauli – prêmio Nobel – nessa contingência).
39 Ilusão / 51 Realidade / 63 Incomensurável
Ela (51), se encontra na hierarquia da Liberdade (3) entre a Ilusão e o Incomensurável, significando também “exatidão”, fato que se explica pelo seguinte: Realidade 195 – 63 Incomensurável = 132 Imaginação (aceitar o Incomensurável como um simples “fruto” da Imaginação); mesmo porque: Imaginação 132 – 81 Revogável = 51 Realidade ( a Imaginação sempre procura anular sua manifestação). Quanto ao fator da Ilusão, assim se justifica: Realidade 51 – 33 “equivalência” = 18 Eternidade; quer dizer, ela (51) se “sente” em condição (ilusória) de se mostrar “eterna”; sendo no entanto, apenas “exata” (Mensurável 137 – 86 “ressalta” = 51 Realidade), pois: Realidade 195 – 97 “verdade” = 98 Inócuo; que de certa forma atua de modo “inocente” (98), por questão da Veracidade (97).
Nesse seu atuar, nem poderia interferir com advertências e – possíveis – instruções diretas em razão de seu saber (quanto ao significado de seu “passo” – temporal – seguinte), pois, conforme ‘Penas Irrevogáveis’: 51 + 44 = 95 Progresso; ou seja, essa (51), não teria o direito de “adiantar” (95 Progresso) nada; devendo, por isso, prosseguir apenas como autêntica “madrasta”, como jaz prescrita em sua necessária função (195 – 114 “função” = 81 “anular”), a qual, logicamente (definida de modo simples) implica no “fechar” de cada círculo (195 – 140 Reciprocidade = 55 Harmonia), por questão da Reciprocidade.
Fórmula do tempo relativo
A perfeição da Realidade se reflete em relação ao Tempo (51 – 21 Perfeição = 30 Tempo). O Tempo, por ser relativo – por si só – não poderia exercer todas as funções de coerência vital (existencial), sem a coadjuvante – intervenção da Realidade –, cujo fator implica nesse sentido, como uma outra “forma temporal”, ou seja, sob ‘qualidades’ como as do tipo meteorológico (envolvendo fenômenos atmosféricos) e até outros mais (como os sísmicos, de “febres”, etc). O Tempo (30) – em sua relatividade – só deve efetuar suas transformações (91) num sentido de conjunto (Tempo 174 – 91 Regeneração = 83 “conjunto”); portanto, não poderia ser “radical” – como se fosse o único autor do livro da “vida”.
A Realidade, em sua autonomia (195 – 121 Independência = 74 “gravidade”), nem depende da gravidade; por isso consegue influir na qualidade resistiva (104) – de tudo – (195 – 91 Regeneração = 104 Resistência) em suas (temidas) metamorfoses (ou “passos” temporais); pois, somente em razão dessa atividade se torna possível ocorrer os chamados fenômenos do tipo milagroso ou inacreditável (raro: 50 Raridade / 51 Realidade / 52 Eficiência).
Portanto, um temor pela realidade sempre se manifestou – humanamente – infundado (“livre arbítrio” 92 – 41 Distinção = 51 Realidade; e 195 – 103 Adaptação = 92 Arbítrio), ou em razão apenas do (fixo) sentimento de culpa – coletivo – (existencialmente herdado), conforme define a teoria dos arquétipos (de Jung); o qual persiste – psicologicamente – (sobre muitos), por ocasião da emblemática configuração (simbólica) da “arvore do conhecimento”. O fato é que a Realidade se complementa através do Juízo (51 + 93 Juízo = 144; e ainda: 195 – 102 Conciliação = 93 Juízo).
Dessa forma, seria ilusório considerar a Realidade apenas como uma manifestação de ordem terrena, pois: Ascensão 61 – 10 Pureza = 51, ou seja, nas dimensões mais elevadas, ela se apresenta até de forma mais “exata”.
Então, seria temerária, tentativas de fuga em razão de sua presença; seja lá por que meios, pudesse essa ser aplacada. Pois, não bastaria viver apenas o presente (66), nem mesmo pela melhor forma – esclarecida – conforme os mais abalizados provérbios ou “ditados” nesse sentido; sem o confronto – terminante – (mas “exato”) com a Realidade. Não que isso tivesse que se proceder de modo heróico (51 + 49 Heroísmo = 100); mas, com alegria (87 Regozijo), conforme o indicado em ‘Penas Irrevogáveis’, pela sua (51) sublimação.
A Realidade não precisa ser definida, mas somente vivida; pois apenas existe num momento – presente –; quase sempre sob censuras – exclusivamente – humanas, conforme arbitrários conceitos do tipo: como se justificam, “pacatos” animais devorados por seus adversários carnívoros (na natureza)?! Ou, como se mostra possível, mortes, assaltos e crimes...
Ora, na verdade, ela (51) não poderia ser boa nem má, mas tão somente real.
Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).