terça-feira, 1 de novembro de 2011

Mitos da Prosperidade

Mitos da Prosperidade
MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mitos da Prosperidade

Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo ou de outra característica astrológica.

Mitos da Prosperidade




Midas
Midas, filho de Górgias e Cibele, era rei da Frigia, quando Dionísio (Baco) e os sátiros se encontravam em seu reino. Aconteceu, porém que, Sileno – um sátiro –, embriagado, se desviara do cortejo, tendo sido encontrado (caído) e preso por camponeses, os quais o dirigiram até o rei. Midas, ao reconhecer que aquele prisioneiro era discípulo de Dionísio, não apenas o soltou, assim como, lhe ofereceu os melhores tratos – na corte – durante muitos dias. Alem disso, procurou encaminhar Sileno aos redutos daquele que era o deus do vinho. Satisfeito por reencontrar Sileno, Dionísio mandou servir o vinho – em abundância – sob o som de flautas e pandeiros. No ápice da euforia, esse deus decidiu satisfazer quaisquer tipos de desejos ao rei, o qual – por ser muito ambicioso –, pediu o dom de transformar em ‘ouro’, tudo que tocasse.



De volta ao palácio, Midas ficou extasiado, pois, tudo que tocava adquiria – em sua própria forma – a qualidade metálica de ouro, sob uma transformação maravilhosa. Deslumbrado, porém, exausto – pela intensa atividade do dia –, ordenou que lhe servissem o jantar. 



Mas, entre mesa farta, finalmente descobrira sua estupidez, pois, cada iguaria, a qual tentava degustar, antes, em razão de seu ‘toque’ – de imediato – reluzia em ouro, como o autêntico metal. Desapontado, Midas buscou o deus Dionísio – aos prantos – com humildade, querendo se redimir.



 Por instantes, o deus se divertiu com o fato, ocasionado pela cobiça de Midas. Enfim, apiedado, lhe indicou um salutar banho no rio Pactolo, ao qual se dirigiu – imediatamente –; tendo, após sair de suas águas, reconhecido que ficara livre de seu funesto dom; pois, desde esse instante, o mesmo passou a ‘apresentar’ inestimáveis pepitas de ouro (disponíveis até em suas margens). Mas, Midas não queria mais saber de riquezas.
Por isso, supunha estar livre de cobiças, se apoiando na imensa amizade de Mársias (um sátiro). Entretanto, a lição recebida não fora suficiente. Certa ocasião, num desafio de flautas, proposto por Mársias a Apolo, se prontificaram como juizes da contenda as Musas e Midas. Todas elas elegeram Apolo – como o melhor – , exceto Midas. 



Daí, Apolo – simplesmente – metamorfoseou suas orelhas tais as de um asno, as quais foram – muito bem – camufladas por uma bela tiara; sendo o seu barbeiro o único a saber do segredo. Esse, contudo, cansado de manter a ‘farsa’, um dia, proferiu dentro de um buraco no chão – o qual tapara com terra logo após – a frase: “Midas tem orelhas de asno”. Nesse chão, nasceram canas, as quais, tempos depois, secaram. Então, quando essas canas eram tocadas pelo vento, reproduziam – em sons – a frase do barbeiro: “Midas tem orelhas de asno”.



Pluto
Pluto, que em mitologia precisou ser diferenciado do nome Plutão, era o deus das riquezas, filho de Demeter, portanto, irmão de Perséfone, que, depois, como esposa de Hades (Plutão), se tornara a deusa das dimensões infernais. Dessa forma, Pluto figurava nos cortejos de Demeter junto a Perséfone, sob a forma de um jovem conduzindo a Cornucópia, ‘instrumento’ preservado por Zeus, como especial (e vital) emblema de sua glória; a qual fazia jorrar em abundância, quaisquer tipos de coisas desejadas. Era representado sob a condição de cegueira; fato ocorrido por um severo castigo de Zeus, por ele ter ousado efetivar a distribuição de suas ‘graças’ (e bens), apenas em razão de seres honestos.





A Fortuna
A Fortuna, deusa romana da sorte e da esperança, era representada com o símbolo da Cornucópia e também de um timão, como indicativo de acaso (em razão de seus caprichos); identificando assim, sua  – real – forma de distribuição de bens aos homens; sendo no entanto cega, para poder comprovar que, outorgava suas graças, apenas aleatoriamente; permanecendo – quase sempre – em companhia de Pluto.



Peleu
Peleu, filho de Eaco, rei de Egina, durante uma caçada atingiu mortalmente seu próprio irmão (por acidente?!); sendo hospedado, após sua fuga, pelo rei Eurito, com todas as honras, de modo que, depois de algum tempo, recebeu sua filha – Antígona – em casamento, com um dote avaliado em um terço daquele reino. Porém, em outra caçada (por desastre?!), matou seu próprio sogro; ficando após nova fuga, sob a boa hospedagem do rei Acaste e também da rainha Cibele, que por ele se apaixonara – imediatamente –, sem ser correspondida; por isso o acusara de assédio. Mas, Acaste, paciente, preferiu consultar o oráculo de Delfos, o qual lhe propôs exigir de Peleu, para galgar o monte Pelion, onde, ainda deveria enfrentar os centauros; cuja vitória só foi obtida pelo auxílio de Quiron (o sábio, entre todos daquela espécie).



Na seqüência, houvera sido escolhido pelos deuses como o ideal esposo para Tétis, a qual estava sob o vaticínio de conceber um filho com o dom de suplantar todas as capacidades de seu pai; uma contingência no destino de Peleu, o qual se tornou pai de Aquiles; sendo que, durante o seu casamento, a ‘Discórdia’, pela outorga de uma ‘maça de ouro’, provocou a guerra de Tróia (um ponto crucial de toda a mitologia grega).


Comentário:
A Prosperidade se define sob as propriedades quantitativas (e também qualitativas) de um número muito especial, o 44; sendo que este se encontra essencialmente em função do número 100 (Opinião). Inicialmente, quaisquer números (entre os 144) somado a 100 (+ 100), resulta no fator da prosperidade em razão de cada um deles. Pois, 1 + 100 = 101 e (1) 145 – 44 = 101; e 143 + 100 = 243 – 144 = 99 e 143 – 44 = 99. O mito de Peleu coloca sob suspeita o veredicto desse herói, ou seja, entre as suas condições (reais) de “culpado” ou “inocente”, em razão das mortes em que se envolveu. Isso, necessariamente, vai ficar na dependência da opinião de cada um (como leitor). Midas, ao transmitir seu parecer (100) obteve orelhas de asno. A explicação dessa propriedade numérica consiste no seguinte:
Primeiro –, todos os padrões (por coerência) visam a Prosperidade; pelo fato de que ‘tudo’ se mantém em função do movimento (lei). Isso já define o número 44 como um indicador de ambição (e cobiça).
Segundo –, isso vale como meio  (recurso) de amplitude da Prosperidade, assim disponibilizada, por questões de 144 fatores; pois, o exercício de cada opinião (100) acrescenta – em muito – no sentido de suas definições.
Terceiro –, a opinião (de cada um) determina o sentido ‘exato’ (por isso,  seu Meio Ativo é representado pelo 51, Realidade = “exatidão”) de ‘personalização’, portanto, sob a condição de ‘solitude’. A solitude, sob um sentido disponente – em termos filosóficos –, poderia ser diferenciada do termo ‘solidão’, o qual, para um elevado reconhecimento de ordem espiritual, nem deveria constar como uma “classificação”; a não ser, quando num propósito de indicar “quimera” ou ilusão. Portanto, solitude pode figurar como: obrigação exclusiva, pessoal e existencial.
E, é isso que esses dois números desenvolvem em razão dos destinos (carma). Conforme ‘Penas Irrevogáveis’, qualquer número (entre os 144) somado a 44, implica naquilo que esse fator – qualitativamente – não teria o direito de soto-pôr, acarretando com isso em certa penalidade. E, 44 + 44 = 88 Evidência. A sina de Peleu consistia em fugir das evidências. Midas, por duas vezes, deixou de cumprir o óbvio. Pluto e a Fortuna eram cegos, para que nada pudesse intervir em suas distribuições.


43 Concepção / 44 Prosperidade / 45 Legalidade

A Prosperidade (um fator da hierarquia do Respeito 8) se destaca sobre qualquer tipo de concepção (43), e, também, não deve se constituir num ato legal (45); pois, se reafirma espontaneamente (Prosperidade 44 – 41 Distinção = 3 Liberdade). Pluto foi castigado por infringir tais desígnios.
Nota: Leis que implantam – de modo atabalhoado ou em função de política – uma suposta “prosperidade” (pela evidência da miséria – em quaisquer sentidos), precisam ser repensadas (em razão do direito inconcusso). Pois (isso pode repercutir – no futuro – como boçalidade), a “riqueza” de cada um deve se constituir num ‘patrimônio pessoal’, em termos existenciais (Prosperidade 188 – 115 Modelo = 73 Triunfo).
O 44 está arraigado ao 100 conforme várias configurações numéricas: o número –B- (44), ou 188188 / 7 = 100; 188 – 100 = 88 (Evidência como determinante de “mácula”); 44 + 56 = 100 (na hierarquia do Respeito o 44 se encontra entre o 32 e o 56); e 44 + 100 = 144.
A Prosperidade (44) e a Opinião (100) são os autênticos componentes dos destinos (em geral).


Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).