terça-feira, 14 de setembro de 2010

Mito de Câncer

Mito de Câncer: Interpretação


MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mito de Câncer - Interpretação
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Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo.



Câncer como Princípio Ativo


Câncer como Princípio Ativo implica nas atividades com sentido emocional, de receptividade e de sensibilidade. A Lua como luminar noturno representa todo tipo de concepção, porque sua luz nada mais é do que um simples reflexo do Sol. Assim, o princípio de Câncer permite um atuar com possibilidade de livre escolha – concepção – de acordo com a própria sensibilidade. E, essa escolha, como decisão, reflete mais uma condição do estado emocional, do que uma atuação num sentido racional. A luz da Lua é – como se fosse – o reflexo da vontade do Sol, ou seja, uma atuação nos níveis da sensibilidade  sob a condição da – força – vontade interior (por receptividade). É o signo que representa a “mãe” em todos os sentidos; aquela que concebe cada modelo – anteriores até ao seu próprio princípio – em cuja sua principal finalidade se encontra os meios para o desenvolvimento de todas as coisas. Toda concepção depende do fator ciclo, por isso, o princípio passivo de Câncer é Capricórnio; sendo que Saturno, seu regente está relacionado com o tempo. Na realidade, o Sol e a Lua realizam com o dia e a noite, um dos menores ciclos – o diário. O ciclo diário, embora sendo curto, representa uma atividade completa – como simbolismo de toda a atuação cósmica global -; por isso que em astrologia – em termos de previsão -, um dia de vida reflete – por progressão – os acontecimentos de um ano. Equilibrado pelo “tempo” (Saturno regente de Capricórnio), esse signo tem como Meio Ativo, o signo de Leão (regido pelo Sol), que empresta sua luz como instrumento da receptividade criativa. Por isso, sua Finalidade Ativa está representada por Gêmeos, signo da livre escolha através da razão. Apesar de toda a vulnerabilidade, do sentido fantasista e dos caprichos emotivos de Câncer, nele está a própria segurança, porque representa o fator receptivo – como meio - para a alimentação de tudo – pois, não se limita ao alimento físico -, mas também ao da imaginação, da memória e daquilo que deve se desenvolver. Portanto, a própria segurança da personalidade depende desse princípio; o alimento em sua função biológica atua - indiretamente - como fator psicológico da mesma, pois, estados psíquicos também estão relacionados com a qualidade do temperamento, que é um elemento biológico regido por Câncer. O fato é que quaisquer pessoas – e principalmente aquelas com características fortes desse signo – podem exercer o comando sobre os temperamentos, modificando hábitos alimentares, costumes – emocionais -, etc. Câncer no mais alto sentido implica em todas as atividades femininas; a passividade e a pureza como gerador da atividade emocional. Por isso é que esse signo (em quadratura) gera Áries, que rege o dinamismo e a confiança – e demais características masculinas. Pois, é o estado emocional que determina a firmeza de Áries – se negativo em vez da coragem vai gerar o medo. Isso até explica com simplicidade por que a força feminina pode ser equiparada com a masculina. O Crédito de Câncer é representado por Libra, o fator da associação (neste caso na quarta casa, que sempre representa a “mãe” da personalidade de uma carta natal), “definindo” assim, por que Édipo deveria se casar com sua mãe – e Áries como Débito ou princípio da quadratura: matar o próprio pai. Se os psicólogos não se mantivessem – em suas pesquisas assim tão limitadas – apenas no setor mundano, o tão citado “complexo de Édipo”, nem seria motivo de tanto alarde; e ainda serviria para esclarecer o que transcende nesta vida terrena – e isso não seria tão complexo assim. Na coleção dos livros – do espírito – de André Luiz, psicografado por Francisco Cândido Xavier - cujo o mais conhecido se chama: O Nosso Lar -, descreve a vida no além, ou seja, nos planos do após morte, imediatamente mais próximos da terra. Nesses livros, muitos acontecimentos – descritos – apresentam o auxilio de guias espirituais, para com aqueles que se “prepararam” para a reencarnação. Nessas passagens, é fator comum, o caso da reencarnação de um elemento - como próximo filho de determinado casal –já ter sido em outras vidas, esposo ou amante dessa sua futura mãe; e (algumas vezes) também assassino desse seu novo pai. Esse trabalho é efetivado pelos próprios guias para que haja a redenção das almas – e o perdão entre as mesmas – (isso não teria o mesmo simbolismo que o caso Édipo?). A mãe – como instrumento – é também quem forma a “ponte” entre o mundo do além com o do aquém; seus costumes, hábitos e grau de evolução, determinam o tipo de personalidade que poderá ter como filho. Um ascendente em Câncer com uma quarta casa – em Libra – muito forte ou tendências da Lua muito acentuadas podem indicar um certo vínculo missionário – propósito - com os planos do além – a entidade foi “assessorada” em sua reencarnação por guias espirituais -, ou pode ter se reencarnado em auxílio espiritual; daí a razão de sua sensibilidade, sua ligação com a família – implicada em laços anteriores. A pessoa não tem noção consciente disso tudo, mas sente uma influência interior, que de uma forma ou de outra tende a dirigi-la; eis o porque da nostalgia, da reminiscência, das contínuas mudanças e das necessidades de meditação do signo de Câncer – características que podem ser observadas no mito de Cassandra. As fases da Lua determinam as variedades – complexidades – desse signo, que por isso se apresenta muito cambiável, enigmático e pouco decifrável – como o próprio simbolismo de esfinge. Num mapa astrológico, tudo que se encontra em Câncer, seja um planeta ou uma cúspide representa: um certo tipo de preferência, uma tendência de escolha – o que tem gosto ou sabor -, o que se tende a proteger ou a colecionar, representando também o que pode tornar a personalidade vulnerável. Onde a Lua se localiza – num mapa – indica onde se encontra o fator de distribuição – elemento que canaliza e purifica; representando também os hábitos e costumes da personalidade.

O conhecimento mais interessante transmitido no mito de Édipo, consiste (apesar de ser algo, que só agora, de acordo com a lógica dos 144 números, possa ser compreendido) na – inevitável – propriedade existente na função da Criatividade (17), pois: Criatividade 17 + 127 Antimodelo = 144 (lembrando que o 127 também pode significar a “morte”). A definição mais simples seria: “Aquilo que se pode criar, representa – exatamente – aquilo com o qual é possível ser morto”. Exemplo: (Regime 76 – 17 = 59 Magnetismo) – o Regime cria o Magnetismo); (59 + 144 = 203 – 127 = 76) – o magnetismo pode eliminar o regime – (59 – 17 = 42 Princípio) – o mesmo pode ser observado entre Magnetismo e Princípio. O mais interessante consiste em que: (76 – 34 Familiaridade = 42) – a família do Regime é o Princípio; pois 17 + 17 = 34 Familiaridade, ou seja, a família é o que cria a criatividade. Uma explicação mais minuciosa deve ser apresentada num texto especial. O fato é que o mito de Édipo, não só se apresenta como fator psicológico (conforme observado por Freud), mas pode revelar muito mais.

(continua)

Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).