sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O Valor Real das Coisas 2

FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Setor em que o autor expressa sua opinião; talvez ou muitas vezes não condizente com a própria opinião de algum outro leitor.


O Valor Real das Coisas

O livro “A Linguagem da Cruz” se inicia com a frase:
“Desvendai os mistérios da Criação num simples vislumbre da Cruz, que é a forma viva da Verdade”.
Pode parecer simbólico – ou profundo - mas não é, e muito menos, deve perfazer num sentido metafórico. Deve significar exatamente o que as palavras transmitem – “contadas” com toda a simplicidade. Pois, apenas resume tudo – em poucas palavras. O mesmo deve ocorrer em relação ao livro, que apenas desenvolve uma linguagem, ou seja, uma caracterização da própria Cruz, incluída em seu título. Profundo e grandioso consiste apenas no reconhecimento – de cada um – de que “O Valor Real das Coisas” tem origem na simples forma da Cruz; determinante desta estupenda Criação, pois dessa pequena “causa” se desenvolve incríveis “efeitos”, num sentido Eterno (18) e Infinito (54) → 18 + 54 = 72 (Expectativa). A definição quanto as questões sobre valores é uma “necessidade” (e obrigação) apenas humana; a Criação – em seu Conjunto Existencial - independe de classificações; paira explícita, eterna e infinitamente; pois é Perfeita, portanto pode ser expressa em números – como derradeira forma de comunicação ainda possível (para que a “humanidade toda” não se perca, em razão desse último recurso). A frase: “Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” de Lord Kelvin, é utilizada aqui, como bordão, de modo imprescindível (por caber exatamente). Mesmo sob o domínio do intelecto – como embargo do espírito -, o “elo” – de sentido existencial e eterno, com a humanidade ainda persiste – inexoravelmente – em razão dos números (lógica inseparável da racionalidade). Quem leu em Mitologia e Astrologia – O Mito de Touro, deve ter refletido sobre a formação de valores; e notado também que havia - entre os povos antigos - uma integração mais íntima com o princípio existencial. A Mitologia deixa transparecer que essa integração era exercida e aplicada como (se fosse) a “média” entre Questão (razão) e Solução (inspiração) – no perfazimento dessa ligação. Pela lhaneza da intuição – caso tivesse se desenvolvido de modo natural – (vale dizer, inclusive geneticamente), fácil também seria, assumir agora, tal função; conforme a frase já descrita aqui: “Toda Questão já deve trazer implícita em sua Formulação: a própria Solução. Eis o Fundamento Qualitativo do Triângulo.”, ou seja, seria preciso apenas questionar corretamente, para se obter qualquer solução – como “num ajuntar” dos frutos que se despeçam em árvores. Mas, no caso do “não desenvolvido” (aplicando esse cognome), realmente, se faz necessário o esforço do intelecto (fator determinante na atualidade), assim, só mesmo as relações numéricas – que sobraram como única salvação – valem como “ultimato" (recurso para as requerentes soluções) -, pois o sentido numérico também preza pela eternidade. Para se conceber “alguma coisa” por inspiração – alem de humildade -, consiste em vislumbrar o sentido existencial de tudo, como proveniente da Perfeição – inconcussa -, porém, em forma progressiva (quer dizer, inconclusa) – em termos de entendimento -; isenta de “dogmas”, muitas vezes, elaborados pelo reforço de filosofias “sob influências interesseiras”, ou seja, quase sempre pela sustentação de “seitas” ou de “teorias partidaristas”; pois, nada deve prescindir o aval espiritual; o que equivale ao fato de uma correta realização individual; quanto a isso – responsabilidade -, não existe nenhum auxílio (cada um deve elaborar tudo por conta própria). A própria ciência – em sua forma acanhada – já tentou provar esse tal “vislumbre”, com a teoria do princípio antrópico, se aproximando – um pouco – dessa realidade inconteste; a principal (ou talvez única) importância da espécie humana – em termos existenciais -, em razão de seu livre arbítrio (por “descender do Carneiro”), como privilégio. Justificação expressa (inconclusa): Discernível 108 – 16 Privilégio = 92 Arbítrio; como Discernível 108 – 10 Pureza = 98 Inócuo (espírito) e Espírito 98 – 6 Amor = 92 Livre Arbítrio, então, a criatura humana perfaz – em importância – o sentido da obra terrena. Quanto ao sentido de “descender do carneiro”, vale como citação, pois extrapolaria – demais – em relação ao tema (pode ser dito apenas que o Carneiro, no Zodíaco, tem como Meio Ativo: o Touro); explicações em minúcias, devem surgir no devido tempo. A própria hierarquia do Respeito (Touro: princípio do valor) integra em sua escala o Arbítrio (92); a “rainha das formulas” (Grandeza = Unidade x Medida), inclui – logicamente – a Unidade (a qual, filosofias humanas, relutam em descrever sempre sob condição acessível – ou ilimitada diante da razão -, como se fosse – facilmente - atingível ; para esconder o fato de que tudo na Criação, equivale tão somente como parte da obra; pois dista em muito da Unidade Criadora) como fator arbitrário, de escolha. Isso deveria suscitar novas versões (para a morosa ciência), quanto ao aprimoramento da teoria do princípio antrópico; pois, no recebimento de verdades, “mentes populares” até levam vantagens, ao empregarem o sentido de que “ninguém dá ponto sem nó”; ora! Seria nisso uma exclusividade (ingênua) dos Responsáveis pela Criação? As “coisas” se fixam – e se tornam reais – conforme a lei do Movimento, pois tudo que existe, alem do que sempre existiu, depende de seu sentido (avanço) progressivo, sob o regime de um “estancar”, como significativo de ruína (morte). Tudo que se manifesta se constitui de algo com virtude (conforme sua espécie) espiritual, como cerne. Apenas, é preciso diferenciar tal fator (em sua escala dentro da Criação) diante da espécie espiritual humana; e também compreender (definitivamente) o que isso significa de modo geral: espírito é a antítese Daquilo (não importa de que nome possa ser chamado) que sempre existiu – de forma imprescindível -, em razão da própria lógica eterna. Só isso já define sua consistência (de modo geral), ou seja, tomado como um fator dependente de uma causa Maior, portanto, em conformidade com a lógica do quarto axioma, definido em: Lógica Relativa ou Natural. O número 98 – Inócuo; inocência ou espírito, representa – entre os 144 números – esse fator (já demonstrado aqui apenas como indicador do espírito humano, que ora se estende como valor de tudo). Qualitativamente é a tônica da escala entre a Veracidade e a Maturidade (97 / 98 / 99). Numericamente (ou de modo quantitativo) é formado por 7 x 14 (14 = 2 x 7) = 98; portanto – para quem já leu aqui: Relações Numéricas -, isso tem significado; pois, conforme propriedades de –B- (número balança), um número vezes sete é igual –B- / 143; assim, -B- de14 dividido por 143 é igual a 98 (158158 ÷143 = 98); significando que a Comunicação requer o fator espírito; indicando também que toda Súplica (que ainda precisa ser descrita) atinge (se comunica) os altos paramos através deste; pois a Criação é pura integração. Nessa formação pode ser observado também a integração de 3 elementos da mesma hierarquia associados ao número 7: Temperança 7 x 14 Comunicação (14 = Silêncio 2 x 7 Temperança) = 98 espírito. Dessa forma, o 98 também apresenta importantes propriedades do número 7. Enfim, isso até abre em questão um novo e possível tema sobre – o número sete.

(continua)