terça-feira, 24 de agosto de 2010

A Psicanálise


O Advento da Psicologia



A Psicanálise


Freud definiu o “superego” como um fator mental importante, mas que não deveria se admoestado, ou seja, “não questionado” – durante as análises -, evitando assim algum tipo de “choque”. Pois, suas pesquisas se efetivavam num nível mais abaixo: o da alma. Essa é a razão de ter se fixado na sexualidade, questão própria da alma, sensivelmente associada ao corpo físico (emocional). Sua definição de inconsciente determinou o espaço comum de comunicação mental, onde seria possível localizar quaisquer tipos de fenômenos psíquicos; possibilitando também a subdivisão de certas características da personalidade. Definiu o Id como reservatório de energia psíquica – componente biológico da personalidade – que como tal, reagia em função do prazer. Além do Id havia - na estrutura da personalidade – o Ego, como componente psicológico e o Superego como fator social (lei do triângulo). Então, para se detectar a presença de conflitos, não era preciso aplicar a técnica da hipnose – que foi substituída pelo método da associação. Nesse método – da associação – estava incluído a análise dos sonhos. Alfred Adler chegou a entrar em conflito com Freud, ao associar os “complexos” – inclusive os de sintomas neuróticos – como sendo a mais intencionada “vontade mental” num intuito de alcançar o poder. Adler enfocava mais o lado objetivo da personalidade, seu componente intelectivo. Enfatizava que os complexos de sintomas neuróticos, não passavam de “manobras” mentais em função de uma meta delineada. Em todo “complexo” estava incutido um propósito lógico e programado. A reminiscência – da personalidade – era válida apenas no aspecto educacional, individual e mundano. As doenças mentais, então eram definidas como “espécies de fugas” – das responsabilidades sociais. Se Charcot aventou poder encontrar o elo entre o estado normal de consciência e de demência precoce – conforme suas experiências de hipnose -; Adler, suscitou a mesma possibilidade, só que em razão da neurose. O princípio das doenças mentais então poderia se situar nos primeiros sintomas da neurose, os quais estariam associados com uma certa – espécie de abertura mental – falta de responsabilidade social da personalidade. Ainda de acordo com ele: A neurose seria uma espécie de conflito da personalidade – entre seus componentes – numa tentativa de poder conciliar natureza – instintos – entre cultura ou razão. Seria um estado inculcado da mente como ponto de partida para a demência precoce; caso a situação se agravasse, nesse autêntico propósito de “fuga” social. Normalmente, o componente da neurose se situaria num trauma, e não casualmente. As lucubrações traumáticas deveriam se estabelecer no limiar da insanidade mental, por serem fatores intrínsecos ao desequilíbrio. Jung – em consonância com as definições de Freud e Adler -, chegou a definir a “consciência humana” como uma espécie de “complexo de eu”, o qual seria inevitavelmente induzido por “inúmeros complexos” – bem diversos – como num “júri”, muito pouco conivente com a própria razão da personalidade. Isso representaria a própria estrutura do “inconsciente individual”, onde, no caso da insanidade mental, o “complexo de eu” (assim definido) – como padrão de lucidez -, seria apenas – nesse processo – como um “condenado” por esse dito “júri”. Esse seria o sentido lógico, ou pelo menos teórico da demência precoce.

Psicanálise – é a tentativa de compreensão da mente humana, cientificamente – o que por lógica deve incluir os sentimentos. Praticamente, se estabelece sob a dependência da questão inconsciente. Como inconsciente – em síntese –, é apenas a definição oposta de unidade, e uma representação do número 2 (Silêncio) – Meio Passivo por excelência -; equivale sempre a uma “questão”, ou melhor, é preciso referir do se trata – quando mencionado. Equivale ao fator mais genérico que existe: Silêncio 146 – 108 Discernível = 38 Generalidade; 38 – 36 (Saciedade) = 2; 38 também é o quarto elemento da hierarquia do Silêncio. O termo “inconsciente”, por si só, não diz nada (Silêncio), assim como também pode significar tudo: 2 - Silêncio - 14 Comunicação(em sua hierarquia o Silêncio vai até a Comunicação). Numericamente, a psicanálise (ou psiquiatria) não deve ser classificada pelo número 2 (Silêncio). E, também não poderia ser incluída entre os significadores do número 126 – Sublimação.

125 Originalidade / 126 Sublimação / 127 Antimodelo

A Sublimação (126) paira com a maior clareza – no teclado dos 144 números – entre a Originalidade (125) – regente de povos ou raças – e o Antimodelo (127) – indicativo neste caso de “reencarnações”. A grosso modo: indica a possibilidade – autônoma – de suscitar a experiência – adquirida dentro dos moldes indicados – como virtude, num sentido espiritual. O número mais apropriado para designar a psicanálise deve ser o 102 (Conciliação) – embora ainda haja entre as “linhas” desse conceito certas diversificações (nuanças). 102 Conciliação  conceito 100 (como Opinião) de inconsciente = (2). Psicanálise – é o que se pode conciliar entre os fatores da alma; consiste apenas na opinião de cada um – conforme sempre prosseguiu essa teoria -, vale dizer, a alma opina em termos de conciliação; (Intimidade = alma) 58 + 144 = 202 – 102 (Conciliação) = 100 (Opinião). É interessante observar que: 2 + 144 = 146; 146 – 108 (Discernível) = 38 (Generalidade) ou 146 – 38 = 108. A primeira conotação (aritmética) pode indicar como Freud configurou o inconsciente: apenas discernido (108) como o denominador comum (38), pois a (14) Comunicação com tudo que existe começa no limiar do inconsciente (2). A segunda versão pode indicar a “oposta leitura” de Adler sobre inconsciente: determinando que seu “denominador comum” (38) se encontra exatamente na “razão” da personalidade, ou seja em seu intelecto (108). Em síntese, essa é a definição (numérica) de psicanálise (ou mesmo de psiquiatria).


(continua)

Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).