quinta-feira, 24 de março de 2011

A Décima Casa

A Décima Casa

MITOLOGIA E ASTROLOGIA - Mito de Capricórnio: A Décima Casa
Anterior: Mito de Capricórnio: Interpretação
Interpretação baseada em: Triângulos na Astrologia

Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo.


A Décima Casa

Conforme a sistemática aplicada em análises anteriores, a 10ª Casa tem como característica os seguintes termos: A = Capricórnio; B = Touro e C = Virgem.

A = Capricórnio (MC) – O Meio do Céu se qualifica pela culminância, renome ou posicionamento diante da sociedade; fator simbolizado pelo “cume da montanha”, o qual por analogia, representa a opinião – de cada um –, quase sempre desenvolvida num sentido político; é onde os ideais ou missões, concebidas em planos sutis (ou mentais) se cristalizam ou encontram sua manifestação; representando também a torre erguida (ao céu), como sinônimo da própria Honra, sob o risco de queda (frustração). Personaliza um interesse de ordem coletiva, desenvolvido em razão de uma decisão pessoal, algumas vezes, aspirada como missão – num sentido “inconsciente” –, de elevação espiritual; ou motivada – quase sempre – pela ambição, por questão de um destaque em termos sociais; sem ressaltar o interesse de certo lucro terreno, quanto ao que poderia implicar em tal façanha. Em suma, esta define o sentido profissional de cada criatura em seu sentido existencial (terreno). O fato é que a 10ª Casa sustem um propósito em benefício coletivo de modo geral, não importa em que circunstância ou intenção.

B = Touro – A livre escolha da 10ª Casa. A vontade pela realização dos ideais se envolve em desejos, valores ou condições ambiciosas. A coerência deste termo parece simples: em todo profissionalismo se inclui certo planejamento visando uma específica receita; no entanto, este fator depende da eficiência pessoal.

C = Virgem – A expansão da 10ª Casa se reproduz por questão da 6ª Casa. A graduação dos ideais se encontra no estado de saúde, na capacidade do indivíduo e reformulação dos detalhes. De fato, este setor, por sua qualificação (cada vez mais apurada) implica num esforço pela ampliação do conhecimento, refinamento de perfil e desenvolvimento técnico, sob avaliação crítica, em razão da própria opinião pública.

O triângulo da Objetividade da 10ª Casa contém os seguintes elementos: A = Aquário; B = Gêmeos e C = Libra.

A = Aquário – A receita da 10ª Casa depende da 11ª Casa (amizade). Os desejos, valores ou anseios que proporcionam recursos pelos ideais, têm como finalidade levar o indivíduo ao compromisso do compartilhamento (política da boa vizinhança). O exercício político deve fortalecer o fator de lucro, assim como, acentuar a doutrina (de uma profissão) aplicada como Meio Ativo ou recurso; função definida como privilégio (pois, requer de certa oportunidade este setor).

B = Gêmeos – A saúde da 10ª Casa se encontra na 3ª Casa. A vitalidade do fator de renome pessoal permanece em razão da comunicação, cuja instrumentação básica se constitui entre os recursos de apresentação, imagem e aparência; válido também como um setor confidencial, onde o aprimoramento técnico deve se manter em sigilo e as especializações garantidas através da informação. De modo geral se define pelo termo Diplomacia, o qual pode ter um certo significado de astúcia.

C = Libra – O MC da 10ª Casa vale como 7ª Casa – Pois se apresenta (de modo objetivo) conforme os padrões da própria 7ª Casa (um indicativo de sócios, cônjuges e rivais). A culminância dos ideais se encontra em contratos ou associações com finalidades de interesses mútuos; e, é onde se destaca a concorrência, os “mandos ou desmandos” superiores, a implicância (em geral), inclusive em termos de rivais; bem como, o autêntico sentido vocacional (conformado pela própria tolerância). Um elemento configurado genericamente como: estado de regência, onde se determina a qualidade ideal (ou missão) com absoluta autoridade.

O triângulo do relacionamento expõe os seguintes elementos: A = Peixes; B = Câncer e C = Escorpião.

A = Peixes – A 3ª Casa da 10ª Casa tem sua direção conforme a 12ª Casa. A escola dos ideais obtém suas referências através das dificuldades no exercício do cotidiano. Aqui o processo ocorre sob uma condição influenciável; pela tentativa de convencer outrem em razão da própria qualidade profissional (ou de um produto oferecido), onde se desenvolvem: sonhos, fantasias e ilusões através de símbolos (ícones ou palavras figuradas); valendo também como “Marca” (emblema) de sentido pessoal; tendo como palavra chave: Providência.

B = Câncer – A 7ª Casa da 10ª Casa se reflete na 4ª Casa. A união do renome pessoal se efetiva conforme a origem “familiar”; vale ampliar: em razão da lei de atração entre análogos e homólogos. A efetivação de contratos em questões profissionais, políticas ou de elevação social implica numa espécie de “reação química” entre as partes; válida por certa consonância entre o acordo.

C = Escorpião – A 11ª Casa da 10ª Casa é condizente ao qualificativo de 8ª Casa. O amigo (amizade) do renome pessoal se encontra em constante transformação pois a ascensão nunca termina e nem mesmo o risco de queda. Não existe um fator de independência (que é regido pela 11ª Casa) ao setor profissional, político, idealista, vocacional, missionário ou de renome pessoal; pois aqui, as amizades se encontram sob um sistema obrigatório e até mesmo passageiro (em transformação).

O Triângulo do destino mantém os seguintes elementos: A = Áries; B = Leão e C = Sagitário.

A = Áries – A 4ª Casa da 10ª Casa se relaciona ao Ascendente (1ª Casa). A oportunidade dos ideais – ou origem dos mesmos – se encontra na capacidade física, que tanto pode valer como condição atlética quanto de ordem psíquica, proporcionada pelo correto atuar do sistema endócrino. A magnitude desse setor se baseia na compleição ou configuração genética (algumas vezes, adormecidas com possibilidades de revitalização), outorgada em função de certa realização como virtude (ou não) individual, em razão da justa reencarnação; podendo inclusive se tratar de um grande “defeito”; entretanto, deveras importante, por questão de vocação ou renome pessoal, portanto, indicado pelo termo: Penitência.

B = Leão - A 8ª Casa da 10ª Casa se reproduz na 5ª Casa. A transformação dos ideais transcorre em conformidade com o livre arbítrio, cujo potencial (em sua legitimidade) jaz no inconsciente. Esta definição perfaz realmente o sentido de livre arbítrio (quase sempre mal interpretado) num sentido existencial, pela sua reafirmação como tal, ou como indicativo de uma vontade espiritual (cerne da criatura humana), por seu domínio (inconsciente) sobre os ideais, vocações ou missões em termos terrenos; indicado pela palavra chave: Evidência.

C = Sagitário - A 12ª Casa da 10ª Casa é orientada pela 9ª Casa. Aqui, indica que a realização de um ideal implica na graduação da alma, em sua experiência e necessidade de evolução. Não existe carma mais extenso (ou denso) quanto ao indicado em função de uma 10ª Casa (ou Capricórnio); pois, o confinamento em termos de vocação, profissionalismo ou missão, perfaz um sentido individual (ao longo das reencarnações pela experiência) por determinado tipo de especialização; num propósito existencial da personalidade (como paradigma); o que pode ser indicado pela palavra chave: Mestria.

Portanto, depois do ASC, o MC em termos astrológicos, deve ser considerado de grande importância; por resguardar o maior partido de um carma; ou em outros termos: a missão de cada um.

O Signo de Capricórnio (representante da 10ª Casa) se encontra no Zodíaco sob o regime do Modelo Universal da Honra, que como hierarquia mantém os seguintes (termos relativos aos números):

4 – Honra; 16 – Privilégio; 28 – Providência; 40 – Penitência; 52 – Eficiência; 64 – Diplomacia; 76 – Regime; 88 – Evidência; 100 – Opinião; 112 – Excelência; 124 – Tolerância; 136 – Mestria.



(continua)



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