Origem de Capricórnio
MITOLOGIA E ASTROLOGIA- Mito de Capricórnio: Origem de Capricórnio
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Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo.
Origem de Capricórnio
A Cabra Amaltéia
Amaltéia foi a cabra que aleitou Zeus em sua infância. Nesse mito – muito antigo – a amamentação do recém nascido deus ficou envolta em lendas e magias. Por causa de seu desagradável aspecto, Géia, em atenção aos Titãs, escondeu Amaltéia em uma caverna de Creta, onde – mais tarde –, Zeus foi amamentado secretamente.
Outros contam que Amaltéia alimentava a criança por meio de uma cornucópia, a qual tinha a virtude da abundância; de onde deveriam sair – durante a eternidade – todas as grandezas do universo. Atingida a idade adulta, aconselhado por Métis, a Prudência, Zeus iniciou sua longa – e terrível – luta contra seus pai. Em busca de armas, consultou o oráculo, obtendo em resposta que a melhor arma, ou seja, o melhor meio de defesa, se encontrava na pele de Amaltéia. Assim, a cabra se ofereceu ao sacrifício, e Zeus, ao revestir seu escudo com a pele da mesma, se tornou invulnerável, conseguindo destronar Cronos. Em sinal de gratidão – pelo sacrifício –, Amaltéia foi transformada em constelação; portanto, esta seria uma das origens míticas da constelação de Capricórnio.
Tifon
Pela origem da constelação de Capricórnio existe outra versão, também relacionada com a mesma guerra de Zeus contra os Titãs e Cronos. Zeus, já havia vencido os terríveis gigantes, nascidos do sangue de Urano, como primeira parte dessa luta. Mas, Geia em sua derradeira tentativa, se uniu a Tártaro, gerando o mais terrível dos monstros: Tifon (que tem sentido de formador da obscuridade e fumaça). Em altura e poder, a fera superava todos os demais descendentes de Géia: de pé, sobre a terra, era mais alto do que as montanhas; em lugar de dedos apresentava cem cabeças de dragões; a parte inferior de seu corpo era recama de víboras; era alado e seus olhos lançavam chamas.
Quando os deuses viram aquele monstro se dirigindo ao Olimpo, fugiram todos, encontrando como refúgio o Egito. No deserto, como disfarce, cada um escolheu um tipo de animal: Apolo se transformou em milhafre; Hermes em ave íbis; Ares em peixe, Hefesto em boi e Hera em vaca; mas, Pã, como o mais criativo se transformou num bicho, o qual da metade para cima lembrava um bode, e da metade para baixo um peixe. Atena e seu pai foram os únicos que enfrentaram o dragão. Zeus, lançando seus raios, obteve a vitória, aprisionando o monstro sob o monte Etna, onde, depois desse fato passou a ocorrer grandes explosões, indicando a presença de Tifon, tentando escapar. Glorificado, Zeus, impressionado pela originalidade do deus Pã, transformou em constelação aquela figura exótica – criada por ele –, e essa seria a outra versão como origem da constelação de Capricórnio.
(Continua)