quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Aritmética Qualitativa (2)

Aritmética Qualitativa
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Lógica Natural ou Relativa

Este é um recurso de lógica para quem nem quer ouvir falar em “astrologia” (pois não precisa “dela”, mas, se quiser pode ser “considerada” também).

A lógica Natural ou Relativa, é acima de tudo experimental, isto é, aquilo que pode ser vivenciado e comprovado, não pode deixar de ser lógico. Implica também no fato de que tudo é Relativo, nada é absoluto, com exceção do Conjunto Imaginário Universo Geral (CIUG). Em suma, esse conjunto é o conjunto de todos os conjunto. Todo conjunto Relativo é sub-conjunto do CIUG, por mais que Dele possa se aproximar. De fato, pois ele implica em certas leis, as quais estão definidas de acordo com 22 axiomas. A física quântica, assim como quase todos os recursos experimentais científicos, necessitam de uma interpretação para suas conclusões, o que não se satisfaz com a teoria limitada ou insuficiente da Lógica Formal. Daí adveio o necessário apoio da Lógica Natural ou Relativa. Nessa Lógica Natural, praticamente, não existem paradoxos, quer dizer, pode demonstrar que “tudo” enfim, já é naturalmente paradoxal, portanto não faz uso dessa denominação da Lógica Formal. Aliás, “a teoria dos tipos de Russel” nem tem razão de ser nessa Lógica Natural. Não existe necessidade daquele que segue minhas “postagens” de querer dar “saltos” no saber. Pois, vejam o “dilema” do autor: se eu apresentar simplesmente a cruz (como uma simples figura geométrica) e disser que nela se encontra um grande saber; todos vão se afastar, discordando ou rindo. Por outro lado, se eu apresento as “mais insignificantes” comprovações disso, muitos já querem dar “saltos” e saber tudo de uma só vez. Ora! Tudo é a própria cruz (geométrica) que eu tentei, ‘a princípio mostrar e a qual foi rejeitada. Aquele que sabe alguma “coisa” sobre “a antiga alquimia”, deve agora ter tido um sobressalto (como se uma “venda” lhe fosse arrancada); pois nos antigos escritos sobre a “pedra filosofal”, logo de início diz (em todos os tratados): “ela se encontra em todos os lugares, mas, ninguém consegue observar ‘tal coisa’, por ser muito simples.”

Axioma 1


A polaridade de uma coisa tem a natureza de reunir a maior quantidade de termos ou elementos análogos (ou afins) a uma “certa (mas, sua) propriedade”, seja essa polaridade, positiva ou negativa.


Axioma 2


As propriedades naturais de uma coisa são sempre oriundas de sua polaridade, seja esta, negativa ou positiva.


Axioma 3


Somente quando estas duas qualidades, positiva e negativa estão presentes (ou reunidas por seus conjuntos complementares) é que o sentido de uma “propriedade” pode ser realmente definida.


Axioma 4


Não se pode encontrar em condição INDEPENDENTE (separada de seu fator positivo ou complementar, quer dizer, de sua fonte) uma POLARIDADE NEGATIVA (seja esta quaisquer tipos de coisas que possa representar).

Eu chamo ‘a atenção sobre a importância desse Axioma 4, pois ele, além de outros sentidos, confere a validade do Conjunto Imaginário Universo Geral (CIUG) sempre, é como seu determinante.

Os três primeiros axiomas se referem ‘as polaridades”, quer dizer, atestam que são tantas as formas de polarizações.

Polaridades

O sentido de Vizinhança da teórica clássica abriu um expressivo espaço para as noções básicas sobre polarização:

I


# A


r --------#B----------------------


# C


II

Consideremos como S o semi-plano I

O ponto A é um ponto do Interior de S

O ponto B é um ponto da Fronteira de S

O ponto C é um ponto do exterior de S

a) O complemento do semi-plano I é o semi-plano II

b) F(I) = F(II)

A notação para Fronteira de I é F(I)

A notação para Exterior é E (II)

A notação para Interior é I (II)

De uma maneira geral, a Fronteira de um conjunto S é igual ‘a Fronteira de seu complemento ~S (não S), isto é F(S) = F(~S).

Isso é algo evidente pois, a Fronteira de um Conjunto obviamente deve separar S de seu complemento ~S.

Os semelhantes se atraem e formam um Conjunto, quer dizer, existe uma atração natural entre elementos análogos e homólogos. Existe porém uma certa diferença no tipo de atração existente elementos homólogos em relação ‘a definida apenas e exclusivamente sobre fatores só homólogos. É evidente que elementos homólogos devem ser também análogos (desde que possa haver o sentido de polarização).

Em lógica, o Conectivo (E = and) e o Disjuntivo (OU = or) são sempre úteis na interpretação de conjuntos.

Polarização por Conjunção (E = and) – Termos Homólogos

Por exemplo:

Seja: A = (Conjunto de casais ou pares)

A = {X / X “representa os entes que formam casais ou pares"/}

A = {(a1 (E ) a2) (E) (a3 (E) a4)}

- a1 = “marido” – a2 = “esposa”

- a3 = “dia” – a4 = “noite”

Como é possível notar, os homólogos se atraem e formam uma unidade, condição lógica de polarização por conjunção (E = and).

Evidentemente, os homólogos devem ser análogos, como se pode observar: “marido” (E = and) “esposa”. Já, os elementos a3 e a4 não são comuns. Não é possível querer por exemplo, associar a1(“marido”) com a4(“noite”), embora sejam ambos elementos (ou entes) do Conjunto A de casais.

Note se que os elementos de índice impar são tipos ativos, e os de índice par são passivos.



Axioma 5

Entre as qualidades “positivas” e “negativas”, podemos divisar uma terceira referência que é o espaço (embora possa ser tanto infinito como limitado e mensurável), onde se denota uma diferença de potencial (força, atração e Repulsão).


Polaridade (continuação)

Antes, devo esclarecer de modo prático, a “noção de Fronteira” para evitar confusões:

O que está intercalado entre uma coisa e outra dentro de uma escala, tem seu sentido particular também de Fronteira. Exemplo (com os números):

18 Eternidade / 30 Tempo / 42 Princípio

A Eternidade termina onde começa o Tempo (sua Fronteira necessária), já o Tempo termina onde começa seu Princípio, o qual como já foi dito: é imaginário. Mas, existem inúmeros outros tipos de Fronteiras.

Polarização por Disjunção – efeito tipo (OU = or)

Vimos que os semelhantes se atraem naturalmente; os semelhantes homólogos se unem por conjunção tipo (E = and) pela identificação de seus próprios pares (ou coordenadas). Os semelhantes não homólogos, ou melhor os análogos contraditórios, isto é, elementos classificados dentro da mesma propriedade, embora disjuntos por diferenças de categorias (ou diferença de polaridade), também se atraem naturalmente; por um recíproco efeito complementar. Isso deve ocorrer porque, de acordo com a lei dos “semelhantes” o mais forte atrai o mais fraco, inevitavelmente (como o imã em relação com a limalha de ferro.

Exemplo:

Seja C = Confiança (com alguns possíveis “entes” desse conjunto)

C = {x / x “tem a propriedade de manter a Fidelidade”/}

C = {(c1 ou ~c1) (E) (c2 ou ~c2) (E)... (E) (cn ou ~cn)}, ou seja:

c1 = “sinceros” > ~c1 = “mentirosos” (ler ~c = “não c)

c2 = “remédios” > ~c2 = “venenos”

c3 = “ótimo” > ~c3 = “péssimo”

c4 = “trabalhador” > ~c4 = “preguiçoso”

Os elementos não se combinam: c (E) ~c = 0

A Fronteira não pertence nem ao interior de c, nem ao exterior c (~c)

Portanto: F(c) = {x / x “é a diferença de potencial (espaço – 0), polarização, fronteira entre c e ~c (não c).

Se uma coisa existe até o limite de sua integridade (consistência), sendo que, além desse limite, só se pode encontrar o oposto dessa mesma coisa. A Confiança termina onde passa a haver desconfiança, que é justamente seu oposto (noção geral de vizinhança). Alias a desconfiança ser para “destacar” a própria confiança.

Pode ser importante o seguinte:

a) É muito sutil a lógica que fundamenta a noção de polaridade; o que se torna mais complexo ainda em termos de conceito geral

b) Tudo é dual, concomitantemente tudo que existe implica em polarização.

c) Tantos os conjuntos como os sub-conjuntos e quaisquer elementos dos mesmos estão sujeitos ‘a lei de polarização (por fronteiras, e outros tipos), que serve para dar um sentido de personalização.

d) Os termos “Ativo e Passivo”, por exemplo, em relação a “Positivo e Negativo”, devem ser sutilmente discernidos, especificados e ordenados conforme o conjunto em questão.

A diferença de polarização entre (E = and) e (OU = or), como foi apresentada, demonstra que pode variar um sentido dado como “Ativo e Passivo” pois, esse par é diferente do par “Positivo e Negativo”. O par Positivo – Negativo indica mais uma polarização abrupta entre os pares. Tende a polarizar mais no sentido de: contradição, legalidade, disparidade ou ajustamento.

A eletricidade exerce sua influência por contacto, quer dizer, pela ligação de dois pólos por meio de um material condutor. Ela forma uma corrente por conjunção (E = and) Positivo – Negativo. O magnetismo já exerce uma atração entre pólos contrários (ou repulsão de pólos idênticos) sob a condição de distância entre ambos. O magnetismo se dá por meio de suas linhas de forças orientadas, as quais formam um campo (Positivo – de um lado (OU = or) negativo – de outro). Seu conjunto é uma reunião de linhas de forças pela formação de um campo magnético.

“As equações de Maxwell descrevem a estrutura do campo magnético, onde o “espaço” é o cenário dessas leis dessas leis; se conhecemos apenas o campo em um instante, podemos deduzir das equações da teoria como o campo inteiro se alterará no espaço e no tempo. Toda alteração de um campo elétrico produz um campo magnético; toda alteração desse campo magnético produz um campo elétrico. Antes, o conceito de campo nada mais era do que um meio para facilitar a compreensão de fenômenos do ponto de vista mecânico. Na nova linguagem de campo, é a descrição do campo entre duas cargas, e não as cargas em si, o que é essencial para uma compreensão de sua ação.” Do Livro Evolução da Física de Albert Einstein e Leopold Infeld.

Einstein inferiu (como que seguindo estes 5 axiomas), tomando como base a experiência sobre a eletricidade realizada por Maxwell, que foi comprovada por Hertz e fez disso uma conjunção de acordo com o Princípio da Relatividade de Galileo. Daí concluiu que eram apenas pares como: Massa - Energia; Espaço – Tempo; e outros mais.


(continua)