sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Aritmética Qualitativa (3)




Axioma 6


O espaço entre pólos é o único determinante como unidade de força (contingência de movimento, atuação, cardinalidade) o qual especifica um conjunto (entre seus pares complementares).

Quer dizer, o espaço pode indicar o sentido de um conjunto. Por exemplo, a Confiança pode estar num espaço que tem como fronteira a desconfiança. Mas, ao contrário, o espaço poderia ter como vizinhança a Responsabilidade (um fator positivo).

Deve-se atentar pelo seguinte:

O pensamento matemático se desenvolve em duas fases: a Observação e a Demonstração. A observação consiste na curiosidade sobre um fato (intuído como verdadeiro) novo, e a demonstração é a construção dessa verdade. É por meio da demonstração que se encontra a ligação do fato novo com os fatos já admitidos. Claro se torna que durante a Observação a consciência já “presume como uma descoberta”, antes mesmo de constatar a veracidade de “tal fato novo” por meio da Demonstração. Quase tudo se inicia pela Observação através da simples fórmula aritmética (por isso que eu chamo este estudo de Aritmética Qualitativa):

Grandeza = Medida X Unidade

Este conceito é tão simples que poderia se chamar: a “Rainha das Formulas”. As equações mais usuais estão sempre sob esse regime. A própria e tão famosa equação de Einstein tem esse formato. Aonde eu devo chegar é ao seguinte:

O axioma 6 nos indica (nos força a observar) a importância do Espaço como fator de referência, localidade e ordenação de um conjunto. Ele é a Grandeza Observada e Demonstrada. A noção desse espaço nos informa que se tal conjunto está lá, é porque só lá ele deve estar. Ele dá o sentido de ordenação, localização, mesmo porque, devemos considerar que esse conjunto existe em função da atração entre análogos e homólogos, então, deve estar bem ordenado (e é localizável).

Axioma 7


Existe um Conjunto Imaginário Universo Geral sempre, cuja propriedade fundamental e de teor muito mais elevado; da maior Cardinalidade, ou seja, com o maior fator potencial de movimentação e velocidade (Cardinalidade – ou Movimento – Universal).

Portanto, existe uma sujeição inexorável de quaisquer conjuntos em relação ao Conjunto Imaginário (fator de maior movimentação, maior velocidade). Isso até serve como forma para se presumir qual a razão da Velocidade de Luz ser um Constante Universal.

Axioma 8


Tudo está sujeito (quaisquer conjuntos) ao Conjunto Imaginário Universo Geral, em razão da própria lógica existente no inevitável sentido de polarização em que todas as coisas estão condicionadas.

Somente este pode ser chamado de Unidade Padrão Universal, sob a forma imaginário é claro, todas as outras coisas abaixo deste, são duais, são conjuntos, são polarizações: massa-energia, espaço-tempo, inércia-gravidade, etc. O Conjunto Imaginário com sua velocidade máxima (máxima cardinalidade), vale também como determinante Ordinal de todos os conjuntos; condição manifestada por meio das obrigatórias polarizações, inevitáveis e indeléveis entre análogos e homólogos. E, essa cardinalidade (exigência, domínio e controle ou Unidade Padrão de tudo), se manifesta justamente no fator “espaço” (campo magnético, ordenado pelas próprias qualidades: ativo-passivo, positivo-negativo,masculino-feminino,etc.


Axioma 9


A única forma ideal de se dividir a qualidade cardinal (ou seja, do movimento) de uma propriedade (elemento ou conjunto) qualquer, é por meio das polarizações (divisão em duas partes).

O movimento geral (efeito cardinal) de uma propriedade (ou conjunto) se distribui entre dois pólos, como uma ação ativa complementada por uma passiva. A polaridade pode ser representada por exemplo, pela simples notação binário (o 1 e 2) como se emprega na lógica formal, como no próprio Teorema de Morgan.

Axioma 10


Existem também sub Conjuntos Imaginários Ideais (ou impróprios como os pontos e retas ideais aceitos e conhecidos em geometria projetiva) válidos somente se definidos no infinito; e o Conjunto Imaginário Universo Geral é o padrão deles todos.

Mas, esses conjuntos devem apresentar alto grau de perfeição; e só podem ser utilizados como “pontos ideais” de apoio para identificar outro conjunto qualquer (muito inferior), logicamente aplicado (ou colocado) no plano finito. Devem ser definidos no Infinito e no finito, porque:

Infinito _________________________ Finito

Infinito e Finito também são pares conjugados por polarização. O Teorema de Morgan é sempre fundamental em termos de polarização. O que existe no plano finito pode ser uma inversão, assim como também uma versão (ordinária) de uma contingência infinita. Uma versão finita regida por uma finita, portanto interligadas como numa hierarquia entrelaçada. Deve ser como uma reta ideal (ente concebido no infinito) que repercute na versão na versão de um ponto, ou como o ponto ideal que torna-se o apoio ou versão finita de retas paralelas no plano.

Axioma 11


Se o Conjunto Imaginário Universo Geral é naturalmente o maior fator cardinal (Movimento), concomitantemente, ele é a qualidade ATIVA por excelência; daí se infere que: O Espaço é o fator PASSIVO por excelência, de qualidade Ordinal máxima.

Pode-se presumir que no princípio era apenas o Conjunto Imaginário Universo Geral e seu Espaço (que logicamente também existia como fator passivo), em função de sua própria propriedade Cardinal e Primordial. Pois, se ele implica em Luz, Calor e Movimento (ATIVO), já existia essa dualidade para que isso fosse possível. Daí é preciso aceitar o Espaço (vazio, ou não) como elemento PASSIVO, em suas fronteiras.