terça-feira, 9 de março de 2010

FILOSOFIA DOS NÚMEROS 7: Penas Irrevogáveis (4)

Penas Irrevogáveis: descrição do carma através dos números - conforme os 144 números


FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Penas Irrevogáveis (4)



Quem tem acompanhado atentamente este tema, deve ter notado o seguinte:

Se para o número 1 se torna ilícito (ousar) obter “facilidades” em razão do 45, pois isso repercute numa mácula representada pelo número 36; o que pode ser sublimado – conforme já foi descrito – pelo 37. Então os números relativos ao 2 – dentro deste mesmo sistema são: 2; 46; 37; e 38; e, ao 3: 3; 47; 38 e 39, etc. Dessa forma, logicamente – fica realçado -, o número seguinte de qualquer fator; como seu elemento de sublimação. Evidentemente, por isso que se torna um recurso – na interpretação numerológica – o uso intercalado de uma seqüência de 3 números; como por exemplo: 75 / 76 / 77, quando se pretende colher informações individuais sobre o número 76 – recurso já demonstrado em vários textos. Entretanto, foi descrito também em Personalidades Célebres e Seus Padrões e em O Apoio, o Regime e o Mistério que: astrologicamente, poderia haver a interferência do livre arbítrio de uma personalidade na escolha de um desses 3 fatores, em certos casos (quando estão assim alinhados). Como por exemplo, poder optar entre o fator do Apoio, o Regime ou o Mistério. De acordo com o livre arbítrio sim (em alguns casos), isto seria possível. No entanto, de acordo com a lei da Reciprocidade, ao livre arbítrio, não estaria assim disponibilizado – em toda a sua plenitude – esse recurso, quer dizer, o simples poder da vontade humana não seria suficiência para anular determinadas configurações, pois: Arbítrio 92 + 144 = 236 – 119 Disponível = 117 Direito. Isso indica que o livre arbítrio (92) do espírito humano, desde sua primeira encarnação vai se alterando – como numa conta bancária – sua disponibilidade em termos de poder da vontade. Dessa forma, tem ele – após inúmeras reencarnações – seus limites perante esse Direito (117). De modo expresso, podemos vislumbrar o livre arbítrio – em sua disponibilidade geral: Arbítrio 92 + 144 = 236 – 100 Opinião = 136 Mestria; a opinião sob a condição da Mestria. Existe uma contingência sob o domínio de Mestres. Mas, falar de Mestres em termos de níveis, seria como tentar medir com uma escala em “milímetros” a extensão do infinito. Sem dúvida! Existem os “chamados guias”, em prontidão, até mesmo para cada passo que deve ser dado pela criatura humana; em sua exata forma – especial - como auxílio. Acontece porém que, os Mestres (136) não podem dirigir pessoalmente ninguém, ou melhor, apenas em casos “especialíssimos” – casos que transcendem a finalidade real deste texto. Todo apoio, se encontra em “meios” bem mais próximos da criatura humana (como auxílio), do que ela possa imaginar Apoio 75 + 144 = 219 – 136 Mestria = 83 Fraternidade – o apoio dos mestres se encontram através das fraternidades; ou: 136 – 53 Inexorável = 83 Fraternidade – eles dirigem por meio das fraternidades. Deixando de lado a descrição dos inúmeros tipos de auxílios que existem como recursos humanos; necessário se faz citar apenas um tipo, o qual se encontra em conformidade com o número 83 Fraternidade: “o guia humano”. Guias humanos - conforme: 127 (além; outro lado) – 44 Prosperidade = 83 Fraternidade - , são elementos desencarnados e já – até certo ponto – sublimados em razão de um específico tipo de mácula. Como portador dessa experiência adquirida, e, de acordo com sua vontade sincera de poder auxiliar, ele pode (ao receber o consentimento da fraternidade) atuar com um “guia humano”, para pessoas requerentes de seu saber terreno; podendo, desta feita, elevar-se ainda mais, sem a contingência (necessária) de nova reencarnação. O processo apesar de sua simplicidade, pode parecer complexo devido ao sentido exato do sistema, o qual em sua forma providencial, depende de certos requisitos e exigências (recebidos de níveis imediatamente superiores) para seu perfeito funcionamento; fenômeno este, que ocorre de modo instantâneo, porém, como algo inacreditável, se pudesse ser vislumbrado pela criatura humana, ainda em sua existência terrena. Só mesmo aquele que – num dos instantes mais críticos de sua vida -, já tenha sido agraciado inesperadamente pela providência, seria capaz de formar uma vaga idéia deste processo. Por isso que a Providência se relaciona com o número 28, que é considerado perfeito conforme a teoria dos números. Daí, isso significa que, um “guia humano” não pode “sair por ai” auxiliando com sua experiência, “qualquer um”, nem mesmo que quisesse. Pois, a criatura humana além de depender de seu merecimento, precisa de uma certa receptividade, através de suas boas intenções e vontade sincera de evoluir (como personalidade). Nem isso é fácil de explicar. O fato é que, um “guia humano” também não pode interferir no livre arbítrio de quem pode guiar. O guia só pode atuar vigilante, alertando seu protegido em razão das tentações - cujo teor ele se tornou um especialista –, atuando diretamente no foco dos pensamentos – consciência do mesmo. O protegido, entretanto, vai receber tudo isso, naturalmente - pois nisso não se cogita tipos de atividades paranormais -; como se estivesse simplesmente pensando, e, alcançando boas idéias – com decentes advertências – para as soluções relativas ao processo em que se encontra terrenamente. Reforçando o sistema: Não é necessário ser médium para ser auxiliado por um “guia humano”, basta apenas – para o homem de boa vontade – ficar atento em seus pensamentos (reflexões) construtivos, acessíveis para todas as pessoas, fato que deve ocorrer independente de crenças ou religiões.

A Linguagem da Cruz não se preocupa na descrição de detalhes, procura dar ênfase apenas na correlação existente entre números e fatos. A autêntica interpretação deve ser elaborada pelo próprio interessado de acordo com suas próprias pesquisas: A Palavra e a Cruz

(continua)