quinta-feira, 1 de março de 2012

Mitos da Vitória III

Mitos da Vitória III
MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mitos da Vitória III




Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo ou de outra característica astrológica.

Mitos da Vitória



Céfalo e Prócris

Céfalo, filho de Dêimon e Diomeda; como discípulo do centauro Quiron, se especializara na prática de exercícios e também na arte da caça. Prócris, filha de Ereteu, favorecida de Artemis, ganhara dessa deusa dois preciosos presentes: Lelaps, o cão mais veloz que existia e um dardo, cujo poder se constituía no fato de não errar “nunca” um alvo; os quais, graciosamente, dera ao seu esposo Céfalo; pois, formavam um casal – harmonioso – sob a mais extrema felicidade.



Entrrementes, Céfalo, ao despertar antes do amanhecer, sob a ambição de realizar uma ótima caçada, porém, em função de poucos instantes (temporais) surgiu a Aurora (Eos), a qual, imediatamente (como costumava fazer diante de outros em seu primeiro contato diário), definiu seu destino, pois, apaixonada por ele, o raptou. Entretanto, o seqüestro efetivado por Aurora, muito pouco lhe valera, em razão de Céfalo (como prisioneiro) ter jurado “amor exclusivo” pela sua própria esposa – Prócris –; um tipo de sensatez, a qual lhe custou o praguejar dessa deusa, em cujas insinuações, ou tipos de predições, questionava sua felicidade conjugal (num sentido vindouro); consentindo, entretanto, sua espontânea liberdade.
Ao regressar, logo ficou sabendo que a região estava sendo devastada por uma estranha raposa, invencível na corrida, cujo único enfrentamento razoável, só seria possível pelas investidas insuperáveis de Lelaps, o qual Céfalo disponibilizou de imediato.



Sobre um morro, todos observavam, a raposa, perseguida de perto, corria em círculos, o cão, tentava morde-la, essa se esquivava; mas, foi quando Céfalo, ainda sob a intenção, ousasse empregar seu infalível dardo que, ocorreu o inusitado, pois, os dois animais – misteriosamente – foram petrificados. Contam que, nesse fato, os deuses de ambos optaram pelo empate.



Triste, pela perda do cão, porem, resignado, Céfalo conseguia manter sua rotina. Era de seu costume, durante o calor, clamar – carinhosamente – em “voz alta”, a presença da brisa; fato constatado por algumas pessoas, uma das quais alertara Prócris, insinuando ainda, se tratar de um possível caso de traição.



Certa manhã, Prócris, decidida, seguiu seu marido, e, quando ele parou, se espreitou numa moita contígua; daí, ouviu seus costumeiros louvores (sobre a brisa); indignada, não conteve seus soluços; então, Céfalo, desconfiado de que aquilo se tratasse da presença de algum animal, lançou seu dardo infalível na direção do ruído, matando assim, sua amada esposa; infelizmente, com a própria arma, a qual ela lhe dera (de presente?!).




Érix

O gigantesco Érix, rei da Ericia, filho de Afrodite e Butes, se orgulhava de sua força e também das grandes vitórias que conquistara no pugilato. Por essa razão, desafiava todos aqueles que por acaso se dirigissem ao seu reino, como sempre matando o vencido. Hércules, no seu décimo trabalho, após furtar os bois de Gerion, encontrava sérias dificuldades para poder conduzir seu rebanho, pois, inclusive, despertava a cobiça – em razão do mesmo – onde quer que chegasse. Ao passar pela Ericia, em função dessas contingências, foi abordado pelo rei; em cuja sua recepção, se mostrara articulando os braços, num tipo de função pela animação dos “socos”; como se intimidasse Hércules para uma luta, a qual deveria se realizar nos conformes daquela modalidade esportiva. Hércules aceitou de pronto o desafio, exigindo apenas aquele reino pela sua vitória, colocando também em jogo seus bois, caso perdesse o combate. Érix, embora descontente pela comparação feita entre os prêmios em disputa, mas, ciente da vitória, aceitou a proposta; encontrando a morte em poucos minutos da prova.



Os Jogos Olímpicos

Existe uma enorme correlação entre esses mitos – embora, outros poderiam ser incluídos – pela formação do sentido olímpico, em termos de sua propagação. Segundo a tradição, os jogos olímpicos foram instituídos pelo próprio Zeus, os quais ocorriam em Olímpia. Inúmeros eram seus espectadores, não só de todas as partes da Grécia, assim como, vindos também da Sicília, África e Ásia. Os jogos se realizavam de 4 em 4 anos durante o verão. Havia 5 tipos de modalidades nesses jogos: corrida, salto, luta, lançamento de disco e de dardo. As mulheres não podiam participar dos jogos, nem mesmo como espectadoras, pois, todos os atletas só competiam nus.




Comentário:

A Vitória (73) como padrão de ordem existencial, se define como a própria origem de um “fato” – único – instantâneo e universal, implicado em razão do próprio infinito: Infinito 198 – 125 Originalidade = 73 Triunfo; pois, em termos de uma classificação elementar, determina o tipo exato (explícito) de cada espécie na obra da Criação; em cuja função especial – de seu mecanismo –, quanto aos valores humanos, consegue incluir, inclusive, as características pessoais (pela própria lei da reciprocidade). Os números expressam com mais eficiência sua definição: Triunfo 217 – 77 Mistério = 140 Reciprocidade; por essa razão nenhum tipo de vitória poderia ser contestada; vários mitos ressaltam esse detalhe. Sendo que: Juízo 93 – 20 Segurança = 73 Triunfo; ou, por seu intermédio se processa o Juízo (inclusive, universal). Reforçando essa exposição (de acordo com ‘Penas Irrevogáveis’): 73 + 44 = 117 Direito; significando com isso que: toda vitória, como um fato (num todo) – embora, universal e inexorável –, não se predispõe para nenhum tipo de tribunal, quer seja esse, apropriado aos competidores “queixosos” (insatisfeitos); isso seria ilegal: Vitória 73 – 45 Legalidade = 28 Providência; pois, acarretaria em desígnios negativos (impróprios e cármicos), cujos efeitos implicariam num tipo de desagravo (desmerecimento) aos fatores do Discernimento (108) e da Esperança (109). E, para que essa conclusão se fundamente ainda mais, poderia ser visto o seguinte: Resignação (80) 224 – 115 Modelo = 109 Esperança, ou seja, o próprio Meio Ativo da Vitória (73) emprega como modelo a Esperança (109). Mesmo porque, seu Princípio Passivo se identifica pela Revogação (81); indicando que toda conquista deve se realizar à partir do “zero” (nada). O fato é que, a Esperança deve ser mantida – exatamente – em função de todos os valores, ou melhor, entre os mais fortes (hábeis e técnicos) e os mais fracos (persistentes e emergentes). Portanto, nem sempre (como os mitos descrevem) a satisfação pela conquista de um “pódio” significa o exato privilégio de um vencedor: Vitória 73 – 16 Privilégio = 57 Outorga; pois o fato deve se concluir apenas como doação (justificada pela alegria de poder participar), em cuja prática (ou propósito) se inclui também um benefício de ordem geral. Dessa forma, “lobos” podem devorar “cordeiros”, tanto quanto, conforme os “vírus” que conseguem tombar “gigantes” (para a irrefletida indignação de certos pensadores), cuja condição da natureza (na Criação), só pode trazer benefícios, num sentido de ordem geral. Ora, assim, os mais fracos, por suas estratégias, conseguem determinar meios de defesas, e, com isso se desenvolvem (Juízo 93 – 20 Segurança = 73 Vitória).