quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Zeus

Zeus

MITOLOGIA E ASTROLOGIA - Mito de Sagitário: Zeus
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Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo.





Zeus

Zeus (Júpiter) era o rei do Olimpo, pai dos deuses e dos homens, ou melhor, Pai Real da Família Olímpiana (mítica e arquetípica), liderando todo o universo, com o simples manear da cabeça. Do Olimpo, determinava a ordem e observava tudo, se interpondo – em nome da Justiça – nos fatos de real valor do mundo, julgando, punindo ou conciliando povos ou apenas pessoas, por questões de discórdia, rivalidade ou injustiça.




Foi o único filho de Cibele (Reia) e Cronos (Saturno), como sobrevivente do estágio original dos deuses, pois, seu pai devorava cada filho, logo após seu nascimento. Héstia (Vesta), Demeter (Ceres), Hades (Plutão) e Poseidon (Netuno), já tinham sido engolidos quando Cibele teve Hera e Zeus, ao mesmo tempo. Decidindo salvar seu filho, pois Hera não conseguira preservar, para enganar o marido, substituiu a criança por uma “pedra enfaixada” – com as condições aparentes –, a qual lhe ofertou de bom grado.





Refugiado em Creta, cresceu aos cuidados de duas ninfas, as Melissas, que o alimentaram com o leite da cabra Amalteia; se mantendo resguardado – conforme recomendações de Cibele –, por alguns Curites, habitantes do local. Em razão de seu desenvolvimento – num sentido de conhecimento –, foi educado, instruído e aconselhado por Métis, a Prudência, vale dizer, até depois de sua adolescência, pois, diante dessa filosofia absorveu a função lógica de Justiça, a qual se fundiu em seu caráter; e o que lhe outorgou plenos poderes em prol de seu próprio reinado de teor existencial (como padrão do Juízo). Quando se tornou adulto – em razão do poder desenvolvido – foi desafrontar Cronos, exigindo a devolução de todos os seus irmãos – por ele engolidos –, resgatando inclusive a “pedra” que o substituiu, quando nascera; a qual, mais tarde, foi empregada como altar de Delfos.





Aconselhado por Métis e com o auxílio de seus irmãos, obteve novos reforços de guerra com a libertação dos Ciclopes, que tinham sido encerrados no Tártaro, por seu pai. Agradecidos, os Ciclopes deram a Zeus o trovão, a Hades um capacete (que o tornava invisível) e a Poisedon um tridente.





Com esse exército e os novos poderes os três lutaram e venceram os titãns, expulsando Cronos do trono. Depois da vitória disputaram em sorteio, suas responsabilidades existenciais: Zeus obteve o Céu e se tornou o senhor do Olimpo; Poseidon recebeu o domínio das Mares e a Plutão restou o reino dos Infernos.




Com a instituição da nova ordem, ocorreram as associações de Zeus com deusas e mortais, com o nascimento dos principais deuses e heróis míticos. Assim Zeus se tornou um deus da fertilidade, da vida política, da proteção familiar e o senhor dos raios e trovões.




As principais ligações do Senhor do Olimpo foram:

Com Ceres, nasceu Perséfone; de sua união com Mnemosina (a Memória) nasceram as nove musas; com Vênus as três Graças; com Leto Apolo e Diana. Finalmente, de seu casamento legítimo com Hera, nasceram: Marte, Hebe, deusa da juventude e Ilítia, deusa dos partos. Suas uniões com mortais: com Sémele nasceu Dionísio; com Alcmena, Hércules, com Leda, Polux e Helena, com Europa, Minos, Sarpédon e Radamanto; e com Io nasceu Epafo.



(continua)