A Criatura Humana
A criatura humana – encarnada na terra – se compõe em corpo, alma e espírito, sendo seu corpo físico a síntese de sua personalidade, de acordo com sua própria constituição anatômica (isso pode ser relacionado com: os Fundamentos Qualitativos do Triângulo). Como essa constituição (pode se dizer, geométrica) está associada ás condições de higidez do corpo, disso se conclui que, só a forma – em sua representação analítica – já determina as características “atuais”da personalidade - e, para esse tipo de análise existem inúmeros sistemas. Espírito está relacionado com o número 98 (Inócuo) em razão de suas próprias indicações: 97 Veracidade / 98 Inócuo / 99 Maturidade; ou, Inócuo 98 – 80 Resignação = 18 Eternidade; ou, Inócuo 98 – 88 Evidência = 10 Pureza; e, conforme várias outras relações. O Inócuo 98 – 14 Comunicação = 84 Higidez; estes números indicam que o espírito tem como meio de comunicação a Higidez, ou seja, ele depende – em sua atuação e direção – do estado de saúde – robustez – do corpo físico; isso em todos os sentidos, quer dizer: físico e mental. Em suma, fisicamente, ele é o responsável pela elaboração do sangue no organismo (que por enquanto não seria possível entrar em detalhes). Mas, para que isso ocorra, ele depende de uma outra espécie de corpo da criatura humana: o corpo astral – também chamado de corpo dos desejos – por isso, relacionado com o número 48 Apetecível. O corpo astral é uma espécie de vestimenta da alma (58 Intimidade ou alma), ou um tipo de elemento que se identifica com o estado de pureza da mesma, conforme os seguintes números: 58 (alma) – 10 (Pureza) = 48 (corpo astral). Esse corpo astral também é conhecido como od, grinalda irradiante ou corpo da saúde – por ser aquilo que constitui – de certa forma – a aura magnética do corpo físico. É esse corpo dos desejos que determina a Raridade – personalidade – física do espírito, de acordo com os números: Espírito 98 – 48 Corpo Astral = 50 Raridade (personalidade). Esse elemento pessoal (50 Raridade) tem como estado de pureza a própria condição do corpo físico (40 Penitência = corpo físico, por ser o fator de confinamento e integração final); 50 – 10 = 40. Então, as condições de saúde implicam também no atuar da personalidade porque: não pode haver uma reação psicológica que não seja consentânea a um estado fisiológico. Disso se conclui que, corpo, alma e espírito se integram através do corpo desejos 48. Para demonstrar que o espírito enfim é tudo, temos as seguintes relações: 98 (espírito) – 48 (corpo astral) = 50 (Raridade) – o espírito determina seu “temperamento” através de seu corpo astral. Espírito 98 – 58 Alma = 40 corpo físico – a alma determina o corpo físico; ou o corpo físico reflete a alma: 98 – 40 = 58. O princípio do livre arbítrio se encontra nesse elemento mediador (50), que se torna um “fator psicossomático” de acordo com estes números: Livre Arbítrio 92 – 42 Princípio = 50 Raridade (mente). Entretanto, como há sempre uma possibilidade dessa “personalidade” poder ser aprimorada – através da correta higidez orgânica ou pelo esclarecimento mental -, quem sempre “domina” deveras é o espírito, porque: Espírito 98 – 6 Amor = 92 Livre Arbítrio: “ele” ama o livre arbítrio, ou seja, não pode admitir outra “escolha” assim tão divergente da própria. Isso significa que o livre arbítrio do espírito (98 – 92 = 6) se manifesta através do amor, ou melhor, só ele é que pode determinar o sentido do Amor (o querer, o gostar e o escolher). Por isso que, muitas vezes, as pessoas – incluindo grandes pensadores – não conseguem (por mais que reflitam) entender esse tal “mecanismo” do Amor (- Qual a razão deste sentimento inesperado?!). Daí, surgem (sem nada contra) inúmeros livros e canções (e outros recursos mais) sem se chegar a um desfecho satisfatório diante dessa questão – em sua definição -; a qual acaba se transformando numa temática inesgotável. O fato é que: Espírito 98 – 37 Responsabilidade = 61 Ascensão – sendo responsável pela própria ascensão ele emprega seus recursos. Mesmo porque: espírito 98 – 43 Concepção = 55 Harmonia (concebe a harmonia); 98 – 17 Criatividade = 81 Revogação (sabe como anular o que for necessário); 98 – 40 Penitência = 58 alma (seu corpo é a alma, significando também que: o “castigo” ou penitência deve refletir sempre sobre a mesma). Diante dessa autonomia espiritual torna se possível o esclarecimento de muitas causas – muitas vezes – insolúveis perante a ciência materialista. Principalmente agora, nessa época – das grandes transformações obrigatórias da humanidade – onde o fator “espírito” se encontra na contingência de um despertar absoluto – para a sua prestação de contas existenciais e universais -, que este (o espírito), poderá “insurgir” (ainda mais) com muito mais vigor contra a criatura humana terrena. Portanto, esta época, deve apresentar mais “amiúde” essa autonomia espiritual, que quando natural (normal) se expressa apenas como a serena (mas objetiva) “voz interior”, chamada assim por muitos. Quando não mais ouvida se reflete – de acordo com os inúmeros recursos de comando que possui -, cada vez mais intransigente – pois vai se tornando “inconsciente” dentro sistema -, a ponto de atingir o padrão de Alerta – fator regido pela Súplica (143) -, em cuja forma de manifestação – já modelada no plano astral -, repercute em “duras penas” para a criatura humana – condição que quase ninguém sabe explicar. São os chamados transtornos da personalidade, os quais, na maioria dos casos, estão apenas associados ao teor sanguíneo da mesma – elemento elaborado pelo espírito, que nessa condição reage de forma atabalhoada em sua contingência. O fato é que, ao atingir a Súplica (98 + 144 = 242 – 143 Súplica = 99 Maturidade) atrai – cada vez mais – elementos de aceleração e finalização, os quais servem para a maturação no sentido de todas as coisas; condição implicada em sentimentos desesperadores – em termos de manutenção.
Resumindo (empregando os recursos do triângulo): entre Ação, Reação e Retroação – a grosso modo – o espírito atua também como um fator de Retroação, em termos de análise da criatura humana nesse sistema.
(continua)