domingo, 25 de abril de 2010

A Criatura Humana II

FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Setor em que o autor expressa sua opinião; talvez ou muitas vezes não condizente com a própria opinião de algum outro leitor.

A Criatura Humana - II
A Criatura Humana I

O texto que antecede descreve – em parte – o envolvimento do fator espírito nas questões materiais (terrenas) da personalidade humana. A grande “falha” humana – principalmente em termos contemporâneos - consiste exatamente pela distimia ocasionada no espírito pela própria “indiferença” de suas “outras partes constituintes” - do ser como um todo -: corpo, alma e espírito -; quer dizer, fato consumado pelo distanciamento – cada vez maior – em razão da chamada “voz interior” da consciência. Essa pode ser considerada como a pior atitude da personalidade, que aliás, nem pode ser definida como presunção. Essa condição, cujo sentido aparenta “presunção”, não passa de um fato que se qualificou – dissimulou – ao longo das próprias reencarnações do espírito (e alma). Presunção sim, mas do próprio fator espiritual. A autonomia – absoluta – pela formação da personalidade é da competência do – fator – espírito; portanto, este se torna responsável por tudo – evidentemente -, pelo enredamento atual da humanidade. Este texto não se apresenta na pretensão de poder definir exatamente o sentido de “espírito humano”(o que é; de onde veio; para aonde vai), mas apenas para identificar o mesmo como componente da criatura humana. Mesmo porque, foi este (o espírito) que decuplicou sua situação “nefasta” – em termos de responsabilidade - perante o sentido eterno da Lei. Paradoxalmente, é ele o que existe de mais puro do ser, portanto, com todos os direitos de autonomia. E essa autonomia espiritual – sobre a personalidade – pode ser comprovada com os seguintes números: 144 + 58 (alma) – 92 (livre arbítrio) = 110 Reversível – isso significa que a alma tem “livre escolha”apenas de acordo com a própria contingência do destino. Raridade 50 + 144 – 92 = 102 Conciliação – disso se deduz que a mente (50) tem a liberdade de usar apenas sua coerência (reflexão) para poder “conciliar” as condições psicológicas da personalidade. Apetecível (corpo astral) 48 + 144 – 92 = 100 Opinião – isso significa que o corpo astral tem a liberdade de reação, ou seja, pode apenas opinar – participar nas reflexões – de acordo com sua sensibilidade. Penitência (corpo) 40 + 144 – 92 = 92 Arbítrio – isso já determina que o corpo físico (neste caso como: cérebro humano) se torna o próprio livre arbítrio atual – como instrumento do espírito. A alma seria o elemento que sintetiza o desenvolvimento espiritual – por ser um instrumento da vontade – que deve participar do livre arbítrio conforme os números: Arbítrio 92 – 58 (alma) = 34 Familiaridade – o Arbítrio classifica a “alma” como um elemento grupal - integrado em alguma espécie de “família” (um fator análogo). O passado (Inesquecível ) 78 – 20 Segurança = 58 (alma). O passado propriamente dito (78) mantém em sua contabilidade o “reflexo” da alma (58), seu comprovante histórico – elemento apenas participante de um grupo ( por classificação), que por outro lado – em contra partida – se encontra resguardado pelo espírito de forma atuante (viva): Inócuo (espírito 98) – 20 Segurança = 78 passado. Considerando a alma como base do comportamento da personalidade (analogias feitas em termos psicológicos devem ser apresentados em outros textos): é na “família” que ela deve encontrar o padrão capaz de especificar sua composição (formação quanto a futuras vidas terrenas). Então, é através da reencarnação – em determinada família – que a alma pode obter a sua requerida (ou exato fator de reajuste e sublimação em termos cármicos) educação (terrena) e sua específica qualidade genética para a sua própria formação mental e psicológica. Isso apenas em condições (normais) naturais na decorrência dos fatos (nascimentos “indevidos” - conforme consta em: Penas Irrevogáveis - não entram em conta); em razão da própria atração entre análogos e homólogos. Dessa forma – por intermédio do amor – pode um espírito manter se em sincronismo com os seus devidos “corpos” e seus imprescindíveis “semelhantes” – aonde prevalece a sua própria vontade – e nisso se encontra sua real responsabilidade. Por isso que nenhum psicólogo ou terapeuta seria capaz de modificar uma genuína vontade espiritual – devido a essa especial autonomia (como no caso do amor que já foi citado). E, é por isso que a hipnose não deve ser utilizada – valendo como uma grande e condenável agressão ao espírito -, por exercer influências externas diretamente sobre essa vontade autônoma. A hipnose pertence a um setor do Magnetismo (59). Os números explicam melhor: Alma 58 + 144 – 143 Súplica = 59 Magnetismo – isso por si só indica que esta é requerente de magnetismo (proveniente do espírito). A Súplica 143 significa: clamor, insegurança, dúvida, incerteza, submissão, incomodo, alerta, dor, etc. Espírito 98 – 59 Magnetismo = 39 Ilusão (é preciso ater quanto aos vários sentidos desse número 39: presunção; condicionamento; convencimento; influência; elemento virtual, oculto, etc) – isso esclarece os tipos de provisões (sob a forma magnética) fornecidas pelo espírito para a alma (seu elemento passivo). Portanto, sob efeito hipnótico a alma passa a receber influências externas – pode se dizer fora da jurisdição do espírito – que atuam como autênticos comandos sobre a mesma. Tudo no que isso possa repercutir sob essas condições deixa de ser válido – em termos de vida autêntica -, pois não houve a participação do espírito. Caso ocorra um crime sob estas circunstâncias – efeito hipnótico – a pessoa em questão fica isenta desse delito perante a Lei (e o carma), pois: alma 58 + 144 – 121 (Independência = autonomia) = 81 Revogação (nulo; inválido). E a alma só atende a tais comandos – inocentemente – por seu própria feitio; isso é de sua natureza, conforme os números: alma 58 – 39 Ilusão = 19 Beleza. A alma – em sua própria natureza – pode ser comparada a um “infante” que necessita ouvir de seus pais (ou tutores) “contos” fantásticos (que exaltam a fantasia e a mística) antes de dormir; pois é requerente desse encantamento. A alma humana (58 – 29 Maravilho = 29 Maravilhoso), em sua espécie, adveio – qualitativamente – pela “conjunção” entre dois elementos análogos num confronto por evolução: o encontro da espécie animal em seu ápice com o elemento de “resguardo” (vestimenta espiritual) pela descida do espírito. Poderia ser dito que a alma humana surgiu por uma espécie de “ressonância” entre dois elementos, embora análogos, mas distintos, por evolução. E, o signo de Sagitário em seu simbolismo (o centauro) ilustra melhor esse fato: um ser em cuja figura apresenta uma forma humana em “conjunção” com a de um animal – o cavalo.

E, isso Darwin não soube incluir como possibilidade em sua teoria das espécies – que abrange apenas o nível terreno – somente por desconhecer (conforme: As Revoluções de Um Princípio).

(continua)

Legado utilizado como bordão:

“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).