segunda-feira, 5 de abril de 2010

Fundamentos Qualitativos do Triângulo


Fundamentos Qualitativos do Triângulo



Este tema sobre o triângulo está sendo abordado –aqui e agora-, não só dado ao valor imprescindível desta figura, mas, para que se torne objetiva aos pesquisadores –interessados em numerologia e astrologia-; a incontestável “diferença” existente entre Temperamentos e Fases – recursos fundamentais -, muitas vezes, “confundidos” ou misturados – uns entre os outros -, quando estão sendo definidos. Pois, devem ser considerados como fatores – ou recursos – distintos em termos de interpretação. Citar as inúmeras propriedades – geométricas ou trigonométricas – do triângulo nem seria preciso; pelo fato de sua indispensável utilização já se propagar por si só – por ser empregada em quase tudo. No estudo de ordem qualitativa, tal figura, também não poderia ser dispensada, muito pelo contrário, se torna seu elemento básico. Tal fundamento precisa ser enfatizado, apenas para que possa ser útil – como instrumento – em toda a sua plenitude. Uma definição bem simples, promovida pela lógica dos 144 números, deve servir para facilitar o entendimento sobre as inesgotáveis conotações que podem ser “tecidas” em relação ao sentido qualitativo do triângulo.

O Triângulo é a forma que simplesmente representa o Padrão da Liberdade – associado ao número 3, não por acaso. Explicação: a personalização de um elemento, tomado como unidade – de quaisquer espécies -, só pode se manifestar através da trindade (o principal fundamento do triângulo); seu fator de Liberdade.

Geometria Qualitativa:

No condicionamento angular – que pode existir na relação entre duas retas – fica em aberto a possibilidade – latente – de uma terceira, pela formação de um triângulo (condensação da forma). Essa terceira reta que se insurge de modo natural, representa o fator da espontaneidade – que é um produto propiciado pela irradiação da Liberdade. Tudo se forma por conjunção, onde se torna necessário um terceiro fator, para que haja uma manifestação – e concomitantemente a condensação. Manifestação e condensação são efeitos – embora distintos – simultâneos previstos na formação – esquemática – de um triângulo. Toda forma - em termos de sua manifestação (necessariamente lógica) -, se torna requerente de um elemento “antagônico”; o qual, pela sua própria contradição explícita; determina a condição para que a mesma seja ressaltada (tangível, visível e consistente). A grosso modo: a forma implica numa conjunção entre modelo e antimodelo em sua manifestação. Toda manifestação ou consistência depende desse terceiro fator, que é uma concessão obtida através do Padrão da Liberdade – em consonância com a determinação da Justiça. Por isso que no círculo dos 12 Padrões, a Liberdade (3) é o extremo (oposto) da Justiça (9) – que aliás, numericamente perfaz o seu “quadrado” (3 X 3 = 9). Com o despertar deste entendimento, deve prevalecer em mente que, qualquer elemento – em sua autêntica manifestação e real condensação - tomado como unidade (para sua interpretação e análise), não pode prescindir da “trindade”, que apesar de ser um fator da Liberdade (3); paradoxalmente, também significa – em termos de geometria qualitativa - um inevitável “confinamento”, definido pelo próprio triângulo (como por exemplo de: corpo, alma e espírito). De fato, toda representação unitária em sua manifestação – ou condensação em razão de seu conjunto ou “comunidade” – se apresenta (teoricamente) “confinada” conforme a lei do triângulo, para que, de acordo com a Justiça (9), possa usufruir sua Liberdade (3); caso contrário, seria apenas algo “indefinível” perante a própria Legalidade (45) e Realidade (51) – que também é apenas um dos componentes na Hierarquia da Liberdade: 3; 15 Sapiência; 27 Sensibilidade; 39 Ilusão; 51 Realidade; 63 Incomensurável; 75 Apóio; 87 Regozijo; 99 Maturidade; 111 Serventia; 123 Liderança; 135 Credulidade. Um músico, com sua simples noção de “acordes” – que em sua definição “primária” implica somente em três notas musicais -, teria uma imagem (mental) de configuração teórica, mais apropriada, para poder descrever – ou incutir – o exato sentido desse tal “confinamento” (aqui utilizado) – em termos de lógica do triângulo – em cujo seu significado fundamental apenas determina o “tom” – e também serve de “base harmônica” para a melodia. Portanto, não existe nada de “paradoxal” nessa lei do triângulo; que até justifica – ou reforça - o modo de ser da Liberdade em sua relação com a trindade.

(continua)