sábado, 10 de abril de 2010

FILOSOFIA DOS NÚMEROS 10: Penas Irrevogáveis 7

Penas irrevogáveis: estudo dos fatores kármicos de acordo com a lógica dos 144 números.

FILOSOFIA DOS NÚMEROS 10: Penas Irrevogáveis 7


Conforme as descrições em textos anteriores: as “Penas Irrevogáveis” – ou o sentido do Karma – da criatura humana – em seu atuar existencial – não se apresentam como – embargos - “processos insolúveis”; mas, simultaneamente, coadjuvados, de acordo com inúmeros meios de “livramento” de todos os percalços – enredados, entretanto, apenas pelo próprio livre arbítrio da humanidade. Nisso, cada um pode contar com o devido auxílio, através dos “chamados guias”, e, em conformidade com a lei da Reverência (141), cuja ocorrência se dá apenas em função da boa vontade. Daí, quando isso não ocorre – por “dupla” culpa de cada um – o processo muda de figura, e a polaridade da força recíproca também, o que pode repercutir em “tramas”, muitas vezes, insolúveis. O fato é que, esse processo – ou controle automático – de “Penas Irrevogáveis” – pode até deixar “marcas indeléveis”, as quais acabam influindo – de certa forma - na formação do caráter de uma personalidade. Dado a complexidade deste assunto é necessário tornar sucinta tais explanações para que, desde já, sejam postos em prática, os conhecimentos aqui descritos (sua extensão deve ficar para outros temas). Existem sim, “influências” negativas que, atuam conforme o mesmo sistema pertinente ao de forças benéficas – entretanto, tudo funciona de acordo com a lei. São as chamadas “hordas malignas” ou falanges. Poderiam ser descritas em número de 144 classes. No entanto, para facilitar – como uso prático -, apenas os 12 tipos básicos (por enquanto) são suficientes para o estudo dos 144 números em termos negativos.

A utilização do sistema é muito simples, pois, cada número deve ser classificado apenas de acordo com sua própria hierarquia; por exemplo: o 25, 37, 85 e o 97 são elementos associados ao número 1, então, devem ser caracterizados pela falange da Coragem (1); o 42, 54, 78, 102, seguindo a lógica, pela falange do Amor (6), e assim sucessivamente.

Isso deve servir – nas interpretações – tanto em termos de astrologia quanto de numerologia.

As descrições seguintes são apenas alegóricas (resumidas) e ainda, representadas pelo padrão limitado de suas hierarquias numéricas (números de 1 a 12). É preciso também não confundir defeito próprio de um número com associação ao karma – que são as alegorias a seguir:

Número 1 – Coragem

O número 1 comumente está arraigado à falange dos perigosos: terroristas (catastróficos), por ser responsável pelos prováveis tipos de delitos anteriores:

Fazer justiça com as próprias mãos, para alcançar seus objetos. Essa situação é caracterizada pelo número 109 (conforme tabela), como agente estimulante da personalidade em vidas anteriores. O indivíduo fez mau uso da esperança (como uma "aposta"). Tornou-se um instrumento da presunção, se achando no direito de poder fazer o que bem entender; como se os fins pudessem justificar os meios. O elemento então abriu um canal para a forma mais primitiva de presunção. Porém, agora ainda pode – em termos de números - sublimar essa condição espiritual com a categoria do número 1 (Coragem), em uma forma mais nobre. Pois, o 1 rege as atuações dinâmicas associadas aos: militares, esportistas, etc.

Número 2 - Silêncio

O número 2, está comumente arraigado à falange dos “vingativos”- inimigos ocultos -, que pode ser chamada também de correntes dos irrefletidos. É responsável pelos seguintes delitos em vidas anteriores:

Revidar ofensas recebidas e exagerar de modo infamante.
Vingar de modo irrefletido – em termos de consciência própria – os males que lhe causaram.
A personalidade está ligada a crimes premeditados – dolosos – porém compulsivos e emocionais.
Torna-se possível sublimar essa condição espiritual com o fator da serenidade e segurança do número 2. Mas, serão tentados por agentes ocultos – perigosos – que provocam estados de reações compulsivas.

Número 3 – Liberdade

O número 3 tem sintonia com a falange dos escarnecedores – assombrações -, que são responsáveis pelos delitos:

Abusar das amizades para satisfazer ambições egoísticas.
Fazer uso das pessoas de sua confiança, enquadrando – as em sua mesquinhas estratégias.
Tornar os outros, cúmplices de seus crimes, os quais foram realizados com diplomacia.
Fazer uso de forças ocultas na prática do mal.
Sublimação: através do bom relacionamento social – com o dom da comunicação do número 3.

Número 4 – Honra

O número 4 se prende à falange dos nervosos – vingativos - , responsável pelos seguintes tipos de delitos:

Usar e abusar de outrem pelo poder da realeza. Como imagem: são aqueles crimes praticados pelos antigos senhores da corte.
Representa os crimes efetivados por mandantes – onde houve impunidade.
A sublimação pode ocorrer em ressonância com o padrão da Honra.

Número 5 – Fidelidade

O 5 tem ligação com a falange dos fingidos conforme os tipos de delitos:

Por descaso, tornar-se espiritualmente responsável por vítimas.
Fazer de pessoas, espécies de cobaias, em benefício de suas próprias experiências.
Representa também o tipo do “aconselhamento fatal”, feito por quem quase desconhece o assunto em questão.
Contudo, agora atraem a liga dos fingidos – e escarnecedores – que atuam de forma “inconsciente”, acostumados a zombar quaisquer atos irresponsáveis. A situação pode ser sublimada através da Fidelidade.

Número 6 – Amor

O número 6 torna-se cúmplice da falange dos insensíveis de acordo com os seguintes delitos:

Inspirar dedicação e apreço por alguém e depois difama-lo.
Representa o tipo que só prestava favores de forma egoística.
Passar-se por vítima, para ser admirada e consolada por outros.
Fazia da chantagem emocional sua mais poderosa arma.
Psicologia: deve sublimar-se através do autêntico sentimento de compaixão, fator próprio do padrão do Amor.

Número 7 – Temperança

O número 7 sintoniza-se com a falange dos inescrupulosos responsável pelos delitos:

Divulgação de doutrinas ou conceitos falsos e malignos – tornou-se cúmplice de imposições imorais à sociedade.
Implicado com a implantação de dogmas “mundanos” que prestigiam a presunção humana.
Crime do “desequilíbrio como fator de contaminação coletiva.
A sublimação pode ser feita através da Temperança – equilíbrio como estímulo pelo assessoramento a outrem.

Número 8 – Respeito

O número 8 se interliga com a falange dos avarentos que pode ser cognominada também de “os catatônicos”, devido aos seguintes delitos:

Tirar vantagens de pessoas carentes, deficientes ou ingênuas.
Fazer mau uso da fé alheia.
Fazer de seus subordinados objetos de suas realizações egoísticas.
Agora então é preciso sublimar suas questões espirituais através do verdadeiro valor com o Respeito.

Número 9 – Justiça

O número 9 participa da corrente dos Impunes conforme os possíveis delitos:

Ludibriar outrem valendo-se das leis falhas da sociedade.
Representa todos os tipos ações desonestas, que foram muito bem acobertadas.
Deve agora ser transmutado com o autêntico senso de Justiça.

Número 10 – Pureza

O número 10 está conectado com a falange dos Imundos pelos seguintes atos ilícitos:

Praticar atos insensatos e se manter impune.


Ser responsável por algum tipo de crime perfeito – que se tornou insolúvel – muitas vezes praticados pelo “envenenamento”.


Pode agora ser sublimado através do padrão da Pureza que implica em bons costumes e dedicação.

Número 11 – Misericórdia

O número 11 está condicionado à falange dos revoltados - inconformados - conforme as seguintes atuações:

Tornar-se um aliciador, apoiado no privilégio pelo poder que lhe confiaram.
No passado, a personalidade achava que tinha o direito de obter tudo que quisesse, pois, valia de seus recursos materiais e pagava pelas próprias exigências.
Deve agora transmutar suas deficiências espirituais com a boa irradiação da Misericórdia.

Número 12 – Graça

O número 12 mantém ligação – inconscientemente – com a falange dos desgraçados que pode ser chamada também de liga dos esfarrapados, conforme as seguintes práticas em vidas anteriores:

Aproveitar-se dos regimes – tomados como privilégios - de sua época, pela sua plena segurança em detrimento do sacrifício alheio. A personalidade valeu-se de sua impecável condição social – ou cargo respeitável -, como álibe, para poder sair impune ocasionando a condenação alheia.
Sublimação: através do bom fator da Graça, que rege o trabalho, a saúde e o sacrifício espontâneo pelas realizações práticas.

Este tema requer um estudo especial (profundo) - deve ser revisto várias vêzes - e confrontado em equipes; para que possa encontrar sua autêntica validade.