(continuação)
Ludwig Van Beethoven – nascido: 16/12/1770 – Júpiter, 3 graus e 20’ de Capricórnio – em trígono com a Criatividade (17), localizada no Zodíaco em seus 2 graus e 30” de Virgem.
Pelas anotações deixadas por Beethoven conclui-se que a produção da “Quinta Sinfonia” teve início em 1800. Sua conclusão, porém, por volta de 1807, na mesma ocasião da “A Pastoral”, sua sexta sinfonia. Fica assim evidenciado o seu estafante cuidado em sua elaboração. Para as considerações ulteriores, devemos lembrar que, seu sintoma de surdez teve início em 1798. Necessário se faz, recordar também esta cena de sua infância:
- Ludwig!
- Sim papai estou aqui... ouça como as árvores estão cantando; elas entoam a mais bela música!
- Ora! Ouvindo as árvores? Seria melhor que me ouvisse...você precisa é estudar, isso sim! Precisa se tornar um prodígio como Mozart!
Teria ele a virtude da clariaudiência? Seria então, um paranormal com a obrigação de se tornar um músico?
Sem perder os detalhes de nossa hipótese, vamos imaginar uma cena de alguém com problemas de audição: Beethoven, solitário em seu aposento, pancadas fortes na porta, alguém muito apressado clama por ele, e, o inusitado acontece, inesperadamente lhe vem ‘a tona, por inspiração: o esboço da Quinta Sinfonia, que renasce desse ruído desagradável. Sol, Sol, Sol, Mi Bemol, numa divisão simples, mas, muito forte, como o clamor de alguém batendo à porta, condição suficiente para originar a mais famosa partitura com seus quinhentos compassos. Seria bastante simples tirar estas conclusões, mas o mistério torna-se ainda mais complexo, levando em consideração que, Beethoven poderia ter se dedicado à astrologia e ao esoterismo (Saturno se encontra exatamente no grau da Fraternidade – 83).
Em Astrologia Folclórica ou Medieval, dá-se às notas musicais os seguintes significados em relação aos planetas:
Sol = nota Dó; Lua = nota Fá; Mercúrio = nota Mi; Vênus = nota Lá; Marte = nota Sol; Júpiter = nota Si e Saturno = nota Ré.
Juntamente com seu mapa astrológico, pode ser observado o seguinte: Beethoven inicia a Quinta Sinfonia com a nota Sol (planeta Marte – o quinto planeta), mas, o tom acorde é “Dó Menor”, sendo “Dó”, como nota, a representação do Sol de Leão, regente de sua quinta casa. As notas, Sol, Sol, Sol, Mi Bemol, abrem o tema soando fortes, sem um complemento harmônico (isoladas), numa divisão muito comum; podendo assim indicar as oposições de Marte com Lua, Mercúrio e Sol. A grosso modo, parece que a melodia foi extraída de seu próprio mapa astrológico. Em astrologia, o signo de Gêmeos, em sua forma gráfica simples, faz lembrar uma “porta”; que como representação literal, não deixa de ter também esse significado. No mapa astral de Beethoven, Marte se encontra em Gêmeos em oposição com os planetas já citados em Sagitário. Mercúrio, como está no exílio, perde meio tom (em termos de música), ou seja, de Mi passa a Mi Bemol.
Na Sexta Sinfonia, A Pastoral, o acorde fundamental é Fá Maior (Lua, Sol, Vênus). Sua introdução faz uma variação de: Si Bemol, Dó, Mi, Fá. Um trecho repetitivo comum é constituído das seguintes notas: Lá, Fá, Dó, Lá, Fá (ou Vênus, Lua, Sol, Vênus, Lua). Se esta obra foi baseada em sua própria carta astrológica, e, sendo a sexta casa, a casa do trabalho (localizada no signo de Virgem), isso aventa a possibilidade dele ter reconhecido a existência de Netuno em quadratura com a Lua, em seu próprio tema natal. Mas como? Esse planeta (Netuno) só foi descoberto em 1846. Representação astrológica: o sacrifício e a fantasia do povo pela boa produção em benefício da civilização (Plutão em Capricórnio), eis a razão de ser da Sexta Sinfonia.
Condições Favoráveis e Importantes: Vênus nos 25 graus de Capricórnio se encontra exatamente no Padrão da Sublimação (126); Marte, 22 graus de Gêmeos, se encontra exatamente no Padrão da Adaptação. Disso, é possível tirar conclusões de seu poder. A quadratura de Netuno com a Lua pode implicar em condições paranormais.