terça-feira, 22 de julho de 2014

Previsão - Arco Solar

Técnicas de Previsão Astrológica: Arco Solar
ESTUDOS ASTROLÓGICOS: Arco Solar



Técnicas de Previsão Astrológica – Arco Solar

O cálculo pelo arco solar, o qual representa outro tipo de progressão, também se baseia no transcorrer de um dia – na vida – pela equivalência de um ano, que por vários motivos se assemelha com o processamento das direções simbólicas.
Por essa razão, serve também como opção ao astrólogo, numa escolha entre um ou outro método, no quanto os cálculos assim se definem com resultados bem próximos.
Nesse sentido, o arco solar se define pela distância em graus que, se qualifica desde o ponto originário do Sol (conforme a data de cada carta natal) até quaisquer deslocamentos (sob escolha) desse planeta, os quais se identificam em razão de um específico dia (através das efemérides).
Evidentemente, pelo entendimento desses cálculos, a aula anterior (deste curso) se qualifica como imprescindível; até mesmo por causa das idênticas datas nos exemplos para esse direcionamento didático.
Por essa consideração, o cálculo conforme esse método do arco solar, também precisa ser efetuado em relação aos 60 anos de idade (nessa progressão). E, como essa carta se identifica com o dia 6 de dezembro (no quanto esse ano omitido precisa ser considerado na prática), então, se um ano equivale a um dia, por contagem – sob o apoio das efemérides –, se reconhece o fator determinante desse arco solar em 4 de fevereiro (indicado no ano posterior). Nesse dia, o Sol se justifica aos 13 graus e 54 minutos de Aquário, que por transposição para a eclíptica significa:

313º 54’

No dia determinante (6 de dezembro) dessa carta, o Sol se define aos 12 graus e 50 minutos de Sagitário, o que implica para os cálculos em:

252º 50’

Por essa ordem, o índice do arco solar assim se define:

313º 54’ – 252º 50’ = 61º 04’ 

Por cálculo, assim resulta o índice do arco solar, cuja complementação por essa ordem de progressão apenas implica num acréscimo desse fator em relação aos planetas e os outros qualificativos essenciais do mapa.
Assim, o Sol radical reconhecido a 13 graus e 23 minutos de Sagitário, implica na lógica desse cálculo:

253º 23’ + 61º 04’ = 314º 27’; que resulta na progressão desse planeta aos 14 graus e 27 minutos de Aquário.

Num reforço para esclarecer esse tipo de cálculo a Lua radical (desse exemplo) se dignifica aos 21 graus e 42 minutos de Escorpião, a qual por esse método implica para a sua efetivação progressiva em:

231º 42’ + 61º 04’ = 292º 46’; cujo resultado indica esse planeta – de acordo com esse período – aos 22 graus e 46’ do signo de Capricórnio.

Aproveitando as qualificações desses resultados para identificar as limitações desse tipo de progressão – tanto pelas direções simbólicas quanto nos conformes do arco solar – que, aos 60 anos todos os planetas – aproximadamente – formam aspectos de sextil (ou 60 graus: um determinante promissor) em função deles próprios, ou melhor, de acordo com a estabilidade – radical – de suas posições no mapa. Pois, isso define um índice harmônico em discrepância com a realidade pessoal que, nunca depende do significado numérico de idade; mas de todas as qualificações individuais num sentido recíproco durante a vida.
Por isso, o método das direções secundárias se qualifica mais eficiente, com vantagens para as previsões astrológicas.
Confrontando os resultados dos cálculos efetuados sob os mesmos critérios ou com os idênticos dados em função dessas distintas técnicas – equivalentes – para as progressões; evidentemente, se reconhece que, pouca diferença se encontra entre esses dois métodos (direções simbólicas e arco solar).
Numa avaliação desses dois resultados pela lógica da média, seria possível admitir nesse caso, um orbe de 30 minutos (30’) na consideração de cada aspecto dessa progressão.
Por esse motivo, o astrólogo interessado no emprego desse tipo de progressão astrológica muito simples, deve se inteirar sobre os dois sistemas que, com a prática fácil se torna diferenciar e memorizar a lógica dessas distintas normas de cálculos:
“As direções simbólicas dependem do passo do Sol determinado em função do dia natalício, multiplicado tantas vezes, pelo quanto significa – em anos – esse qualificativo.”
“O arco solar, se define pelo andamento diário – variável – do Sol, em cuja ordem (implicada nos anos de progressão), se encontra um preciso dia como determinante.”
Desse modo, em média, os resultados pelos dois sistemas se equiparam, ou seja, entre razoáveis discrepâncias numéricas nesse sentido.
Sem ser um assíduo praticante dessa espécie de progressão (avaliada com limitações), ainda assim, vale salientar um emprego desses cálculos por um adepto dessa ordem (extraído nos conformes do boletim da ABA: 14), identificado como Zeferino da Costa (astrólogo).

O tema dessa progressão enfatiza o mapa astral do histórico presidente do Brasil, o Figueiredo, o qual resulta sob esses dados em termos de nascimento:

Data: 15/01/1918
Horário: 1h 50m
Local: Rio de Janeiro, Brasil

O cálculo dessa progressão baseada nas direções simbólicas se identifica com o ano da posse de Figueiredo como presidente do Brasil sob essa definição:
15/01/1979 (ano desse evento) – 15/01/1918 = 61 anos; cujo parâmetro determina os qualificativos para essa progressão.

Por considerações dos aspectos, num reconhecimento entre mapa radical e os resultantes das direções simbólicas, relevantes se tornam para esse período os seguintes:
Júpiter (progredido) forma um trígono com o Ascendente, que no mapa radical se define em Sagitário, o qual – astrologicamente – se dignifica regente desse setor.
A Lua (progredida) se define aos 22 graus e 12 minutos pela identificação de um sextil com Vênus radical.
Marte (progredido) reconhecido aos 3 graus de Sagitário resulta numa conjunção aproximada com o Ascendente, etc..
O mais importante reconhecimento dos informes sobre esse tema progredido resulta das condições de poder constatar – por entendimento – a técnica desse astrólogo nesse sentido.
O fato é que, ele não justifica as influências do período apenas em função dos aspectos determinados por progressão. Conforme seu procedimento ele demonstra que as condições – latentes – indicadas no mapa radical são muito importantes pelo andamento e reconhecimento das progressões numa interpretação.
 Isso significa que, para uma previsão coerente o mapa radical precisa ser avaliado pelo próprio reconhecimento dos – possíveis – eventos em relação ao período.


(continua)