domingo, 27 de agosto de 2017

Sincronicidade XII





FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Sincronicidade – XII
Publicação anterior: Sincronicidade XI

Sincronicidade

Como mais um tipo especial para a relação numérica que resulta em propriedade significativa durante as apurações analíticas, pela observação do tema astrológico, com indício de provável influência oriunda de reencarnações anteriores, consiste ao se detectar possivelmente a reação de expectativa da personalidade, cujo cálculo desse indicador sendo muito simples, implica na simples subtração por 72; entre quaisquer dos 144 números.
Para ilustrar deve-se supor o seguinte: 123[Liderança] – 72 [Expectativa] = 51 [Realidade]; (51) 195 [Realidade] – 72 [Expectativa] = 123 [Liderança].
Como se deve notar os resultados são recíprocos, como representação de uma propriedade em função de quaisquer números. Disso se interpreta uma situação de ansiedade, a qual se torna possível demonstrar em função de dois fatores distintos, pela mesma situação conflitante em razão da personalidade.
Acontece que, de uma reencarnação para outra, seria admissível no processo, uma série de pendências emocionais, deixadas pela sua continuidade em função de quaisquer outras vidas; com a possibilidade de poder se manifestar sob configurações alteradas, diferenciadas, modificadas, ou supostamente sublimadas. Provavelmente, esse componente psicológico não sofrera alteração alguma, na maioria desses casos. Mas muito possivelmente se apresenta com nova roupagem, com a sensação de alívio pela resolução ilusória do problema, presumidamente apaziguado. Na realidade, ele permanece incomodando psicologicamente, apenas mascarado sob outro aspecto que, justamente se identifica através desse outro número caracterizado recíproco.             
Esse componente até ajudaria a indicar como vestígio, a possibilidade de uma reencarnação anterior evidenciada, também para sustentar um específico caso em andamento por suspeita nesse sentido; mas nunca seria em função isolada dessa propriedade numérica, um fato inexorável.
Nas comparações astrológicas entre Jung e Paracelso, se encontram alguns resultados nessa ordem, em que se presume se tratar de manifestações de ansiedades persistentes existencialmente, conforme assim se define. Pelo grau de importância se deve ressaltar o seguinte:





O Sol de Paracelso (por ser um fator astrológico de suma importância à personalidade)
= 124 [Tolerância] – 72 = 52 [Eficiência] número do nome: Jung (de extrema significância)
Jung (52) 196 – 72 = 124
O Sol do mapa radical e o sobrenome são termos essenciais. Portanto, essa correção também serve para reforçar o processo de reencarnação em estudo, no caso de Jung.
A contingência desse aspecto deve implicar na situação psicológica efetivada desde Paracelso, em razão de extremo fator de exigência (por parte de pai) para motivar suas obrigações, pelo esforço de suas realizações. Pelo próprio destaque do sobrenome Jung, a correlação desse efeito em razão do Sol, se torna evidente.

O planeta Urano que é regente do Ascendente de Jung, situado na Casa I de Paracelso, o qual também resulta num fator significante.
= 143 [Súplica] – 72 = 71 [Estabilidade] Mercúrio () de Jung    
Essa situação se relaciona ao emprego de recursos improváveis ou por superstição como na magia ou bruxaria, que Paracelso praticara cuja crença se estendeu inconscientemente com influências perduráveis até outras vidas. Isso esclarece a inevitável tendência de Jung, mesmo tendo atingido um nível acadêmico de estudo elevado, em se prestar na busca de conhecimentos esotéricos, até mesmo pela própria reflexão e pesquisa, para formular teorias com bases nesse sentido. Pois Mercúrio que caracteriza mais a condição de intelectualidade em geral, no caso de Jung condiz por causa do número 71 com a providencial regeneração da casa III de Paracelso (35 [setor III] + 36 [sublimação] = 71), que serviu como recurso [35: oportunismo] até na liberada prática de “feitiços”.       

O planeta Plutão, regente do Meio do Céu (MC) de Paracelso e situado nesta casa.   
 = (41) 185 [Distinção] – 72 = 113 [Abstração] Plutão () de Jung 
A influência quando envolve Plutão, resulta sempre numa situação compulsiva, significa exigência, cobrança, que neste caso reflete como ansiedade com a grandeza das pesquisas e realizações.  

Existem outros aspectos neste processo de Jung e Paracelso, com essa propriedade do número 72 que identifica o tipo de ansiedade semelhante, conjugada entre dois mapas. Pela sua relevância seria interessante apresentar mais uma delas, que se justifica com o seguinte:  
Número Esotérico do nome (Philipe Aureolus Theophrastus Von Hohenheim) completo de Paracelso, que se identifica em três classes:

Espiritual = (e)
Humano = (h)
Terreno ou de trevas = ((t)
Total do nome: 61 = classe esotérica (e) 125 + (h) 44 + (t) 36
Classe Humana (h) 44
(44) 188 [Prosperidade] – 72 = 116 [Paciência] Saturno () de Jung

Conforme apurações numéricas deste o início destas interpretações, Saturno tem demonstrado uma forte influência pelo processo. Novamente este planeta demonstra sua relevância. O número muitas vezes também caracteriza a ocupação vocacional do terapeuta. Pela sua enorme competência, demonstrada conforme seu grau de entendimento com Freud, Pauli, Einstein e outros consideráveis gênios ilustres de sua época, Jung escolhera justamente a carreira pela medicina, a qual ele conseguiu superar sua simples modalidade em razão de inúmeros aspectos, cuja real atividade durante sua vida, não se poderia discutir...

(continua)

sábado, 19 de agosto de 2017

Trânsito de Urano V






ESTUDOS ASTROLÓGICOS: Urano em Trânsito V


Interpretação de Urano em Trânsito


Na interpretação de trânsitos a característica genérica do planeta conforme já foi explicado, significa um conhecimento essencial pelo andamento eficaz do processo analítico astrológico das previsões.
Continuando nessa ordem, para o momento convém um estudo do assunto, baseado novamente no livro: “Que Significam os Planetas no Horóscopo?“ do autor Hélio Amorim sobre o planeta Urano, como se segue:

Nesse livro pela lógica das Motivações dos Planetas já explicadas anteriormente, inclusive no que tange ao significado de Urano, em cuja seleção na forma de Palavras Chave, explica as estruturas de cada um deles, progressivamente; em que se forma por entrelaçamento sua escala ampliada de influências planetárias. Para significar o planeta Urano assim segue:    

Estrutura I: a criação ex-nihil, o novo, o repentino, a inventividade, o grupal.

Estrutura II: a impessoalidade, a mudança repentina, a cultura humana, a quota de civilização, de humanismo.

Estrutura III: o sentido de liberdade, os objetivos pessoais dentro do coletivo, a ligação fraterna e de novas amizades.

Estrutura IV: necessidade de liberdade, de mudança, de coisas novas, de excitação.

Estrutura V: impulso no sentido de inovação, de diferenciação, de originalidade e de liberdade do eu no mundo material.

Estrutura VI: a liberdade do eu, a ligação fraterna, as amizades.

Estrutura VII: como a pessoa busca desinteressada, livre e grupalmente realizar os seus ideais comunitários juntamente com toda a sua geração. Note que: os planetas transaturninos como Urano, Netuno e Plutão têm uma forte ênfase sobre toda a geração por serem muito lentos. No entanto, afetam o indivíduo se estiverem em aspecto com os planetas rápidos e pessoais (no caso do Sol, Lua, Mercúrio, etc.).  

Estrutura VIII: mudança rápida, o repentino, a ruptura do fio do tempo, o espaço infinito, a originalidade, a inventividade, a liberdade individual, a esperança, os ideais, a intuição, a aura humana, a técnica, a tecnologia, o progresso, o impulso dinâmico da natureza, a renovação, a ciência global, o espírito revolucionário, as invenções, as gerações dos jovens, a mocidade, a eletricidade, os aparelhos eletroeletrônicos em geral, o inusitado, o novo.

Estrutura IX: excêntrico, disruptivo, repentino, rebelde, rompimento, ruptura, perversidade, sem vontade, romantismo enfermiço, boêmio, hipnótico, abrupto, irresponsável, anarquista, auto-centrado, caótico, licencioso, sarcástico.  

Estrutura X: Urano (como significado na astrologia mundial) atua em sentido explosivo, renovador e revolucionário, com mudanças bruscas, imprevistas, repentinas e originais, destruindo primeiro e reconstruindo depois (neste caso não tanto como Plutão). Representa a revolução, o progresso, as invenções, as motocicletas, a aviação, as surpresas, a eletricidade e a eletrônica.

Urano dirige o alto pensamento, as ciências modernas, as ciências ocultas e os assuntos efetuados em cooperação. Urano age de uma maneira inesperada e violenta. Sob sua influência estão colocadas as descobertas, as inovações em todos os domínios da vida, os agrupamentos de cidadãos com finalidades sociais, culturais, educativas, filantrópicas; os sindicatos, as grandes uniões cooperativas. Rege os transportes aéreos, a eletricidade, a eletrônica, os diferentes gases naturais e químicos, as experiências nucleares.

Todas as utopias sociais são influenciadas por Urano; o anarquismo e o nihilismo também. Urano tem dois pólos de ação: de uma parte ele representa a classe dos capitalistas que atingem seus alvos, objetivos, por todos os meios. É uma classe cosmopolita. Por outro lado, Urano influencia as ditaduras e as oligarquias. Em meteorologia Urano provoca as tempestades e borrascas, os sismos, o frio, o raio, o trovão, o granizo, as bruscas mudanças de temperatura.

Urano tem uma influência sobre as ciências pouco conhecidas, a inteligência superior, o progresso revolucionário, as transformações bruscas, as perturbações violentas, as descobertas, as invenções, as surpresas em todos os domínios; os grupos cívicos, as grandes sociedades industriais, os caminhos e estradas de ferro, a aviação, etc. Ele simboliza também todas as utopias intelectuais, e sua influência marca o anarquismo e o niilismo como doutrinas políticas.

 (continua)


domingo, 13 de agosto de 2017

Numerical Superlatives IV







Previous Text: Numerical Superlatives III

Numerical Superlatives – IV


Numerical Superlatives must allow for the elasticity of meanings of numbers (about the 144 numbers).
With each generic denominator plus some meanings are identified. By this system the words are extended in an endless list:

(Continuation)


71 – Stability = Permanence, static, regularity, success; [mathematics]: static, constant conclusion

72 – Expectancy = anxiety, urgency. Reaction, surprise, doubt, tension, Postponement, delay  

73 – Triumph = victory, glory, achievement, goal, overcoming

74 – Depth = Deslize, queda, tentação, gravidez, gravidade, reencarnação

75 – Support = Reinforcement, state, dimension, sponsorship, parent, tutor

76 – Regime = command, army (and similar), system, scheme, stiffness, cold, circuit

77 – Mystery = strange, complicated, occult, incognito, plot, suspense,

78 – Unforgettable = past, history, romance, memory, longing, remembrance, sensation; [Time]::past

79 – Consolation = Cure, stop, reflect, refuge, conform, accept, remedy, "profits and losses"

80 – Resignation = Recognition, impediment, contingency, decision, heartache, outcome

81 – Revocation = annulment, discharge, nothing, zero, zero mark; [scientific]: density, singularity, matter

82 – Shame = Shyness, blushing, shyness; [especially]: honesty or "lie"

83 – Fraternity = friendship, cooperation, communism, approximate; [mathematics]: approach

84 – Healthiness = Health, life, live, normal state, situation (expression), bloodstream (physical body); [Philosophy]: existence, Creation

85 – Persistence = repeat, hold, stationary, static, determination, continuity; [physical body]: heart

86 – Prominence = consistency, density, physically visible, physical relief, gross weight, gross matter

87 – Mirth = Jubilation, joy, laughter, laughter, celebration, toast

88 – Evidence = logical, indisputable, absolute, convincing, conclusive

89 – Virtue = Talent, natural property, advantage, brightness, highlight

90 – Feeling = Passion, romance, emotion, timeless sensation, dimensional senses, intuition, extra sensory perception

91 – Regeneration = transformation, change, metamorphosis, reagent, effect

92 – Will = Human presumption, intelligence, rationality, intellect; [scientific]: anthropic principle

93 – Judgment = emotional and mental balance, human normality, final judgment, digestion (Know this theory based on 144 numbers)

94 – Authenticity = identity, document, complements, minutiae, simultaneity, attachments, correlation,

95 – Progress = Advancement, novelties, vanguard, inventions, curiosity

96 – Concord = agreement, marriage, bond, joint, convention, marriage, contract, social relationship, collusion

97 – Verity = truth, philosophy, synthesis, level of recognition

98 – Innocuous = innocence, essence, nucleus, embryonic stage, spiritual germ, human spirit,

99 – Maturity = culmination, closure, recess, ripe, old, seasoned, fruit

100 – Opinion = concept, theory, speech, lecture, thesis, doctorate, observation, vote, election

101 – Pertinence = Competence, authority, imposing, impersonality, autonomy, presumption of power, superiority

102 – Conciliation = replica, hit, rematch, darkness, sin, mistake, crime, addiction

l03 – Adaptation = training, progress, preparation, effort, encouragement, challenge, attempt

104 – Resistance = Due to the great extension of the meaning: this varies according to the case. Each resistance is a special detail.

105 – Conviction = Nontransferable value, formed intention, conditioning, replete conception, “Conviction is a form of personal resistance”.

106 – Commiseration = charity (sometimes false), Commiseration is a kind of conviction in one's own superiority.

107 – Peace = integration, attunement, affinity, uniformity, empathy

108 – Discernible = understanding, consciousness, conscious, coherent, explanatory, enlightening

109 – Hope = ambition, risk, daring, daydream, anesthetic, play, tempting

110 – Reversible = Fruit, slope, interaction, retroaction, automatic mechanism, crop, automation; [control]: “feedback” (adjuster)

111 – Usefulness = production, work, employee, server, worker, servant, "servant"

112 – Excellence = regency, royalty, king, pattern, exponent

113 – Abstraction = subjectivity, subtraction, separation, extract, alienation, meditation

114 – Dedication = function, specialization, leisure, subordination

115 – Form = exemplar, Grandeur, integral, hierarchy, archetype, divinity

116 – Patience = calm, tranquility, patient, therapist, suffer, treatment, infirmary, hospital function

117 – Right = legislation, defense, tribune, process, trial, advocacy

118 – Caution = food safety, hygiene, cleanliness, food hygiene, health and food inspection

119 – Available = balance, discontinuous numerical effect, quantum, currency, cash box, banks, investments,

120 – Discipline = organization in general

121 – Independence = Individuality, impartiality, autonomy, command; [Philosophy]: Omnipotence; [Mathematics]: maximum value

122 – Imminent = probability, percentage, statistic, design, prediction, premonition

123 – Leadership = domain, authority, command, Autocrat, sovereign

124 – Tolerance = limit, trend, provisional, readjustment, recovery, proportion

125 – Originality = race, folklore, region, customs, tradition

126 – Sublimation = Transcendent, mutation, alchemy, psychology, spirituality, reincarnation

127 – reverse = Inversion, inverse, invisible contiguous, etheric, occult dimension, death, residue

128 – Condescension = opening, review, collection, uncertainties, anomaly, hindrance, remorse, mendicancy, poverty

129 – Prudence = precaution, caution, rematch, retaliation, discount, retaliation

130 – Praise = greet, greeting, applause, exaltation, hymn, hymns, prayers, thanks,

131- Unexpected = unforeseen, snapshot, surprise, amazing, occasional chance

132 – Imagination = Image, reflection, projection, ideas, thought, plans; [Dimensions]: 'Imaginary time predicted in eternity'

133 – Gratitude = spontaneous, diffuse, irradiation, vibration, distribution, "echo", return, return, response, return

134 – Immunity = wrapping, protection, attachment, aura, isolation, solitude

135 – Credulity = religion, belief, sects, fiction, theological, assumption, fiction

136 – Mastery = wise, graduate, untitled, laureate, crowned, renowned, specialized, teacher, highlight, ascended

137 – Measurable = mathematics, arithmetic, measures, calculation, counting, numbers, formulas, equations

138 – Indulgence = forgiveness, division, dissonance, relieve, handing, apologize, give excuses, rehabilitate

139 – Inexhaustible = indefinite, agglomerated, accumulation, details, wasteful, exaggerated, content, unfinished, garbage,

140 – Reciprocity = Return, control, retroaction, "harvesting", accounting, debt and credit, profits and losses, action and reaction,

141 – Reverence = obedience, Submission, subjection, praise, synchronism, choreography, dance, resonance; [Special meanings]: 'Identifies the name of each person'; 'represents the order of transits in general', 'Determines the cadence in general'

142 – Moral = Positivity, conclusion, sayings, sayings, endings, stakes, purpose

143 – Supplication = insecurity, uncertainty, complaint, discontent, despair, inconvenience, difficulties, pain, cry, alert, petition, clamor prayer

144 – Revelation = existentially numerical interaction



domingo, 6 de agosto de 2017

Onipotência Existencial XV





FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Onipotência Existencial XV


Onipotência Existencial – Naturalmente Eterna

Pelo prosseguimento para a etapa deste estudo, imprescindível se faz como exigência a leitura destes trechos básicos da Mensagem do Graal, ao nível do iniciante, conforme o primeiro livro: Na Luz da Verdade, escrito por Abdrushin, edição de 1931, contido como bálsamo que esclarece ao espírito humano sobre este assunto, cuja criatura em seu peregrinar existencialmente ainda nas dimensões de mundos materiais, sempre se mostra carente das informações se queixando de maiores detalhes, quando nos relatos enviados das alturas, tudo se encontra com a máxima explicação, até incluindo ilustrativas minúcias; qual indivíduo questionador (mais por insatisfação e teimosia) bastaria observar embutido nos fatores ou de lado a fim de observar a razão de suas dúvidas:

O conceito do ser humano sobre a vida estava errado até agora. Tudo quanto ele denominava vida nada mais é do que um movimento impulsionado, que deve ser considerado apenas como efeito natural da verdadeira vida.
Na Criação inteira é, portanto, formador, para maturação, conservador e pela desintegração apenas o efeito posterior do movimento mais ou menos forte. [...]

A existência de Deus, da Força, da Luz, portanto, da Vida, já por si só condiciona as Criações! Pois a Luz viva, a força viva não pode evitar irradiações. E essas irradiações, pois, encerram todo o necessário para a Criação.
A irradiação, porém, não é a própria Luz!
Portanto, tudo o que existe fora de Deus tem sua origem exclusivamente na irradiação de Deus! Essa irradiação, contudo, é para a Luz um efeito evidente. E esse efeito sempre existiu, desde a eternidade. [...]
Somente quando Deus, em Sua vontade, emitiu a grande expressão: “Faça-se a Luz!”, as irradiações se lançaram, além do limite até então desejado, para o espaço sem Luz, trazendo movimento, calor. E assim teve início a Criação que, gerando o espírito humano, pôde tornar-se sua pátria.


Pelo livro da Mensagem do Graal: Ressonâncias I de Abdrushin, da dissertação de nº 57 “Faça-se a Luz”  foram extraídos os seguintes trechos sobre o assunto:

Já expliquei na minha dissertação “A vida” como, em virtude do ato da vontade de Deus, que está colocado nas palavras “Faça-se a Luz!”, as irradiações se projetaram para além do limite do divino, e, depois, em direção para baixo, resfriando sempre mais, tiveram de atuar, com o que, na energia ou na pressão cada vez menor devido ao resfriamento, diversas entealidades pouco a pouco puderam chegar à consciência própria, primeiramente na intuição, e depois, também pouco a pouco, fortalecendo-se na atuação para fora. Mas digo melhor que a pressão não diminui pelo resfriamento, mas, sim, que o resfriamento ocorre devido à e na  pressão, que diminui.
O Santo Graal foi desde a eternidade o pólo final da irradiação imediata de Deus. Um recipiente, no qual a irradiação se concentrava como sendo o último, extremo ponto, para, refluindo, tornar-se sempre outra vez nova. Em volta dele, os portais para fora firmemente fechados, ficava o divino Burgo do Graal, de maneira que nada podia passar para fora e não era dada qualquer outra possibilidade de novo resfriamento. 
 Na esfera da perfeição divina, unicamente o divino pode usufruir as alegrias da existência consciente, as quais a irradiação de Deus doa. É o mais puro do puro na irradiação, que pode se formar, como, por exemplo, os arcanjos, em distância maior, no extremo limite do âmbito de irradiação, então também os anciãos, os quais são ao mesmo tempo os guardiões do Graal no Burgo do Graal, dentro da esfera divina.
Com isso é extraído o mais vigoroso e mais forte da irradiação! Do restante formam-se então, no divino, animais, paisagens e construções. Com isso, a espécie dos últimos resíduos modifica-se cada vez mais, porém, está sujeita à mais alta tensão na imensa pressão decorrente da proximidade de Deus, apesar de que também aqui a distância de Deus ainda tenha que permanecer incomensurável e incompreensível para o espírito humano.
Nesses últimos resíduos então, que, como ramificações e sobras esgotadas das irradiações, não são mais capazes de produzir formas no divino e apenas passam e flutuam como nuvenzinhas luminosas em seus limites extremos, está contido também o espiritual. Não pode desenvolver-se sob a alta pressão e nem chegar à consciência. O forte impulso para isso, porém, encontra-se em todo o espiritual, e é este impulso, que se eleva como uma grande súplica da flutuação constante, a qual, no limite, não pode chegar a tecer nem a formar.       
Nesses últimos resíduos então, que, como ramificações e sobras esgotadas das irradiações, não são mais capazes de produzir formas no divino e apenas passam e flutuam como nuvenzinhas luminosas em seus limites extremos, está contido também o espiritual. Não pode desenvolver-se sob a alta pressão e nem chegar à consciência. O forte impulso para isso, porém, encontra-se em todo o espiritual, e é este impulso, que se eleva como uma grande súplica da flutuação constante, a qual, no limite, não pode chegar a tecer nem a formar.
E, por sua vez, foi essa súplica no impulso inconsciente, à qual Deus cedeu em Seu grande amor, que Ele deixou tornar-se realização; pois somente fora dos limites de todo o divino podia o espiritual, seguindo seu impulso, desabrochar, para, em parte consciente, usufruir as bênçãos das irradiações divinas, viver cheio de alegria dentro delas, edificando, construir para si próprio um reino, que, florescendo e em harmonia, pudesse tornar-se um monumento em honra de Deus, como agradecimento à Sua bondade por haver concedido ensejo a todo o espiritual para o mais livre desenvolvimento e, com isso, para a formação de todos os desejos!
E, por sua vez, foi essa súplica no impulso inconsciente, à qual Deus cedeu em Seu grande amor, que Ele deixou tornar-se realização; pois somente fora dos limites de todo o divino podia o espiritual, seguindo seu impulso, desabrochar, para, em parte consciente, usufruir as bênçãos das irradiações divinas, viver cheio de alegria dentro delas, edificando, construir para si próprio um reino, que, florescendo e em harmonia, pudesse tornar-se um monumento em honra de Deus, como agradecimento à Sua bondade por haver concedido ensejo a todo o espiritual para o mais livre desenvolvimento e, com isso, para a formação de todos os desejos!
Segundo a espécie e as leis das irradiações de Deus, tinha que surgir apenas felicidade e alegria para todos quantos se tornassem conscientes. Nem podia ser de maneira diferente, já que para a própria Luz as trevas são completamente estranhas e incompreensíveis.
Assim, o grande  ato foi um sacrifício de amor de Deus, que separou uma parte de Imanuel e a enviou para fora, somente para conceder ao impulso constantemente suplicante do espiritual uma fruição consciente da existência.


Nessas frases de conteúdos abrangentes pela completa explicação da existência da Criação, da Vida, da Existência: ao nível do discernimento condicionado pela lógica formal da mente materialista, portanto, em condição limitada, mesmo com os mais recentes e abalizados informes acadêmicos, não se pode encontrar de maneira racionalizada, quaisquer pormenores sobre o assunto, os quais se encontram implícitos na imagem formada por palavras que, só são perceptíveis ao nível dos sentidos de ordens espirituais, própria da criatura humana com desenvoltura às tais observações; em cuja descrição dos fatos, realmente em nada fora sonegada; contendo de forma embutida tudo, como esclarecimento onisciente.
Felizmente, haverá de se notar a significativa opulência dessas frases magistrais, depois de se alcançar o entendimento dos pormenores velados ao leigo em observações credenciadas tão somente para o potencial de uma visão especializada, pelo espírito atento, que na situação atual se esclarece sobre tudo, existencialmente, conforme os recursos de ordens explicativas geral pelos 144 números. Finalmente, pela sustentação com lealdade deste tema, o qual até agora apenas versou sobre Onipotência Existencial, em razão do próprio andamento normal deste estudo, desvenda já, completando, o restante condizente ao título assim empregado: “– Naturalmente Eterna”.

“Naturalmente Eterna” = 162 [Eternidade] – 32 [Natureza] = 130 [Louvor]

A função natural (32) da Eternidade (18) resulta em sempre louvar (130) a grandeza da Existência como um enorme privilégio pessoal para toda e quaisquer expressões de consciências (108), conforme a obra da Criação, que promove genericamente a manifestação da vida; de fato, muito conteúdo pouco cogitado e explorado sobre tal significância de ordem perene requer de melhores explicações. Pois aqui, ainda é preciso informar muito mais sobre o assunto (tomando como sujeito informante da situação a individualizada presença ativa caracterizada pela própria Eternidade):
Pelo cálculo do número balança relativo da Eternidade (já explicado de modo prático e teórico) em razão da Suplica (143) resulta na requerente situação da Sublimação (126). Isso condiz com a necessária atividade eterna, sempre evolutiva pelo renovado aperfeiçoamento de todas as coisas entre seus sustentáveis conservantes existenciais, desde a origem até quando se costuma chegar numa atual posteridade, como outra responsabilidade fundamental desse fator. Em parte, assim já se esclarece com os números o motivo pelo qual ocorreu a edificação da obra que sustenta a Criação na Existência. Mas existem outros informes de acordo com o número balança da Eternidade, para explicações em outra ocasião.

Pela seguinte série de conotações numéricas, inúmeras informações entrelaçadas e inéditas são obtidas, cujo fato se exige o necessário desdobramento e muita atenção:

18 [Eternidade] – 10 [Pureza] = 8 [Respeito; todos os valores]
Com simplicidade se deduz que todos os valores são determinados como específicos derivados em função da Eternidade (18). Como se sabe, por estudo anterior que: a Pureza nessas condições de cálculo realiza um específico derivado; ou por definição mais explícita: todos os valores existenciais são derivações da Eternidade.

(18) 162 [Eternidade] – 119 [Disponível] = 43 [Concepção]
Facilmente, é perceptível que a disponibilidade (119) pelas concepções (43) se efetiva em função da Eternidade (18).

(10) 154 [Pureza] – 111 [Serventia] = 43 [Concepção]
Assim se reconhece que, pelo trabalho (111) em função da Pureza (10) se efetiva a Concepção (43).

(10) 154 [Pureza] – 136 [Mestria] = 18 [Eternidade]

Então, pelas funções da Pureza, a Eternidade se caracteriza essencial.
Conforme ❶, ❷, ❸ e ❹, existe um elo indispensável entre as funções da Eternidade (18) com as da Pureza (10).

De fato, na maioria dos efeitos generalizados pela manifestação criativa na existência acontecem em função de desdobramentos, que em muitos casos se efetivam momentaneamente, de maneira muito rápida, conforme a devida espécie. A propriedade para essa condição resulta em função da Pureza: 154 [Pureza] – 17 [Criatividade] = 137 [Mensurável]. Desse modo, determinada forma que por conclusão, no final parecia ter sido criada; na realidade, sempre existiu, em estado latente, como potencial da Eternidade. Parte desse fato se explica em razão de que, o Modelo (115) da Pureza (10) se justifica pelo fator da Ilusão (39); determinando com isso a impressionante sensação de que tudo ocorrera como num passe de mágica; e assim sucede com a manifestação de muitas coisas na obra da Criação. Para esclarecer melhor, convém refletir sobre a seguinte lógica: 81 [Revogação: singularidade]; 81 x 2 = 162 Eternidade. Pela lógica a Eternidade é uma espécie superior de singularidade, pode-se dizer, com propriedades maleáveis. Para um discernimento mais apurado ainda vale a lógica de que: 
162 [Eternidade] – 84 [Higidez: Criação] = 78 [Passado].

Disso se extrai que a obra da Criação sempre pairou latente na Eternidade, como um projeto antigo, atemporal, pronto para ser ativado, caso suscitasse num interesse.   
  Com isso, a Existência até aqui definida, se associa à obra magistral da Criação, que condiz ao número 84. Portanto, Eternidade é o manancial de todas as coisas acionadas ou aquela característica que determina a verdadeira Existência em potencial. Portanto, de início, já se deduz que a Criação logicamente jamais significaria uma decisão arbitrária pela formação de uma existência posterior, por conta e risco de todas as situações humanas...
Mais itens devem ser acrescidos para uma análise cada vez mais intensa sobre o tema:

162 [Eternidade] – 52 [Eficiência: Movimento] = 110 [Reversível].  

162 [Eternidade] – 108 [Discernível: Consciência] = 54 [Infinito: Futuro].

 162 [Eternidade] – 115 [Modelo] = 47 [Realização: Tempo inverso].

Tudo isso precisa ser estudado e repensado...

(continua)