sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

A Guerra de Troia

A Guerra de Troia

MITOLOGIA E ASTROLOGIA – Mito de Libra: A Guerra de Troia
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Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo.




A Guerra de Troia

Nessa guerra, decorreram anos de combate até o momento em que ocorreu a derrota marítima dos troianos. Em vista das desvantagens, Heitor e seus guerreiros  se retiraram, adentrando – providencialmente – o interior das resistentes muralhas.



Logo após os gregos se aglomeraram nas praias de Tróia, onde armaram suas tendas. Mais tarde a cidade foi assaltada sob os terríveis golpes das fundas, que arremessavam pedras enormes.


Postados em suas muralhas e torres, os troianos se defendiam dos aríetes e das tropas que «como por coreografia» atiravam muitas flechas de uma só vez, e isso ocorreu durante meses. Certa manhã porem, o guardião da torre principal anunciou que, no mar não havia mais embarcações, a praia estava deserta, livre de tendas, de cavalarias e infantarias. Catapultas caídas e armas espalhadas indiciavam a possível  retirada dos gregos. Na praia, se sobressaia apenas um estranho e gigantesco boneco – sob a forma de animal.


Os portões foram abertos e quase toda a população  – da cidade – saiu para ver de perto aquele enorme cavalo. Todavia, uma voz aguda ecoou com seu terrível alerta para a multidão; era Cassandra, que gritava: – “Tolos! Queimem isso imediatamente! Pois não passa de uma grande armadilha dos gregos!” A multidão, por um instante, chegou a ficar assustada, porem, após o silêncio, entre murmúrios e risos escarnecedores, um coro – que foi se tornando estridente – entoou com as seguintes palavras: Ela é louca! Ela é louca! Ela é louca! Resolutamente o cavalo foi levado fortaleza adentro, onde a multidão passou a dançar «freneticamente» ao seu redor. Assim, o vinho animou a festa até a extinção de ânimos dos eufóricos troianos. Porem, altas horas da noite, o tinir de armas quebrou o silêncio da cidade, e trancas de madeira rangeram com a abertura do portão «feita por guerreiros saídos do cavalo de pau». Os cidadãos, ainda embriagados, saiam das casas, revendo armas de modo apressado, e acabavam assim tombando sob os golpes mortais dos gregos. O cavalo que serviu de esconderijo aos gregos, se tornara assim o símbolo «histórico» daquele astuto assalto, planejado por Ulisses.


Aquiles lutou furiosamente contra Heitor, até que enfim o matou; inconseqüente, o amarrou em seu carro, para num arrasto em disparada, poder destacar sua façanha «pela cidade»; Andrômaca, Hécuba e outras mulheres, instaladas numa plataforma, gritavam horrorizadas diante do que viam. Entretanto, foi concedido uma trégua aos troianos, em razão dos funerais de Heitor.


Aquiles, cativado por Polixena, filha de Príamo, se valendo desse instante de paz em Tróia, se dirigiu ao rei afim de pedi-la em casamento. Aconteceu porem que, Paris «com isso» ficou encolerizado, ao recordar as ordens de Helena: – Você deve matar Aquiles em minha honra! O fato é que em Esparta «em seu concurso frente aos mais importantes príncipes», Aquiles, alem de não demonstrar qualquer interesse por ela, ainda teve o desplante de proferir em bom tom os termos: – “criatura vil e convencida! Isso para Helena instigou vingança. Daí, Paris atirou uma flecha que atingiu Aquiles, exatamente no calcanhar, única parte vulnerável de seu corpo, conseqüentemente, teve – de imediato – «seu pescoço» atravessado pela flecha atirada por Ulisses, naquele instante de distúrbio geral.



Assim a carnificina teve fim, com Menelau levando de volta Helena, que não se cansava «em suas espúrias reflexões» do júbilo, em vista do que fora feito – durante anos –, exatamente, por causa dela...

(continua)




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