sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Aritmética Qualitativa (8)

Axioma 20

Todo conjunto tende a manter seu próprio índice de segurança. Portanto, é lógico e evidente o fato dos conjuntos se apresentarem revestidos de alguma forma. Condição válida para todos os conjuntos reais.

A lei da “meia verdade”, em relação ao que se aparenta, proposto pelo axioma 19, pode induzir o seguinte: Conjuntos têm o direito de se apresentarem bem vestidos ( ou revestidos), quer dizer, nada necessariamente precisa ser explícito; esta é a forma certa de segurança. O axioma 20 então surge como uma extensão daquele outro.

Daí se extrai o seguinte:

O fator mais importante de um conjunto é sua finalidade precípua.

Na finalidade precípua se encontra a fidelidade que condiciona seu fator cardinal, sua força, seu padrão.

Segurança e proteção são os instrumentos ideais e básicos da finalidade.

As propriedades naturais dos conjuntos são frutos dessa forma própria de cada um de se manter em segurança (com sua própria roupagem). O fenômeno da “aparência própria” também tem a mesma origem.

Os conjuntos buscam uma semelhança com o Conjunto Imaginário Universo Geral; isso explica a mínima uniformidade estrutural possível como exigência geral. Isso pode ser observado ou constatado através da Teoria dos Números, pois estes seguem num sentido estrutural. Notoriamente, a Teoria de Origem das Espécies, de Darwin, pode contribuir de certa forma pela explicação deste axioma, com o seguinte:

“Que na luta pela sobrevivência todas as espécies deviam “competir”, fato em que a natureza só podia selecionar os mais aptos”.

Um conjunto real se subdivide em departamentos especiais de várias ordens pela própria manutenção e segurança. Pois em verdade, conjuntos não passam de comunidades em desenvolvimento. Isso exige estrutura, e pode envolver luta, competição, seleção e adaptação. O que é real não pode ser estático pois requer movimento. Movimento implica em ritmo. O ritmo implica em fases, ciclos e períodos seqüenciais conforme uma escala. O próprio tempo se apresenta dentro de uma escala: cada hora é apropriada para determinado assunto; o mesmo ocorre com cada dia. O mesmo pode ser observado diante da semana, mês, ano e daí por diante. Uma indústria, por exemplo, para funcionar devidamente, não pode ter apenas sua fábrica como único departamento, pois, requer de outros setores de apoio. Uma indústria então deve ser como um instrumento musical, que nada mais é do que uma escala. Além disso, não se deve esquecer que, um instrumento musical precisa ser bem tocado.Os conjuntos também funcionam de acordo com uma escala hierárquica. A escala então é a forma explícita que vale como padrão para a mínima condição estrutural comunitária; princípio básico da distribuição. O modelo comum, ideal e universal de estrutura comunitária se encontra na escala cromática. Ela é o paradigma da ordem. As autênticas escalas são naturais. Os próprios átomos estão ordenados em escala conforme a Tabela Periódica. A seqüência primitiva dos números naturais também segue numa escala de ordem determinada; precípua condição da teoria dos números. Uma escala é como um roteiro implícito na própria forma de um conjunto. Nela estão contidas as regras da competição, que vão determinar o sentido de cada elemento no grupo. Um exemplo disso pode ser encontrado em música. O fator determinante em música é a melodia. A melodia nada mais é do que um roteiro escolhido de acordo com a própria escala. Mas, a escala também tem seu próprio roteiro, que no entanto é fixo. A melodia já é uma seqüência própria, personalizada, de sentido específico, embora seu roteiro esteja condicionado pela escala. Dessa forma, a melodia descreve intuitivamente “uma história”. Entretanto, a melodia é apenas um arranjo finito de notas que pertencem ‘a escala fundamental. Pode-se dizer que a seqüência da escala natural também é uma melodia, embora fixa e padrão. Na melodia existe criatividade, que ocorre apenas em função de livre escolha da aplicação seqüencial dos intervalos. Na escala universal já está implícito em potencial todos os intervalos equivalentes a padrões de forças. Portanto, não existe, necessariamente uma fonte livre de força, quer dizer, na verdade ela está implícita em todas as coisas, sob a determinação de uma lei geral. Einstein, define o seguinte: “De acordo com a teoria da relatividade, não há distinção essencial alguma entre massa e energia. Energia tem massa e massa representa energia. Em vez de duas leis de conservação, temos apenas uma, a da massa-energia. Folgadamente, a maior parte da energia está concentrada na matéria; mas o campo que circunda a partícula também representa energia, embora em quantidade incomparavelmente menor. Poderiamos, portanto dizer: Matéria é onde a concentração de energia é grande, e campo onde a concentração de energia é pequena”.

O campo tem uma relativa associação com espaço, que por outro lado, pode dar vazão ao fundamento de escala. Toda melodia deve manter a seguinte propriedade: o fim tende a atingir o começo, como um efeito fundamental de arremate. O círculo deve ser fechado, pelo encontro de uma finalidade com o seu princípio; e, isso se torna estrutural em termos de escalas. Se o CIUG (Conjunto Imaginário) expulsa tudo em suas proximidades pelo poder da luz, o espaço, ao contrário, acolhe tudo em suas infinitas distâncias. O espaço é o corpo do CIUG, seu manto protetor e sua escala determinante. Tudo se encontra na dependência desses dois fatores. A escala é a manifestação objetiva e majoritária (ação direta) do CIUG. De acordo com o próprio enunciado deste axioma, o índice de segurança de um dado conjunto também deve existir sob a forma escalar. O fator escala é aquilo que integra unidade a conjunto ou conjunto a unidade (como o próprio Einstein demonstrou em sua teoria energia-massa). Unidade e Conjunto, reciprocamente se relacionam em cadeia, ou seja, se enquadram no contexto das hierarquias entrelaçadas (conforme ocorre com toda função escalar).

Hierarquia Entrelaçada é um circulo vicioso, como ocorre com a melodia: o fim deve alcançar seu início. Para poder sair desse circular é preciso dar um “salto” para fora do sistema.

A ordenação primitiva dos números naturais determina a linearidade. A soma em seqüência dos números ímpares tende para a determinação da escala de espessura: 1 + 3 = 4; 1 + 3 + 5 = 9; 1 + 3 + 5 + 7 = 16; etc. Cada quadrado (formado pelos números ímpares) determina – aos saltos – um novo grau de espessura, como numa escala. Portanto, essa escala tem seu fundamento de acordo com uma hierarquia entrelaçada, que também é paradoxal, porque: em qualquer quadrado está implícita a possibilidade deste poder conter todos números ímpares somados até o infinito. Portanto, é preciso “saltar” do sistema para anular o paradoxo conforme prevê o Teorema de Gödel: “Todo sistema matemático substancial tem que ser incompleto ou inconsistente; há sempre uma proposição que um sistema matemático não pode provar com seus próprios axiomas, mas ainda assim, podemos intuir a validade da proposição”.

No caso do quadrado, podemos dizer que, este pode ser considerado uma unidade-conjunto (como no caso energia-massa). A escala é um fator de integração entre unidade e conjunto, e, também, o paradigma de ordem geral.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Interpretação dos Números através do Quadrado da Cruz

Interpretação dos números através do Quadrado da Cruz


‘A partir do número 13, existe um outro processo de análise onde se emprega 9 fatores em seqüência numérica, organizados de acordo com o quadrado, o qual representa um tipo lógico da cruz. Tudo resulta da seguinte lógica:

06-07-02
01-05-09
08-03-04

Devemos notar que os números ímpares (masculinos) ocupam os seus espaços, sendo que, juntos formam uma cruz. Os números pares (femininos) ficam de fora. Os 5 números ímpares constituem a cruz e os números pares a anti cruz. Na integração da cruz com sua anti cruz, obtém-se a seguinte propriedade:

A soma de quaisquer linhas ou colunas é sempre igual a 15 (incluindo as duas diagonais,ou seja em xis). E essa propriedade se estende perante qualquer seqüência de 9 números. Indicado porém, mais ‘a partir do número 13.

Princípio Ativo

O princípio ativo representa sempre o número que estamos analisando, ou seja, o primeiro entre os nove. Chama-se princípio ativo porque equivale a uma individualidade, um tipo de temperamento, uma vontade ou uma espécie de qualidade, que comanda suas ações em função dos outros números seguintes. O princípio ativo representa a índole ou caráter de um tipo numérico específico.

Meio Ativo

O meio ativo representa o instrumento que serve para executar as ações do princípio ativo. Chama-se meio ativo porque equivale a um determinado tipo de capacidade, poder, disponibilidade ou ferramenta ‘a serviço de um princípio ativo. É através dele que um princípio ativo consegue liberar suas ações ou executar sua vontade.

Finalidade Ativa

A finalidade ativa representa o tipo de projeto do princípio ativo. Na finalidade ativa se encontra a “busca”, o problema a ser resolvido, as aspirações e o destino que um princípio ativo deve seguir.

Princípio Passivo

Tudo que existe está em movimento, e de acordo com a lei do movimento tudo se apresenta de forma dual. Se o princípio ativo implica em ação, disso deve surgir uma reação, que é representada pelo princípio passivo. O princípio passivo representa tanto as reações de outrem quanto os tipos de reações do próprio princípio ativo. Equivale a um fator análogo e homólogo do princípio ativo.

Meio Passivo

Representa a qualidade de reação do princípio passivo, bem como do princípio ativo. Indica também a condição inevitável que existe para o princípio ativo. Ele equivale a um complemento do meio ativo.

Finalidade Passiva

Representa o tipo de dificuldade – ou problema – que um princípio ativo deve enfrentar para poder se equilibrar com o princípio passivo. Indica as obrigações que um princípio ativo tem para com o seu princípio passivo.

Crédito

Representa a base ou apoio de um princípio ativo. O crédito representa o tipo de nutrição que um princípio ativo deve obter para poder sustentar suas ações. É o crédito que gera um princípio ativo.

Débito

O débito representa o resultado do atuar de um princípio ativo. Indica o tipo de responsabilidade assumida, um dever, uma dívida.

Centro da Cruz

O número central representa o padrão como eixo das ações. Ele equivale ao coração como fator centralizante. Numa análise desse tipo, devemos considerar que todos os fatores (os nove números) estão girando em torno desse número central, o qual equivale ao padrão de todos nesse quadrado.

Para poder demonstrar de forma prática o mecanismo deste sistema de interpretação vamos tomar como exemplo o padrão do Regime (76), que apresenta uma estrutura muito simples – e de fácil assimilação – em termos de análise. Existem inúmeros tipos de regimes, entretanto, este do exemplo, deve ser assimilado como um fator universal, e não como um tipo específico qualquer. Na cruz, essa estrutura é formada do número 76 ao número 84, que com a inclusão das palavras resulta no seguinte quadro:


Princípio Ativo


O Regime – em termos globais – é um fator que atua de acordo com o padrão da Honra (4). Suas ações são determinadas sob as condições da própria Honra. Desse modo, esse tipo numérico deve apresentar uma espécie de individualidade condicionada. Representa uma índole – de alguma forma – sob controle. Isso explica o fato dele ter que girar em torno da Resignação (80). A Resignação representa o eixo que consegue manter – ou centralizar – determinados elementos sob Regime. Caso não houvesse esse centro – indicado pela Resignação – seria possível até a manifestação da própria revolta.

Meio Ativo

O fator da Fraternidade vale sempre como instrumento do Regime – e isso pode ser considerado até para o caso de um auto-regime. Sob regime todos devem apresentar fraternidade, o que equivale a “um” ter que servir de instrumento ao outro. Grupos sob regime devem atuar como verdadeiros companheiros (em cooperação). Fraternidade tem sentido também de “doutrina”.

Finalidade Ativa

A Finalidade Ativa do Regime é representada pela Revogação (81). O Regime visa poder anular alguma coisa, que se não estivesse sob essa circunstância – de regime – haveria de representar desordem. Nesse caso, o tipo numérico Revogação implica na anulação de certos defeitos pré-concebidos através do próprio Regime. Representa também o cumprimento das obrigações de acordo com a própria anulação das dificuldades ou obstáculos. Mesmo porque, o Regime vai de encontro apenas ao seu padrão de autoridade.

Princípio Passivo

A Higidez (84) representa o princípio passivo. Higidez equivale a saúde, realidade explícita, o que determina a própria condição de equilíbrio do Regime. Isso indica que a Higidez (saúde) reage de acordo com o próprio grau de eficiência do Regime. Qualquer discrepância, em termos de Regime vai afetar o consentâneo estado de Higidez, o que facilmente deverá ser observado. E, concomitantemente, se o sistema adoecer, deixa de funcionar.

Meio Passivo

Neste caso, a irradiação do Mistério (77) tem sentido de sigilo. As reações provocadas pelo estado de Higidez se apresentam sempre sob um clima de Mistério (suspense). Ninguém – de um grupo sob regime – quer ser apontado como responsável pelas possíveis reações que possam afetar a Higidez do sistema. Sob Regime, tudo deve ser mantido em sigilo.

Finalidade Passiva

O fator Consolação (79) representa o tipo de esforço que deve ser mantido em prol do próprio equilíbrio. A Consolação indica também as artimanhas de cada um, entre os outros, em  um grupo sob Regime. O jeito certo para poder conviver bem, apesar de estar sob Regime.

Crédito

A base do Regime é representada pelo Inesquecível (78). O Inesquecível equivale ‘as normas do próprio Regime – não podem ser esquecidas.

Débito

O Débito equivale ‘a Vergonha (82). O pudor representa o ponto mais alto do Regime; e a forma com a qual ele deve aparentar socialmente. Sua representação exterior.

A soma de quaisquer das seqüências de 3 é sempre igual a 240, porque: 76 + 80 + 84 = 240. Isso indica que o número 240 também está implicado com o fator Regime: 240-144 = 96 Concórdia. A Concórdia significa também: casamento, contrato (com suas inúmeras obrigações).

Esta interpretação resumida serve apenas para demonstrar o funcionamento deste mecanismo analítico. Com este processo podemos analisar quaisquer tipos de Padrões Numéricos – ‘a partir do número 13 – de forma ilimitada.

OS 144 NÚMEROS QUE FORMAM UMA HIERARQUIA ENTRELAÇADA SÃO: 1 Coragem; 2 Silêncio; 3 Liberdade; 4 Honra; 5 Fidelidade; 6 Amor; 7 Temperança; 8 Respeito; 9 Justiça; 10 Pureza; 11 Misericórdia; 12 Graça; l3 Experiência; l4 Comunicação; l5 – Sapiência;16 Privilegio;17 Criatividade;18 Eternidade;19 Beleza;20 Segurança;21 Perfeição;22 Intransponível;23 Humildade;24 Predileção;25 Confiança;26 Congeneridade;27 Sensibilidade;28 Providência;29 Maravilhoso;30 Tempo;31 Arte;32 Naturalidade;33 Semelhança;34 Familiaridade;35 Oportunidade;36 Saciedade;37 Responsabilidade;38 Generalidade;39 Ilusão;40 Penitência;41 Distinção;42 Princípio;43 Concepção;44 Prosperidade;45 Legalidade;46 Popularidade;47 Realização;48 Apetecível;49 Heroísmo;50 Raridade;51 Realidade;52 Suficiência;53 Inexorável;54 Infinito, 55 Harmonia;56 Modéstia;57 Outorga; 58 Intimidade;59 Magnetismo; 60 Compostura; 61 Ascensão;62 Explícito;63 Incomensurável; 64 Diplomacia;65; Decência;66 Atualidade;67 Sustentação;68 Fertilidade; 69 Ponderação; 70 Castidade;71 Estabilidade;72 Expectativa;73 Triunfo; 74 Profundez;75 Apoio;76 Regime;77 Mistério;78 Inesquecível;79 Consolação;80 Resignação;81 Revogação;82 Vergonha;83 Fraternidade;84 Higidez;85 Persistência;86 Proeminência;87 Regozijo;89 Virtude;90 Sentimento;91 Regeneração;92 Arbítrio;93 Juízo;94 Autenticidade;95 Progresso;96 Concórdia;97 Veracidade;98 Inócuo;99 Maturidade;100 Opinião;101 Suficiência;102 Conciliação;103 Adaptação;104 Resistência;105 Convicção;106 Comiseração;107 Paz;108 Discernível;108 Esperança;110 Reversível;111 Serventia;112 Excelência;113 Abstração;114 Dedicação;115 Modelo;116 Paciência;117 Direito;118 Sensatez; 119 Disponível;120 Disciplina;121 Independência;122 Iminente;123 Liderança;124 Tolerância;125 Originalidade;126 Sublimação;127 Antiforma;128 Condescendência;129 Prudência;130 Louvor;131 Inesperado;132 Imaginação;133 Gratidão;134 Imunidade;135 Credulidade;136 Maestria;137 Mensurável;138 Indulgência;139 Inesgotável;140 Reciprocidade;141 Reverência;142 Moral; 143 Súplica; 144 Revelação.*****************

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Aritmética Qualitativa (7)

Axioma 19



Na avaliação profunda, geral e tendendo ‘a exatidão,  em  vista  do  valor  real  e  explícito  de  um conjunto; só poderá ser constatado em seu ápice, 50% de perfeição no máximo (ainda assim quando seu grau de pureza é considerado excelente), daquilo que este apresenta, representa ou oferece, tanto em índice de qualidade quanto de quantidade, isto é, quanto a seu teor de aproveitamento real.

A lógica deste axioma, que remonta princípios do axioma 14, tem seu fundamento em razão da polarização que todo conjunto deve possuir, ou seja, em razão de seu ativo e passivo. O fato é que a integração entre partes análogas e homólogas tende a mascarar, configurar ou formatar as características do conjunto sob a ordem de um efeito geral, dando lhe portanto personalização. Desse modo, por ser um elemento polarizado, um conjunto qualquer, mesmo em seu mais alto grau de pureza, deverá conter pelo menos o seu fator espaço (vazio) como complemento. Este é um axioma que implica em sutilezas, visando evidentemente apenas os conjuntos reais. Não seria válido para conjuntos estáticos. A lei das partidas dobradas, onde não pode haver um débito sem um crédito, deve servir para justificar este conceito. Pois a análise do balanço geral de uma empresa implica tanto sobre as condições de seu ativo quanto de seu passivo. Portanto, deve ser aplicado onde os fatores de dispersão de um conjunto são considerados importantes, ou, onde a teoria dos números deve vigorar para esclarecer melhor e simplificar. Em estatística, por exemplo, são os índices de dispersão e correlação. Para este axioma um conjunto deve apresentar seu valor real em função do meio com o qual se relaciona. Não deve representar nunca um valor isolado, mas repartido, por questão de sociedade (partidas dobradas. Ele só pode oferecer de real aquilo que a demanda geral de seu processo admite e outorga. Como teste, vamos aplicar este axioma em alguns dos 144 números:

Conjunto Realidade – O que seria a Realidade em seu (possivelmente) mais exato valor?

Realidade => 51/2 = 25 + 26

O cálculo feito aqui se explica com o seguinte:

51 é um número impar (não se divide em dois números inteiros). Lembrando que, todo número impar mantém implícito um número par (com exceção do número 1). Consultando a Tabela (resumida) dos Impares:





Temos que 51 é o vigésimo sexto termo da seqüência; e que, 26 + 25 = 51 (25 é o número seqüencialmente anterior). E, essa é a forma de se encontrar as partes de um número impar. Daí temos a divisão 25 Confiança e 26 Congeneridade.


25 => Ativo (pois é número impar)

26 => Passivo (pois é número par)

Mas, 25 < 26 ou ativo < passivo

Traduzindo em palavras:

Podemos confiar (25) na Realidade (51), ou naquilo que vemos e discernimos no nosso dia a dia, abaixo dos 50% (25 < 26), pois, a maior parte dessa realidade se relaciona com aquilo que estamos tentando atrair (26 Congeneridade = trazer, atrair), outorgar consistência ou conquistar; ou aquilo que estamos presumindo. São lógicas reflexivas, obtidas de acordo com a somatória daquilo que estamos almejando ou imaginando (são partes de nossas elucubrações). É a questão da Realidade de cada um.

Imaginação => 132/2 = 66

É um número par (divisível em duas partes)

66 => Atualidade

66 = 66 => Ativo = Passivo

Traduzindo em palavras:

A Imaginação (132) é sempre o dobro da Atualidade (66). A Imaginação só pode nos oferecer, no máximo, 50% ‘a mais do que já existe na Atualidade. A novidade que ela pode nos ofertar, em parte, já é “moda”, já é atual. Quando imaginamos (na tentativa de poder criar) algo novo, somos automaticamente influenciados pela atualidade. Não se torna assim tão fácil, poder extrair algo, exclusivamente original da Imaginação. O fato é que a própria Atualidade é uma derivada da Semelhança (33), pois: 66/2 = 33; portanto, tende a realizar sob uma condição de homogeneidade entre as coisas; pois, tem função difusora e contagiante. A Atualidade (o tempo presente) rege a moda e os costumes próprios de cada época.

Este axioma pode indicar também o seguinte:

Cada leitor deste próprio axioma, só poderá obter cerca de 50% sobre seu discernimento completo, ou melhor, só a “somatória” ou o entendimento geral deve condizer de modo exato com o sentido deste conhecimento. Assim sendo, ele também abre espaço para o comentário de todos. Pois, seu discernimento completo paira na absorção de cada um, ou melhor no entendimento conjunto. Ele também da vazão aos chamados paradoxos.

Paradoxo – Corresponde a uma proposição que, sendo aparentemente lógica, nos leva a uma conclusão inteiramente falsa (isso, de acordo com a Lógica Formal). Isso ocorre quando por meio de um raciocínio perfeitamente lógico e lícito se chega a uma conclusão de algo que deve ser verdadeiro e falso ao mesmo tempo.

Teoria Quântica e os Paradoxos – Niels Bohr disse: “Os que não ficam chocados quando tomam conhecimento da teoria quântica não podem possivelmente tê-la compreendido”.

Einstein disse: “Há fenômenos que podem ser explicados pela teoria quântica, mas não pela teoria ondulatória, como o efeito fotoelétrico. Há fenômenos que podem ser explicados pela teoria ondulatória, mas não pela teoria quântica. A curvatura da luz em torno dos obstáculos é um exemplo. Finalmente, há fenômenos, tal como a propagação retilínea da luz, que podem ser igualmente bem explicados por essas duas teorias. Temos dois quadros contraditórios da realidade, separadamente, nenhuma das duas explica todos os fenômenos da luz, mas juntas explicam!”

Isto vai de encontro ao que apuramos em nossa análise sobre a Realidade, em função deste axioma 19.

Experimentos Paradoxais:

A Fenda Dupla – A grosso modo, as experiências levam a uma conclusão absurda, onde o elétron não prova ser onda nem partícula, ou melhor “aparenta” ser os dois.

Experimento da Opção Retardada – Este resulta em última análise que, o observador da experiência constata de acordo com aquilo que quer ver, ou seja, 50% uma coisa e 50% outra.

Paradoxo do gato de Schrödinger – Supondo-se que em uma gaiola coloca-se um gato junto a um átomo radioativo e um contador. O átomo entrará em processo de decaimento, de acordo com regras probalísticas. Quando isso ocorrer o contador deverá acionar um martelo que, ao quebrar um vidro de veneno poderá matar o gato. Supondo-se ainda que há uma chance de 50% de que isso ocorra dentro de uma hora. Como a mecânica quântica descreveria o estado do gato após uma hora?

De acordo com essa teoria, a probabilidade de que o gato esteja morto é de 50%, bem como a de que esteja vivo. O paradoxo de um gato que está “morto e vivo” ao mesmo tempo; é essa a conseqüência da maneira de se fazer cálculos em física quântica. O fato de "observarmos" é que gera o colapso de transformação do gato em um único estado (a realidade tem uma condição dualista).




sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Personalidades Célebres e Seus Padrões

Personalidades Célebres e seus Padrões



Sem a fixidez – ou determinação – de um elemento como padrão, não seria possível, nem criar, nem construir, nem planejar e nem desenvolver nada. O metro, o quilo e outros tipos de medidas convencionadas servem para comprovar a necessidade da existência de certos padrões. Pode se dizer que, os 144 números (apresentados neste trabalho) servem como padrões de medida qualitativa de todas as coisas. Entretanto não podemos considerar tais fatores como “medidas convencionais”. De fato, não houve nenhuma arbitrariedade pela convenção desses padrões, tais fatores são tão naturais, que a própria aritmética confirma. Os 12 padrões básicos, já era do conhecimento de todos através dos signos astrológicos (embora sem os seus respectivos nomes, que foram concebidos aqui). Além destes, existem mais 132 fatores, os quais chamamos de sub-padrões. Na realidade, até sobre alguns desses sub-padrões, já houve comentário, antes de serem concebidos aqui. Quem ainda nunca ouviu falar em “quarentena” ou “quaresma” ou 40 dias de Penitência? Aqui o 40 e o número da Penitência, e, sem nenhuma arbitrariedade. O mesmo pode ser constatado em relação ao número l3. O número 13 é temido por alguns, porque vibra como a Experiência; uma condição desconhecida, mas que deve ser vivenciada, inevitavelmente. Experiência 13 + 40 Penitência = 53, o qual representa o Inexorável. Portanto, não deve existir nenhuma novidade em relação aos 144 padrões, pois, para tudo deve haver um modelo. Desse modo, até a personalidade humana necessita de tais modelos – pelo seu desenvolvimento - , de acordo com seu próprio livre arbítrio. Torna-se tão evidente o fator de livre arbítrio, que isso até pode ser observado, se compararmos o mapa astral de uma pessoa com sua relativa biografia. Mas, geralmente, isso só se constata em cartas astrológicas de personalidades célebres. E, isso se explica pelo simples fato de haver muita gente nascida na mesma hora, mesmo dia, mês e ano,ou seja, com o mapa astral idêntico ao de uma celebridade. No entanto, ninguém nunca ouviu falar dos grandes feitos de tais pessoas. Evidentemente, não são as cartas astrológicas raríssimas que vão determinar celebridades, e sim, o uso do livre arbítrio inerente a cada um. De fato, grandes personalidades possuem mapas comuns, pois suas realizações são apenas os frutos que colheram com grandes esforços. É óbvio também que, o próprio mapa astral já determina certas limitações, as quais se tornam intransponíveis; caso contrário, uma “carta” não teria nenhuma utilidade e a astrologia então seria uma farsa. A verdade é que, nascemos com muito mais possibilidades do que supomos. Pois, a diferença existente entre a pessoa mais limitada, daquela que consegue se desenvolver, sendo ambas portadoras do mesmo mapa astral, é complexa. É preciso aceitar o fator de livre arbítrio como justificativa, se bem que, sempre existe alguma outra diferenciação como o nome de cada uma, por exemplo. Já foi demonstrado (aqui) em algumas dissertações que, é possível localizar os valores padrões de um determinado mapa astral de acordo com os graus que cada planeta ocupa no Zodíaco. Por exemplo: Se Marte estiver a 5 graus de Touro, ele se relaciona com o padrão do Tempo; se Venus estiver a 1 grau de Libra, deve manter uma relação com a Temperança, e daí por diante. Lembramos que, cada padrão deve ocupar no Zodíaco um espaço relativo a 2 graus e 30’. Isso significa que devemos encontrar o tipo de padrão de acordo com a conjunção (eu como astrólogo costumo me valer disso) de determinado planeta – ou cúspide – com o seu específico grau do Zodíaco. Entretanto, uma “Personalidade Célebre” não pode se limitar a essa condição, a qual chamamos de conjunção, pois, seu livre arbítrio tende a encontrar – dentro de seus limites – outros recursos. Eu chamo esses “outros recursos” (com minha experiência) de “transmutação”. Quer dizer que, geralmente, tais celebridades, conseguem “transmutar” seus piores “aspectos astrais” em alguma coisa que implica em serventia para a humanidade (eu já constatei isso inúmeras vezes). Por exemplo: Frank Sinatra – nascido em 12/12/197 – não possui nenhum planeta que ocupe os graus da Arte (por conjunção), entre 5 graus a 7 graus e 29’ de Sagitário. Entretanto, ele tem Venus a 6 graus e 36’ de Aquário. Isso significa que Venus pode formar um sextil (aspecto de 60 graus) exato com a irradiação da Arte. Desse modo, valendo-se do livre arbítrio (e através das “transmutações”), Frank Sinatra pode vibrar com a Arte, através de seu planeta Venus.
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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Aritmética Qualitativa - 6

Axioma 18



O espaço só existe em conseqüência do fator dispersão (abandono de localidade). Portanto, é ele o que existe de mais puro e explícito. Concomitantemente, não poderia haver espaço se não houvesse (ou não existisse) o Conjunto Imaginário Universo Geral (com suas simples propriedades). Como o Conjunto Imaginário Universo Geral é o portador do mais alto índice de cardinalidade (movimento), evidentemente, qualquer outro conjunto, na dependência dessa sua contingência cardinal, define a qualidade e a quantidade (tamanho ou distância) de seu fator espaço. Daí a teoria dos conjuntos deve estar implicada com as propriedades numéricas, assim como, também os números com as propriedades dos conjuntos, pois espaço se define com números. Pois, espaço é algo mensurável.



Este axioma é simples, mas importante. O espaço possui a qualidade portadora do mais alto índice de passividade. Mas, essa qualidade é poderosa demais, pois, nela está implícito o sentido lógico e incondicional de ordenação para todas as coisas. Estamos tentando, praticamente, fazer uma análise do “nada”, ou seja, aonde se encontram as autênticas propriedades da Pureza. E eis que, perplexos, podemos pensar: como foi possível não ter percebido isso antes?! O fato é o seguinte: quem busca algo, não está necessariamente procurando nada, quer dizer, antes de mais nada, está apenas tentando obter seu espaço (vazio). Atrair é o mesmo que criar espaço ( o elemento mais passivo e receptivo). É só dando que se recebe, pois sem dar o exato espaço de uma coisa almejada, nem se terá algum outro recipiente ideal, aonde se possa guardar (ancorar) aquilo que se pretende receber. Com isto, nossa reflexão também passa a ser dispersiva: Espaço 54 – Honra ( = “peso”) = 50 Raridade. Quer dizer, sempre o espaço tem de apresentar peso ou massa, pois ele é passivo, doador. Se tudo é polarizado (mantém seu lado oposto), para se ter o poder de atrair é preciso conhecer essa lei infalível da conquista, como ocorre nos relacionamentos entre casais: “ver, sem olhar”; “querer, sem querer”; “não, quer dizer sim”; Diplomacia 64 – 10 Pureza = 54 Espaço: pois ela é puro espaço, e daí por diante. A expectativa é inimiga da atração, pois não abre espaço. A lei da oferta e da procura confirma este sentido. Mas para uma atração eficiente, o espaço deve ser aberto, não só para as virtudes como também para seus opostos, pois tudo se mantém sob a lógica da polarização. Antes de “conseguir” é preciso saber resignar (Resignação 80 – 26 Congeneridade = 54 Espaço) para se obter espaço. O saber e da ciência está contido no espaço, quem quiser atrair deve aprender a fazer o vácuo. No nada (espaço) contém tudo. O nada é a essência de tudo. O nada é a própria essência da Pureza. Os números requerem de espaço (infinito) para que este seja enumerado e demarcado. Por isso que: 108 Discernível – 54 = 54 Espaço; o discernimento requer de espaço em dobro. O grande matemático Carl Friedrich Gauss, disse: “A matemática é a rainha das ciências. A teoria dos números é a rainha das matemáticas.” E, acrescentamos, de acordo com este axioma: “mas é preciso de um espaço para que tudo isso se desenvolva”. Seguindo o próprio axioma, na teoria dos números, o número 1 seria como o Conjunto Imaginário Universo Geral, ou seu representante, pois vigora com propriedades especiais frente aos outros; os quais foram originados deste. Por outro lado, o zero seria a derivada numérica do espaço; 1 e 0 (zero) são os dois fatores numéricos básicos. São dois elementos numéricos dados aos extremos. Ambos possuem propriedades exclusivas. O zero surgiu devido a certas exigências relacionadas com a escrituração dos números. Como a sucessão dos naturais não tem fim, não seria prático criar um novo “símbolo” para representar cada novo número, ou seja, o zero surgiu por uma questão de “espaço”. O zero como resultado só pode surgir em função de diferenças (dispersão). Aliás, é o zero que separa a escala dos números relativos; tanto os números negativos quanto os positivos vão inversamente ao infinito e o zero permanece no centro. Pela própria regra matemática de L’Hospital, quando os termos de uma equação atingem um certo resultado igual a zero (onde a função naturalmente não poderia prosseguir...), prova esta, que dela, ainda se pode extrair uma derivada: “ o limite do quociente de dois infinitéssimos para x -> a é igual ao Limite do quociente das derivadas das funções numerador e denominador.” Quer dizer, na prática, se a função chegar a zero / zero, procede-se do seguinte modo: derivam-se o numerador e o denominador, e, aplicam-se os Limites nas derivadas encontradas. Nota-se com isso que (de acordo com o próprio axioma), aonde ainda existe um espaço definido, ainda se pode efetuar medidas. Outrossim, sem um espaço (0) definido, as coisas se tornariam incomensuráveis. A própria Teoria dos conjunto, ‘a priori, define e defende um conceito bastante elementar, mas que se condiciona como uma exigência de primeira ordem do princípio teórico: “O conjunto está contido em qualquer conjunto.” O número impar tem sempre um sentido Ativo (inclusive, perante o sentido dos 144). Ele tem certas propriedades formativas. Por exemplo, com a seqüência dos números impares é possível, através da soma, dar formação a quadrados (desde que se parta do 1); ou seja, 1 + 3 = 4; 1 + 3 + 5 = 9; 1 + 3 + 5 + 7 = 16, e assim sucessivamente. Um número par tem a qualidade passiva, reconstituinte e regeneradora da forma. Ele, em sua atuação equilibrante se apropria dos espaços criados pela dispersão ocasionada pelos determinantes números impares. O espaço próprio de um número impar é então preenchido por um número par. É no número impar que está implícito o sentido espacial de localidade, e onde também um número par deve ocupar. Entre os 100 números existem 25 números impares e 28 números harmônicos (eu próprio assim os denominei), pois são 14 números com seus 14 inversos, assim:

12 x 42 = 21 x 24

12 x 63 = 21 x 36

12 x 84 = 21 x 48

13 x 62 = 31 x 26

13 x 93 = 31 x 39

14 x 82 = 41 x 28

23 x 64 = 32 x 46

23 x 96 = 32 x 69

24 x 63 = 42 x 36

24 x 84 = 42 x 48

26 x 93 = 62 x 39

34 x 86 = 43 x 68

36 x 84 = 63 x 48

46 x 96 = 64 x 69

Eu os apresentei pelo seguinte: 25 Confiança + 28 Providência = 53 Inexorável; e a diferença com o 100 equivale a 47 Realização. Talvez isto sirva para classificar ou diversificar uma população em estatística, pois são números entre 100...

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O Tempo - I

O Tempo

O Tempo (30) também é uma tônica da Hierarquia Entrelaçada do Amor. Explicação: Os 144 números formam várias escalas (em razão de uma constante numérica), que neste caso seria (uma variação) de 12 em 12, ou seja; 6 + 12 (= 18) + 12...+ 12 = 138. E, como 138 + 12 = 150, e, 150 – 144 = 6; disto resulta uma Hierarquia Entrelaçada porque: em sua seqüência a escala faz um retorno ao seu início (perfaz tudo num círculo). E isso pode ser observado e utilizado como recurso em função dos 12 Padrões numéricos, ou seja, em razão da Coragem (1) ou do Silêncio (2) e em relação aos outros restantes. A física moderna já admite tais considerações: “Se o espaço-tempo admitir curvas temporais fechadas – isto é, que se tornem ao seu ponto de partida repetidamente; eu me refiro a essas trajetórias como sendo Anéis do Tempo. Essa definição seria explicita como no filme ‘feitiço do Tempo’, em que um repórter teve de viver o mesmo dia repetidamente.” (Stefhen Hawking em 2001).

O Amor está associado ao signo de Peixes que é Mutável e de elemento Água.

6 Amor; 18 Eternidade; 30 Tempo; 42 Princípio; 54 Infinito; 66 Atualidade; 78 Inesquecível; 90 Sentimento; 102 Conciliação; 114 Dedicação; 126 Sublimação e 138 Indulgência.

O Amor vai (ou não) até a Eternidade, esta deve parar em função do Tempo, este termina no Princípio; e assim sucessivamente até retornar ao Amor, onde tudo se reinicia. O Tempo 30 (+ 144 = 174) – 42 Princípio = 132 Imaginação; A Eternidade 18 (+144= 162) – 30 Tempo = 132 Imaginação. O Tempo inicia no Imaginário (Tempo Imaginário), e , A Eternidade confirma isso, pois, para Ela, o Tempo é a Imaginação. O Tempo termina onde começa o Princípio: nisso existe uma série enorme de explicações, as quais serão apresentadas com o Tempo. A mais simples dela é que: O Tempo sempre deve parar diante de um Princípio; seja esse Princípio de ordem política, progressista, científica ou até mesmo moralista. Basta consultar a história da humanidade em conformidade com as datas. Quando ocorre uma descoberta importante, daí para frente (é fácil notar), o Tempo toma um rumo diferente. O mesmo pode ser observado em relação aos regimes políticos ou diante de novas invenções ou moda. Por isso que a Atualidade (66) também representa o Tempo Presente. O Presente faz suas escolhas em razão de um Princípio, pois a própria “moda”(um sub-princípio?), se mostra como uma das funções de seu Tempo (66 – 42 = 24 Predileção). O Princípio termina onde começa o Infinito (54), pois, este parece que ainda não encontrou sua solução no Tempo, ou permanece em constante formação. Por isso que o Infinito (54) também pode ser utilizado como o Tempo Futuro. Evidentemente, o Inesquecível (78), que faz parte dessa escala também pode ser chamado e utilizado comoTempo Passado. No Imaginário (132) – 66 Presente = 66; o Presente deve continuar o mesmo (desde que não haja anomalias mentais). No Imaginário 132 – 54 Futuro = 78 Passado; o Futuro é o Passado, e, obviamente o Passado se mostra como Futuro; são linhas inversas (a tentativa de imaginar o futuro leva ao passado e vice versa). A soma de Presente + Passado + Futuro é igual a 198; (198 – 144 = 54) que é o número do Infinito, também utilizado como Futuro. O Infinito 198 dividido por 3 = 66 Presente. O Passado 78 + 54 Futuro, dividido por 2 = 66 Presente. É como está configurado na escala (54 / 66 / 78). A Seta do Tempo mantém em suas dimensões: o Presente entre o Futuro e o Passado. O Tempo 174 – 78 Passado = 96 Concórdia; está ligado ao ontem. O Tempo 174 – 66 Presente = 108 Discernível; Consciência no hoje. O Tempo 174 – 54 Futuro = 120 Disciplina; segue (organizado) no sentido do amanhã. O Tempo pode ser usado como: “é hora de”, “período”, “evento”,”ritmo” e outros. 78 Passado – 30 Tempo = 48 Apetecível; é hora de desejar, sonhar. Presente 66 – 30 Tempo = Saciedade; é hora de se satisfazer ou refazer. Futuro 54 – 30 Tempo = 24 Predileção; é hora de uma escolha ou preferência como sentido. O Tempo 174 – 137 Mensurável = 37 Responsabilidade; O Tempo descreve atreves de suas progressões indicadas cronologicamente as histórias, ou seja, o que ou quem, se tornou responsável (por isso ou aquilo) em sua trajetória rumo ao futuro.

O Tempo (30 ) – 5 graus de Touro

O Tempo representa o próprio ritmo da vida, pois, ele determina todos os tipos de fases, as quais se encontram de acordo com a lei do movimento. Ligados ao fator Tempo conforme seus mapas astrológicos:

Leopold Stokowski – 18/4/1882 – maestro – Lua 6 e 23’ Touro

H.G.Wells – 21/9/1866 – autor de ficção – Marte 6 e 29’ de Cancer

Devia se preocupar tanto com o tempo que acabou escrevendo “A Máquina do Tempo”.

Henry Ford 30/7/1863 – inventor – Sol 7 e 7’ de Leão

Esse devia se preocupar com a “perda de tempo” em termos de locomoção, pois acabou criando o carro.

Robert Cock Burn Moss Man – 7/11/1870 – meteorologista – Mercúrio 5 e 40’ Escorpião

Robert Hugh Mill – 28/5/1861 – meteorologista – Marte 6 e 5’ de Cancer

Henry Morton Dickson – 24/6/1866 – meteorologista – Saturno 5 e 49’ Escorpião.

Albert Einstein - 14/3/1879 - princípio da relatividade - Netuno 7 graus de Touro.

Este texto pode ser impresso em: Artigonal

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Aritmética Qualitativa (5)

Axioma 15



O fator majoritário é uma condição determinante de um conjunto, e, é oriundo de sua polaridade positiva, porque:


a) Esse determinante é a origem do conjunto (sua raiz)


b) Ele é o fator primordial por excelência, como sua forma de classificação


c) Ele é a razão lógica de ser do conjunto, portanto, tem função cardinal e majoritária.


Este axioma pode parecer que está apresentando regras já descritas em outros axiomas, entretanto, fundamenta muito mais. Pois, isso reforça o entendimento sobre a estruturação existente na atração entre elementos análogos (e muitas vezes que não são homólogos). Uma noção primária mas fundamental sobre os dispositivos semicondutores eletrônicos, pode servir para esclarecer esse axioma:

Os semicondutores são materiais cuja resistência específica está entre a dos condutores e a dos isolantes. Um semicondutor está mais para o lado do isolante do que para a do condutor. Entretanto, quando se adiciona alguma substância a um semicondutor, suas propriedades elétricas (ou resistivas) sofrem profunda modificação. A substância que se adiciona ao semicondutor (puro) é chamada de impureza. Existem dois tipos de impurezas; uma é doadora e a outra aceitadora. Supondo que ao germânio puro seja acrescido o fósforo, que é uma substância cujo átomo tem 5 elétrons de valência. Então, 4 elétrons do fósforo se unirão ao germânio (que tem apenas 4 elétrons de valência), ficando com um elétron livre, porque este não pode se juntar ‘a estrutura do germânio, uma vez que ele só aceita quatro. Assim, o fósforo passa a ser uma “impureza doadora” porque contribuiu com um elétron livre (para cada átomo de fósforo). Ligando-se uma bateria a esse material (germânio + fósforo), o elétron livre se moverá para o pólo positivo da bateria. Há então passagem de corrente elétrica constituída por elétrons. Mas, se ao invés disso, adicionar uma substância que tenha somente 3 elétrons na última camada (orbita), como o boro, por exemplo; então haverá um elétron a menos nessa ligação covalente. Daí, vai haver um buraco livre, pois, o átomo (nesse caso o germânio) que cedeu o elétron ganhou um buraco positivo (carga). A impureza do tipo do boro é chamada de aceitadora. Desse modo os buracos se movem na estrutura do semicondutor com a particularidade de que o movimento destes acontece em sentido contrário ao dos elétrons. Disso pode-se concluir que enquanto os elétrons se deslocam para a esquerda, em direção ao pólo positivo da bateria, as lacunas se deslocam para a direita, em direção ao pólo negativo da mesma. Num cristal tipo N, os elétrons são portadores MAJORITÁRIOS, pois estão em maioria, e as lacunas são portadores MINORITÁRIOS, porque constituem a minoria. Todo cristal dopado com impurezas aceitadoras é chamado semicondutor tipo P. Num cristal tipo P, as lacunas são portadores MAJORITÁRIOS, e os elétrons portadores MINORITÁRIOS. A junção combinada de cristais P e N, dá origem aos chamados dispositivos semicondutores eletrônicos. Mas esta simples noção é por demais primária em relação aos avanços da eletrônica. Serve apenas elucidar em parte este axioma. Entretanto, MAJORITÁRIO e MINORITÁRIO, diante da definição do axioma, não necessariamente, são representações idênticas daquelas observadas nos semicondutores, que estão implicados em quantidade. O axioma define as polarizações num sentido qualitativo pois, tudo se trata apenas em razão dos conjuntos.

Axioma 16


Os elementos opostos (minoritários) ao núcleo principal (elementos positivos do fator majoritário) são considerados negativos, e , inevitavelmente devem formar o complemento desse conjunto.

Um fator negativo deve ser sistematicamente atraído pelo seu positivo (como constituinte ou complemento), justamente por ser integrante da diferença algébrica da lógica que existe no agrupamento pelo qual deve participar (passivamente); sendo portanto um fator indispensável e de relevância quanto ao fator ordinal. Pois, sem a característica negativa não pode haver personalização maior do conjunto. Daí se pode concluir que um fator oposto negativo (mas semelhante) é a diferença (complemento) que integra um conjunto na ordem de sua escala global; pela sua própria integridade (ou de ambos os pólos).

Axioma 17



Um fator positivo (majoritário de um conjunto) atrai inevitavelmente um termo negativo (minoritário mas semelhante), o qual é justamente parte diferencial (complemento) da integral consistência em todos os sentidos de seu conjunto.

Este axioma é de fundamental importância pela conclusão mais apurada da lógica do anterior. Isso implica em certas questões de evidência que poderiam escapar em razão de algum discernimento condicionado (apressado) e primitivo. Este está também sendo enfatizado conforme o que implica no axioma 4, da mesma forma quanto o que ocorre com o axioma 13. Portanto, disso torna-se óbvio, por exemplo que:

No conjunto dos “sinceros”, deve haver impreterivelmente como complemento, uma parte que reúne os elementos “mentirosos” (ou mais ou menos dentro desse perfil como os “diplomaticamente sinceros”). E, assim por diante em relação a todos os outros conjuntos concebíveis. E, muitas questões devem encontrar suas soluções frente a este simples conceito. A criação dos semicondutores eletrônicos por exemplo, surgiu dessa idéia concebida como “impurezas”. A essência (fator primordial) de um conjunto (de seja lá o que for – positivamente) é o espaço que este ocupa, e, sua polaridade negativa faz parte integrante (pois está implícita nesse espaço) do mesmo. Pois é a polaridade negativa que delimita o espaço pelo qual certo conjunto está postado em seu ponto exato de distância em relação ao Conjunto Imaginário Universo Geral. Isto significa que, é necessário discernir também o espaço, o qual um certo conjunto se localiza. O espaço comporta também as qualidades mais humildes (mais ínfimas), portanto, é a raiz lógica de tudo. A consistência de qualquer coisa, profundamente definida, nada mais é do que a contração de um certo espaço; algebricamente delimitado por entes opostos (análogos e homólogos), justificadamente polarizados. Um ente lógico, por si só (ou despolarizado) não teria forma, dureza, peso nem qualquer tipo de consistência, pois, depende de seu oposto para implicar em tais configurações. A realidade física, material e plástica das coisas implica no grau de condensação do elemento espaço (o qual intuitivamente deveria se tratar do vácuo). Isso deve explicar como as coisas podem assim surgir do “nada” (espaço), desde que se inclua nessa abordagem a implicação de um Conjunto Imaginário Universo Geral para complementar a teoria. O que tem a maior qualidade de individualizar (dar consistência) todas as coisas (da forma mais simples que existe) é o espaço. A semente primordial (geometricamente lógica) das coisas é o espaço, o qual evidentemente, precisa ser fecundado pela ação autônoma e irrestrita do Conjunto Imaginário Universo Geral.

domingo, 1 de novembro de 2009

A Penitência e a Higidez

A Penitência e a Higidez



A Penitência (40) em sua função precípua determina a formação de corpos, invólucros, revestimentos ou formas ideais em conformidade com a Lei da Reciprocidade (140).
A Higidez (84) implica na conservação e manutenção (saúde) de cada corpo.
Mas a Penitência não se restringe apenas na formação de corpos animais e físicos, vai muito mais além. Ela é o próprio sentido de densidade, condensação e formação geral de todas as manifestações. A própria Reciprocidade (l40) só pode interagir através desses corpos ou massas. É na estruturação desses corpos que se encontra as ligações com a Reciprocidade, pois: Penitência 40 – 13 Experiência = 27 Sensibilidade. A Penitência condiciona a origem de todas as massas, pois vai desde os micros até os macros corpos, incluindo até os grandes “astros”. E, cada forma, não tem apenas um invólucro, pois são muitos os corpos de cada elemento formado, logicamente, cada um, dentro de sua própria dimensão espacial. Por isso que: 39 Ilusão / 40 Penitência / 41 Distinção. O corpo é um elemento distinto não passa de uma ilusão, pois, existem muitos outros dentro dele em graus mais elevados. A Penitência (40 + 144 = 184) – 45 Legalidade = 139 Inesgotável: significa que é legal tais estados ou configurações. A Penitência 184 – 123 Liderança = 61 Ascensão: diante disso, a Penitência também pode controlar e outorgar a elevação dos corpos. Pois: Penitência 184 – 127 Antimodelo = 57 Outorga, quer dizer, a massa mais densa é sempre a atual (majoritária); esta é considerada com antiforma de outro corpo “menos denso”, atuante em uma dimensão acima, e, assim por diante. O fato é que os corpos são originados pela lei de formação por polarizações: Penitência 184 – 125 Originalidade = 59 Magnetismo (verificar em Aritmética Qualitativa: os Axiomas). Deve-se atentar também pelo seguinte: Penitência 184 – 110 Reversível = 74 Profundez (Gravidade), ou seja, isso se processa também por intermédio da lei de gravidade. Cada corpo, “é o que é”, ou, “se encontra onde se encontra”, da forma mais exata e justa. Em relação ao fator saúde, já é um requisito da Higidez (84) e sua Condescendência (128) ou ciência, pois: Higidez (84 + 144 = 228) – 100 Opinião = 128 Condescendência. A Opinião de um dito corpo já é em relação a sua própria Higidez: Penitência 184 – 100 Opinião = 84 Higidez, pois, este deve ser o seu estado ideal. A Higidez 228 – 137 Mensurável = 91 Regeneração; pois é dela a especialidade de regeneração dos corpos (medindo, ou seja, examinando). Uma possível Regeneração 91 – 40 Penitência = 51 é a Realidade de um corpo. Imunidade 134 – 50 Raridade = 84 Higidez: a imunidade é sempre algo favorável, mas não deve ser observada “sempre” como sinal de saúde. O sistema imunológico pode até “mascarar” possíveis anomalias pois; 133 Gratidão / 134 Imunidade / 135 Credulidade (existem outros fatores diferentes na condição fisiológica envolvendo imunidade). Higidez 84 – 52 Eficiência = 32 Naturalidade (isso nem requer explicação).

84 Higidez – 15 graus de Peixes

A Higidez rege a medicina, a biologia, as ciências naturais e tudo que se relaciona com a saúde. Extraído de mapas astrais, apenas para ilustração:

Charles Darwin – 12/2/1809 – Plutão 14 de Peixes

John Burroughs – 3/4/1837 – naturalista – Saturno 16 de Escorpião

Ely Smith Jelliffe – 27/10/1866 – neurologista – Venus 17 Sagitário,

Sigmund Freud – 6/5/1856 – Sol 15 e 56’ de Touro

Carl Jung – 26/7/1875 – Lua 15 e 35’ de Touro

40 Penitência

É evidente que a Penitência também está relacionada com: pena, peso, dor e sofrimento, mas, também não é um número fatídico assim. Certos livros de “curiosidades matemáticas” apresentam o número 40 como significando “peso”. A relação que mostram é a seguinte com os números: 1,3,9 e 27 (cuja soma = 40). Cada número representando um peso em gramas ,por exemplo. Com estes pesos é possível pesar em uma balança de 1(uma) grama em diante até 40 gramas. Por exemplo: para se pesar 18 gramas de alguma coisa; coloca-se num dos pratos da balança o peso de 27 gramas e no outro o peso de 9 gramas, e , é só ir despejando o que deve ser pesado, até atingir o equilíbrio da balança. Pois 18 = 27 – 9; e daí por diante, conforme relação:

1 = 1
2 = 3 - 1
3 = 3
4 = 3 + 1
5 = 9 – 3 – 1
6 = 9 – 3
7 = 9 – 3 + 1
8 = 9 – 1
9 = 9
10 = 9 + 1
11 = 9 + 3 – 1
12 = 9 + 3
13 = 9 + 3 + 1
14 = 27 – 9 – 3 – 1
15 = 27 – 9 – 3
16 = 27 – 9 – 3 + 1
17 = 27 – 9 – 1
18 = 27 – 9
19 = 27 – 9 + 1
20 = 27 – 9 + 3 – 1
21 = 27 – 9 + 3
22 = 27 – 9 + 3 + 1
23 = 27 – 3 – 1
24 = 27 – 3
25 = 27 – 3 + 1
26 = 27 – 1
27 = 27
28 = 27 + 1
29 = 27 + 3 – 1
30 = 27 + 3
31 = 27 + 3 + 1
32 = 27 + 9 – 3 – 1
33 = 27 + 9 – 3
34 = 27 + 9 – 3 + 1
35 = 27 + 9 – 1
36 = 27 + 9
37 = 27 + 9 + 1
38 = 27 + 9 + 3 – 1
39 = 27 + 9 + 3
40 = 27 + 9 + 3 + 1

É lógico que um corpo vai determinar um certo peso. Mas, na prática, existe um número mais sutil como indicador de “peso” (pois 40 = “corpo”) que é o número 4 Honra (= “peso”). Basta ater-se pela seguinte observação lógica: A Reciprocidade (140) forma um par com o número 4 (isso nos “entre os 144”, 140 + 4 = 144). O fato é que: 140 Reciprocidade 140 – 136 Mestria = 4 Honra (=”peso”).

Exemplos mais simples para ilustrar:

Higidez 84 – 4 (“peso”) = 80 Resignação – conformar é o peso da saúde.

Penitência (“corpo”) 40 – 4(“peso”) = 36 Saciedade – exigências naturais.

Proeminência 86 – 4 (“peso”) = 82 Vergonha – cansar de ser observado.

Amor 6 – 4 (“peso”) = 2 Silêncio – repercute como indiferença.

Comunicação 14 – 4 (“peso”) = 10 Pureza – pesa em função de clareza.

O Disponível 119 – 115 Modelo = 4 (“peso”); define o que é peso, ou seja, é aquilo que se tem em disponibilidade, o qual pode ser pouco, muito ou nada, mas que não se pode mudar.