sábado, 23 de dezembro de 2017

O Processo Astrológico de Reencarnação







FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Vestígios Indeléveis

O Processo Astrológico de Reencarnação

Tendo em vista como básico por conceito a manifestação categórica de continuidade existencial, uma reencarnação para ser analisada, requer inevitavelmente dos indicadores astrológicos correlacionados ao processo que enfatiza e junta todas as prováveis evidências do caso. De fato, a astrologia ainda que pouco conhecida, por isso não muito explorada em razão de seu enorme potencial e extensão informativa relacionada ao tempo, conforme certa linha mais avançada de alguns autores, também trata desse assunto. Resumindo, todo destino resulta em função do efeito de reciprocidade, que comumente conforme se explica, trata-se de uma lei universal, cujo conhecimento mais apurado resulta num estudo a parte, sendo que entre as teorias provenientes da astrologia clássica, se justifica apropriar com certo teor de validade as seguintes definições sobre reencarnação como principais:

Nodos Lunares – Estes indicadores astrológicos são caracterizados com a manifestação de influências determinadas por questões de vidas anteriores. Aliás, para adiantar na explicação do sistema, quaisquer dos indicadores astrológicos do mapa são influências provenientes de vidas passadas, os Nodos Lunares se caracterizam por maior justificativa apenas em razão de uma expressão posterior ou para a vida terrena seguinte, com mostras inevitáveis e ressaltantes de costumes ou maneiras pessoais altamente enraizadas na pessoa, perceptíveis em quaisquer situações no presente. Para um melhor entendimento do fato, requer-se de um estudo especial sobre o assunto.

Planetas Retrógrados – Conforme já esclarecido, a situação atual de cada planeta e de outros indicadores astrológicos refletem os estados de condições arraigadas na personalidade, em razão de vivências potencialmente influenciadas e potencializadas na época, cuja configuração mais comum se mostra com o aspecto retrógrado.  

Outros Indicadores ­– Conforme a própria lógica assim fundamentada com a inclusão de vidas se renovando dentro do sistema existencial de uma pessoa, vários outros fatores astrológicos se constatam sobre o assunto, principalmente no que tange ao fato pela configuração das casas terrestres de um mapa. Essa teoria também engloba um estudo astrológico muito especial, inclusive conforme pelo qual se esclarece a situação das interceptações de casas do mapa.




Indo direto ao ponto de constatação do fato de forma exemplificada, para remontar um processo astrológico de reencarnação, que integra existencialmente em essência espiritual pela consequência de ordem vivencial, as personalidades célebres de Alfred Adler assim como de Johann Sebastian Bach:     

Alfred Adler, tem em seu mapa o Nodo Lunar Norte (Ω) situado no grau relativo ao número 132 (Imaginação).
Um Nodo Lunar por realizar um movimento de sentido horário ou contrário, em relação ao Zodíaco astrológico, além de suas características condizentes ao histórico (memória indelével) sobre vidas anteriores em relação aos hábitos pessoais formados como efeitos de expressões posteriores, também mantém as mesmas propriedades pelo esclarecimento e constatação de encarnações correlacionadas, da mesma forma que nas condições relacionadas aos planetas retrógrados. Isso significa que, um Nodo Lunar pelo indicativo de correlação astrológica no processo de reencarnação, geralmente torna a constar no mapa da vida recente, ou no mesmo signo, ou talvez ao menos, na casa que se caracteriza como derivada do próprio.    
Exemplarmente, o Nodo Norte de Alfred Adler, também se encontra no signo de Câncer, atendendo assim a exigência determinada por esse indicativo; ainda que desta forma se caracterize condizente com o contexto teórico, especialmente em razão da astrologia clássica, ao menos. Em atendimento para efeito de constatações indiscutíveis, de inexorável teor determinante, ainda se inclui o seguinte:    

Nodo Norte (Ω) de Adler: 132 = 57 [] + 75 [casa 9 ] Sol e casa 9 relativo a Bach. 

Todo Nodo Lunar tem por formação de seus parâmetros relação com a Lua, obviamente. De modo surpreendente, neste caso essa relação parece até extrapolar os limites e transcender de um período de vida para outro, em razão de que, o número 132 (Ω) representado num grau superior (144 + 132 = 276), ou seja, como: 276 equivale ao dobro da Lua condizente ao mapa de Bach pelo valor de 138.  

Explicação: A Lua de Bach = 138 [Indulgência], que tem ressonância com a religião cristã, na qual ele se tornou um dos grandes mestres da música sacra. Para a situação de Adler esta experiência passou para o nível da imaginação (132), que reflete e qualifica as possibilidades de resoluções (raciocínio). Pelo mapa de Adler consta também a relação de que: 132 [Imaginação] = 31 [arte] + 101 [suficiência], cuja conotação também embasa sua própria teoria de psicologia.     

Planetas Retrógrados

O planeta Vênus retrógrado, mantido no mesmo signo, em Peixes também no mapa de Adler, confirma em regra o sinal indicador de continuidade através da reencarnação. Pela técnica numérica o número 35 serve para caracterizar uma situação de delito; o número 36 já identifica absolvição. Neste caso, Vênus que se relaciona ao número 50, implica na seguinte conotação:

Vênus (): 50 – 35 (indicador de contravenção em vida anterior) = 15 Ω (Nodo Norte de Bach).  Grosso modo, isso indica atuação abusiva conforme encantos de Vênus; pois o Nodo identifica hábitos. Desse modo, a situação atual de planeta retrógrado, mantém ao menos latente, essa condição de certa forma viciosa, que pode servir como espécie de alerta, ou até mesmo por sinal de tentação.   

O planeta Urano retrógrado, parece atenuar a situação anterior, por certa regeneração indica:

Urano () 93 – 36 (sinal de sublimação de erros) = 57 (). Urano () que se encontra no Ascendente, resultando numa influência pessoal muito forte, condiz com importante transmutação de erros cometidos (por Bach) através do Sol (). O fator numérico de Urano (93) significa Juízo, estando, portanto, também associado ao interesse de Adler pela psicologia.
Existem muitos outros aspectos pela comprovação desse fato.
Mas a propriedade mais importante obtida como sublimação de percalços anteriores, se justifica com a mudança efetivada através da Lua, cuja configuração astrológica nesse sentido, também confirma inegavelmente, a afirmativa feita com este processo, de que, a personalidade de Alfred Adler, se justifica impreterivelmente como: a reencarnação de Johann Sebastian Bach. A conotação numérica assim reflete explicitamente: 

Lua () de Adler: (30) 174 – 36 = 138 () Lua de Bach. Isso configura a transformação efetivada astrologicamente de uma Lua para outra, como reajuste da personalidade para a reencarnação seguinte, que no caso se refere a Alfred Adler, por essa nova versão vivencial.

Isso não poderia ser acaso, nem sequer aventado seja lá, nem mesmo contrariando ou negando a drástica impossibilidade determinante e explicita embasada em quaisquer dos cálculos de probabilidades, como algum tipo de coincidência. Não seria possível, tamanha contrariedade impertinente, sem fundamentos possíveis. De fato, com a Lua não haveria essa possibilidade de se tratar do acaso, por ser portadora da maior velocidade em razão da Terra. Além do mais, coincidir em razão de um período de tempo tão longo... De mais a mais, provavelmente, aquele que calculou ambos os mapas ou ao menos um destes, nem sequer haveria de supor, a possibilidade dessa extraordinária concatenação existente entre os dois, cuja revelação do fato depende do inusitado saber sobre os 144 números, estranhos em razão da imensurável maioria.     

Para maiores detalhes sobre o assunto confira os seguintes informes:

Vestígios indeléveis – III







sábado, 16 de dezembro de 2017

Netuno em Trânsito VII








ESTUDOS ASTROLÓGICOS: Netuno em Trânsito VII

Interpretação de Netuno em Trânsito

Na interpretação de trânsitos a característica genérica do planeta conforme já foi explicado, é essencial no processo analítico astrológico das previsões.
Continuando nessa ordem, para o momento o assunto neste estudo provém do livro: “Astrologia, Karma e Transformação“ do autor Stephen Arroyo sobre o planeta Netuno.

O planeta Netuno simboliza a força que está em absoluto para além de nosso controle, pois se situa acima dos limites da razão ou de algo inatingível ao pensamento lógico. A única maneira pela qual Netuno pode ser inteiramente compreendido em essência é pela rendição à sua força, que se encontra por definição além dos limites comuns. Só quando nos fundimos com este planeta, isto é, passamos de nossos limites, podemos então conhecê-lo. Por isso Netuno está associado ao misticismo, ao mistério, a um sentido de unidade, ao desenvolvimento espiritual e a inspiração. Como também representa a ausência da forma, a ilusão, a dissolução, a imaginação e o idealismo. Por opinião, Netuno representa a ânsia de libertar o ego para outra fase de consciência psicológica para fugir de todas as limitações, quer de essência material com o seu tédio, quer as da personalidade e do ego. Claro que uma pessoa pode tentar a fuga através de sublimações construtivas ou degenerativas. Uma situação com Netuno pode significar evasiva ou fugitiva, ou indicar uma profunda percepção das sutilezas numa expressão extremamente compassiva.
A experiência individual na influência de Netuno simbolizada pelas configurações natais, posições de casas e trânsitos, são com frequência, caracterizada por um sentido de confusão, de incerteza, de flutuações e desdobramentos. É pelo menos assim parecido que, muitas vezes, se sente o indivíduo quando começa a enfrentar essa situação conscientemente, antes de se acostumar o bastante para ser capaz de manter o seu equilíbrio psíquico. Esta confusão resulta, em parte, da atitude comum que exige em cada nova experiência, necessárias adaptações com nossas categorias mentais basicamente condicionadas aos procedimentos antigos. É bem verdade que, nem sempre se pode ter êxito em condições de limitação com Netuno. Como poderia ser possível conter dentro dos nossos conceitos e estruturas de vida, tão limitados, aquilo que pela sua natureza não tem limites nem forma? Por outras palavras, a confusão ou sensação de desdobramento tantas vezes sentida em relação a Netuno, principalmente quando uma pessoa resiste à desintegração e dissolução inevitáveis de alguns padrões de vida ou de alguns aspectos da personalidade. Este lado negativo da manifestação de Netuno é também muito mais aparente, quando uma pessoa não está bem fixa no mundo material. Salvo se a pessoa tiver conseguido compatibilizar-se com as pressões, realidades e obrigações de Saturno, esta não estará suficientemente apoiada para enfrentar a intensidade e a perturbação causada por qualquer dos planetas acima deste, como Netuno. A falta desta integração com Saturno redundará muitas vezes, numa tremenda sensação de descontentamento ou, nalguns casos, como perturbações psicológicas que podem eventualmente levar a uma desintegração da personalidade em larga escala.         
Um exemplo da necessidade de firmeza com a realidade prática como equilíbrio complementar durante um trabalho físico ou espiritual, encontra-se na autobiografia de C. G. Jung, Memories, Dreams, Reflections. Neste livro ele escreve que a única coisa como meio de sua transformação psicológica total, quando ele estava na fase mais intensa de seu confronto com o inconsciente – período durante o qual contatava inúmeras figuras arquetípicas – foi o fato de sempre poder olhar para traz e ver que tinha um lugar certo no mundo, juntamente com deveres profissionais e familiares específicos. Sem tão sólida âncora para se apoiar na terra firme, Jung sabia que podia ter sido facilmente derrubado e psiquicamente devastado, tal como um pequeno barco à mercê dos elementos durante uma tempestade no mar. Compreende-se como essa devastação pode ser destrutiva com os resultados das experiências que muitas pessoas fazem com drogas psicodélicas, as quais abrem artificialmente os canais psíquicos às vibrações intensas. Muitas dessas pessoas sentem manifestações espirituais e psíquicas que alteram completamente suas vidas. Mas a maior parte delas, como são muito novas e, não possuem, por isso um sólido enraizamento no mundo dos deveres e realidades práticas, têm grandes dificuldades em integrar essas profundas penetrações na personalidade, ainda em formação. A luta para integrar tais relances de realidades mais elevadas na estrutura da personalidade em desenvolvimento exige uma acentuada transformação da consciência psicológica e do estilo de vida que, em muitos casos, se demonstra, em última análise, frutuosa e criativa. No entanto, chegar a outra praia depois de ter sido jogado nas vagas do inconsciente coletivo não é tarefa fácil e quase todas as pessoas que experimentam com insistência essas drogas podem contar aos outros que nunca atingiram o outro lado, ou que continuam, após muitos anos de esforços, tentando encontrar algo de estável a que possam agarrar-se.

Em qualquer mapa natal este fator simbolizado por um planeta em aspecto quase exato com Netuno é altamente sensibilizado e refinado. Essa sensibilidade manifesta-se, muitas vezes, como uma suscetibilidade à ilusão, à confusão ou mesmo à desintegração desta dimensão da vida, porque Netuno impele a pessoa para uma idealização irrealista ou fantasiosa em determinada área da vida.
Estes problemas podem, todavia, levar o indivíduo a uma busca frutuosa de soluções. Durante a procura de respostas, quando a pessoa já percebe que está de fato, a aprender uma realidade mais elevada através da experiência da desilusão, um aspecto de Netuno pode indicar uma idealização prática e positiva e mesmo uma espiritualização do fator indicado.        
Sabe-se que Netuno dissolve os velhos padrões de consciência psicológica perfeitamente ordenada. Assim, toma-se consciência das limitações das percepções habituais e do fato de que existe algo maior e mais englobado do que antes se presumia. Essa intervenção de algo mais unificado (apesar de etéreo) é recebida por algumas pessoas como um profundo mistério espiritual ou como um ato de graça. Netuno em maus aspectos (conjunção, quadratura ou oposição) com os planetas pessoais ou com o Ascendente, condiz com o mapa radical de todos os indivíduos que perseguem ativamente algum caminho espiritual e disso fazem o principal objetivo da vida. Claro que tais aspectos de muita pressão não são assim tão “maus” para os pesquisadores espirituais. Pode supor-se que a energia gerada por estes aspectos é necessária para impelir um indivíduo a agir sobre as suas inclinações espirituais e a esforçar-se ao máximo nesta área da vida. C. E. O. Carter considera também estes aspectos relativamente a Netuno mais indicadores de criatividade artística e de progresso espiritual do que os chamados aspectos “fáceis”. Carter escreve o seguinte acerca dos aspectos “desarmônicos” entre Vênus e Netuno:

Em certa medida, eles parecem levar a resultados mais definidos do que o trino e o sextil, pois suscitam um descontentamento divino e uma constante busca irrequieta de um ideal que não é facilmente realizável na Terra. Isto é particularmente verdadeiro em matéria de efeitos. Os ideais são de fato, muito elevados e pode haver uma insatisfação persistente relativamente às coisas e às pessoas, variando entre uma atitude petulante ou impertinente, e uma aspiração nobre em contínuo empenhamento na procura de uma mais completa realização das visões interiores.
As combinações desarmônicas encontram-se frequentemente nos mapas radicais de grandes artistas. Embora os bons aspectos destes dois planetas favoreçam mais, naturalmente, a felicidade e as condições de desafogos, sendo pela realização, caráter moral e talento artístico, os aspectos desarmônicos não são, de modo algum, inferiores àqueles: na verdade podem ser até melhores uma vez que são capazes de produzir mais energia.

(continua)










sábado, 2 de dezembro de 2017

Netuno em Trânsito VI








ESTUDOS ASTROLÓGICOS: Netuno em Trânsito VI

Interpretação de Netuno em Trânsito

Na interpretação de trânsitos a característica genérica do planeta conforme já foi explicado, significa um conhecimento essencial pelo processo analítico astrológico das previsões.
Continuando nessa ordem, para o momento convém um estudo do assunto, baseado no livro: “Que Significam os Planetas no Horóscopo?“ do autor Hélio Amorim sobre o planeta Netuno.
Nesse estudo por lógica das Motivações dos Planetas já explicadas anteriormente, em que resumidamente, significam instintos e desejos incontroláveis da personalidade pelas suas respectivas influências.  Na forma de Palavras Chave, se explica as estruturas de cada um deles, progressivamente, como pela subida de uma escada, ou por determinada escala de influências planetárias. Neste caso seguem em estruturas com a representação de Netuno:

(continuação)

Estrutura XI: O que caracteriza Netuno é a extrema amplidão do campo de consciência, a necessidade de comunidade, de comunhão, o poder de ser e de agir no estado de massa. A extensão do campo de consciência permite uma hipersensibilidade marcada, donde emana ou resulta uma intuição muito forte. O netuniano sente as coisas, os acontecimentos, as situações, as pessoas, mas que ele não consegue compreender meramente pelo raciocínio.
Ele é um afetivo e impressionável. Longe de afirmar o seu Eu como o do uraniano, ele vive por meio do seu meio, num estado próximo da despersonalização. Ele não gosta de engajar na vida, mas em contrapartida ele compreende os outros, sabe ser indulgente, caritativo. Ele tem no mais alto ponto o sentido humanitário. Isto se ele for um tanto ou mais evoluído.
Netuno recebe, capta, enquanto que Urano impulsiona, toma. Na tábua dos elementos Netuno está próximo da Lua (valores do inconsciente) marcado pelos valores elementais de Úmido e Frio. Como a Lua ele compreende o temperamento linfático.

Netuno governa o ocultismo, as religiões, a fé, os fenômenos insólitos, o domínio do paranormal, a psicologia, as correntes coletivas, os poderes psíquicos.

Em estado negativo indica ambigüidade, drogas, tóxicos, substituições imaginárias, informações imprecisas, marginalidade, inconformismo.

Netuno positivo no mapa indica as tendências para a abertura ao universal, a generosidade incondicional, a extrapolação do humano, a doação, o perdão, o amor incondicional. Ele é o processo de ligação entre a consciência e a inconsciência.

A religião em nosso tema é representado por Netuno. Os quadrados de Netuno são um ângulo de abordagem do gênio religioso que está em cada um de nós e que se ignora. Urano é a grande adaptação a esta vida; é a soma de todas as adaptações anteriores à vida terrestre atual. Urano é uma inteligência muito maior do que a nossa que entra em jogo.

Netuno representa o ponto central do mundo que atrai o coração do mundo. É o amor de Deus; é o que nós sentimos. O amor de Deus é o princípio da gravitação universal. A gravitação é uma forma de manifestação do amor de Deus. Não existiria o amor se não houvesse o princípio de gravitação. O signo de Peixes é o domínio no qual Netuno é o Senhor todo-poderoso. Nestes domínios está o centro profundo e inescrutável, o ponto central para o qual se encaminha insensível, mas inexoravelmente a alma humana.
Netuno no tema é o diapasão que nos dá a nota chave com a qual nós nos harmonizamos com o restante das nossas energias, como resto dos demais impulsos, com o nosso mental, nosso pensamento, nossa intelecção. O princípio venusiano do amor se encontra exaltado em Peixes.

Netuno é o planeta dos sonhos. Nós somos feitos de sonhos e por isso a nossa vida é uma grande ilusão. Por isso há uma quantidade de insatisfação dentro dos homens em razão do estado de sonho em que ele vive. O maior poder de Netuno é o de dissolver vagarosamente o ego, a fim de que o homem possa finalmente ver através de suas ilusões, e fundir-se com o todo cósmico do qual ele é parte. Enquanto o homem permanecer no seu ego e viver num estado separado de tudo aquilo de que é realmente parte, ele está vivendo numa condição cármica.  

Quando o indivíduo permite que a energia de Netuno dissolva vagarosamente o seu ego, ele é capaz de combinar-se numa unidade mais universal consigo mesmo, e com o mundo ao seu redor. Ele começa a compreender que ele não é governado por seu corpo, e que o dado formal da vida contém ilusões tremendas, que podem distrair constantemente um indivíduo do propósito divino. Ele aprende o valor de não pensar, em vez de acreditar que precisa pensar de tudo o tempo todo. O homem precisa aprender como fluir na corrente de sua vida, em lugar de constantemente tentar lutar com a direção do rio em que está nadando.

Através de Netuno o homem é capaz de desenvolver a possibilidade de não-ligação às coisas. Quanto mais puder fazer isto, mais facilmente será capaz de dissolver os resíduos cármicos passados que ainda permanecem em sua vida. No entanto, é aqui que o intelecto altamente desenvolvido do homem muitas vezes o engana.  Ele deve chegar a compreender que pensamentos também são coisas. Antes que ele possa experimentar a sensação de ser mais livre, mais leve, ele deve aprender como desligar-se a si mesmo de seus pensamentos. Em que se deve guardar esta regra:

Aprender a desligar-se a si mesmo de seus pensamentos.

Ele deve admitir para si mesmo que afinal de contas todos os seus pensamentos são muito sem sentido. Isto é extremamente difícil, pois o homem abre a boca (e os que falam demais) no prazer tolo de defender princípios, ideias, atitudes e opiniões, que lhe dão um sentido de auto-importância, principalmente aqueles que falam em termos do eu. Sem perceber só falam: eu... eu... eu. Ao mesmo tempo estão apenas se cristalizando no carma, pois tudo o que se fala aos outros vai influir no próprio carma como no dos outros. E o nosso carma não findará enquanto não terminar o carma dos outros sobre os quais nós influenciamos no passado com as nossas palavras, pensamentos e ações. Muitas vezes, a criatura é infeliz, somente  por isso, porque falaram demais (Mercúrio). E há muita gente que não sabe sorrir, rir, brincar, se descontrair, deixar as coisas fluírem, sempre gerando efeitos sobre os outros por não saberem ouvir, calar, fazer silêncio. A paz depende muito do saber fazer o silêncio profundo da alma. Falar demais implica em star sempre gerando carma novo em si e nos outros

E tão logo alguém permita o fluxo da energia de Netuno propicia a ele mesmo uma maior profundidade do sentir que inunda a sua alma. É mais importante sentir, é mais importante saber pensar, meditar, intuir amar, do que falar. Os discípulos de Pitágoras tinham que passar pela prova do silêncio, antes que pudessem fazer qualquer pergunta. Os que falam demais casam o ouvinte quando não vampirizam as suas forças. Devemos deixar o falar muito para os locutores de rádio, para os políticos que fazem discursos estúpidos somente no sentido de garantirem a sua eleição e seu enriquecimento geralmente ilícito. Os que falam pouco e ouvem mais compreendem o valor do sem valor. Ele vê que tudo é nada, e que absolutamente nada é tudo. Verdadeiramente, toda a sua perspectiva da vida muda, quando suas percepções não mais são distraídas pela forma das coisas. Ao contrário, ele aí é capaz de achar a pura essência das coisas. O homem sábio  não fala, ele ouve, ele sabe ouvir. Só assim se começa a tomar contacto com a natureza impessoal. Quando isto ocorre, muito carma é libertado. O indivíduo sai do seu Ego e entra no núcleo mesmo da sua essência. Há uma grande mudança no estilo de vida, quando a pessoa adquire esta compreensão.          

Parece haver, exteriormente, na vida da pessoa um período de “não-se-importar”, que muitas vezes é confundido por outros como um escapismo ou como uma falta de atenção pessoal para com as pessoas queridas e para com as coisas que parecem importantes na vida diária. Mas na verdade aí o indivíduo está se tornando em contacto com a natureza divina das coisas. Pois o que ele pensa e sente no agora ele sabe que é para sempre.

Netuno é crer na força fluente invisível, intocável, intangível, que é a inspiração divina e que a tudo dá forma.

Como a quinta ou oitava superior de Vênus, Netuno é uma forma muito especial de música. É o planeta da harmonia por intermédio do qual um indivíduo é capaz de ouvir sua própria canção interior que o faz parte do universo em que ele vive. O seu agora não consiste nos esforços de um ego único, isolado, num ego desvairado, borbulhante, estrondoso, mas sim numa combinação uniforme de suas identidades cambiáveis e de sua unidade eterna com tudo que está ao seu redor.

Netuno é o planeta do esquecimento. Muitas vezes acham negativa essa qualidade. Mas se nós queremos e devemos nos realizar no agora aproveitando o máximo de suas experiências temos que nos esquecer do passado, do passado que já vivemos, do criminoso que já fomos, do animal que já fomos. Senão não haveria as águas do esquecimento no batismo de cada encarnação pela qual passamos.

Em lugar de lutar com sombras, ilusões, fantasmas em nossa mente, Netuno pode ser usado para dissolver tudo que impede uma pessoa de se imergir totalmente no agora. A maior parte das pessoas tem um medo tremendo de se perderem a si próprias. Elas se agarram a noções e ideias preconcebidas a muito tempo, embora não tenham mais utilidade tais noções, tais ideias. Os tempos são outros e as necessidades dos que nos rodeiam também são outras. É preciso aprender a nadar ou a voar por cima e dentro das novas gerações, compreendê-las para poder servi-las. Elas constroem modelos em sua mente de como o mundo deveria ser, e de como as pessoas em suas vidas deveriam tratá-las. Como resultado, elas estão constantemente tentando encaixar o mundo e tudo o que nele há dentro de um modelo que construíram para si, num tempo anterior ao em que nós vivemos do qual nem se recordam mais. Mas é muito mais fácil fluir com a maneira que as coisas são, em lugar de tentar fazer todo o mundo ajustar-se a concepção que fazemos dele, que seve só para nós. É como o hábito ineficaz de querer dar conselho a quem não pede.   

Quando o indivíduo faz contacto com a energia de Netuno, com as energias netunianas, ele é capaz de perceber quanto de sua vida é construído em sua imaginação. As pessoas se apresentam como ameaças ou como promessas de bondade apenas enquanto ele as imagina. Tudo se baseia na sua imaginação: seus desejos de estima e consideração, reconhecimento, importância, seus estados de espírito e atitudes são todos baseados de momento a momento em como ele vê as coisas. Num dia nublado, um indivíduo maldiz e se sentirá deprimido, porque ele está sendo privado da brilhante luz solar que antecipava, enquanto ao mesmo tempo, outro indivíduo verá as nuvens, mas sabe que um Sol brilha sempre por detrás delas, e, por isso, não experimenta os mesmos estados de espírito que o primeiro indivíduo. O primeiro não sabe fluir com as alternâncias, fluxos e mudanças da vida. Ele cristalizou tais ideias;  ele saturnizou a sua imaginação. Ainda aqui vemos um exemplo de Saturno versus Urano.

Para Netuno não há dias; ele está sempre disponível. O agora de Netuno é um agora não-falado. Palavras físicas atrapalham sua realidade e quebram a continuidade do fluxo. Por esta razão, uma compreensão vivida de Netuno pode trazer ao indivíduo uma grande quantidade de paz e de harmonia consigo próprio e com os outros.

A natureza beligerante da humanidade, que durante tantos milhares de anos criou tanto inferno nesta terra, precisa buscar a música intangível, a canção de Netuno.

É preciso saber combinar a vibração de Saturno que visa objetivos concretos com a vibração de Netuno, isto quer dizer, trabalhar juntos para atingi-los, mas não ficar ligado ao seu resultado futuro, ou aos esforços passados feitos em seu benefício. Saturno dá forma à inspiração de Netuno, e Netuno continuamente alimenta Saturno para construir mais estruturas. Do que eu não vejo provém o que eu vejo. Do mundo da visão vêm todas as grandes inspirações que crescem em estruturas no mundo da forma. Netuno e Saturno trabalham juntos, em lugar de um contradizer um ao outro. A razão e a inspiração tornam o agora excitante!

(continua)

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

O Processo Astrológico de Reencarnação





FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Vestígios Indeléveis

O Processo Astrológico de Reencarnação


O motivo de se considerar imprescindível no processo analítico da reencarnação, o tocante aos informes astrológicos para situar seu andamento, conforme identifica o próprio título sobre o assunto, tudo se justifica, apenas com o conteúdo determinante pelo registro relativo do tempo. Visto é que, mesmo pela astrologia antiga e tradicional, ainda desatualizada, se encontram tratados sobre o assunto, válidos, sendo preciso apenas a ideal melhoria, com necessárias adaptações para o momento. Como se processava antigamente, as conclusões só ocorriam intuitivamente, sem possibilidade de nenhuma prova pela comprovação, em se aceitando ou não o fato. Como geralmente provém da prática, os denominados conceitos experimentais de astrologia para uso no cotidiano que, pode ser válido até mesmo pela simples observação de um neófito, sendo com a nova modalidade em situação melhor assegurada, muita norma formulada no passado, sem devida comprovação, também define a realidade de fato. Pela nova instituição analítica conforme os 144 números, cujo método permite avaliação lógica indiscutível, o conceito antigo, desde que seja de conteúdo verídico, assim permanece, e ainda mais se amplia em razão de melhores condições dos detalhes. Como exemplo especial, sem desmerecer o esforço empreendido de outrem nesse sentido, destaca-se pela autoria de verídicas conceituações práticas sobre reencarnação através das referências de ordens astrológicas, o tratado de Elman Bacher, com o título: Estudios de Astrologia.       

Desse conhecimento, importante se torna situar por teoria que:   

A situação bem mais comprometedora de uma terceira casa do mapa, ou suas condições bastantes claras pela indicação de um atuar legítimo nesse setor, também simboliza num nível diferenciadamente adaptado para a atualidade, o que poderia identificar os aspectos astrológicos de uma nona casa, propriamente estabelecida nos conformes de uma vida (encarnação) anterior.  Em resumo, isso significa que, uma terceira casa, desde que bem interpretada, por definição, simboliza com boa dedução sobre o assunto em termos de suas características essenciais, a situação de uma nona casa, de uma vida anterior; para a mesma pessoa. Nessas condições unicamente, se deduz pela situação apenas de forma bastante limitada, empregando no contexto exclusivamente, o conteúdo sobre o eixo que envolve essas duas casas. A terceira casa, como oposição da nona, sintetiza por principais conteúdos desse setor: o cotidiano, o ambiente mais próximo com suas vias de acesso, o estudo primário. A nona casa, por oposição, significa a comunicação com o exterior, as longas viagens, o estudo universitário, superior. Para facilitar a explicação resume-se pelo significado oposto entre os dois setores: o estudo primário e o nível universitário. Disso é fácil deduzir que, o conteúdo atual tido como um saber para a prática no cotidiano (terceira casa), usual e sob domínio por hábito, sem grandes dificuldades no controle, já significou numa vida anterior, uma conquista como certo esforço na época (nona casa), um nível mais elevado de atividade. Pelo fato de que essa observação prática do autor resulta em teoria, passa a se identificar em razão de quaisquer dos seis eixos, pois as casas representantes da terceira e nona podem corresponder em função dos correspondentes pares entre os signos do Zodíaco. Partindo desse conceito como estrutura genérica de um eixo no Zodíaco, se torna possível conjecturar a respeito das casas finalidades a respeito de reencarnações. Aliás, essa conceituação por questão de opostos, reforça outras teorias com bases em reencarnações. O próprio Elman Bacher define pela teoria de aspectos planetários que: “uma dita oposição qualquer que seja, observada em um mapa natal, se trata por lógica para essas configurações, de uma anterior conjunção entre esses dois mesmos planetas, relacionada com a encarnação em vida passada da pessoa.” Sendo que a interpretação básica sobre os Nodos Lunares incluindo situações próprias de outra vida; recai em fatores semelhantes a essa mesma linha de apropriação, embora, caracterizada pela teoria de mais outro autor.  O interessante sobre esse fato é que, o andamento no Zodíaco pelo eixo dos Nodos Lunares só ocorre na base lógica de movimentos retrógrados. Curiosamente, Elman Bacher por questão de movimentos retrógrados dos planetas apresenta um importante conceito, por essa mesma linha de coerência. Desse modo, um planeta retrógrado do mapa, expressa uma condição, pode-se dizer, enraizada e pendente desde uma encarnação anterior, com a finalidade de ser recapitulada numa próxima vida.    

Para resumir, estas e outras propriedades, as quais se encontram em maior número como opções, conforme os recursos pela lógica dos 144 números que, desta feita se torna possível elaborar acertadamente um processo sobre determinada reencarnação anterior. Na realidade, esses novos qualificadores numéricos são fundamentais para confirmar a autenticidade conclusiva desse processo.  Pois, os outros recursos considerados válidos provenientes de teorias antigas da astrologia, também se sujeitaram aos procedimentos para se ter um atestado de idoneidade teórica, conforme essa lógica numeral vigente.  




A Reencarnação de Paracelso

Antes se conhecia uma referida reencarnação de alguém, como por exemplo, associada a uma pessoa célebre sem nenhuma comprovação cabal. O fato vinha dado como confirmado, apenas ao ter sido proferido por uma pessoa considerada idônea, pelos seus afamados dons de trazer notícias dessa ordem, talvez em razão de sua mediunidade confiável ou capacidades psíquicas nesse gênero; sem nunca ter sido cobrada para explicar a funcionalidade dessa tal virtude.   
Agora, não que esse tipo de processo tenha se tornado extraordinariamente praticável, nos ditames científicos, executável, como para a ordem de uma consulta profissional. Ainda não! O processo de Paracelso, ainda promete se tornar a configuração de um modelo para estudos e pesquisas nesse ramo. Ainda não se pode estipular um direcionamento para essa atividade, como se fosse possível dar consultas pelo interesse de cada um. O Caso Paracelso ocorreu espontaneamente, até mesmo sem saber se seria possível ter em mãos o devido mapa astrológico dele, propriamente correto para o processo, que obviamente não correspondia em termos de datas, ao calendário Juliano. O primeiro impulso surgiu por comparação antecipada com o mapa de Jung, em razão de certos fatos conhecidos, como seus interesses por alquimia, etc. A associação entre ambos partia do fato de que, Paracelso foi o primeiro médico a dar uma explicação sobre os distúrbios de ordens mentais, que mais se aproximava da psicologia. E, Jung encontrara em Freud, o autor de um novo conceito da época, que ele de certa forma aceitava, e quem sabe, formulara, por trazer algo remoto e semelhante, assim latente...    

Como primeiros passos direcionados conforme normas básicas, o mapa de Jung por questão de planetas retrógrados resulta na situação assim observável condizente a Saturno:

Saturno ( )   24º     11’ r (equivalente a número) = 116 Paciência
Isso significa que, no mapa de Paracelso, Saturno deve identificar a determinação relativa de continuidade, por um assunto deixado em pendência. Então, partindo de encontro ao que se tornara básico para a explicação fundamental sobre o assunto, eficiente se mostra o Saturno pelo mapa de Paracelso:

Saturno ( )   25º     53’ (equivalente a número) =  121 Independência

Incrivelmente, Saturno provém assiduamente pelo mesmo signo que é Aquário.
Em resumo como explicação dos significadores, Saturno é regente do Ascendente, em duas épocas distintas, antes, em relação ao signo de Capricórnio, e, depois, no caso de Jung, para a representação de Aquário. Pela situação em vida anterior, Saturno indica uma realização pessoal de extrema importância, significativa demais, não só para aquela época, cuja descoberta – por sua relevância no nível do conhecimento – seria assim até na atualidade, para que fosse possível de se obter reconhecimento como portador de tal magnitude de um saber universal; que supera todas as expectativas humanas, inclusive cientificamente. Por esse motivo, Saturno retrógrado condiz com grande recapitulação astrológica desse nível, assim configurado no mapa de Jung.

Como se não bastasse, os Nodos Lunares de ambos, que são sempre retrógrados no Zodíaco, também se justificam correspondentemente, nos mapas:

Paracelso:

Casa III – 5º 32  – 35
Casa IX – 5º 32 – 29
Nodo 13º 52’  – 68
Nodo Sul 1º 52’  – 62

Carl G. Jung:

Casa III – 5º 33’–  30
Casa IX – 5 º 33 – 36
Nodo 11º 43’  – 57
Nodo Sul 11º 43’ – 51

E, além disso, a regra sobre o eixo das casas III e IX: se constata como evidente.


Em razão de inúmeros itens calharem por correlação entre os dois mapas com extrema significância, não seria possível citar as demais precisões pelo fato. Os interessados no assunto encontram o devido acesso para esse estudo sobre Jung e Paracelso na coleção denominada Sincronicidade











domingo, 26 de novembro de 2017

Netuno em Trânsito V







ESTUDOS ASTROLÓGICOS: Netuno em Trânsito V

Interpretação de Netuno em Trânsito

Na interpretação de trânsitos a característica genérica do planeta conforme já foi explicado, significa um conhecimento essencial pelo processo analítico astrológico das previsões.
Continuando nessa ordem, para o momento convém um estudo do assunto, baseado no livro: “Que Significam os Planetas no Horóscopo?“ do autor Hélio Amorim sobre o planeta Netuno.

Nesse estudo por lógica das Motivações dos Planetas já explicadas anteriormente, em que resumidamente, significam instintos e desejos incontroláveis da personalidade pelas suas respectivas influências.  Na forma de Palavras Chave, se explica as estruturas de cada um deles, progressivamente, como pela subida de uma escada, ou por determinada escala de influências planetárias. Neste caso seguem em estruturas com a representação de Netuno:


Estrutura I: a comunhão, a fusão, a imaginação criadora, a indistinção, o cósmico.


Estrutura II: a compaixão, o misticismo, as ilusões, a doação, o amor a Deus, a renúncia, a transcendência.


Estrutura III: as ideias espirituais, sociais.


Estrutura IV: necessidade de fundir-se com o mundo cósmico, com a totalidade, de sentir-se uno com o todo através do amor, da arte, do serviço ou do sacrifício.


Estrutura V: impulso de vencer as limitações da matéria através do amor, da arte da renúncia, da catarse, da imaginação criadora.


Estrutura VI:  a unificação, a imanência divina, a libertação, a prestação dos grandes serviços, a doação de si.


Estrutura VII:  indica como a pessoa se doa a si mesma em favor de outrem.


Estrutura VIII: impressionabilidade, inspiração, idealismo, intuição, sensibilidade, hipersensibilidade, mediunidade, paranormalidade, psicologia, sonho, fé, renúncia, abnegação, altruísmo, dedicação, enfermagem, isolamento, conventos, hospitais, casas e lugares de confinamento, unificação, fusão com o mundo cósmico, liberdade do eu maior, aspiração ao divino, ao sacrifício, a doação de si, o amor a Deus, o amor universal, o misticismo, as faculdades psíquicas, a imaginação altamente criadora, a visão mais ampla e total, a visão de síntese, a iniciação, a caridade, o perdão, a sintonia com o todo, a compreensão da dimensão espiritual da experiência, a compaixão.  


Estrutura IX:  perturbação psíquica, falta de visão, hipersensível, intoxicações, alucinação, intrigas, falsidades, nebulosidade, enganos, mórbido, errático, descuidado, ilusório, cabeça nas nuvens, instável, nebuloso, confuso.


Estrutura X: Netuno representa a religiosidade mais elevada, a psicometria as ciências secretas. Por outro lado, representa o socialismo em todas as suas formas, o misticismo, as sociedades de benemerência, a navegação, as companhias de tratamento de água. Netuno governa os mares, as companhias de transporte marítimo e fluvial. De outro modo, se encontram colocados sob sua influência os acontecimentos excepcionais, o caos, as complicações, a desorganização, a traição, os complôs, a espionagem, o vício, as atividades ilícitas, as drogas, as intoxicações, o escapismo em várias formas.
Netuno influencia também a prostituição, os acontecimentos sensacionais, as companhias de água e de gás, as atividades ilícitas, tudo o que mina a sociedade, a anarquia. Propicia os místicos, novos profetas, os estupefacientes, o serviço de especulação material e espiritual, as viagens marítimas longas. Sua energia quando empregada de maneira positiva faz gênios, e quando utilizada de maneira negativa provoca a baixeza de espírito e falta de responsabilidade. Netuno influencia toda a produção de matérias sintéticas, os narcóticos, o ópio, a nicotina, o tabaco, etc. Ele influencia igualmente os hospitais, as sociedades religiosas, de benemerência.  
Em meteorologia, Netuno traz um tempo frio, brumoso e úmido. Os lugares regidos por Netuno são: as ressacas, as areias movediças, os lugares inacessíveis, úmidos, viscosos, com vazamentos, os encanamentos de água residenciais e públicos, o oceano, os lugares de confinamento e de cerceamento da liberdade, as prisões, cadeias, asilos bem como os hospitais.



(continua)

domingo, 19 de novembro de 2017

Análise Investigativa XXVI






Psicologia e Astrologia: Análise Investigativa XXVI


Análise Investigativa:

O caso para o momento vem corroborar em muito neste estudo psicológico, apesar deste já se encontrar numa fase bastante avançada em função das conceituações analíticas feitas, sobre a essência e características da denominada mente criminosa, acentuando-se em primeira linha o comportamento da personalidade psicopata, reconhecida com muitos exemplos típicos interpretados astrologicamente e descritos, a qual conforme constatadas observações experimentais, principalmente pelas apurações do especialista renomado no assunto, Robert Hare, cuja sua teoria ressalta que, para categorizar um elemento nestas circunstâncias de procedimento estranho, tido pelo médico como anormal, para efeitos legais, não se trata vulgarmente da chamada “loucura”, mas identificado por uma espécie de transtorno da consciência. Entretanto, o relato a seguir, envolve um tipo de manifestação comportamental de um caracterizado psicopata, em sua ação criminosa como Serial Killer, que se classifica também pela comprovada condição de insanidade mental, demência, categoricamente camuflada em aparência. Lembrando, para efeito de cuidados especiais sobre o assunto que: nem todo classificado psicopata tende a consumar uma atitude criminosa conforme se justifique esse seu transtorno mental, na prática de algum assassinato.
O escolhido nestas circunstâncias de extravagantes variações como detalhes a mais, ao que suficientemente caracteriza o comportamento da personalidade anormal, desse nível bizarro, se identifica popularmente por Ed Gein, de cuja biografia se serviu inúmeros autores de contos em livros de suspense, dos quais os personagens dos seguintes filmes se originaram: 


Deranged – 1974 [Dica de “Shady”]
Donny Kohler – Don’t Go in the House [As Chamas do Inferno – O Corredor da Morte]
Maniac – [O Maníaco – 1980]
Jame “Buffalo Bill” [Gumb – O Silêncio dos Inocentes[
Leatherface – [O Massacre da Serra Elétrica]
Ed Gein – [O Serial Killer]
Norman Bates – [Psicose]
See No Evil – [Noite do Terror]
American Psycho – [O Psicopata Americano]






Edward Theodore Gein nasceu em 27 de agosto de 1906 em Plainfield, Wisconsin. Ele se desenvolveu sob o regime extremista de sua mãe, que era muito radical em sua crença e o fazia acreditar que sexo significava pecar, pois mulheres só serviam o diabo. George Gein, pai de Ed, morreu em 1940 por insuficiência cardíaca nas condições de alcoólatra. Henry Gein, seu irmão morreu em 1944, vítima de um incêndio, cujo corpo não apresentava queimaduras, mas inúmeras contusões na cabeça. Nenhuma acusação havia contra Ed, embora se caracterizasse suspeito. Depois, no final de 1945, Ed Gein perdeu sua mãe Augusta Gein, que morreu após vários derrames.
Com a morte de sua mãe, Ed Gein se sentiu perdido e inconformado se isolou completamente na vida. Ele nunca se aproximou de ninguém nem por amizade, com uma espécie de relacionamento necessariamente em seu ambiente, apenas formal. Mantinha um trabalho por conta própria e morava sozinho numa casa enorme; onde preferiu trancar todas as salas antes utilizadas por sua mãe, e só usava um pequeno cômodo perto da cozinha.

Pelo mapa astrológico, alguns aspectos denotam configurações comuns entre os diversos tipos assim classificados por esse transtorno, como:

Interceptação em razão das Casas no mapa de um dos 6 eixos entre os signos do Zodíaco;
Grande quantidade de planetas no lado do Ascendente;
Plutão no Ascendente;
Situação da Casa XII com detalhes “suspeitos” como em razão ao regente do setor ou de alguma outra forma, implicado em influências por tal sentido.
Fortes características embasadas pelas influências conforme o signo de Leão, etc.

Neste caso, nota-se o eixo dos signos de Áries e Libra, interceptados nas Casas Astrológicas V e XI. Sendo que, na Casa V, se encontra Vênus, regente de Libra, cujo local se situa, e regente de Touro, que representa a Casa XII. Indica com isso, numa descrição apenas em síntese, a vontade espiritual da personalidade de alguma forma embargada, influindo negativamente pelo conteúdo de potencial psicológico inconsciente, na forma patológica e secreta, traumática, propriamente em condições de reserva pela Casa XII. Como detalhe sobre o emaranhado desse assunto de extrema complexidade, O Sol, situado na Casa IV (família, emocional, etc.) que se correlaciona com o setor V (vontade), o qual se encontra interceptado, resulta (conforme a nova astrologia ampliada pela lógica dos 144 números) na lógica do número 17 [Criatividade]. O número 17 com significação ampliada condiz também na representação do termo “filho”. Pode-se dizer com isso que, de acordo com a teoria de Freud, para quem entende desse assunto, seria como se assim seria possível caracterizar propriamente o reconhecido “complexo de Édipo”; seja válido, ou não por questão de variáveis linhas da psicologia analítica. Condição evidentemente lógica para esse sentido: A Lua se situa na sétima casa, setor do cônjuge.
Ao interprete do mapa há de se notar para as condições por essa situação que, na quantidade maior de planetas se observa em função de fortes influências um nível Mutável (ver tabela), incluindo os Luminares (Sol, Lua, Ascendente, Saturno e Plutão).
Plutão no Ascendente, amiúde se constata como referência para justificar essa classe de indivíduo conturbado com esse transtorno, cuja interpretação detalhada nesse sentido depende em função de cada caso.  Neste caso, Plutão explicado em razão do número 120 (Disciplina) determina uma influência radical nesse sentido. Enquanto que a Lua em oposição ao próprio, resulta no número 92 (Arbítrio). De fato, tudo isso expresso em detalhes, reforça a enorme influência mutável que chega ao exagero da inevitável atitude de submissão extrema, que obviamente se caracteriza pela necessária obediência para com a mãe, símbolo da Lua. Seria interessante salientar ainda pelo mesmo assunto, o predomínio dos signos mutáveis também por ordem de simetria, ou com quatro planetas em cada um destes: Plutão (Gêmeos): Ascendente; Sol (Virgem): quarta casa; Lua (Sagitário): Descendente; Saturno (Peixes): Meio do Céu; cuja configuração por signos, caracteriza a Cruz Mutável. Entretanto, por aspectos, não se caracteriza a Cruz, em razão de que, uma oposição entre o Sol e Saturno, não se justifica com a tolerância do limite aplicado. Então, não existe no mapa este aspecto de oposição assinalado (em vermelho) para com o Sol entre o planeta Saturno.  Aliás, nessa situação de tentar expressar tal Cruz, se observa nas configurações formadas pelos quatro planetas em questão, apenas um único aspecto de quadratura, que se forma entre a Lua e Saturno.   

Não se sabe ao certo o número de assassinatos desnaturados cometidos por Ed Gein, que também violava em demasia túmulos de pessoas do sexo feminino, de preferência com cadáveres recentes, a fim de efetivar suas indescritíveis insanidades, "satânicas" para se dizer, por significar imprópria e inaceitável de humanamente se comentar. Pela apuração inegável em processo da Justiça, ele admitiu dois assassinatos: de Bernice Worden  e Mary Hogan.

Bernice: 56 (Consoantes: 37; Vogais: 19)
Worden: 81 (Consoantes: 61; Vogais: 20)
Total Nome: 137 (Consoantes: 98; Vogais: 39) (e): 14 (h): 83 (t): 40
(e): 14 (h): 42
(e): 0 (h): 41 (t): 40
(e): 14 (h): 83 (t): 40

Por estes cálculos numéricos dos nomes, como alternativa em qualificação esotérica: (e) assinala uma característica espiritual, (h) = humana, e (t) = mundana, terrena, trevosa.

Bernice Worden, possivelmente tenha sido assassinada por Ed Gein em 16/11/1957, em idade aproximada com a de sua mãe, quando esta morreu.
Por uma interpretação numérica ainda que parcial, a junção do valor de representação espiritual (e): 14 + (t): 40, com o significado de ordem trevosa, que resulta na simples soma destes fatores, equivalente a: 54, que no mapa astrológico de Ed identifica o planeta Netuno, como regente do Meio do Céu (Peixes), estando situado na Casa II que também resulta em 54. Considerando ainda que, (h): 83 representa o planeta Mercúrio, regente do Ascendente (Gêmeos) e da Casa V (Virgem: o signo solar). Como vestígio correlacionado, ainda mais significativo resulta de: (e): 14 + (h): 83 = 97, que se equipara ao número do Descendente (Casa VII) de Ed.
   
E, com estes algarismos se torna possível até de se remontar os reais fatos acontecidos nessa ocorrência misteriosa...  

(continua)


segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Onipotência Existencial XVI







FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Onipotência Existencial XVI


Onipotência Existencial – Naturalmente Eterna


Onipotência também se define inclusive com a participação do conceito de envolvimento estrutural, que capacita o perfazimento existencial pelo consonante componente de integral universal, global, cuja característica básica desse fator indispensável de junção, está contida como plena motivação cooperativista, cosmopolita, tanto individual quanto impessoal, de suas unidades constituintes, em qual interesse genérico entre as partes de modo quaisquer, se justifique no valor inexorável total, de preservação da vida, numa empatia geral sempre assim por essa finalidade de vitória; para o regozijo de todos e de tudo universalmente. Por isso, há de se saber exatamente o significador em termos de origem da palavra Onipotência.

Onipotência, por demanda da Luz não procede como imposição de obediência, ao que se trata de uma contingente definição oriunda das Trevas: (102) 246 – 125 (origem) = 121(Onipotência). De fato, a Onipotência que é uma alternativa da Palavra abaixo do significado arquetípico de Independência, não condiz com essa prepotente característica diretiva: 121 (Onipotência) – 92 (livre arbítrio) = 29 (Maravilhoso), cuja correlação numérica inversa para reflexão é: (92) 236 – 115 (Modelo) = 121 (Onipotência), pelo quanto nem haveria combinação melhor.  Antes, porém, é preciso diferenciar as globais características das denominadas Trevas, do que se costuma instituir pelo significativo de mal, cuja autenticidade de seu conceito, significa propriamente as opostas qualidades da Luz. E, nem toda ausência de Luz (trevas) caracteriza o mal, cuja tendência para algum juízo radical dessa ordem, em capítulos anteriores já foram citados, inclusive como advertência, assinalando as causas e motivos, os quais ainda influem no pensamento filosófico da humanidade, no geral. O Tempo, por exemplo, pela sua sistemática funcional inclui fundamentalmente a ausência de Luz (trevas) num exato ponto de sintonia que influi numa precisa mudança diretiva, como por reação inesperada, pela serventia de seu mecanismo (esse estudo experimental já foi demonstrado por questão de relatividade do tempo). Para não se estender nessa situação simulando uma execução por julgamento arbitrário que tende a se enveredar para qual infindável debate como num assunto intermitente, sem procedência e nem rendimento proveitoso, convém então situar por responsabilidade do processo: o homem. Para o sentido exato, a referência é a criatura humana, que reproduz a humanidade em geral. Pelos significados numéricos se reconhece com maior clareza a situação:


92 (Arbítrio) – 76 (Regime) = 16 (Privilégio)

(16) 160 (Privilégio) – 68 (Fertilidade) = 92 (Arbítrio)


A demonstração desses resultados é apenas para justificar o motivo que confere ao número 16 a representação também da característica humana, o homem, a humanidade, como ampliação numérica nesse sentido. Existem muitas outras conotações como estas para reforçar essa determinação, sendo suficiente a constatação por estes resultados. Então, a interpretação em poderia resultar em que, “na sistemática (76) do livre arbítrio (92) se torna imprescindível a participação humana, do homem ou congêneres. Condicionando com isso o número 16 para o significado também de: homem.
Em   se constata que o potencial (68) do homem (16), ou melhor, da humanidade se relaciona ao poder das propriedades de seu livre arbítrio (92). Estipula-se assim o número 16 também com esse significado, humano.      

Como se sabe conforme demonstrações anteriores o número 84 indica a Criação como obra existencial posterior. Portanto, se refere também ao termo usual: Macrocosmo. Para ampliar o vocabulário numérico, então o 16 também se refere ao Microcosmo, conforme ilustram por reflexões as conotações:

84 (Macrocosmo) – 68 (Fertilidade) = 16 (Microcosmo)

A interpretação pode se estender para incontáveis questões, sintetizando por fim a conclusiva integração existencial de ambos os fatores.  O homem é então o fruto mais apurado, principal pela obra da Criação.   

16 (homem) 160 – 121 (Onipotência) = 39 (Ilusão)

Ainda assim, apenas o homem se submete ao ridículo ensejo de poder atingir os níveis de pleitear, discutir ou quem sabe disputar com gana sobre algum adversário, essa tal Onipotência. Mas essa quase obsessão pelo poder da Onipotência entre alguns homens que se dedicaram com essa pressuposição inatingível tem, até certa forma, seus motivos, mesmo sendo de intenção humanamente absurda:   

121 (Onipotência) – 37 (Responsabilidade) = 84 (Criação)

Realmente, a obra da Criação significou uma heróica atitude de demonstrativa Onipotência (121), ainda que rigorosamente manifestada apenas por magnânima compaixão, com a convincente intervenção da Súplica (143), pela absolvição e regeneração de uma situação inconsciente em condição de reagir para a vida, mesmo carente de integração existencial; cuja síntese sobre esse assunto exigiria muito mais explicações. Sendo possível apenas acrescentar, para não acabar adentrando outro assunto que:     

(16) 160 [homem] – 17 [cria] = 143 [Súplica]

De fato, a obra da Criação só encontrou o real motivo pela sua fundamentação, em razão da Súplica (143), cuja descrição desse fato consta fartamente em explicações anteriores.

(16) 160 (homem) – 76 (Regime) = 84 (Criação)

É de fácil apreensão também a situação do homem (submisso) como simples parte pela obra da Criação...

No entanto, conforme o reiterado sobre a Onipotência teoricamente reivindicada ao que significasse ter a liderança ideal, aliás, talvez sujeita a possíveis sucessores, explicitamente se justifica impossível:

(100) 244 [Opinião] – 123 [Liderança] = 121 [Onipotência]

Isso significa que: “uma liderança onipotente só se encontra na teoria”.
Esta conotação tende a impugnar essa presunção de uma possibilidade, por mais poderosa de se alcançar que fosse para fins de se atingir a Onipotência. A Opinião (100) caracteriza numericamente a expressão da palavra. É bem verdade que, a Criação se deve ao poder da Palavra, mas com a qualidade de uma Real Entonação Vocal Divina...  

(continua)