domingo, 26 de julho de 2015

Interpretação de Progressões

Interpretação de Progressões
ESTUDOS ASTROLÓGICOS: Interpretação de Progressões




Interpretação de Progressões do Ascendente (ASC) e Meio do Céu (MC)

Pela própria relevância das progressões que envolvem o Ascendente (ASC) e o Meio do Céu (MC), em continuidade dos esclarecimentos anteriores, aconselhável seria primeiro verificar as condições dos mesmos de acordo com seus aspectos.
Caso haja aspectos entre algum deles, considerações nesse sentido são significativas para a interpretação de um período, cuja regra implica num horário de nascimento correto (ou bem próximo). Senão, necessário se torna fazer a retificação desse horário.
De fato, nas progressões corretas desses dois expoentes de um mapa, as principais ocorrências na vida se fundamentam por essa ordem.

Como exemplo, sem propriamente salientar a diferenciada qualificação entre os dois, no geral (conforme os aspectos indicam: casamento, graduação ou formatura, condição de saúde, promoção profissional ou social, nascimento de filho, etc.
Para poder identificar cada indicativo nesse sentido o astrólogo precisa se qualificar com ótimos conhecimentos sobre planetas, casas, aspectos e signos (considerando ainda seus regentes).
Por esse motivo, o cálculo de ordem pré-natal (ou conversa) seria imprescindível.
Pois, muitas vezes essas indicações para o período em função do Ascendente e Meio do Céu progredidos, se justificam entre aspectos apenas nos conformes desses cálculos (complementares). Nesse caso, antes, ainda seria preciso diferenciar os dois tipos de progressões, ou seja, entre a determinação direta da de ordem conversa (ou pré-natal).
Pelas progressões diretas esses indicativos de ordens objetivas, na vida ocorrem normalmente.

As progressões conversas geralmente indicam influências psicológicas (inconscientes), sem justificada causa, cuja manifestação não ocorre propriamente com espontaneidade pessoal.
De alguma forma, a pessoa – na indecisão – não reconhece seguramente o motivo do inevitável (ou até abrupto) acontecimento; pelo quanto entre aspectos desfavoráveis carece de aconselhamento psicológico.
Por outro lado, pelas progressões diretas, as ocorrências sucedem em função de algum planejamento (ou interesse na vida), por iniciativa ou vontade própria. Pelo quanto em caso de efeito negativo, o indivíduo – provavelmente – poderá identificar o fato com algum sentimento de culpa nos conformes de suas responsabilidades individuais.
Em suma, assim se diferencia os dois tipos de progressões secundárias.

Então, pelos cálculos de ordens conversas os aspectos também podem influir nas ocorrências efetivamente materiais (consistentes).
Nesses casos, as indicações do mapa radical e os trânsitos no período valem como reforço para as interpretações.
A melhor maneira de se especializar na técnica das previsões consiste em fazer retificações da hora do nascimento.
O Meio do Céu (MC) em bom aspecto: resulta pelo período na canalização energética de fluxo edificante, em cuja condição se torna possível atingir metas almejadas.
A energia (do momento) empreendida por esforços de conquistas ou ambições se manifesta em plena ordem pela necessária compensação pessoal.
Essa diretriz enfatiza o congênere interesse próprio em mútuo aspecto aos de autoridades (ou superiores), sob ordens de recíprocas dependências em função do assunto.
Na prática (como significativo astrológico), o indivíduo se encontra tanto na possibilidade de se beneficiar pelo apoio de alguma autoridade (interessada no caso), no quanto ainda teria condição de dar proteção para alguém que se identifique sob as condições desses relativos aspectos.
Enfim, isso significa o êxito, a boa reputação, a fama, etc.
O Meio do Céu em mau aspecto identifica um período desfavorável em termos de êxitos, honras e proteções; com prováveis dificuldades na área profissional.
Possibilidade de acarretar em prejuízos, gastos, dívidas, muito esforço no trabalho, etc.

O Ascendente (ASC) em bom aspecto favorece em tudo que se relaciona com a casa I.
Portanto, beneficia o corpo físico (saúde), a vitalidade, as decisões, as iniciativas, a individualidade, etc.
O Ascendente em mau aspecto indica exatamente o contrário.

Como exemplo, Meio do Céu em mau aspecto com Mercúrio:

Pelo reconhecimento básico, implica em infortúnios relacionados principalmente com a área profissional; inquietações por falta de notícias sobre a carreira ou emprego visado; dificuldades com transportes, documentações e meios de comunicação; reviravoltas em termos de cargo, valor ocupacional, assim desqualificado ou pela sujeição por um trabalho que se justifica (contra o desemprego) apenas como necessidade, com a contingência de um salário rebaixado; imprudência na guarda de papeis importantes em todos os sentidos, etc.

As minúcias sobre o – variável – significativo desse aspecto se justificam entre outras considerações, propriamente nos conformes do tema pela interpretação do período.


(continua)

  

domingo, 19 de julho de 2015

O Tempo Relativo XXXIII

O Tempo Relativo XXXIII
NUMEROLOGIA E FÍSICA TEÓRICA: O Tempo Relativo XXXIII






Este setor implica numa definição – por escolha –, entre vários temas da Física Teórica, com demonstrações, em função da Lógica Relativa ou Natural (determinante de 22 axiomas), desenvolvida conforme a Linguagem da Cruz (dos 144 Números).
As explicações científicas aqui devem se processar sob um grande dilema: sua difusão; pois interessados em física não admitem uma interferência da numerologia (nem por curiosidade) em seus assuntos; e elementos mais ‘espiritualizados’, geralmente, “desdenham” o sentido científico (uma área do conhecimento racional); resultando assim num trabalho sobre textos descritos quase que “ao vento”. Portanto, tentar auxiliar os meios científicos exige “idealismo” e grande esforço (como numa missão impossível) diante de “poucos frutos”; mas que vale a pena (por sua revelação).

O Tempo Relativo
   
De acordo com as avaliações anteriores dos principais projetos científicos sobre os deslocamentos no tempo, as realizações por esse direcionamento não se identificaram como promissoras.
Ademais, acima das dificuldades técnicas nas aparelhagens, as quais ainda assim com possibilidades de consecutivos aprimoramentos, também se encontram vários paradoxos como impedimentos dessa ordem.
De fato, a presença humana interferindo no direcionamento de ordem cronológica natural do tempo, propriamente sempre implica em violações inevitáveis – em termos de lógica – da realidade.
Então, seria o caso pelo quanto significa a teoria que, justifica a funcionalidade da televisão reprodutora de imagens do passado, cujo invento simplesmente ocorreu por acaso; independente da relatividade temporal.
O início do projeto se deu na década de 50 durante um experimento realizado na Universidade de Milão, pelo beneditino Marcelo Pellegrino Ernetti e o franciscano Agostino Gemelli, cuja pesquisa envolvia a reprodução de música arcaica.






O trabalho consistia em filtrar antigas gravações de cantos gregorianos, numa tentativa de poder isolar alguns sons harmônicos das peças musicais.
 Por esse recurso analítico os dois constataram que, a voz do falecido pai de Gemelli podia ser ouvida com destaque num dos trechos dessas reproduções de áudio; como se se direcionasse pela transmissão de uma mensagem.
Desse dia em diante, as pesquisas sobre frequências sonoras e seus mistérios se tornaram habituais.
Motivado pelo progresso analítico de efeito inusitado do som, padre Ernetti que era licenciado em física quântica, conseguiu renomados cientistas para o trabalho em sua equipe; entre os quais Enrico Fermi (Nobel de física) e o alemão Werner Von Braun.
O invento que era uma obra conjunta se justificava como uma teoria científica convincente, pelo menos, em termos de lógica no seu fundamento.
No entanto, o equipamento pela sua ordem prática e em detalhes técnicos, se esquematizava com um sentido enigmático e misterioso.
Conforme consta como básico pelo esclarecimento da diferenciada aplicação técnica de precisão para a captação sonora, controle e reajustes dos acontecimentos no pretérito, propriedades especiais das ondas eletromagnéticas se qualificam como essenciais.
Como fundamento no caso, as ondas eletromagnéticas não se dispersam no espaço. Conforme relatos populares, vários equipamentos de radioamadores já receberam inúmeras vezes, sinais de rádio que tinham sido transmitidos cerca de muitos meses antes.
De forma semelhante, com diferenciações avançadas por descobertas durante as pesquisas, novas propriedades foram detectadas propriamente nas oscilações de imagens e sons, como no caso de correlações especiais com o local de origem do evento.  

Ainda que sem a possibilidade didática para esclarecer a funcionalidade da máquina do tempo, em razão de precípuos detalhes teóricos de vanguarda, o seu mecanismo deveras se constitui de três partes essenciais: as antenas, o comando temporal e os dispositivos de reprodução e gravação.
As antenas se formam pela liga de três metais específicos mantidos sob sigilo de indústria, as quais se encontram apropriadas por distribuição no espaço, para a sintonia perfeita com quaisquer tipos de ondas eletromagnéticas.
O segundo estágio como dependente das antenas por sua captação dos sinais, requer de lógica algébrica, pelo atuar do circuito seletivo da freqüência intermediária que efetiva o comando temporal. Em eletrônica essa propriedade seria reconhecida como batimento ou efeito heteródino, a qual resulta da mistura de uma freqüência proveniente da antena e outra gerada por um oscilador, em cuja lógica (soma) algébrica se encontra uma terceira manifestação – intermediária – de expressão conclusiva no processo.
Por esse componente ativado pelos comprimentos de ondas específicos, se torna possível a sintonia com determinado local, data exata e personalidade escolhida em relação ao passado.
O terceiro estágio extremamente complexo define as imagens e sons, cujas reproduções visuais se mostram pelo efeito da terceira dimensão. Na realidade, o efeito nesse caso se deve ao reconhecido princípio holográfico tridimensional de imagem.
Em conformidade aos fatos, a física ainda desconheceria muito sobre o assunto, por esse motivo o circuito não teria sido descrito com suas devidas minúcias.






Pelo livre acesso aos livros da biblioteca do Vaticano, talvez numa espécie de integração com a física quântica, alguns conhecimentos aplicados no invento, se relacionam aos manuscritos desse acervo; como provavelmente sobre alquimia ou assuntos similares.




Pois, o próprio Nostradamus teria sido mencionado durante um esclarecimento simbólico e figurado, propriamente pelo significativo funcional de um circuito eletrônico complexo.
Após a montagem, de imediato ocorreu o teste funcional do projeto como televisão do tempo, cujo esquema eletrônico por definição e estrutura, deveria permitir a sintonia e a qualificada reprodução de acontecimentos propriamente do passado.
Pelo aproveitamento de gravações em tempo real dos discursos de Mussolini, a integração temporal com o passado gradativamente (como sob efeito de um “arranque”) se efetivou com resultados consistentes.
Em seguida, por direcionamentos realizados sob reajustes de comando, se tornou possível retroceder ainda mais no tempo, pela detecção de outros eventos históricos.
Por esse sistema de consulta, inúmeros fatos históricos importantes foram assistidos através da máquina, conforme alegações desse sacerdote, pela comprovação dos quais necessariamente não existia documentações.





Ainda assim, ele afirmou que o equipamento realmente existiu, todavia como um invento revolucionário surpreendente, o qual poderia significar uma arma muito perigosa.
De fato, por esse instrumento não poderia haver mais segredos, fossem lá de ordens políticas, industriais ou mesmo de quaisquer significativos envolvendo vidas privadas, propriamente desprotegidas da inevitável “Discórdia” coletiva ou da sociedade.
Por esse motivo, numa decisão do Vaticano, o aparelho havia sido desmontado e escondido em local seguro “para sempre”.



(continua)


domingo, 12 de julho de 2015

Ciclos Cósmicos

Ciclos Cósmicos
FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Ciclos Cósmicos





Ciclos Cósmicos


Os ciclos se definem pelas consecutivas influências superiores como manifestações de ordens antecipadas que, justificam também os ritmos de outros movimentos correspondentes de reações posteriores, por causa de situações mais densas ou lentas, nos conformes de um mecanismo cósmico, em razão do qual se identifica a inevitável atividade da Providência Universal.
Por outra imagem os ciclos terrenos resultam dos efeitos vitais emitidos sob perfeita acuidade – sobre todos os níveis como inevitáveis receptores carentes dessa irradiação – pela sua distribuição, ou seja, propriamente em plena sintonia com cada um de seus destinatários.
No entanto, essa ordem universal pela sua determinante irradiação que, se conclui por uma espécie de emissão genérica e global – sob a forma de um conglomerado ou compactação – propriamente energética, a qual por analogia se assemelha aos reconhecidos efeitos do Sol com seus raios de luz sobre a Terra, cujo seu autêntico potencial em forças deveras supera as amenas manifestações posteriores, pelo quanto implica num conteúdo reativo muito superior.
O fato é que, tudo depende propriamente do movimento como fator existencial, o qual deve ser diferenciado – sob variações harmônicas – de forma equilibrada em função de cada manifestação expressa entre inumeráveis espécies.
Nessa comparação com o Sol, o critério dos ciclos também se estabelece como no caso da luz solar, que justifica seu potencial sob o contingente acúmulo de forças, resultante propriamente em função de seu padrão, o qual determina sua taxa mínima de qualificação energética de ordem quântica.
Nessa ordem, o equilíbrio do movimento implica pela sua própria harmonia num regime (sob qualificadas expressões de ritmos), nos conformes de um sistema moderador energético perfeito, em função de variáveis direcionamentos de ordens vitais, pelo quanto assim se estabelece a atividade da Providência Universal.
O exemplo mais simples como modelo nesse sentido, se constata pelo reconhecimento das estações do ano, que sucedem devido ao movimento de translação da Terra, em cujo seu providencial movimento em torno do Sol, o qual significa sua fonte vital, se abastece de forças moderadas propriamente condizentes com a necessária expressão de cada fase anual.
Para ampliar a imagem desse modelo, a Terra também realiza um movimento de rotação – em torno de seu próprio eixo – pelo qual estabelece outros ciclos menores principalmente em sua relação com a Lua.
Disso se deduz que, ciclos se manifestam pela subordinação de um em relação ao outro numa combinação harmônica no geral, cuja necessária reverência se processa semelhante ao andamento equilibrado de uma orquestra.
Nisso se reconhece a aplicação de uma sábia lei eterna, pela qual o “mais fraco” (ou passivo) se equipara ao “mais forte” (ou ativo) na perspicácia de um desvencilhar eficaz (como no jogo ou dança de um par), cuja condição inferior desse modo se revigora e se abastece em forças com o potencial do próprio adversário.

Senão, não haveria inesgotáveis espécies.

No reino animal, esse determinante implica na constante vivacidade das espécies nessas condições, que assim se desenvolvem com vigor pela sistemática fuga nos casos arriscados, em defesas próprias contra reconhecidos adversários (carnívoros).
Aliás, essa lei já foi descrita como fundamental num tema especial sobre o assunto, sendo que, para ilustrar o fato de modo mais prático, esse recurso essencial também se aplica nos conformes de algumas lutas marciais conhecidas.
Em síntese, pelos modelos astronômicos indicados para o discernimento sobre os ciclos, se encontram os essenciais propósitos edificantes da Providência Cósmica.
Ainda assim, alguns “pensadores” pela análise da existência reconhecem na vida terrena por suas teorias, apenas o sentido radical do determinismo, numa desconsideração do livre arbítrio humano, sendo que, somente em razão do qual como único responsável se constata o desequilíbrio ecológico do planeta.

De fato, a Providência Cósmica pelo comando da Natureza, se constitui propriamente numa exigência funcional que, se qualifica como inevitável sobre quaisquer condições vitais na Terra, em cuja sistemática se tornam incontáveis as ordens cíclicas, quer seja num sentido coletivo quanto em casos individuais (como precípuo determinante da vida).

Pelo quanto significa essa exigência da natureza, acima da possibilidade analítica em função de seu reconhecimento em detalhes, antes seria preciso refletir nos conformes desse sábio aconselhamento:

Em sua obra “O Livro dos deveres do ser humano”, o autor pelo reconhecimento dos bens da Terra assim se expressa (conforme este trecho):

“Respeite tudo: cada vida, cada ritmo, todos os degraus, pontes e fronteiras, a natureza com todos os seus bens, formas e funções, cada ser, cada espécie em particular, cada atividade, cada aspirar” 

(André Fischer).

O número 28 que se classifica como perfeito representa a Providência, a qual se integra na hierarquia da Honra, e também se identifica na ordem em graus pelo Zodíaco no signo de Peixes (Amor).
Nisso se reconhece por simbologia (quanto ainda sob raciocínio lógico) um fator de manifestações consistentes, numa providencial atividade de ordens sutis ou propriamente entre qualificativos expressos por determinações espirituais, ou melhor, pela integração da escala universal (numérica).
Ciclos essenciais se expressam pelo número 28 (em média), como no ciclo mensal da Lua, e em outras referências fundamentais.
Entre os 144 números 28 deles se caracterizam com propriedades numéricas especiais (como ciclos), entre os quais dois dias significativos do ano assim se identificam:

O número 42 (Princípio: “luz”) corresponde no ano ao dia 30 de maio.
O número 43 (Concepção) corresponde aos 3 últimos dias  (de dezembro) do ano.

Nota: O dia 7 de setembro, que também indica um dia especial, não se qualifica por um fator entre os 28 tipos; pois, indica o número 61 (Ascensão); que significa um número primo comum, que, no entanto, identifica a dimensão espacial de altura, a qual a Luz concomitantemente se situa, sempre acima de tudo (Luz 186 – 125 Origem = 61 altura.

(continua)

domingo, 5 de julho de 2015

Análise Investigativa XI

Análise Investigativa XI
Psicologia e Astrologia: Análise Investigativa XI




Análise Investigativa

Para ampliar – nos conformes da definição anterior –, o significado da interceptação identificada no mapa de Weidmann, seria preciso considerar a situação dos planetas regentes envolvidos.
Touro interceptado na casa XII é regido por Vênus que, em síntese – normalmente – promove a expressão do sentimento afetivo e a efetivação propriamente do relacionamento social. Pela teoria, o planeta nessas condições não manifesta – de modo sustentável – suficientemente seus atributos.
 Touro, nesse caso, identifica os direcionamentos “errôneos do passado” – num sentido de vidas anteriores –, pelo cultivo insensato ou desapropriado dos valores em termos de caráter que, por esse motivo, no presente a personalidade assim se apresenta (sem suficientes condições morais) perante a sociedade.




Escorpião interceptado na casa VI, portanto, regido por Marte e Plutão. Marte se encontra na casa XI e Plutão no Ascendente.
Saturno em Peixes faz conjunção com Vênus e Lua.

Por esse sentido, Plutão no Ascendente identifica alguma disfunção, desarmonia ou desapropriada condição física que, a personalidade reconhece como “incômodo”, ou tenta esconder ou disfarçar.
Com bases nas condições de Lua e Saturno a situação da casa VI (setor do trabalho) se esclarece.
A lua que também determina “hábitos adquiridos” – ainda mais com Netuno em Câncer –, como regente de duas casas, a II e a III, implica na funcionalidade em termos de recurso financeiro e comunicação geral.
Como Saturno também por regência determina os propósitos direcionados aos assuntos de reabilitações radicais (setor VIII) e pelas resoluções de ordens expansivas (casa IX), implica numa desastrosa atitude – imprópria – de caráter.
Nessa associação lógica se esclarece a condição do eixo interceptado, que propriamente define o caráter nos conformes de preferenciais escolhas como “trabalho”.

Por causa da primeira guerra mundial, Weidmann foi acolhido e criado em novo lar como neto. Sendo que, desde então adquiriu o hábito de roubar.
Mais tarde, aos 20 anos, foi condenado em cinco anos de reclusão por assalto.
Livre da prisão voltou para a atividade criminosa de assaltante, sendo que dessa vez, com dois comparsas, os quais tinham sido seus parceiros de cela. A estratégia estabelecida consistia em assaltar ricos turistas desatentos que visitavam a cidade de Paris.

Na lista de Robert Hare esse tipo de atitude do psicopata consta como um fator comum:

“O psicopata ao ser liberado da prisão, sempre retorna com o propósito de praticar os mesmos delitos” (provavelmente com mais astúcia pela própria experiência).

O significativo – teórico – dessa interceptação, sob a efetiva disposição dos planetas, implica como básico pela identificação (típica) desse caráter, propriamente convicto de suas atitudes desleais. Sendo que, para a amplitude do discernimento astrológico, seria preciso considerar ainda o fato de Marte – em domicílio – reger a casa XII, tanto quanto o signo de Escorpião, propriamente interceptado nos conformes da sexta cúspide do mapa.

Por essa disposição planetária, a personalidade não se predispõe ao esforço de exercer uma atividade propriamente vocacional. Mesmo com o Sol no Meio do Céu, pelo quanto em Aquário, pode implicar apenas em interesses inusitados.
Com muitos planetas na casa XI, o sentido inovador de Aquário se intensifica. Como a casa XI é o setor da amizade, identifica também a incapacidade de assumir compromissos, os quais procedem em função da sétima casa.
O excesso de planetas em Peixes define a capacidade teatral da personalidade como seu determinante instrumento de trabalho. Nisso se encontra seu básico poder em tirar vantagens conforme suas trapaças e mentiras; numa espécie de deleite mórbido por esse sentido.
Plutão por essa ordem se identifica como o determinante que fundamenta a personalidade.
Pelo fato de Mercúrio como regente do Ascendente (expressão física) se estabelecer em Peixes, Plutão indica por essa ordem analítica uma condição genética propriamente justificada.
Aliás, isso inclusive enaltece pesquisas científicas – inconclusas – direcionadas na suposição de que, o perfil do criminoso em potencial, poderia ser identificado pelo exame de DNA (conforme descritivo anteriormente).
Pelo menos, por esse indicativo da carta, nesse caso, se reconhece essa possibilidade.

Como ele nasceu sob a influência da Lua Nova, a qual ocorreu dois dias antes de seu nascimento se constata o seguinte:

Nesse curto período, a Lua faz conjunção com Mercúrio (regente do Ascendente), a seguir com Vênus e depois com Saturno.
Portanto, esses aspectos implicam em influências significativas nessa ordem, pelo quanto, na hora do nascimento Lua, Saturno e Vênus estão em quadratura com Plutão.
Isso de alguma forma resulta numa transformação radical em razão desse nascimento, a qual deve implicar no motivo de formação inadequada do caráter.

A psicologia de Adler seria condizente com essa constatada situação, nos conformes da qual o fato se esclarece:

“A percepção de qualquer deficiência pessoal se estabelece como componente propriamente do complexo de inferioridade”.

Por orgulho intenso (Sol em oposição com Júpiter) a personalidade facilmente encontraria um meio de ordens sustentáveis mesmo que agressivas, pela compensação de sua reconhecida condição crítica perante a sociedade.
Nisso se inclui o fato de Júpiter ser o regente da sétima casa, a qual define o outro que, nesse caso, simboliza de modo exacerbado o rival declarado inscrito no semblante de cada pessoa.
Entretanto, uma decisão desse porte não se efetiva propriamente por cognição, pelo fato de ter se originado no inconsciente. A influência do complexo se manifesta apenas como sugestão para um indicado direcionamento de ordem vantajosa, cujo determinante psicológico, só em função do raciocínio é que se expande e adquire consistência.
O mecanismo prático pela influência desse componente se esclarece sob a condição astrológica da casa II conforme seus aspectos, a qual ainda reforça a expressiva interceptação do signo de Touro.
No relevante significativo da casa II que se expressa sob fundamentais aspectos planetários do mapa, ainda seria preciso incluir – nessa interpretação – pelo quanto o Nodo Norte também influi nesse setor por sua conjunção com Netuno.
Em suma, nesse setor se reconhece a preferida escolha “vocacional” de uma personalidade psicopata na especialidade do roubo por planejados assaltos.

(continua)