quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Mito de Sagitário

Mito de Sagitário - Interpretação

MITOLOGIA E ASTROLOGIA – Mito de Sagitário: Interpretação
Anterior: Hefesto

Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo.



Sagitário Como Princípio Ativo

O signo de Sagitário tem como Princípio Ativo a “síntese”, ou seja, permite a evolução pela fusão de elementos de categorias (embora diversificadas) interdependentes. Se Gêmeos permite a comunicação – atrai – elementos de espécies análogas, Sagitário determina a unificação de fatores homólogos pela generalização. Todo tipo de expansão depende da qualidade desse signo; a figura mítica do centauro indica como se forma a linhagem de uma nova espécie, o que poderia ser interpretado conforme certo tipo de adaptação heterogênea. Nada pode ser incorporado na Criação, que não equivalha a uma precedência em seu seqüencial de desenvolvimento lógico, como substancial tipo de manifestação; pois toda nova qualidade tem sua origem pela combinação entre elementos em razão de sua linhagem (prescrição). De acordo com o centauro, nada se cria mas tudo se forma por integração entre elementos antecedentes em razão de reciprocidade. O fenômeno da expansão não acrescenta nada de – existencialmente – novo no “espaço”, mas promove todas as renovações através da conjunção, mantendo assim a lei da evolução como um fator eterno ou sem nenhum risco de  repleção. O “crescimento” ocorre apenas por adoção; como o próprio Hermes Trimegisto afirma em sua Tábua de Esmeralda: “... ao mesmo tempo, as coisas foram e vieram do Um, desse modo as coisas nasceram dessa coisa única por adoção”. Se Áries (a cabeça) representa o componente biológico – como força – e Leão (coração) a consciência – o poder da vontade –, Sagitário exprime a síntese da personalidade, por isso simboliza a integração do instinto animal – de Ixíon – com a genialidade – de Quiron. O pólo relativo a “Quiron” tende a ter supremacia sobre o de Ixíon, pelo menos para poder despertar “sentimentos de culpa” na personalidade, como forma de direção, construtiva e equilibrante. Por isso, esse tipo tende a extremar as dimensões habituais de realização, localidade (pátria), linguagem, filosofia, religião e outras mais, porque, mantém esse impulso – pessoalmente – natural, válido para dominar o instinto (a irracionalidade).

Características desse princípio: Signo de Fogo – Temperamento Bilioso, em razão da justiça pela expansão. No mito, Zeus, em seu desenvolvimento sob os auspícios de Métis, a Prudência (Prudência 129 – 120 Disciplina = 9 Justiça, conforme os 144 números), atuou como numa integração pela Justiça; Hefesto descobriu o poder da fusão pelo fogo; Ixíon determinou nova espécie pela junção de formas: os centauros. Indicativo do pensamento abstrato e da filosofia: Hera em sua reflexão “fundamental”, utilizou o mecanismo da lógica formal em função do “Se”; pois, “se” Zeus (um fator masculino), podia procriar sem a cooperação feminina, então, ela como deusa, também poderia? Assim, a deusa filosofou, em cujo sentido de sua meta «síntese ou resultado», poderia ser uma questão relacionada ao 4º Axioma, em sua forma geral (de maior extensão). Descrição Pessoal – tipo colérico de modo geral: aventureiro, independente e inquieto, sob traços juvenis acentuados. Em casos positivos são atraídos pela vida interior sob o pensamento implicado em experiências existenciais e espirituais; sujeitos ao fanatismo ou condicionamento em razão de doutrinas. Os tipos negativos (como Ixíon) são preguiçosos ou desajustados socialmente – voltados para atividades ilícitas. O Meio Ativo está representado pelo signo de Capricórnio – Indicativo de privilégio pelas boas oportunidades, dependendo apenas do senso de responsabilidade em suas realizações; Ixíon, depois do crime cometido ainda obteve grande chance, a qual não soube valorizar. Se Sagitário rege o “espaço” (expansão), Capricórnio rege o “tempo” (Cronos), por isso, o Meio Ativo do sentido de expansão (espaço) é o “tempo”. Portanto, esse Ascendente precisa ser responsável para não perder o próprio espaço (Zeus venceu e destronou Cronos); pois caso não saiba se valer do tempo, fica sob a condição do signo de Câncer, seu Meio Passivo, preso ao passado, em atividades habituais “enfadonhas”; ou dominado por lembranças inclusive transcendentes associadas ao inconsciente. Esse setor também se relaciona com a Lua, portanto válido como instrumento de sublimação, por questão da própria formação psicológica (familiar); melhor discernido em razão do mito, apresentando Hefesto e a metamorfose de seu potencial implicado em sua relação com Hera (sua mãe). Vale como Crédito do Fim pelo signo de Aquário, representado no mito por Zeus, como Senhor dos Raios; Hefesto pelo domínio energético e Quiron pela qualidade fraterna; onde se define também o sentido da deformidade. Tendo o tempo como Meio Ativo precisa estudar (3ª Casa) e aprender conforme a Atualidade (Aquário) pode lhe oferecer; sob o domínio da síntese, precisa se envolver com a linguagem de sua época; pois no fundo acha que as renovações não passam de “roupagens” sobre o mesmo princípio; em comunicação é admirado pela autenticidade, em função do magnetismo (Aquário). O Débito do Fim em Leão – A finalidade desse signo gera sempre um débito na “consciência”; não importa se a atuação ocorreu em face de um impulso irracional; a parte homem, do centauro, assume sempre a responsabilidade, em seu atuar, indicando também acentuada convicção e lógica de absoluta supremacia. O Crédito no signo de Peixes, como carma e prisão gera Sagitário, indicando que os nascimentos assinalados nesse signo, estão marcados por ocorrências estranhas, misteriosas, inexplicáveis ou místicas, por causa desse aspecto na 4ª casa. A origem dos centauros e o nascimento de Hefesto, justificam bem esse simbolismo, apresentados sob uma espécie de forma ilegal. O fato é que o signo de Peixes pode gerar alguma “confusão” ou dúvida, portanto, não é fácil determinar com acerto esse tipo de Crédito. Tendo Virgem como Débito – É um signo responsável pela higidez de modo geral, pois, como regente do fígado, determina a condição de saúde em sentido global, válido em função de todos. A profissão ou elevação social (10ª casa) desse Ascendente depende muito da “sua” qualidade de centauro “definida”: se sob o domínio humano ou animal. O Crédito do Meio como Áries indica que o “coração” desse tipo precisa ser mantido ativo, para que haja aproveitamento de sua potencialidade no sentido da expansão. Isso determina dois tipos de centauros, um “desperto espiritualmente”, (5ª casa), dinâmico, idealista e entusiasta; e outro, apático em termos de “nobreza”, podendo manifestar um caráter de Ixíon. A Finalidade Ativa no signo de Escorpião – A expansão de Sagitário ocorre sempre por “conjunção”, conforme indica a própria formação do centauro, metade homem, metade cavalo. Em Escorpião, a expansão ocorre para o que ficou inerte, ou que caiu no desuso, ou que deve ser renascido através de nova conjunção evolutiva. Essa finalidade também implica em transformação radical (metamorfose) da personalidade, a qual padece – em sua presunção – do transtorno de deformidade; Hefesto se realizou fazendo transformações; Zeus encontrou novo sentido de justiça de modo revolucionário e Ixíon (irreverente) obteve um fim como penalidade. A Finalidade Passiva representada pelo signo de Touro indica que “no fim”, tudo se expressa como “lucro”. Touro também reforça o que foi dito sobre esse Ascendente como gerador da higidez (Virgem).
Num mapa astrológico tudo que se encontra em Sagitário, seja um planeta ou uma cúspide, tem sentido de capacidade pessoal; é uma condição que pode favorecer de alguma forma, indicando também algo – de especial valor – abundante –, grandioso ou expresso com certo exagero. Júpiter é o planeta com a qualidade da multiplicação, fertilidade, entusiasmo e euforia; onde ele se encontra, se acentuam as características desse setor com exagero (abundância).

(continua)



segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Hefesto

Hefesto
MITOLOGIA E ASTROLOGIA- Mito de Sagitário: Hefesto
Anterior: Zeus

Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo.


Hefesto ou Vulcano era admirado como um deus ferreiro.



Hefesto (Vulcano)



Existe um paradoxo nessa fábula (como pode ser constatado), pois contam que: Inconformada com o nascimento de Athena, sem a contribuição materna, Hera – por desafio ao esposo – decidiu retirar da própria coxa um filho, sem a participação de um pai. Mas, seu resultado foi desastroso: aquela criatura horrenda que gerara, devia ter surgindo em profanidade – por causa de seu ato –, num sentido (penal) humilhante. No impacto da vergonha – se culpando de irresponsável, por ter insultado Zeus –, desesperada, atirou (com força descomunal) seu insólito “rebento” pela janela. Como se estivesse “despencado” do Olimpo – conforme o impulso devido a repulsão da deusa –, o “fruto” de Hera, rolando – durante longo tempo e por ter ganho em propulsão níveis mais densos –, caiu num mar terrestre, onde foi salvo por Tétis e Eurínome, sendo amparado em uma gruta submarina de extrema proteção. Deformado e coxo em função da queda, ele cresceu nesse refúgio, onde desenvolveu seu trabalho (como arte) com os metais de modo geral.



Na ilha de Lemmos, ele forjava os utensílios que eram solicitados, os quais se estendiam até em confecções de jóias preciosas (artísticas). Mestre das forjas, fabricava as armas requeridas como “inventos”, em cujas funções de combate, geralmente, lançavam chamas – com o poder da fusão -, que incandesciam metais, incendiando tudo. Atribuem a ele a criação – em forja – dos touros indomáveis, com pés de bronze – lançadores de chamas pelas narinas –, utilizados pelo rei Eetes, na prova em que Jasão pleiteava o Velocino de Ouro.




Rejeitado pela mãe, se mostrava sob um perfil de indiferença, compensando sua deformação pela virtude da genialidade. Para se vingar de tal desprezo – materno – confeccionou um “presente” deslumbrante, em cuja “camuflagem”, artisticamente bem elaborada, se revelava como um magnífico “trono de ouro”, o qual foi enviado para Hera, como autêntica “armadilha”, pois, esta, não resistindo – ao encanto daquela oferta –, após se sentar, ficou presa, inexoravelmente; sob uma possível liberação, conhecida apenas por seu inventor. Mas, Dionísio, em auxílio, conseguiu embriagar Hefesto, que foi transportado ao Olimpo, sendo obrigado a desfazer sua trama. Zeus, então, afim de compensar tudo, não só o acolheu – junto aos deuses –, como ainda, facultou sua aproximação com a mais bela das deusas: Afrodite, a quem desposou.



Entre todos os habitantes do Olimpo era o mais laborioso e também o mais inventivo; sendo respeitado como o deus do fogo, do ferro, do bronze, da prata e do ouro; e reconhecido também por: “Senhor dos Nós” – dotado da arte de atar e desatar –, em face da sua engenhosa idéia: de construir uma rede invisível para poder escarnecer o casal – Ares e Afrodite – em adultério, sob os olhares dos deuses. Aliás, nem se esmoreceu com isso, pois, logo conquistou Cáris, a mais bela das Graças.


Além de artista ainda era valente; por ordem de Zeus, conseguiu acorrentar Prometeu.

Por causa dessa capacidade criativa, alguns autores de astrologia, classificam Hefesto como sendo associado ao signo de Aquário; aqui ele aparece como Sagitário; ademais, por ter se originado de Hera, em função de sua coxa, que é uma parte do corpo regida por Sagitário. Quem gera Sagitário (Ascendente) é Peixes (4a Casa), e isso implica numa concepção fora do comum – inexplicável – (confusa em razão de Netuno). Isso esclarece a origem dos centauros e a de Hefesto; convêm salientar, um ser estranhamente: “nascido pela coxa”.



(continua)



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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Zeus

Zeus

MITOLOGIA E ASTROLOGIA - Mito de Sagitário: Zeus
Anterior: Mito de Sagitário - Centauros

Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo.





Zeus

Zeus (Júpiter) era o rei do Olimpo, pai dos deuses e dos homens, ou melhor, Pai Real da Família Olímpiana (mítica e arquetípica), liderando todo o universo, com o simples manear da cabeça. Do Olimpo, determinava a ordem e observava tudo, se interpondo – em nome da Justiça – nos fatos de real valor do mundo, julgando, punindo ou conciliando povos ou apenas pessoas, por questões de discórdia, rivalidade ou injustiça.




Foi o único filho de Cibele (Reia) e Cronos (Saturno), como sobrevivente do estágio original dos deuses, pois, seu pai devorava cada filho, logo após seu nascimento. Héstia (Vesta), Demeter (Ceres), Hades (Plutão) e Poseidon (Netuno), já tinham sido engolidos quando Cibele teve Hera e Zeus, ao mesmo tempo. Decidindo salvar seu filho, pois Hera não conseguira preservar, para enganar o marido, substituiu a criança por uma “pedra enfaixada” – com as condições aparentes –, a qual lhe ofertou de bom grado.





Refugiado em Creta, cresceu aos cuidados de duas ninfas, as Melissas, que o alimentaram com o leite da cabra Amalteia; se mantendo resguardado – conforme recomendações de Cibele –, por alguns Curites, habitantes do local. Em razão de seu desenvolvimento – num sentido de conhecimento –, foi educado, instruído e aconselhado por Métis, a Prudência, vale dizer, até depois de sua adolescência, pois, diante dessa filosofia absorveu a função lógica de Justiça, a qual se fundiu em seu caráter; e o que lhe outorgou plenos poderes em prol de seu próprio reinado de teor existencial (como padrão do Juízo). Quando se tornou adulto – em razão do poder desenvolvido – foi desafrontar Cronos, exigindo a devolução de todos os seus irmãos – por ele engolidos –, resgatando inclusive a “pedra” que o substituiu, quando nascera; a qual, mais tarde, foi empregada como altar de Delfos.





Aconselhado por Métis e com o auxílio de seus irmãos, obteve novos reforços de guerra com a libertação dos Ciclopes, que tinham sido encerrados no Tártaro, por seu pai. Agradecidos, os Ciclopes deram a Zeus o trovão, a Hades um capacete (que o tornava invisível) e a Poisedon um tridente.





Com esse exército e os novos poderes os três lutaram e venceram os titãns, expulsando Cronos do trono. Depois da vitória disputaram em sorteio, suas responsabilidades existenciais: Zeus obteve o Céu e se tornou o senhor do Olimpo; Poseidon recebeu o domínio das Mares e a Plutão restou o reino dos Infernos.




Com a instituição da nova ordem, ocorreram as associações de Zeus com deusas e mortais, com o nascimento dos principais deuses e heróis míticos. Assim Zeus se tornou um deus da fertilidade, da vida política, da proteção familiar e o senhor dos raios e trovões.




As principais ligações do Senhor do Olimpo foram:

Com Ceres, nasceu Perséfone; de sua união com Mnemosina (a Memória) nasceram as nove musas; com Vênus as três Graças; com Leto Apolo e Diana. Finalmente, de seu casamento legítimo com Hera, nasceram: Marte, Hebe, deusa da juventude e Ilítia, deusa dos partos. Suas uniões com mortais: com Sémele nasceu Dionísio; com Alcmena, Hércules, com Leda, Polux e Helena, com Europa, Minos, Sarpédon e Radamanto; e com Io nasceu Epafo.



(continua)






segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Centauros

Centauros

MITOLOGIA E ASTROLOGIA - Mito de Sagitário: Centauros
Anterior: Mito de Escorpião  -  A Oitava Casa

Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo.




Centauros

Ixíon, rei dos lápitas, um povo da Tessália, era muito sagaz e cruel. Pretendendo desposar Clia, ofereceu ao pai da moça um precioso dote – por seu consentimento. Entretanto, depois do casamento, omitiu seu compromisso; então, Deioneu, o pai de Clia, em represália lhe roubou os cavalos. Dissimulando seu ódio – e o plano que arquitetara –, o rei conseguiu atrair o sogro para a sua armadilha, alegando que iria cumprir seu trato.



Assim, Deioneu morreu ao ser empurrado para dentro de um poço (camuflado) cheio de brasas. Enquanto o sogro se queimava, seus gritos de desespero provocaram sentimentos de culpa em Ixíon – sobre o plano que já se consumara –; de cuja ocorrência, adveio o remorso e por consequência a insanidade mental. Esse crime foi considerado hediondo, que nenhum deus admitia sua purificação. Abandonado, nessa condição humilhante – de extremo desprezo –, suscitou a piedade «magnânima» de Zeus, que não só lhe curou, como ainda o encaminhou ao Olimpo, com a permissão de participar – intimamente – da mesa dos deuses. Deslumbrado pela beleza de Hera – e sob o efeito do néctar –, não resistiu, tendo a insolência de lhe dirigir gracejos «às ocultas»; ofendida, a deusa fez sua queixa ao esposo.



Zeus, curioso – em saber até aonde isso devia chegar –, então, criou através de uma nuvem um “fantasma”, o qual era a idêntica imagem de Hera (sua esposa). Ixíon caindo na armadilha, por "ela"  se apaixonou; e supondo haver conquistado Hera “sob aquela forma ilusória”, ou Néfele (assim denominada), se sentiu realizado. Desse relacionamento – de Ixíon e Néfele – se originou a linhagem dos centauros.


Condescendente, Zeus se limitou apenas a banir Ixíon do Olimpo; mas, devido aos rumores, de que este ainda se vangloriava, propalando haver desonrado o rei do Olimpo, com a velocidade do relâmpago o precipitou no Tártaro. Como penalidade foi amarrado por Hermes em uma roda cercada por serpentes, a qual passou a girar – em pleno Tártaro – sem nunca mais parar.


Os centauros eram seres, metade homem, metade cavalo, geralmente rudes e brutais; levavam uma vida selvagem; se alimentavam de carne crua e bebiam até à embriaguez; e se utilizavam como armas, de troncos, tições e pedras.



No casamento de Hipodamia com o irmão de Peritoo (filho de Ixíon), um grande número de centauros participaram dessa solenidade. Durante a festa, excitados pelo vinho, os centauros passaram a assediar as mulheres, e um deles tentou raptar a noiva, mas Hércules não permitiu que isso ocorresse. Enfim, isso deu origem a uma luta sangrenta entre os lápitas, convidados por Peritoo, Teseu, Hércules e outros heróis, contra os terríveis centauros, com a morte de muitos desses.





Entretanto, houve um centauro que não só foi o maior de todos, como também considerado um grande sábio pelos seres humanos: Quiron, que habitava o monte Pelion, na Tessália. Era o único centauro a se utilizar do arco e flecha; e sua gruta se tornou a escola da Grécia heróica, onde os maiores nomes míticos, receberam seus conhecimentos.




Seus principais alunos foram: Asclépios, Aquiles, Castor e Pólux, Aristófanes, Jason, Teseu, Nestor, Ulisses, Diomedes, Hipólito, Peleu e Meleagro. Nas florestas, caçando com Diana, se desenvolveu em botânica e astronomia; com seus conhecimentos sobre a virtude das plantas, ensinava medicina aos seus discípulos; praticava cirurgia e curava certas moléstias pelo conhecimento das influências planetárias, prevenindo seus pacientes das situações nefastas; provavelmente foi o introdutor da astrologia, que era uma matéria essencial em sua escola; sendo também quem se responsabilizou pela preparação do calendário para a expedição dos argonautas.


Certa vez, ao receber a visita de Hércules – seu antigo aluno de música e medicina -, por curiosidade, passou a examinar as flechas mortais do herói; assim ocorreu o imprevisto, por descuido, a ponta envenenada de uma flecha feriu seu pé. Torturado – pelas dores ­–, foi socorrido por Hércules, que utilizou um remédio indicado por ele próprio; mas o mal era incurável, e como ele era imortal – por ser filho do deus Cronos e de Filira –, decidiu doar sua imortalidade a Prometeu, o protetor dos homens.  Comovido com a prece do centauro Quiron, Zeus o colocou na constelação de Sagitário.



(continua)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A Oposição

A Oposição

ESTUDOS ASTROLÓGICOS: Interpretação
Anterior: A quadratura
O Circuito Astrológico – definição dos Aspectos: A Oposição





A Oposição

Uma oposição exata divide o Zodíaco em duas partes iguais. Isso vai determinar por analogia uma dependência – mútua – entre duas forças.

A oposição indica a necessidade de se sujeitar a uma atitude ativa ou passiva, isso porque: tomando como exemplo uma planeta em Áries em oposição com outro em Libra, então:

Áries: quente – seco fogo cardinal
Libra: quente – úmido  ar  cardinal
          quente      Ø           cardinal



Algebricamente apresenta uma configuração que se assemelha ao sextil, assim como a uma quadratura. Como um sextil indica uma capacidade de domínio ou de resistência e a quadratura uma defasagem, a palavra chave da oposição é: Defasagem Dependente ou Dupla Defasagem.

Aritmeticamente equivale à operação de divisão, assim:

Áries
_____              =  quente → Domínio Dependente

Libra

Ou:

Touro
_________         =  frio  → Resistência Dependente

Escorpião

Porque:

- Frio Seco - Terra  -  Fixo
- Frio Úmido - Água - Fixo
- Frio     Ø               2 Fixos

As oposições são de duas formas:

a) Oposições que determinam uma ação dependente: Quando os signos implicados possuem a qualidade de quente. Exemplo:

Leão:  quente   –  seco
____________________       = quente → dependência de ação

Aquário: quente – úmido


b) Oposições que determinam uma dependência passiva: Quando os signos implicados possuem a qualidade de frio. Exemplo:

Virgem: frio - seco
________________              = frio → dependência resistiva

Peixes: frio - úmido


As oposições sutilmente variam de acordo com os signos, ou seja:

Oposições Entre Signos Cardinais: implicam numa iniciativa dependente.

Oposições Entre Signos Fixos: implicam numa sustentação dependente.

Oposições entre Signos Mutáveis: implicam numa influência dependente.

Exemplos:

Câncer
___________     = na dependência de uma iniciativa receptível

Capricórnio


Leão
_________       = na dependência de uma sustentação ativa

Aquário


Virgem
________          = na dependência de uma influência resistente

Peixes

Na prática, parece que as mulheres (de acordo com seus mapas astrológicos) conseguem suportar (absorver) mais as oposições do que os homens. Essa condição de “dependência”aqui definida é bastante válida por isso; porque: o sexo feminino se adapta melhor a essa contingência de sujeição ativa ou passiva.

Então, a palavra chave da oposição é: dependência, porque cada planeta atua como um espelho, onde cada um percebe as próprias qualidades ou defeitos, refletidas na figura do outro.


(continua)




segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A Oitava Casa

A Oitava Casa

MITOLOGIA E ASTROLOGIA - Mito de Escorpião: Oitava Casa
Anterior: Mito de Escorpião - Interpretação
Intepretação baseada em: Triangulos na Astrologia
Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo.



A Oitava Casa

A característica da Oitava Casa consiste em: A = Escorpião, B = Peixes, C = Câncer

A = Escorpião – Tudo na Criação se encontra em movimento; todo movimento possui uma forma – de vibração própria –, a qual se associa com outra análoga, cujo sentido vibratório entra em sincronismo com outro de sentido homólogo, e nessa conjunção, ganha em forças como num sistema heteródino, que permite uma terceira manifestação – de maior consistência. Toda vibração se mantém integrada em sua escala, cuja seqüência (lógica) determina para cada freqüência, que estiver sete vezes acima ou sete vezes abaixo do nível de uma outra, um tipo de equivalência entre ambas numa caracterização (chamada) de oitava. Em suma persiste certa semelhança (relativa) entre oitavas, em níveis prescritos entre sete etapas de distância, perfeitamente avaliáveis matematicamente. Em música, uma oitava tem semelhança com a nota sete vezes abaixo, embora possuindo um número diferente de vibrações. A oitava cúspide se encontra uma oitava da primeira manifestação (fundamental): o Ascendente. Escorpião, o oitavo signo representa o movimento de sentido inverso (decomposição); é o cálice da vida que se renova e se revigora; se o Ascendente é a “tônica”, física vital (terrena), a oitava casa é a manifestação de vida, uma oitava acima, como também sete vezes inferior (nesse paradoxo vital), por isso implica em transição (inconsciente). Morte é a transição da forma ao plano ou dimensão imediatamente eqüidistante como oitava na escala vibratória, por isso essa casa representa: transformação, transição ou metamorfose, pela simples questão de seu duplo sentido.

B = Peixes – O livre atuar da oitava casa tem relação com a 12ª Casa. Isso indica que essa poderosa força depende em seu atuar, da evolução pessoal, ou seja, seu comando se relaciona com o nível de ordem espiritual – uma relação entre consciente e inconsciente –; o qual reside como poder “interior” de cada personalidade; por isso vale também como paradigma de sentido psicológico.

C = Câncer – Na 4ª Casa se encontra o nível ou graduação da 8a Casa. Essa força – energética – é renovável em cada reencarnação – pelo poder da força sexual –, por questão desse fenômeno da vida física, portanto, se torna hereditária a oportunidade de comando dessa energia; como um tipo de latência física (biológica)  de responsabilidade psíquica; onde a qualidade emocional – de uma personalidade – determina seu aproveitamento ideal.

O triângulo da objetividade tem: A = Sagitário, B = Áries e C = Leão.

A = Sagitário – A ambição, gastos e desejos da 8a Casa se encontram na 9ª Casa. A atuação dos instintos inconscientes (8ª Casa) depende da graduação da alma, de seus costumes adquiridos em outras vidas; também pode ser definido que, toda transformação é decorrente da alma em seus moldes mais sutis.

B = Áries – A saúde da 8ª casa se encontra na 1ª casa. É no Ascendente, no corpo físico ou na vitalidade que se encontra a capacidade energética de transformação; pois é neste que brota a “força sexual”como maior poder (inconsciente) de responsabilidade humana.

C = Leão – A 8ª Casa tem sua culminância na 5ª Casa. De acordo com o livre arbítrio – uma autorização consciente – se manifesta esse poder, positiva ou negativamente; um fator da criatividade, que se não for dirigido conscientemente – sob o comando espiritual – deve valer apenas aos “instintos” (compulsivos); resultar somente em “procriações” ou impulsos congêneres. A meta da inconsciência é atingida em seu estado de consciência, como evolução pessoal devido a esse despertar; uma condição correta da personalidade.

O triângulo do relacionamento da 8a Casa equivale a: A = Capricórnio, B = Touro e C = Virgem.

A = Capricórnio – a escola da 8a Casa se encontra no MC ou 10a Casa. É nos costumes de um povo (sua honra) – ou no atuar da sociedade –, que uma pessoa recebe suas básicas instruções, onde aprende a utilizar seu potencial interior – por influência –, com sentido de nobreza, ou não. É por isso que Plutão, regente de Escorpião se relaciona ao inconsciente coletivo; cada sociedade adquire – ao longo dos séculos – seu tipo específico de domínio como paradigma pessoal, sob – exigências – do condicionamento de ordem coletiva; pois é no fator – arquétipo – de moralidade (de cada povo) que se encontra o recurso para a elevação pessoal.

B = Touro – A associação da 8a Casa se encontra na 2a Casa. O fator de união ou condição associativa dos instintos naturais – ou da força criativa – se define nos desejos ou anseios de uma pessoa; o elo entre consciente e inconsciente ocorre em função dessa natureza de forma compulsiva; conforme o próprio significativo de “cobrança” (exigência) indicado pelo signo de Touro.

C = Virgem – a 8a Casa tem como elemento de “fraternidade” a saúde da 6a Casa. O vigor (saúde) de uma pessoa implica no atuar do inconsciente, num sentido psicossomático; isso esclarece o funcionamento desse potencial interior – de ênfase biológico – como transformador de forças em todos os sentidos.

O triângulo do destino da 8a Casa mantém: A = Aquário, B = Gêmeos e C = Libra.

Nesse triângulo se encontra o princípio básico para o domínio desse poder.
A = Aquário – É um fator que se desperta (no sentido de consciência) espiritualmente; pois isso resulta do magnetismo natural – pessoal – pela atração de espécies análogas e homólogas (num elo fraterno), em cuja qualidade específica – da aura – se encontra tanto a boa quanto a má resolução individual.

B = Gêmeos – A transformação da 8a Casa se encontra na 3a Casa; ou em outros termos: a 8a Casa da “Oitava” (caracterização de extremo) se define pelo signo de Gêmeos. É pela boa informação, ou seja, através do conhecimento – desse potencial interior –, que se realiza a sublimação; pois vale como instrumento de comunicação em todos os sentidos – existenciais.

C = Libra – O carma da 8ª Casa se define na 7ª Casa. Nesse setor se encontra o sentido de “prisão”, cuja razão resulta em vínculos – associação, compartilhamento ou conivência –; o fato é que Libra na 12ª Casa reforça em Escorpião (significativo de oitava), uma Finalidade Ativa com indicativo de réplica, confronto, reversão (vingança) ou cobrança, como foi apurado também em relação ao signo de Touro (seu Princípio Passivo ou 7a Casa).

De modo geral, uma 8ª Casa representa o grande poder de conexão sensorial (na complexidade do inconsciente), sendo válida também como elo transcendental em todos os sentidos; portanto, é por essa “tônica” que se busca “referências” de bases psicológicas, pois sua Finalidade Ativa se constitui do equilíbrio (signo de Libra na 12ª Casa).

O Signo de Escorpião (representante da 8ª Casa) se encontra no Zodíaco sob o regime do Modelo Universal do Silêncio, que como hierarquia mantém os seguintes (termos relativos aos números):

2 – Silêncio; 14 – Comunicação; 26 – Congêneridade; 38 – Generalidade; 50 – Raridade; 62 – Explícito; 74 – Profundez; 86 – Proeminência; 98 – Inócuo; 110 – Reversível; 122 – Iminência; 134 – Imunidade.



(continua)


terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Mito de Escorpião

Mito de Escorpião: Interpretação

MITOLOGIA E ASTROLOGIA - Mito de Escorpião: Interpretação

Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo.



Escorpião com Princípio Ativo

Escorpião como Princípio Ativo mantém um sentido Irrevogável: Orfeu desce aos infernos numa atitude compulsiva; Plutão como Senhor dos Infernos determina um sistema de ordem radical. Esse é o princípio que determina todos os limites e todas as categorias como extremo das formas em geral, em função da antiforma, do inconsciente ou daquilo que sustenta a lei da dualidade (polarização). Tudo é dual na Criação, pois deve existir um lado consciente contíguo ao seu inconsciente; é isso que mantém oculto o outro lado das coisas: a contrapartida, um fator irreversível, portanto, o indicativo de morte. É o que domina a realidade através de sua irresistível atuação no sentido de preservação da naturalidade. Disso resulta o domínio de Plutão – simbolizado como senhor do interior da matéria – sobre a realidade absoluta, cujo sentido é sempre dual por causa da réplica das formas: o antimodelo (o negativo da imagem). Pois, se existe uma forma visível, sua réplica como extremo, deve ser invisível como sentido oposto (antagônica). O Escorpião é o poder do invisível como apoio do visível; o mito relata que Plutão portava um capacete com o poder da invisibilidade. As imagens do tempo são ceifadas, tornando a evolução um fator irreversível; assim o processo da decomposição permite que a vida exale seu aroma em ciclos, pois tudo se processa como pela concessão de um empréstimo, com seu preço estipulado em Touro (seu Princípio Passivo), o respeito e valor absoluto das coisas, mantendo as criaturas apenas como hóspedes da natureza. Sem essa decomposição tudo permaneceria “preso” ao sentido de um tempo “estático”. Como oitavo signo rege a lei das oitavas: o que é uma oitava (em seu amplo sentido), senão uma propriedade de geração, quer dizer, se o universo se desenvolve em escala natural (de 7 em 7 como parte), qualquer oitava vale como uma réplica do todo, seu inconsciente, sua antiforma. Se Libra equipara uma categoria com outra, Escorpião difere uma da outra, fundamentando com isso o poder do sexo. Generalizando, uma oitava difere de sua tônica fundamental, assim como a Criação difere de seu Criador; e dessa forma, ela está sujeita a leis específicas, do mesmo modo como é simbolizado no mito de Plutão, o qual mantinha suas ordens sob um sistema radical. Isso esclarece o poder da força sexual como forma de impor a lei do movimento, um fator básico de sentido existencial, onde a vida apenas empresta sua força através desse meio de transformação. Em suma, esse signo realiza o movimento por meio da decomposição, metamorfose, transformação e catarse, conforme a propriedade do Silêncio.; por isso representa a matéria prima da Criação ou “oitava”como fator comum de todas as coisas, onde o que estancar deve se decompor afim de encontrar o sentido de um novo movimento. Se Áries vale como dinamismo externo, sua Oitava, atua de forma interna, essa é a base desse signo como Ascendente.

O Princípio Passivo (Sétima Casa) é representado por Perséfone, o valor obtido com grande esforço (por rapto). Touro equivale a um estímulo pelo desenvolvimento desse seu Princípio Ativo (Escorpião). O Meio Ativo representado por Sagitário, indica que esse fator válido como instrumento (meio), permite expansão, crescimento, novas metas, sob a exigência de constantes transformações (após a decomposição o sentido é da recomposição). Plutão significa “riqueza”, simbolismo que se encontra nessa associação com a abundância expressa em Sagitário, como Meio Ativo; é por esse intermédio que esse Ascendente implica em profundidade. O Meio Passivo representado por Gêmeos, remonta o sentido musical de Orfeu, o que pode indicar poderes ocultos (latentes) ou permitir o desenvolvimento de “grandes habilidades”; de fato, sendo Escorpião um signo fixo, apresenta persistência, uma capacidade para se desenvolver através do exercício (Gêmeos). O Crédito do Fim (terceira casa) se encontra em Capricórnio, e os meios de comunicação do Hades pelos rios Estige e Aqueronte, por Caronte e Cérbero (além das entranhas da terra). Nessa posição, esse signo determina seriedade com os meios de comunicação, conforme sua qualidade fria e seca (assim como Caronte); pois implica num tipo de informação inconclusa, expressa sob certa função diplomática e entre uma condição simbólica, geralmente aflorada do inconsciente, o que pode ferir profundamente «seu semelhante» no uso da palavra ou por outra forma de transmissão das mensagens; Cérbero, o cão de três cabeças (questão, razão e conclusão = malícia), vigia de forma acirrada, para que os intrusos não possam se aprofundar no Hades. O Débito do Fim no signo de Câncer, indica uma forma de expansão mais de fundo emocional; Radamanto e os outros juízes infernais, tinham em seus processos implicações sob uma questão mais anímica; portanto isso caracteriza um sentido psicológico; e são assim também as espécies de julgamentos desse tipo de ascendente. Esse tipo de juízo simbolizado pela Lua pode ser algo imprevisível e radical; Perséfone ficou presa ao Hades por ter comido seis sementes de romã, fato condizente a Câncer, um signo indicativo da maternidade (gravidez). O Crédito no signo de Aquário: o que gera Escorpião é a evolução (o progresso); a razão da morte se encontra em função do “novo” (Aquário que determina o inesperado), o qual surge tornando o antigo algo supérfluo (em desuso). Esse crédito está associado ao precipício do Tártaro, onde se encontra a força da gravidade como gerador do Hades. O Débito contendo o signo de Leão implica na formação de coerência, de verdade, realidade e consciência ou de lógicas geradas em Escorpião; se existe uma verdade a qual ninguém «em sã consciência» poderá negar resulta em saber que a morte não se pode evitar, algum dia deve chegar. O fato é que o inconsciente (Escorpião), em seu despertar resulta no consciente (Leão). O Crédito do Meio, como signo de Peixes, indica que o sentimento desse ascendente deve transcender como espiritualidade; o amor de Orfeu (como sacrifício), define bem o sentido dessa quinta casa. O Débito do Meio em Virgem, está associado ao Letes, rio da purificação, indicando uma”liberação (ou libertação) desse ascendente através do reconhecimento, pesquisa e naturalidade, por questão de suas associações (décima primeira casa). O Fim Ativo em Libra se relaciona aos “castigos do Hades; as penas impostas em razão da reciprocidade em função dos relacionamentos. O “outro” (Libra) tem sentido cármico em Escorpião, o qual permanece em sua busca, assim como Orfeu de Eurídice, pela redenção em questão de seus relacionamentos; a lira se apresenta como fator de sublimação.

Num mapa astrológico, tudo que se encontra em Escorpião, seja um planeta ou uma cúspide, se mantém em constante transformação, representando também um elemento de difícil controle. Plutão representa a força que submerge (compulsão), que comprime, que se transforma ou que faz compelir. Marte como regente tem sentido mais de força dinâmica, interior e emocional.
(continua)



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