segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Os Graus do Zodíaco - Gêmeos

Os Graus do Zodíaco – Gêmeos
ESTUDOS ASTROLÓGICOS: Os Graus do Zodíaco – Gêmeos



Os Graus do Zodíaco: Gêmeos

Como o Zodíaco perfaz 360 graus, dividido por 144, resulta num espaço (do círculo) de 2 graus e 30 minutos para cada um desses fatores; sendo que, de 30 em 30 graus, se apresenta o número fundamental da hierarquia, representante de seu respectivo signo. Gêmeos se inicia à 60 graus do Zodíaco.
Recordando: os elementos que constam na coluna do débito são os representantes que ocupam os 30 graus – na seqüência – em razão de cada signo; e, por simetria, o crédito embasa o sentido dessa permuta por questão de cada hierarquia.



20 – Segurança – 2º 30’

Dessa forma, conforme suas particularidades, Gêmeos, a Liberdade (indicador do número 3), recebe de Touro, sua Finalidade Ativa – como primeiro elemento do débito –, a Segurança (20); e, em troca aplica em seu Meio Ativo, Câncer, a Sapiência (15) em benefício da Pureza (10). Isso indica a segurança (20) desse signo em relação ao conhecimento, ensino, etc.

25 – Confiança – 5º

Recebe como estímulo em função de Áries (Coragem) a Confiança (25) e concede ao signo de Leão (Fidelidade) a Sensibilidade (27). Por isso costuma inspirar confiança em razão de suas informações, assim como significar os meios dados em função da habilidade, aprendizado e desenvolvimento.

42 – Princípio – 7º 30’

Aceita de Peixes, hierarquia do Amor (6), a incumbência de lidar com o Princípio (42) e transfere ao signo de Virgem, a Graça (12) a Ilusão (39). Isso caracteriza uma de suas qualidades mutáveis (adaptabilidade). Dessa forma, se apresenta em função de quaisquer atividades, pois tende a não rejeitar “desafios” em termos de renovações, iniciações e aprendizado, sempre se envolvendo com tudo, embora num sentido primário.

59 – Magnetismo – 10º

Administra para Aquário, a Misericórdia (11) o Magnetismo (59) e credita seu fator da Realidade (51) em préstimos ao equilibrado sentido coerente de Libra, a Temperança (7). Nesse ato se define sua essencial propriedade, ou seja, de qualidade atrativa (59) quanto a tudo que se processa em termos de ocorrências (51). Por esse motivo se classifica como o signo dos: jornalistas, jornaleiros, carteiros, escritores, informantes (fofoqueiros), etc.

64 – Diplomacia – 12º 30’

Através de Capricórnio, a Honra (4) disponibiliza o sentido da Diplomacia (64) e investe em Escorpião, o Silêncio (2) o Incomensurável (63). Nisso se caracteriza a exata qualidade indispensável (necessária) para a boa comunicação, envolvendo com isso a habilidade em termos de apresentação de todas as coisas, quer seja, pelo acabamento, formatação e até mesmo em função de publicidade.

81 – Revogação – 15º

Nessa relação de Gêmeos com seu princípio passivo, Sagitário, a Justiça (9), existe uma reciprocidade (absoluta) em razão dessa configuração, em que ao primeiro foi dado (debitado) o poder da Revogação (81), e como por “troca” (crédito) as qualidades dadas pelo fator do Apoio (75). A relação desse eixo (Liberdade / Justiça) confere a esse signo sua conhecida qualidade intelectual, a qual implica nessa alternância (racionalidade) entre o sentido de apoio com possibilidade de uma anulação, duas funções do tipo influenciável.

86 – Proeminência – 17º 30’

Por meio de Escorpião, o Silêncio (2), sustenta a Proeminência (86) investindo em Capricórnio, a Honra (4) o Regozijo (87). Isso resulta num perfil implicado em: vaidade, capricho, eloqüência, cordialidade, educação, imitação, adivinhação, ambivalência, comicidade, versatilidade, etc.

103 – Adaptação – 20º

Em razão de Libra, a Temperança (7) expressa (em seu débito)  o Adaptável (103) aplicando por isso em Aquário, a Misericórdia (11) a Maturidade (99). Essa configuração implica de modo geral nas seguintes palavras chave: adaptabilidade, curiosidade, flexibilidade, inconstância, inconsistência, disjunção, ensaio, mímica, prestidigitação, hipótese, etc.

120 – Disciplina – 22º 30’

Por intermédio de Virgem, a Graça (12) encontra a Disciplina (120) retribuindo em Peixes, o Amor  (6) a Serventia (111). Isso pode ser classificado em razão dos seguintes termos: estudo, concentração, ensino, reflexão, percepção, perícia, método, informação, agilidade, cultura, correlação, ligeireza, documentário (documentos), etc.

125 – Originalidade – 25º

Devido a Leão, a Fidelidade (5), mantém no débito a Originalidade (125) concedendo a Áries, a Coragem (1) a  Liderança (123). Sobre essa relação se encontram algumas condições especiais de Gêmeos, o qual por versatilidade e quase sempre envolvido em relacionamentos do tipo conivente com parentes (ou até mesmo com conhecidos), tenta por informalidade se considerar um participante dos méritos alheios, em razão apenas de sua proximidade; passando por isso, muitas vezes como mentiroso. Em outros casos, essa qualidade de Liderança é obtida em função de publicidade (ou fama); e a Originalidade tem como significado: comunidade, folclore, origem, etc.
  
142 – Moral – 27º 30’

Dado por Câncer, a Pureza (10) defende o senso de Moral (142) e confere ao signo de Touro, o Respeito (8)  a Credulidade (135). Esse tipo de aspecto pode ter como significado o sentido dos seguintes termos: mimetismo, silogismo, cisma, esperança, superficialidade, enigma, incerteza, mutabilidade, etc.

Essa configuração arremata as qualificações da Liberdade (3), representada pelo signo de Gêmeos, classificado em:

Gênero: masculino
Fase: tipo mutável
Palavra chave: comunicação
Elemento: Ar
Temperamento: sangüíneo
Qualidade: quente e úmida
Atitude: de nível pessoal (atuações num sentido individual)
Dependência: em função de eixo ao signo de Sagitário (seu fator impessoal)
Planeta regente: Mercúrio
Letra: C
Nota Musical: D (ré)
Cor: laranja
Graus do Zodíaco: de 60 até antes dos 90 graus (que define (Câncer)

Estas informações inéditas (em razão desse signo) se constituem num trabalho imenso em razão de pesquisas (durante muitos anos); conforme inúmeras interpretações astrológicas nesse sentido (como confirmação).


(continua)

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

O Tempo Relativo VII


O Tempo Relativo VII
NUMEROLOGIA E FÍSICA TEÓRICA: O Tempo Relativo VII



Este setor implica numa definição – por escolha –, entre vários temas da Física Teórica, com demonstrações, em função da Lógica Relativa ou Natural (determinante de 22 axiomas), desenvolvida conforme a Linguagem da Cruz (Teoria dos 144 Números).
As explicações científicas aqui devem se processar sob um grande dilema: sua difusão; pois interessados em física não admitem uma interferência da numerologia (nem por curiosidade) em seus assuntos; e elementos mais ‘espiritualizados’, geralmente, “desdenham” o sentido científico (uma área do conhecimento racional); resultando assim num trabalho sobre textos descritos quase que “ao vento”. Portanto, tentar auxiliar os meios científicos  exige “idealismo” e grande esforço (como numa missão impossível) diante de “poucos frutos”; mas que vale a pena (por sua revelação).







O Tempo Relativo

De acordo com as demonstrações anteriores o tempo se classifica pelas dimensões espaciais (comprimento 67 + altura 61 + largura 46); e em contrapartida o espaço também reflete sua curiosa inversão, por resultar em presente (66), passado (78) e futuro (54). Sendo que sobre isso não existe nada de “estranho”, pois, vale até para confirmar o vínculo existente entre espaço e tempo definido pela relatividade. 
Ampliando o que já foi analisado em relação ao 137, número regente das medidas (Mensurável): Mensurável 137 – 107 “uniformidade” = 30 Tempo. Para essa expressão lógica seria preciso considerar que em funções de medidas, a uniformidade (107) mantida como um tipo de padrão – unitário – se torna fundamental; embora, mesmo com sua ordem de qualidade simétrica (como tipo de informação determinante) ainda assim depende do fator temporal (30), cuja conclusão – conforme indicam os números – também sustenta a formulação de Lorentz; sobre as transformações relativas em termos de medidas exatas (137). Para uma observação mais apurada vale decompor – qualitativamente – esses números: 137 – 107 (61 + 46) = 30 (174 = 67 “comprimento” + 61 “altura” + 46 “largura”).
Logo de início já se conclui que, desse modo a dimensão dada por comprimento (67) se caracteriza – sobremaneira – conforme um tipo de ordem temporal, cuja qualidade – de variação extensível – justifica a própria integração – fundamental – entre espaço e tempo, de acordo com a relatividade. Pois, curiosamente, o 66 “presente” antecede o 67 “cumprimento”, portanto, os dois participam do acorde: 65 Decência / 66 “presente”/ 67 “comprimento”, cuja soma dos três resulta em 198, número do espaço. Então, dessa relação poderia ser extraído o seguinte vestígio reflexivo: “espaço” 198 – 65 “decente” = 66 “presente” + (e) 67 “comprimento” (a soma de duas dimensões, uma temporal e a outra espacial). E, Tempo 174 – 66 “presente” = 108, que sucede o 107, em cuja relação poderia se formar o seguinte acorde: 107 “uniformidade”/ 108 Discernível / 109 Esperança.    
A indicação dada por: Tempo 174 – 67 “comprimento” = 107 (61 + 46), poderia significar que, o tempo seria uniforme (107) em sua extensão (67); assim como, poderia resultar num fator de ordem tangível, dotado de sua própria forma (como modelo); e até, talvez determinado sob um certo tipo de “massa” (“massa temporal” ?).
Mesmo porque, até agora a ciência ainda não atingiu um definição exata sobre massa, quer dizer, acima  de um sentido – puramente – vago.
Frente ao caso, suscita outra consideração muito importante: “espaço” 198 – 137 “medida” = 61 “altura”; qualificando nesse sentido que, a medida em termos de altura é da competência – relativa – classificada em função da categoria espacial, cujo tipo de objetivação (consistência) reforça ainda mais a bem definida relatividade (com sua lógica sobre o tempo); determinando desse modo a própria coordenada temporal (forma) num sentido horizontal (extensão).
Se o espaço consegue associar 3 dimensões temporais num único instante, seria preciso considerar também um outro tipo de propriedade: 66 “presente” x 3 = 198 “espaço”, cuja lógica – em termos numéricos – justifica tais possibilidades (relativas) de ordem espacial; conforme a qual, talvez se encontre mais uma nova função (oculta) sobre essa integração de espaço e tempo; pois isso envolve o fator distância (condição fundamentada pela forma temporal qualificada por extensão). 
Assim, por definição, isso parece estar relacionado com a necessária fusão existente entre espaço e tempo, em cuja expressão talvez se encontre por lógica certo tipo de vestígio revelador que qualifique de forma mais apropriada – em detalhes – o real sentido de consistência, pelo seguinte: Discernível 108 (“espaço” 54 x 2) + 66 “presente” = 174 Tempo; e, 198 – 108 = 90 (Tempo 30 x 3).



Aliás, em termos de consistência, nem seria preciso quaisquer justificativas; pois pela própria relatividade, não existe nenhuma distinção entre energia (E = mc²), massa (m) ou tempo (t), fatores que são resolvidos pela mesma equação (Lorentz) em razão das transformações conforme a condição de  velocidade (entre os eventos sobre esses fatores).    
Por essa consideração, ou seja, se o Tempo – de alguma forma – também se inclui nessa manifestação classificada por “massa”, até que assim seria mais fácil entender o princípio da relatividade, o qual se embasa sob o sentido do principal fundamento: a velocidade da luz; cuja qualidade se sustenta pela lógica numérica dada por: 52 “velocidade” (ou movimento) – 10 Pureza = 42 “luz”. Visto que, em razão disso, quase todo tipo de corpo – conforme sua classificação – poderia significar também – por base – seu próprio “relógio” (de ordem particular quanto ao seu relativo sentido temporal).
Pelo fundamento dado em razão das próprias observações objetivas (ou de ordens práticas), o fato se esclarece ainda mais, quanto a essa – suposta – qualificação de “massa”, desde que, sob a consideração de um ‘princípio antrópicono mínimo – forte’, o qual em suma, visa “facilitar” a lógica (sobre tudo) num sentido da coerência humana.
De acordo com isso seria inegável afirmar que, os observáveis tipos de massas, necessariamente, se definem também conforme uma manifestação de ordem temporal, cuja comprovação se encontra pelo fato como as formas se apresentam, ou seja, sob o condicionamento real implicado em: um início, duração e fim (por decomposição).


Quanto a isso, as propriedades do carbono 14, servem para ilustrar o sentido dessa teoria (por determinar a idade das coisas).

(continua)

Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Psicologia do Nós

Psicologia do Nós
Psicologia e Astrologia: Psicologia do Nós



Psicologia do Nós – Fritz Kunkel

Carta Natal de Fritz Kinkel:

Fritz Kunkel nasceu em 06/03/1889 às 6 h 00 pm – Stolzenberg – Alemanha.
Sol:  14º 15’ de Virgem (61 Ascensão)
Lua:  6º 19’ de Aquário (33 Semelhança)
Mercúrio: 7º 3’ de Libra (29 Maravilhoso)
Vênus: 5º 47’ de Leão (27 Sensibilidade)
Marte: 19º 33’ de Leão (88 Evidência)
Júpiter: 28º 40’ de Sagitário (136 Mestria)
Saturno: 26º 30’ de Sagitário (127 Antiforma)
Urano: 20º 2’ de Libra (107 Paz)
Netuno: 4º 34’ de Gêmeos (20 Segurança)
Plutão: 6º 55’ de Gêmeos (25 Confiança)
Nodo Norte: 8º 41’ de Câncer (37 Responsabilidade)
Nodo Sul: 8º 41’ de Capricórnio (43 Concepção)
ASC: 12º 46’de Peixes (67 Sustentação)
Casa II:  10º 8’ de Touro (74 Profundez)
Casa III: 6º 11’ de Gêmeos (25 Confiança)
Casa IV: 24º 1’ de Sagitário (120 Disciplina)
Casa V: 10º 40’ de Câncer (54 Infinito)
Casa VI: 1º 29’ de Leão (5 Fidelidade)
Casa VII: 12º 46’de Virgem (61 Ascensão)
Casa VIII: 10º 8’ de Escorpião (58 Intimidade)
Casa IX: 6º 11’ de Sagitário (31 Arte)
Casa X: 24º 1’ de Sagitário (114 Dedicação)
Casa XI: 10º 40’ de Capricórnio (60 Compostura)
Casa XII: 1º 29’ de Aquário (11 Misericórdia)

Quando alguém consegue formular algum tipo de conceito (renovador), a lógica de sua teoria – impreterivelmente – deve se apresentar sob configurações simbólicas em seu próprio mapa astrológico; condição válida também em razão das várias ‘linhas psicológicas’ (instituídas). Portanto, Fritz Kunkel, com sua contribuição nesse sentido, não poderia contrariar essa regra astrológica (logicamente conforme um mapa correto).
Psicologia do Nós (Como justificar esse sentido pelo mapa?)
O astrólogo ao visualizar este mapa, sem nada saber sobre a quem se refere, teria configurações em excesso (de sobra) logo nas primeiras observações para poder chegar ao motivo (justificativa) que qualificaria essa teoria.
Ao iniciante dado por fatores básicos prescritos na disciplina (elementar) astrológica, três condições proeminentes (do mapa) já deveriam servir para aguçar o sentido intuitivo desse tipo de intérprete, como uma sugestão dirigida para a conclusão do processo:

Primeiro – A maioria dos planetas no lado ocidental do mapa, define um interesse maior em relação aos “outros”, ou seja, como se por abordagens de sentidos auspiciosos. Uma suspeita que poderia ser realçada  consiste no fato de Júpiter (regente do Ascendente) se posicionar entre essa maioria (dos planetas) de ordem ocidental.

Segundo – O Sol, por se posicionar na casa VII, acentua o que determinaria essa possibilidade de interpretação.

Terceiro (para um iniciante mais adiantado) – O grande trígono, o qual na maioria dos casos determina “facilidades”, que também poderia implicar em certo tipo de “acomodação”, algumas vezes, sob boas intenções, despertaria abnegação (pelos desfavorecidos). Sendo que Netuno, regente do Ascendente participa do mesmo, fato significativo quanto a esse interesse num sentido do “Nós”, como fator psicológico (teórico).

Em suma esses 3 fatores podem caracterizar uma forte tendência de motivo impessoal.
De fato, o sentido fundamental dessa personalidade se mostra pela fácil observação desses elementos simples do mapa, salientados assim até para os iniciantes.
Entretanto, um astrólogo já dotado de experiência, esses fatores ainda seriam insuficientes, para fundamentar (em primeira instância) como a qualidade essencial e especial dessa personalidade; pois, conforme exige a prudência seria preciso obter novas indicações nesse sentido, sem deixar de relevar tais preciosas suspeitas (apenas de ordens primárias).
Aliás, para esse tipo de procedimento usual (correto) de interpretação, ainda, nem seria preciso incluir a lógica dos 144 números (em relação aos graus do Zodíaco), um precioso recurso para confirmar tais fatos (desnecessários por enquanto).
Dessa forma, por questão deste tema, não serão aplicadas as técnicas de interpretações astrológicas (até mesmo para “variar”) já exemplificadas – senão quando for necessário – conforme os mapas de: Freud, Jung e Adler.
Para melhor sintonia com este tema, por questão até mesmo de quem desconhece a ‘Psicologia do Nós’, seria preciso descrever alguns de seus fundamentos; pela própria compreensão dessa personalidade em função de seu mapa astrológico.


Fritz Kunkel, viveu sua infância num ambiente familiar agraciado pela riqueza numa apreciada condição sonhadora e muito feliz; ainda assim, decidiu se formar em medicina. Por questão desse fato participou na guerra como cirurgião, época em que perdera seu braço esquerdo por causa de um ferimento por estilhaços (ocorrência que precisa ser justificada em termos astrológicos, posteriormente). Depois de conhecer Adler – e sua doutrina – passou a praticar a psicoterapia, conforme os fundamentos da ‘Psicologia Individual’; conhecimento adquirido – pessoalmente – através do mestre (seu autor).
Entrementes, pela sua própria condição evolutiva, passou a publicar livros e até fundou sua própria  escola, na qual se embasava a nova Psicologia do Nós; que em síntese expressa o seguinte (conforme algumas de suas próprias asserções):

“A Psicologia do Nós (assim denominada conforme nossa inclinação na psicologia) se define pelo fato de que todo ser humano só pode ter uma experiência do “eu” quando se relaciona a um grupo de pessoas. Mesmo que decida viver no isolamento completo, mesmo assim, ainda estará ligado a algum grupo (em pensamentos ou pela imaginação) por meio do desejo ou ódio, da crítica ou da esperança.
A experiência do Nós nunca se ausenta da vida íntima de ninguém. Pois é o fator que impulsiona cada um a participar e a intervir interiormente na vida alheia – protestando ou criticando, em defesa ou contribuição, ou  pela usurpação de autoridade –, no destino de grupos, famílias, nações e civilizações" (Character, Growth, Education – Introdução).
"Quanto mais uma pessoa se conhece propriamente ou de modo profundo, mais suspeita que seu interesse pessoal – em termos sociais – carece de muita responsabilidade em função de todos" (In Search of Maturity).

(continua)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Mitos de Saúde e Persistência

Mitos de Saúde e Persistência II
MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mitos de Saúde e Persistência II



Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo ou de outra característica astrológica.

Mitos de Saúde e Persistência




Penélope

Penélope, esposa de Ulisses, rei de Ítaca, permaneceu – persistentemente – durante cerca de 20 anos aguardando o retorno de seu marido.
Bem antes desse episódio, o interesse de Ulisses com suas reais intenções conjugais, era voltado para Helena, filha de Tíndaro, o qual era irmão de Icário, portanto, tio de Penélope. Como o número de pretendentes por Helena era muito grande, ainda assim persistira na pretensão de sua conquista; lançando um ardil, o qual visava provocar dissidentes entre a maioria dos candidatos. Então, se mostrou como o maior interessado no futuro de Helena, apresentando sua “tese” ao rei de Esparta, que acolheu seu conselho, cujo sentido expressou sob a forma de mandato: “Todo pretendente pela princesa Helena, antes precisa prestar o juramento de lutar e defender o futuro casal,  seja qual for o escolhido”.   
Por conta de sua decepção, todos os príncipes aspirantes aceitaram a proposta, a qual mais tarde, resultaria no acordo que decidiria a invasão de Tróia pelos gregos. 


Sem desistir de seu interesse por Esparta, decidiu concorrer pela posse de Penélope, em cuja façanha, Icário, seu pai, instituíra jogos, ante os quais, o considerado vencedor se consagraria o escolhido; condição que Ulisses celebrou como o tal. Entrementes, veio a guerra, assim Ulisses teve de permanecer longe de Ítaca, durante muitos anos.
Penélope, por sua beleza, atraia a Ítaca inúmeros príncipes da Grécia com intenções de corteja-la, a qual dispensava todas as solicitações através de sua astúcia. 


Seu principal engodo consistia no projeto de tear enorme tecido, diante do qual, declarava aos seus pretendentes que, não poderia contrair novas núpcias antes de concluir sua tecelagem, pois essa deveria resultar no envoltório de seu sogro Laertes por ocasião de sua morte.
Desse modo, por vários anos conseguiu manter esse tipo de pretexto, cuja condição implicava em não permitir que seu trabalho se concluísse; pois, sempre desfazia à noite, sua tecelagem feita durante o dia. Então, bastava para ela apenas "dar ponto sem nó" durante o dia, para desmanchar o tecido com facilidade durante a noite.
Quando fora avisada sobre o retorno de Ulisses, não acreditou no fato, supondo se tratar de uma trama engenhosa dada por seus persistentes admiradores. No entanto, após se assegurar conforme certos sinais indeléveis no corpo de Ulisses, se entregou de forma ardente ao marido com intensa alegria.




Telêmaco

Telêmaco, filho de Ulisses e Penélope, ainda era de berço quando seu pai deixara Ítaca para ir lutar na guerra contra Tróia. Porém, em sua adolescência decidiu viajar, caso necessário fosse, por toda a Grécia, numa tentativa de poder encontrar seu pai.



Por conselho de Palas Atena (Minerva), esse príncipe partiu rumo às cortes de reis que já haviam regressado daquela expedição contra Tróia., obtendo com isso algumas informações (infundadas) sobre o paradeiro de Ulisses; realizando assim buscas infrutíferas, cujas ocorrências – e aventuras – duraram cerca de quatro anos.
Subitamente, essa deusa o alertara que Ulisses finalmente conseguira regressar ao seu reino, fato pelo qual determinou seu retorno para casa. Além do mais, Atena explicou que seu pai, por uma metamorfose realizada por ela própria, se identificava sob a forma de um mendigo; tendo sido acolhido de modo benevolente pelo porqueiro (da corte) Eumeu, o qual – reverentemente – o reconhecera como o próprio rei de Ítaca.


Retornando, antes mesmo de se apresentar na corte, Telêmaco fora ao encontro de Ulisses na casa de Eumeu; e, depois de algum tempo, dado pelo devido reconhecimento, trocas afetivas entre as demais considerações motivadas por tão longo aguardo – entre pai e filho –; lá, os dois passaram a elaborar planos contra os indignos cortejadores de Penélope, de cujo fato insustentável já estavam cientes. Conforme o planejamento – de extermínio – Telêmaco, foi em primeira instância se identificar como o príncipe herdeiro que apenas regressara de longa viagem; encontrando os domicílios da corte sob péssimas condições administrativas. Pois, os indecorosos hóspedes, antes recebidos diplomaticamente, apenas como príncipes pretendentes num sentido de ordens matrimoniais, indescritivelmente, se comportavam como indiscriminados invasores do reino.


No momento certo Ulisses se dirigiu ao seu palácio, sendo reconhecido, apesar de sua estranha mutação em mendigo, por seu velho cão Argos que, de tanta alegria, não resistiu, morrendo ali mesmo em sua frente. Depois disso, vieram os insultos e agressões por parte dos pretendentes, dados como mais um tipo de diversão entre eles, cujas investidas só cessaram, após segura intervenção de Telêmaco e depois da rainha, a qual acolheu o mendigo com hospitalidade. Assim, sob os cuidados de Ericléia, sua antiga ama, Ulisses fora novamente reconhecido por causa de sua cicatriz (persistente) na perna. Desse modo, todos os servidores da corte ficaram cientes do retorno do rei de Ítaca. Por isso, alertados, porem em sigilo se armaram em defesa da corte. Por seqüência exata do fato, Atena inspirou Penélope na aplicação de seu melhor trunfo contra os invasores, o qual consistia no seguinte mandato: “Quem entre os candidatos conseguir armar o arco de Ulisses e atravessar com as flechas atiradas nos doze alvos determinados pela prova, será considerado o príncipe escolhido para o reino de Ítaca”.
Na prova, todos os competidores já haviam falhado – até entre novas chances –, quando o mendigo pediu licença para testar suas forças, sob o maior escárnio entre os príncipes. Por assombro geral, esse distendeu o arco com facilidade, sendo que nesse ínterim, Atena já desfazia sua metamorfose, portanto, lá se encontrava o próprio Ulisses, que iniciou a luta, auxiliado por Telêmaco e os defensores do palácio.
Assim, foi definitivamente reconhecido por Penélope e passou a reinar com tranqüilidade; promovendo ainda imensa alegria ao seu pai Laertes, pelo fato dele ter reencontrado o filho, antes de sua morte.


(continua)

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Graus do Zodíaco - Touro

Os Graus do Zodíaco – Touro
ESTUDOS ASTROLÓGICOS: Os Graus do Zodíaco – Touro



Os Graus do Zodíaco: Touro

Conforme o já indicado anteriormente: Como o Zodíaco perfaz 360 graus, dividido por 144, resulta num espaço (do círculo) de 2 graus e 30 minutos para cada um desses fatores; sendo que, de 30 em 30 graus, se apresenta o número fundamental da hierarquia, representante de seu respectivo signo.
Recordando: os elementos que constam na coluna do débito são os representantes que ocupam os 30 graus – na seqüência – em razão de cada signo; e, por simetria, o crédito embasa o sentido dessa permuta por questão de cada hierarquia.




Dessa forma, conforme suas particularidades, Touro, o Respeito (indicador do número 8), recebe de Áries, sua Finalidade Ativa – como primeiro elemento do débito –, a Experiência (13); e, em troca aplica em seu Meio Ativo, Gêmeos, a Segurança (20) em razão da Liberdade (3). Isso indica as experiências (13) desse signo em razão do controle – dinheiro, etc. – (20) Segurança.

Administra em função de Peixes (o Amor) o Tempo (30) e confia ao signo de Câncer a Naturalidade (32). Por isso, costuma atuar com pontualidade (30); inclusive em relação aos cuidados de  sentidos (32) naturais (cultivo da natureza, etc.).

Se dispõe no dever das realizações (47) determinadas pela Misericórdia, Aquário (11); e confere a Prosperidade (44) ao seu Crédito, Leão, a Fidelidade (5). Isso se refere a (47) Produção (planejamento, criação, etc.), o que se restitui sob a forma de lucros.

De Capricórnio (a Honra) encontra o dever da Eficiência (52); transferindo a Modéstia (56) ao signo de Virgem (a Graça); caracterizando com isso, o sentido de movimentação (52) em todos os sentidos. A Modéstia (56) pode significar também trabalho, profissão e vocação, ou seja, aquilo que implica na exigência de outrem em termos de qualidade.

De Sagitário (a Justiça) obtém o senso de Ponderação (69), qualidade correlacionada com a Fertilidade (68), a qual investe em Libra (a Temperança). Significando com isso tendências (ou técnicas) econômicas (69); condição relacionada também com o equilíbrio (Libra) dos próprios impulsos (68).

De Escorpião (o Silêncio) assume a Profundez (74), outorgando ao mesmo a Resignação (80). Dessa forma, Touro inclui em seu perfil  quanto ao seu modo de incorrer em riscos (ou especulações), essa condição já caracterizada (de antemão) como um tipo de “perda certa”; diante da qual (caso ocorra), assim nem precisa mais se preocupar.

Por questão de Libra (o equilíbrio) obtém o sentido da Regeneração (91), investindo nisso seu livre arbítrio (92) em razão de Sagitário (a Justiça). Nisso se caracteriza no signo de Touro, um certo tipo de prosseguimento embasado em razões coerentes (responsabilidades quanto ao futuro).

Embasado em Virgem (a Graça) alcança o Discernimento (108), o qual retribui para Capricórnio (a Honra) sob o teor da Resistência (104). Nisso se constitui a já convencionada “teimosia” de Touro.

Devido a Leão (a Fidelidade) se restringe na Abstração (113), aplicando em Aquário (signo do imediatismo) os ditames da Paciência (116). Isso define em Touro (o Respeito), quanto a essa sua relação com Aquário, a lógica em função do sentido de saúde, em termos de qualificações médicas indefiníveis (ou indecifráveis); pois, Paciência (116) expressa também: “paciente” (doente); indicando assim, tipos de contingências por questões de incompatibilidade entre vontade (espírito) e interferência racional. Por outro lado isso poderia significar para o signo de Touro tendências para distúrbios de ordens psicossomáticas (ou glandulares).

Como legado de Câncer (a Pureza) mantém disponível o Louvor (130), pela transferência da Condescendência (128) ao signo de Peixes (o Amor). Sobre esta troca existe várias razões; uma delas seria que Touro, o Respeito, geralmente, traz como herança (em casos relevantes) alguma qualidade importante em termos de características familiares. Entre outras considerações, isso significa também os conhecidos interesses musicais desse signo, principalmente, relacionado ao canto; pois, o Louvor (130) pode ter esse significado. A Condescendência (128), nessa implicação como crédito, pode indicar sentimentalismo, romantismo ou reconsiderações.

Através de Gêmeos (a Liberdade) pelo encerramento de seus fatores, assume no débito a Credulidade (135), transferindo para Áries (um signo colérico) o temido padrão da Reciprocidade (140), cuja qualidade mantém apenas em função de crédito; mesmo porque, Touro não costuma ser “vingativo”.
 Essa configuração arremata as qualificações do Respeito (8), representado pelo signo de Touro, classificado em:

Gênero: feminino
Fase: tipo fixo
Palavra chave: controle e valor
Elemento: terra (consistência)
Temperamento: nervoso (ou melancólico)
Qualidade: fria e seca
Atitude: de nível pessoal (atuações num sentido individual)
Dependência: em função de eixo ao signo de Escorpião (seu fator impessoal)
Planeta regente: Vênus
Letra: H
Nota Musical: G (sol)
Cor: azul
Graus do Zodíaco: de 30 até antes dos 60 graus (que define Gêmeos)

Estas informações inéditas (em razão desse signo) se constituem num trabalho imenso em razão de pesquisas (durante muitos anos); conforme inúmeras interpretações astrológicas nesse sentido (como confirmação).


(continua)


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

O Tempo Relativo VI


O Tempo Relativo VI
NUMEROLOGIA E FÍSICA TEÓRICA: O Tempo Relativo VI
Anterior: O Tempo Relativo V



Este setor implica numa definição – por escolha –, entre vários temas da Física Teórica, com demonstrações, em função da Lógica Relativa ou Natural (determinante de 22 axiomas), desenvolvida conforme a Linguagem da Cruz (dos 144 Números).
As explicações científicas aqui devem se processar sob um grande dilema: sua difusão; pois interessados em física não admitem uma interferência da numerologia (nem por curiosidade) em seus assuntos; e elementos mais ‘espiritualizados’, geralmente, “desdenham” o sentido científico (uma área do conhecimento racional); resultando assim num trabalho sobre textos descritos quase que “ao vento”. Portanto, tentar auxiliar os meios científicos  exige “idealismo” e grande esforço (como numa missão impossível) diante de “poucos frutos”; mas que vale a pena (por sua revelação).








O Tempo Relativo

Em ordem anterior, foi demonstrado que o número do espaço (198) identificava os  fatores temporais (198 = presente 66 + passado 78 + 54 futuro); e – curiosamente –, em contrapartida o número do tempo (174) determinava as dimensões espaciais (174 = comprimento 67 + altura 61 + largura 46). Presumia-se assim que, esse tipo de “simetria” se consistia em função da própria reciprocidade (174 – 34 “relatividade” = 140 Reciprocidade) entre ambos os termos; conforme determina a própria relatividade, dada pela importante junção de espaço e tempo.
O tempo realmente implica em movimento e evento; no que se inclui também a função de um ritmo específico; expressando assim tipos de valores consistentes (Tempo 174 – 88 Evidência = 86 “consistência”); nisso talvez se encontre o motivo dessa sua relação com as dimensões espaciais (de comprimento, altura e largura).
O espaço precisa apenas acolher esses eventos (de massa temporal) ao longo do percurso de ordem infinita (Tempo 174 – 120 Disciplina = 54 “espaço”); no qual se definem com isso as noções subjetivas sobre as dimensões temporais de presente, passado e futuro.
Para um bom entendimento, seria preciso considerar ainda os sintagmas determinados em razão dos 144 números, pelo quanto pode ser classificado conforme o sentido do número 54; o qual de modo básico expressa o Infinito; entretanto, possível de significar também espaço e futuro (além de outras qualidades, conforme o caso).
Seria interessante também acompanhar as observações de Einstein nesse sentido:

Que é um relógio?
A sensação subjetiva primitiva de escoamento do tempo nos permite ordenar as nossas impressões, julgar que um acontecimento ocorre mais cedo e outro mais tarde. Mas aquilo que mostrar que o intervalo de tempo entre dois acontecimentos é de 10 segundos será na verdade relógio. Qualquer fenômeno físico pode ser usado como relógio, desde que possa ser repetido quantas vezes se desejar. Tomando-se o intervalo entre o começo e o término de tal ocorrência para uma unidade de tempo, intervalos de tempo arbitrários poderão ser medidos pela repetição desse processo físico. Todos os relógios, desde a simples ampulheta até aos mais aprimorados instrumentos, são baseados nessa idéia. No caso da ampulheta, a unidade de tempo é o intervalo que a areia gasta para se escoar do bulbo superior para o inferior. O mesmo processo físico pode ser repetido pela inversão da ampulheta” (A Evolução da Física).

Sendo assim (conforme Einstein), a própria ordem dada pelo fator evento poderia servir de referência, quanto ao que fundamente um intervalo de tempo, por condição de movimento (e ritmo); como se tudo isso se objetivasse sob a função de um relógio; empregado – nesse caso – por adaptação.




Um tipo de exemplo simples nesse sentido, poderia ser configurado por um trem, o qual só precisa seguir sobre uma linha férrea em razão de seu exato percurso (destino). Conforme procede o funcionamento dessa máquina, ou seja, por avanços sempre adiante; “eventos” – ou paisagens que vão surgindo – como se sob um determinado intervalo de tempo; condição apropriada para se qualificar como instrumento de medida temporal (relógio), desde que sua velocidade seja constante.
Para identificar o tempo, o trem, dado como base se destaca – em função de sua forma – pela dimensão de comprimento; condição que – de certo modo – implica em relatividade (fato para ser demonstrado mais adiante). Assim, nesse sentido o trem prossegue, mesmo sem depender da mutação de suas dimensões físicas, permite que instantâneas observações – variáveis em razão do movimento – de eventos fora do mesmo se expressem com fatos verídicos (do momento); semelhantes aos vistos conforme se processa o próprio tempo em sua função. Nessa seqüência lógica, algum viajante debruçado sobre a janela do trem – em sentido contrário desse movimento – poderia observar uma paisagem distante, a qual já tivera a oportunidade de poder visualizar mais próxima (contingências do passado).  Do mesmo modo, só que em sentido inverso poderia o mesmo ver também outras imagens distantes – da frente –, as quais ainda deverão “passar” (futuro). Se esse, olhasse num sentido paralelo ao de sua janela, veria uma paisagem com nitidez, mais próxima (qualidade do presente).
No entanto, todas essas “coisas dadas pela visão”, apesar de que algumas entre as outras poderiam estar em movimento, como quadro geral – por consideração prática –, se encontram fixas ao solo, tanto quanto a própria linha férrea. Pois, o que promove esse sentido seqüencial (temporal) é o movimento. E, como integrante desse mecanismo – ferroviário –, o único tipo físico que mantém um sentido de simultaneidade entre esses elementos de “campo” (paisagens, etc.) num tempo absoluto (tempo único), seria a própria linha do trem; pois abrange toda a extensão do percurso.
Se o trem seguisse direto o seu curso, sem paradas, seus passageiros teriam a impressão de que as estações, nas quais o mesmo adentrasse – precisamente essas – estariam em movimento; como um tipo de sensação oposta quanto ao real sentido desses eventos.
O próprio sistema solar (a terra e fatores similares) também atinge no sentido de “cada instante”, novo ponto em razão de sua escala seqüencial pelo espaço. Cada “região” (espacial) nessa rota (inconclusa), se expressa como um tipo (temporal) de “mutação”, renovação, ou seja, formando seqüências entre cada evento, o que se define como fatores presentes, passados e futuros, em relação aos avanços seguintes. 
Isso sustenta a idéia de que objetos separados pelo tempo podem continuar ocupando o mesmo local no espaço; conforme indica Oliver Lodge:

Em um certo sentido, os acontecimentos podem ser sempre existentes, passados e futuros, e poderá acontecer que sejamos nós que cheguemos a eles e não eles que cheguem até nós. Trata-se de um interpretação relativista do ‘campo de visão’ do tempo.” 

E, conforme Andrew Tomas:

A teoria da relatividade demonstra que a nossa tentativa para separar do tempo as 3 dimensões do espaço – largura, comprimento e altura – é puramente subjetiva. Baseando nossas experiências em um relógio ou calendário, estamos dando ao tempo uma realidade objetiva. Entretanto, definir o tempo como um sensação totalmente subjetiva seria incorreto.

Mas, conforme os números seria possível avançar nessa idéia: (“comprimento” 67 – 37 Responsabilidade = 30 Tempo) se a dimensão de comprimento é responsável pelo tempo; (Tempo 174 – 37 Responsabilidade = 137 Mensurável) se o tempo é responsável pelas medidas; (Mensurável 137 – 107 “uniformidade” = 30 Tempo) se a uniformidade das escalas de medidas é determinada pelo tempo; então, as 3 dimensões espaciais realmente se definem no tempo.
E, se a uniformidade do tempo (174 – 107 = 67) se encontra pela dimensão definida por extensão, isso significa que, qualquer tipo  de comprimento (arbitrário) pode servir para qualificar um “tempo absoluto” (considerado sob a definição de relógio de Einstein).
Desse modo, o tempo não poderia ser considerado como “algo” de valor subjetivo (como se acostumara tratar por definição).

(continua)

Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Vestígios Indeléveis - Adler III


Vestígios Indeléveis – Adler III
ESTUDOS DE NUMEROLOGIA: Vestígios Indeléveis – Adler III

Esses estudos visam expor temas relativos aos 144 números, ou melhor, sobre a Linguagem da Cruz, de modo prático (objetivo); sem precisar de considerações filosóficas mais profundas como ocorre no caso do setor denominado Filosofia dos Números.



Vestígios Indeléveis - Adler

Para acompanhar com precisão esta postagem cada leitor precisa ler os textos anteriores sobre esse assunto, o qual visa comprovar (com legítimas provas) um tipo de reencarnação – considerado inédito – por intermédio de dois mapas astrológicos (correlacionados).
Anteriormente, para facilitar a interpretação desse tema, duas “variáveis” foram estabelecidas para identificar essa personalidade  entre seus dois estágios (reencarnações), assim determinados por um confronto astrológico; sendo a primeira dada pelo sentido atual sob o termo “Adler”; e a segunda, definindo o passado como “ex Adler”.
Conforme os planetas foram analisados, segue o mesmo procedimento em razão das casas:

ASC: 71 – 36 = 35

Para quem desconhece a lógica desse processo, precisa considerar apenas o seguinte: do número 71, válido para o ASC, foi subtraído o 36, cujo procedimento caracteriza aquilo que esse fator numérico (71) representa em termos de – atual – reencarnação no fito de poder transmutar um fator de ordem cármica, o qual neste caso se define pelo significado do 35.
Diretamente, o 71 (através do 35) não visa a sublimação  de nenhum elemento isolado em relação ao “ex Adler”; mas pode expressar o seguinte: 35 = 14 (número do sobrenome famoso do “ex Adler”) + 21 (número da casa II e também de seu Nodo Sul). Em suma, isso caracteriza por dupla qualificação, uma necessária reformulação dos sentidos gloriosos (14) e das “bases existenciais” (21) em relação ao “ex Adler”.

Casa II: (5) 149 – 36 = 113

Por questão desse resultado, o fato se confirma de modo exato, pois, a casa II (casa dos valores) do “ex Adler” representa esse número (113), que quando aplicado negativamente, ou seja, pela correção dessas conseqüências (cármicas), só mesmo por intermédio do número 5 (obtido como único recurso de sublimação). 

Casa III: 105 – 36 = 69

Por esse resultado se encontram várias relações, considerando a mais relevante: 69 = Saturno 56 + Urano 13; sendo que Saturno se situa na casa VI (do “ex Adler”), a qual – para reforçar o indício –, ainda se define sob esse mesmo número (105). Isso significa que o “ex Adler” conservara algumas de suas convicções (105), as quais, necessariamente, valiam como um tipo de suporte coerente (como legado influente) em razão da casa III de “Adler” (ou sobre os meios de comunicação).
Aliás, esse vestígio “curioso” justifica o nascimento de “Adler”no signo de Aquário, pois Saturno e Urano regem esse signo, ou seja, isso caracteriza uma mudança de ordem radical determinada pela Ponderação (69), a qual embasa essa estranha “troca”, entre uma expressiva capacidade musical, pelos interesses no sentido da psiquiatria (no mapa do “ex Adler” Mercúrio e Vênus se definem sob o número 89 Virtude).

Casa IV: 78 – 36 = 42

(42) 186 = Marte 53 + 133 (consoantes do nome total); 186 = Saturno 56 + 130 Lilith.

Casa V: 107 – 36 = 71

71 = Sol 57 + 14 (nome famoso do “ex Adler).

Casa VII: 65 – 36 = 29

(29) 173 = casa VI 105 + casa VII 68.

Casa VIII: (11) 155 – 36 = 119 (transmuta a própria casa VIII do “ex Adler”).

Casa IX: 99 – 36 = 63

O 63 se enquadra nessa trinca: 63 / 75 / 87; sendo que 75 determina a casa IX do “ex Adler”. Vale salientar que a casa XII do mesmo repete esse número (99). E, como indício isso significa que o sentido de Maturidade (99) se transferiu (como legado existencial) para o setor da casa IX (expansão).

MC: 84 – 36 = 48

(48) 192 = Plutão 93 + casa XII 99; (48) 192 = ASC 62 + 130 Lilith. Isso justifica o real interesse do “ex Adler” em termos de suas transformações, pois, o 84 (padrão de saúde que também rege a medicina, etc.) serve para sublimar as paixões (48: inverso de 84); as quais estariam representadas pelos fatores numéricos acima.

Casa XI: 101 – 36 = 65

(65) 209 = 90 (nome do meio) + 119 (casa VIII).

Casa XII: (25) 169 – 36 = 133; sendo que 133, equivale ao total das consoantes do nome completo do “ex Adler”.

Existem outros tipos de “coincidências” numéricas, mas os apresentados são suficientes.
Nesse tipo de “metamorfose” em razão de uma próxima reencarnação (assinalada em níveis mais elevados), parece que as influências determinadas pelo nome antigo; precisavam ser descaracterizadas (anuladas), pois, pelo menos neste caso, a casa XII sublima as consoantes (133); Júpiter as vogais (33); e, Vênus o nome mais relevante (reconhecido até hoje).
Para aquele que ainda não descobriu de quem se trata esse “ex Adler”, a seguir se definem os dados de seu mapa astral e seu nome para conferência dos leitores.



Carta Natal de 31/03/1665 – 5: 45 am – Eisenach, Germany

Sol:  11º 5’ de Áries (57 Outorga)
Lua:  28º 16’ de Aquário (138 Indulgência)
Mercúrio: 19º 6’ de Peixes (89 Virtude)
Vênus: 17º 38’ de Peixes (89 Virtude)
Marte: 10º 59’ de Sagitário (53 Inexorável)
Júpiter: 18º 30’de Libra (90 Sentimento)
Saturno: 11º 47’ de Virgem (56 Modéstia)
Urano: 4º 50’ de Touro (13 Experiência)
Netuno: 3º 5’ de Peixes (23 Humildade)
Plutão: 17º 35’ de Câncer (93 Juízo)
Nodo: 2º 41’ de Câncer (15 Sapiência)
ASC: 12º 37’de Áries (62 Explícito)
Casa II:  24º 29’ de Touro (113 Sublimação)
Casa III: 16º 59’ de Gêmeos (81 Revogação)
Casa IV: 4º 58’ de Câncer (15 Sapiência)
Casa V: 23º 55’ de Câncer (115 Modelo)
Casa VI: 20º 24’ de Leão (105 Convicção)
Casa VII: 12º 37’de Libra (68 Fertilidade)
Casa VIII: 24º 29’ de Escorpião (119 Disponível)
Casa IX: 16º 59’ de Sagitário (75 Apoio)
Casa X: 4º 58’ de Capricórnio (21 Perfeição)
Casa XI: 23º 55’ de Capricórnio (109 Esperança)
Casa XII: 20º 24’ de Aquário (99 Maturidade)




Johann: 62 Explícito; Consoantes: 46 Popularidade; Vogais: 16 Privilégio
Sebastian: 90 Sentimento; Consoantes: 74 Profundez; Vogais: 16 Privilégio
Bach: 14 Comunicação; Consoantes: 13 Experiência; Vogais: 1 Coragem
Nome Total : (166) 22 Intransponível; Consoantes:133 Gratidão; Vogais: 33 Semelhança.

Reconhecido mais como: J.S. Bach

Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Mitos - Saúde e Persistência

Mitos – Saúde e Persistência
MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mitos – Saúde e Persistência
Anterior: Mitos da Piedade



Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo ou de outra característica astrológica.



Mitos: Saúde e Persistência

A razão desse título, o qual parece tentar “incluir” mitos distintos num mesmo tema, se justifica pelo seguinte:
83 Fraternidade (“conjunto”) / 84 Higidez (“saúde”) / 85 Persistência (conforme fundamenta a  Teoria dos 144 números); além do mais, tal junção pode chegar até a deixar transparecer que – de alguma forma – a exata coerência grega (daquela época) seguia – embora de modo primário – as consistências (e filosóficas) dadas por essa lógica numérica (atual?!).
Quem já leu (ou ainda pretende ler) os ‘Mitos da Amizade’ (que se enquadram nesse junção), em muito devem se beneficiar em termos de lógica, quanto ao que expressa – curiosamente – essa integração numérica.



Apolo

Filho de Zeus e Leto, Apolo (o Sol) era o deus da luz, da cura pelo encantamento; um médico eficaz por poder purificar – diretamente – a alma de suas nódoas (de cada paciente).
Quando Apolo nasceu, cisnes dados por “alvos tipos de candura” deram sete voltas ao redor da ilha de Delos; se tornando assim o deus que era elogiado pelos seus inumeráveis atributos.
De sua paixão – aliás trágica – pela ninfa Corônis resultou o nascimento de seu filho Asclépio, o qual se formou em medicina com louvor, estudos que foram ministrados por Quiron (o centauro) no monte Pélion.
Seu templo de Delfos era o mais belo, mais rico e célebre, onde pessoas de todas as partes iam visitar em busca de consultas pelo oráculo – deveras – aspirado por todos.
Nos monumentos, o deus se mostra sem barba, pelo fato do Sol nunca envelhecer; seu arco e flecha simbolizavam os raios e sua lira a harmonia dos céus; quando venerado como médico era representado com uma serpente aos seus pés.



Asclépio (ou Esculápio)

O nascimento de Asclépio ocorrera em plena tragédia quanto ao seu sentido – praticamente – de ordem familiar; pois esse fato implicara no seguinte: Corônis (como mortal), filha de Flégias, rei dos Lápitas, ao refletir sobre as possibilidades de seu destino, incluindo nesse caso a eterna juventude de Apolo, presumiu que – necessariamente – seria desprezada (abandonada) por aquele deus durante sua – inevitável – velhice, ousando assim, mesmo estando grávida a se envolver intimamente com Isquis. As conseqüências de seu ato foram imediatas, resultando na morte de Ísquis por Apolo; e como se não bastasse, fora liquidada pelas flechas de Ártemis (Diana), que apenas cumpria o pedido de seu irmão.
Entretanto, Corônis, nesse momento de agonia, viu que a criança fora extraída de seu ventre ainda com vida e dada sob o nome Asclépio (cuja etimologia seria desconhecida); sendo depois entregue aos cuidados da ama de nome Trígona. Como expressivo aluno de Quiron se transformou num dos mais brilhantes médicos (de seu tempo).
Em Epidauro, onde Apolo – seu pai – já atuava como médico há muito tempo, desenvolveu uma escola altamente especializada em medicina, cujos métodos de ensino eram inusitados e os resultados – em termos de curas – “assombrosos”. Tanto é que chegou até a ressuscitar vários mortos, cujo fato abalara – como alerta de segurança – o próprio deus Plutão, o qual anunciou a Zeus essa sua temeridade; ou seja, o perigo de ocorrer a repleção do mundo. Zeus fulminou Esculápio com seus raios. Inconformado, Apolo atacou os Ciclopes dos raios que eliminaram seu filho, sendo penalizado pelo exílio, indo morar nos campos e bosques da terra – durante um ano – aonde passou ao lado de Pã.
Asclépio teve vários filhos, entre eles os médicos Podalírio e Macáon; e as filhas Panacéia e Higéia (a própria saúde).


Seu culto se iniciou em Epidauro, se difundindo por toda a Grécia. Era representado por uma estátua de ouro e marfim sob a figura de um homem mantendo um bastão enroscado por uma serpente. A ele consagravam o galo, a serpente e a tartaruga, animais dados como símbolos necessários da prudência médica.



Higéia

Higéia nasceu sob dupla descendência de Apolo, por parte  de seu pai Asclépio e também pela sua mãe Lampécia, filha do deus Sol e Climene.


Os gregos a veneravam como a deusa encarregada de velar pela saúde dos seres vivos, portanto, não só em relação aos homens, mas também em benefício dos animais; e até mesmo em razão de suas necessárias inspirações salutares. Desse modo, sugeria os alimentos fundamentais pela existência natural, bem como, os remédios, necessários em função de cada doença.
Em cada templo de Asclépio, Higéia figurava com sua estátua, sempre venerada  como rainha da medicina.



Salus – a Saúde

Entre os romanos o padrão de saúde se expressava em consideração da deusa Salus, pela qual, dado seu fundamento essencial – salutar e vital –, consagraram vários templos em Roma; instituídos sob a direção de sacerdotes especializados quanto ao valor real de seu culto; pois, nisso implicava a própria salubridade do estado romano; ou seja, conforme as prescrições de ordem política, que envolviam até os imprescindíveis tipos de decisões do governo.


(continua)