terça-feira, 23 de julho de 2013

Graus do Zodíaco - Capricórnio



Os Graus do Zodíaco – Capricórnio
ESTUDOS ASTROLÓGICOS: Os Graus do Zodíaco – Capricórnio



Os Graus do Zodíaco: Capricórnio

Conforme o já indicado anteriormente: Como o Zodíaco perfaz 360 graus, dividido por 144, resulta num espaço (do círculo) de 2 graus e 30 minutos para cada um desses fatores; sendo que, de 30 em 30 graus, se apresenta o número fundamental da hierarquia, representante de seu respectivo signo. Capricórnio se inicia a 270 graus do Zodíaco.
Recordando: os elementos que constam na coluna do débito são os representantes que ocupam os 30 graus – na sequência – em razão de cada signo; e, por simetria, o crédito embasa o sentido dessa permuta por questão de cada hierarquia.



21 – Perfeição – 2º 30’

Capricórnio, que desempenha a hierarquia da Honra (4: definida pelos números indicados em seu crédito), o qual expressa o exato parâmetro da “elevação pessoal” (em todos os sentidos objetivos) por significar: ápice, recebe de Sagitário (a Justiça), sua Finalidade Ativa (casa XII), o requisito da Perfeição (21), contribuindo por isso em Aquário (a Misericórdia), seu Meio Ativo (casa II: recursos) com o valor do Privilégio (16). Pelo fato da Perfeição (21) se justificar – em função do Zodíaco “terrestre”  apenas sob a condição aparente e transitória, encontra sua posição adequada nesse signo, como um preciso determinante (de ordem influente).

26 – Congênere – 5º

Por essa sequência contábil – de processamento zodiacal –, Capricórnio, encontra em seu débito, por ordem de Escorpião (o Silêncio), seu Débito do Meio (casa XI: associações e conjuntos), as qualificações – básicas – sob um direcionado sentido Congênere (26), em razão do qual precisa depositar em Peixes (o Amor), seu Crédito do Fim (casa III: comunicação expressa), o determinante poder da Providência (28). Pelo quanto essa relação – em termos de débito e crédito – se embasa, antes seria preciso considerar os fundamentos de padrão expresso pelo número 26 (Congênere), o qual sob acentuada definição – objetiva – se assemelha ao fator magnético (Magnetismo 59 – 33 Semelhança = 26); ou seja, implica no desfecho de cada processo, que procede sob o poder da atração (59), reunindo ou indiciando – por demanda – todos os elementos afins (para concluir o exato conjunto de elementos “análogos”).

43 – Concepção – 7º 30’  

Por intermédio de Libra (a Temperança), seu Débito (casa X: seu derivado setor), ressalta – nesse grau – a Concepção (43), pela qual implanta em Áries (a Coragem), seu Crédito (casa IV: hereditariedade), a Penitência (40). Essa característica se identifica nesse setor pela condição de ordem autoritária, assim existente – propriamente – em razão da posição mais elevada (desse signo) sobre outrem, a qual – quase sempre – precisa incluir um tipo de Penitência (sacrifício: tanto pessoal quanto coletivo), em função da objetividade (determinação).

60 – Compostura – 10º

Através de Virgem (a Graça), seu Débito do Fim (casa IX: filosofia ou “busca” da expansão), reconhece em sua conta – como depósito intransferível – o valor da Compostura (60), em cuja precaução sobre esse sentido, investe em Touro (o Respeito), seu Crédito do Meio (casa V: determinante pessoal), o necessário qualificativo da Eficiência (52). Conforme isso se ajusta entre as válidas características desse signo, o esclarecimento se encontra sob as palavras chave: concretização, determinação de qualidade, organização e direção, cuja base nesse sentido, sempre procede num nível superior (Capricórnio), que pelo seu domínio – sobre seus assessores – exige uma solução (antes idealizadas com tipos de explanações sob informes simples), em razão da qual se qualifica como – responsável – autor da obra (não importa pelo quanto significa  a “execução em conjunto”).

65 – Decência – 12º 30’

Por causa da Fidelidade (5), embasada no signo de Leão, seu Meio Passivo (casa VIII: inconsciente), precisa administrar em seu setor zodiacal (nesse grau), o exato fator da Decência (65), efeito pelo quanto resulta numa necessária aplicação em Gêmeos (a Liberdade), sua Finalidade Passiva (casa VI: saúde, esforço e trabalho) a fundamental Diplomacia (64: característica desse signo). Isso se enquadra na ordem desse grau com extrema precisão para justificar o tipo de comportamento (no geral) do mesmo, como também certas tendências, entre as quais, por exemplo, a da carreira política.

82 – Pudor – 15º

Em relação ao signo de Câncer (a Pureza), seu Princípio Passivo (casa VII: relações de comprometimentos), assume em sua escala (nesse grau) a indispensável reação do Pudor (82), em cuja permuta contábil – exatamente – direta com o mesmo se identifica sob a extrema condição do Regime (76). A lógica expressa por essa transação também coincide com a forma usual que caracteriza esse elemento, a qual se esclarece entre os termos: sigilo, dignidade, reputação, manutenção de sentido exemplar, etc.

87 – Regozijo – 17º 30’

Sob a assessoria de Gêmeos (a Liberdade), sua Finalidade Passiva (casa VI: saúde e esforço), neste caso, implicada numa busca do aprimoramento técnico, reconhece nesse índice (de seu grau) o Regozijo (87), que por esse motivo estipula em Leão (a Fidelidade), seu Meio Passivo (casa VIII), o sentido da Evidência (88). Pela própria condição desse setor (casa VI), distintos procedimentos resultam por esse motivo – dependente de cada caso –; assim como sob os indicados termos: controle na base da censura, altivez, escárnio, caricatura (inclusive visada pessoalmente nesse sentido), humor enfadonho, “cortesia”, cinismo, etc.

104 – Resistência – 20º

Por ordem de seu Crédito do Meio (casa V: motivos do “coração”) dignificado pelo signo de Touro, atribui nesse seu grau a Resistência (104), que por essa complementação contábil, expressa em Virgem, seu Débito do Fim (casa IX: Filosofia), sua intransferível Opinião (100). Pelo quanto isso se ordena, nem seria preciso aplicar quaisquer tipos de justificativas (nem mesmo para esclarecer aos “iniciantes” em astrologia), pois, a expressiva “frieza” reconhecida em razão do signo de Capricórnio, se classifica quase como um tipo de paradigma.

109 – Esperança – 22º 30’

Pelo quanto Capricórnio significa, em relação ao signo de Áries, seu Crédito (casa IV: origem), agrega nessa sucessão de sua área, o sentido da Esperança (109), expressando por isso em Libra, seu Débito (casa X: sua correspondente derivada), a ordem por Excelência (112). Isso reforça o direcionamento promissor desse específico tipo com os possíveis termos: linhagem, nobreza, afirmação, destaque pessoal, “demagogia”, etc.

126 – Sublimação – 25º

Conforme resulta de Peixes, seu Crédito do Fim (casa III: ‘comunicação’, nesse caso numa condição de cautela ou sob o sentido “figurado”), o fator da Sublimação (126) nesse grau, determina por essa consequência em Escorpião, seu Débito do Meio (casa XI: “amigos selecionados”) a necessária condição de Tolerância (124). Isso se identifica sob as palavras chave: ponderação, reabilitação, prevenção, poder de contornar as situações, etc.

143 – Súplica – 27º 30’

Finalizando, reconhece em Aquário, seu Meio Ativo (casa II: recursos), o poder da Súplica (143), direcionando por esse intercâmbio em Sagitário, sua Finalidade Ativa (casa XII: conclusão), o fator da Mestria (136).  Embora o número 143 (Súplica) se qualifique num sentido de ordem existencial – como fundamento – em função da própria origem humana, o qual precisa ser definido entre estudos mais avançados; nesse caso, implicado na sustentação da Honra (Capricórnio), apenas por motivos de interesses “mundanos” (pessoais), pelo quanto poderia indicar: influencia política sobre o eleitorado, busca de aprovação, capacidade de organização de uma comunidade (ou nação), etc. Pois, esse signo embasa o dom de poder atingir cada objetivo (portanto, visado como o tipo exato também para as soluções coletivas).
Essa configuração arremata as qualificações da Honra (4), representada pelo signo de Capricórnio, classificado em:

Gênero: feminino
Fase: tipo cardinal
Palavra chave: destaque
Elemento: terra
Temperamento: nervoso
Qualidade: fria e seca
Atitude: de nível impessoal (atuações num sentido coletivo)
Dependência: em função de eixo com o signo de Câncer
Planeta regente: Saturno
Letra: D
Nota Musical: D# (ré sustenido)
Cor: dourado
Graus do Zodíaco: de 270 até antes dos 300 graus (que define Aquário)

Estas informações inéditas (em razão desse signo) se constituem num trabalho imenso em razão de pesquisas (durante muitos anos); conforme inúmeras interpretações astrológicas nesse sentido (pela sua confirmação).

(continua)
 

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Princípio do Poder e da Vontade



Princípio do Poder e da Vontade
FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Princípio do Poder e da Vontade
Anterior: O Juízo

FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Setor em que o autor expressa sua opinião; talvez ou muitas vezes não condizente com a própria opinião de algum outro leitor.

A inclusão deste tema se justifica (por comprometimento) em razão dos estudos – analíticos – sobre “OTempo Relativo”, por questão dos quais, a forma do cone (de qualificada expressão geométrica) implicara nesse sentido (sob relevantes considerações).
Portanto, esta informação – filosófica – se constitui apenas sob um tipo de conhecimento – editado, ampliado e atualizado – extraído do livro: Astrologia e Integração (do próprio autor), cujos fundamentos foram essenciais em razão dos livros posteriores.



Princípio do Poder e da Vontade

Quanto mais simples – por observação “lógica” – um determinado conceito se qualifica, muito acima (conforme seu direcionado significado) se define sua precisa extensão de ordem universal – abrangência – em termos de influência (como se sob o clássico chavão: “entre pequenas causas se identificam enormes consequências”).

Primeira  observação: “o mais forte tem um predomínio incontestável sobre o mais fraco, diretamente proporcional a uma diferença de forças existente entre ambos.” No entanto, os distintos tipos prosseguem na existência: sem nenhum risco de extinção nesse sentido (conforme escala inesgotável).

Segunda observação: “o mais fraco é atraído pelo mais forte, na proporção direta de similitude magnética existente entre os dois.” Para configurar o sentido dessa asserção (também simples), serve atentar pelo quanto significa o resultado do experimento: no qual partículas de ferro são colocadas nas proximidades de um ima. Se isso ainda não esclarece o ‘poder’ nesse sentido – de ordem existencial –, seria preciso refletir sobre essa considerada observação:
O mais pobre sempre – conforme procede esse inevitável tipo de atração – acaba perdendo o pouco “dinheiro” que possuía, através do preciso direcionamento – determinante – qualificado em razão dos mais ricos.

Terceira observação: “quando o mais fraco se posiciona a uma distância cujo raio de influencia do mais forte tem específicas características relativas ao de estrutura inferior, então a polaridade se inverte; quer dizer, partículas mais frágeis (ou disponíveis como migalhas), associadas ao mais poderoso serão atraídas pelo mais fraco, nutrindo-o e proporcionando-lhe um crescimento.”
Essa consideração – muito simples –, embora pouco aplicada conscientemente, também seria de conhecimento geral (pela maioria de ordem profunda em função do cerne: ordem espiritual), como benefício (prontamente em disponibilidade), pelo quanto se direciona a determinação do poder (pessoal).

Para ilustração – por analogia – esse livro sugere uma fonte de extremo calor (precípuo), em função da qual – supostos – “elementos dotados de sensibilidade” procuram se afastar – por lógica ou vontade – até o necessário ponto ideal, cuja condição de distanciamento (conforme essa definição do poder edifica), serve como determinante da estabilidade e independência em termos de cada formação (sob providencial recurso de ordem existencial). 



Pelo fato dessa lógica esclarecer – por sua introdução – inúmeras questões sobre “os mecanismos universais”, para sintetizar recebeu o qualificativo: Ponto Chave da “Unidade de Padrão Criador” (sob a sigla UPC como referência); evitando assim ordinárias repetições do conceito.
Sob esse enunciado (categórico), seria possível constatar – por seu conteúdo implícito – que todas as manifestações existenciais se expressam com espontaneidade (em razão de cada escolha, vontade, etc.); pois – como alternativas –, se constituem  por origem  em diferenciadas espécies de ordem espiritual.
De modo básico isso ainda determina os estados de fixidez (universal) em função das – inesgotáveis – espécies, pelo quanto sua extensão teórica define:
Todo corpo móvel distante de outro (também em movimento), o qual conforme a lógica prescrita pela sua UPC identifica  por essa precisa qualificação – eterna –, implica ainda no – indispensável – padrão da fixação (pela sustentação de distância). Por essa asserção determinada apenas em razão de direcionamentos (conclusivos), muito se  comprova através de um entendimento de ordem filosófica.



Ampliando a definição: um corpo instalado no ponto chave de sua UPC, não gira – propriamente – em torno de seu núcleo, mas bem equidistante desse centro, formando assim uma espécie de cone. Ainda como detalhe, nesse cone os dois elementos se definem inclinados e paralelos entre si.
Exemplos de ordens práticas, não seriam viáveis para o momento (como informes especiais), visto que, por essa própria disposição geométrica, tudo se determina conforme o necessário tecer das múltiplas formas do universo (conforme o fator da Reciprocidade: 140).
Entretanto, necessário se torna reconhecer o cone, conferido (como forma geométrica determinante) pela ordem – filosofal – dos 144 números.
O número que identifica a forma do cone – com suas propriedades – é o 73 (Triunfo) pelo seguinte:

72 Expectativa / 73 “cone”/ 74 “gravidade”

Assim sendo, o cone se justifica entre a expectativa e a gravidade. O número 72 divide os 144 números (em duas partes), por isso incorre num tipo de destaque lógico. Detalhes sobre o número 74 ficam “suspensos”  por enquanto (até o ressalte dos aspectos numéricos fundamentais). Conforme essa técnica analítica o número 73 (Triunfo ou “cone”) também se encontra entre o 61 (Ascensão) e o 85 (Persistência), em razão de sua precisa hierarquia (que se qualifica entre os 12 padrões básicos):

61 “altura” / 73 “cone” / 85 “determinação”

Por precisa reflexão, isso já caracterizaria a definição dada em função da forma do cone.
Outras considerações relevantes nesse sentido:
Reciprocidade 140 – 67 Sustentação = 73; indicando que a Reciprocidade se sustenta em relação ao cone; ou em outros termos: o mesmo (por sua determinação geométrica) seria a sua própria condição – funcional – extensiva; definição ainda reforçada com: cone (73) 217 – 77 Mistério = 140 Reciprocidade.
Como também: cone 217 – 125 “origem” = 92 Arbítrio; ou sob observação inversa: Arbítrio 92 – 19 (Beleza) “se mostra” = “pelo cone” (73).
Ainda sob ordem expressiva: Inesgotável 139 – 66 “presente” = 73 cone (quer dizer: o Inesgotável em função do presente se processa em razão do cone); sob a necessária condição inversa: cone 217 – 139 Inesgotável =  78 “passado”, justificando por essa correlação a integração da Reciprocidade (no processo).
Portanto, o número 73 (Triunfo) se qualifica como o “Princípio do Poder e da Vontade” (em termos existenciais) sob a forma geométrica do cone.
Curiosidades sobre essa tríade: Espectativa72 / Triunfo 73 /  “gravidade” 74
Primeiro sobre o 74: 74 x 9 = 666 (número muito popular). Sendo que 73 x 9 + 9 = 666. Vale ainda observar: cone 73 x 5 “padrão de medida” = 365 (que relembra os dias do ano).



Por esses vestígios – indeléveis – muito se acentua quanto ao rumo correto de ordens filosóficas (sobre a direção existencial), o qual sob qualificações simples porém coerentes frente aos estágios necessários das criações, conforme – presumidamente – assim indica, tende bem mais para um processamento – de todas as coisas – em função dos desdobramentos (72: expectativa de “cada mônada”), do que – propriamente – mediante imposições de ordens criativas dominantes (sem cada devida escolha).
Magnânimo se mostra esse esquema! Pois: o cone (Triunfo) 73 – 31 a Arte = 42 do Princípio.


Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).


segunda-feira, 8 de julho de 2013

Psicologia de Assagioli II



Psicossíntese de Assagioli II
Psicologia e Astrologia: Psicossíntese de Assagioli II



Psicossíntese de Assagioli

Carta Natal de Roberto Assagioli

Roberto Assagioli nasceu em 27/02/1888 às 12 h 00 pm – Veneza – Itália.
Sol:  8º 20’ de Peixes (45 Legalidade)
Lua:  7º 53’ de Virgem (39 Ilusão)
Mercúrio: 18º 13’ de Peixes (89 Virtude)
Vênus: 4º 6’ de Aquário (16 Privilégio)
Marte: 0º 0’ de Escorpião (2 Silêncio)
Júpiter: 5º 29’ de Sagitário (31 Arte)
Saturno: 0º 32’ de Leão (5 Fidelidade)
Urano: 16º 39’ de Libra (73 Triunfo)
Netuno: 27º 23’ de Touro (130 Louvor)
Plutão: 3º 3’ de Gêmeos (20 Segurança)
Nodo Norte: 8º 12’ de Leão (44 Prosperidade)
Nodo Sul: 8º 12’ de Aquário (38 Generalidade)
ASC: 2º 29’de Câncer (15 Sapiência)
Casa II:  20º 54’ de Câncer (98 Inócuo)
Casa III: 10º 25’ de Leão (49 Heroísmo)
Casa IV: 4º 44’ de Virgem (17 Criatividade)
Casa V: 8º 25’ de Libra (46 Popularidade)
Casa VI: 22º 6’ de Escorpião (102 Conciliação)
Casa VII: 2º 29’de Capricórnio (21 Perfeição)
Casa VIII: 20º 54’ de Capricórnio (104 Resistência)
Casa IX: 10º 25’ de Aquário (55 Harmonia)
Casa X: 4º 44’ de Peixes (23 Humildade)
Casa XI: 8º 25’ de Áries (40 Penitência)
Casa XII: 22º 6’ de Touro (108 Discernível)

Embasado no Ascendente de Assagioli determinado em Câncer (no grau da Sapiência 15), conforme a Lua, regente desse signo, situada em Virgem na quarta casa  (classificada pelo fator da Ilusão), já se justifica por isso, seus interesses pelo estudo aprimorado da psicologia, visando também um reconhecimento de seus possíveis desajustes pessoais, tanto como para encontrar as necessárias soluções nesse sentido. Nisso se caracteriza também grandes interesses pelo estudo e pela pesquisa, qualificado assim em razão da paciência,  dedicação e extrema curiosidade; sendo que isso se reforça por causa de Mercúrio se encontrar no grau da Virtude (89). Pelo fato de seu nome completo também se qualificar por esse número (89), embora seja fraco em termos de signos – disposto em Peixes –, ainda se mostra relevante (no Meio do Céu).  
De modo geral, esse nome determinado pela Virtude (89; consoantes: 3 Liberdade; vogais: 86 Proeminência), se define como: a virtude (89) de poder ressaltar (86) a liberdade (3), a qual nesse caso – conforme os próprios conceitos dessa personalidade e sua biografia – parece se direcionar num sentido de ordem espiritual.     
Até mesmo pelo fato de que Mercúrio nesse sentido como regente das casas IV e XII (também consideradas impróprias para seu principal fator), informa – em muito – no quanto significa essa personalidade em termos de suas próprias qualificações mentais. Acontece que, Mercúrio pelo quanto representa exatamente (em astrologia), ou seja, como necessário instrumento intelectual humano (terreno) de modo genérico; o qual neste caso reconhecido por “fraco” nessas funções comuns, amplia dessa maneira seu diferenciado emprego; em cujas indicações nesse sentido se constata na complexa (“complicada”) teoria da psicossíntese, conforme ele próprio procurou sustentar (ou definir):




Esse oval serve para ilustrar o conjunto de ordem humana que se define em 3 partes fundamentais do inconsciente: inferior, médio e superior. Em resumo:
Um subconsciente inferior: impulso, paixões, psique orgânica, sonhos caóticos, automatismos psíquicos, sugestões mórbidas, fobias, delírios, etc.
Um subconsciente médio: fatos e atividades psíquicas semelhantes aos da vigília.
Um superconsciente: criação artística, científica, intuição, consciência espiritual.
Para melhor entendimento dessa figura, as linhas pelas quais se determinam certos limites de cada zona ou campo (especial), não devem significar exatamente tipos de separações “fechadas”; pois entre cada divisão precisa ocorrer também uma contínua troca, ou seja, com necessárias – e sucessivas – entradas e saídas de conteúdos psíquicos, pelo quanto esses fatores se qualificam em razão do conjunto.
Sobre informações mais detalhadas que se encontram por esse diagrama, a ordem numérica serve para orientar nesse sentido.
1. O inconsciente inferior contém: os instintos fundamentais, os impulsos primitivos, os complexos, emoções, sonhos, imaginações de espécies inferiores, atividades psicológicas elementares que dirigem a vitalidade do corpo, processos parapsicológicos inferiores incontroláveis, manifestações patológicas, fobias, obsessões, falsas crenças  e demais compulsões.
2. O inconsciente médio é formado por elementos psicológicos da consciência, ainda a serem despertos; as atividades mentais e imaginativas comuns não desenvolvidas.
3. O inconsciente superior ou superconsciente que constitui as intuições e inspirações superiores quer sejam artísticas, científicas ou filosóficas, impulsos para a ação heróica, genial, humanitária, como fonte dos pensamentos e sentimentos mais elevados de amor fraterno e altruísta.
4. O campo da consciência é a parte da personalidade que determina uma percepção de ordem direta (ciente); sob um fluxo incessante de pensamentos, sentimentos, sensações, imagens, desejos e impulsos no sentido da observação, análise e julgamento (juízo).
5. O eu consciente ou ego. Indica o ponto da autoconsciência pura, bem diferenciada da personalidade consciente; seria o ego como centro de cada personalidade.
6. O eu superior: o eu verdadeiro, o centro permanente acima do eu consciente, do qual nem mesmo o sentido pessoal tem consciência; por estar além do fluxo da corrente mental,, não sendo afetado pelas condições corporais. O eu consciente pessoal significa apenas seu reflexo, como uma projeção no campo da personalidade; ou seja, seria a alma, a qual também se qualifica de “SE”.
7. O inconsciente coletivo: inclui elementos de natureza diferente, estruturas primitivas, arcaicas e atividades superiores dirigidas para o futuro de caráter  superconsciente. A zona mais alta do oval indica o superconsciente. Dele provêm ou nele residem as intuições, as inspirações superiores, as criações geniais, as concepções filosóficas, artísticas, científicas, os estados de iluminação e contemplação, êxtase; as energias superiores do espírito, determinantes das faculdades e poderes supernormais e parapsicológicos de ordens elevadas.
De modo geral, não existem entidades independentes. O eu é uno, apenas se manifesta em diferentes graus de consciência.

Essa concepção da estrutura de cada ser inclui, coordena e organiza por uma visão integral os dados obtidos pelas várias observações e experiências. Pelo auxílio dessa concepção melhor se torna a compreensão dos problemas, conflitos e dramas humanos, assim como as soluções dos mesmos; pois indica o caminho da libertação” (Assagioli).

(continua)


segunda-feira, 1 de julho de 2013

Mitos da Liberação



Mitos da Liberação
MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mitos da Liberação

Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo ou de outra característica astrológica.




Dionísio (ou Baco)

Dionísio nasceu – inoportunamente – por causa de um relacionamento (irresistível) entre Zeus e Semele, uma princesa de Tebas, filha do rei Cadmo e da rainha Harmonia.
Hera (ou Juno), quando soube da nova atitude extraconjugal de seu esposo, indignada visitou sua atual rival, sob a metamorfose pela qual se identificava como a própria ama (Beroe) da princesa, para poder exercer sua influência, de acordo com seu plano de vingança. 



Semele, ainda entre seus quase 6 meses de gravidez, sob as instruções da falsa Beroe, exigira de seu amante – para comprovar sua autenticidade –, que se mostrasse com toda  a sua pompa de senhor do Olimpo. Zeus, por ter jurado pelo Rio Estige em realizar todos os desejos de sua amada – durante aquele período de formação da criança em seu ventre – embora relutante, não conseguiu desfazer o malfadado pedido.
Por esse ato (irregular), entre raios e trovões de Zeus, o palácio se incendiou, ocasionando a morte de Semele. O deus do Olimpo, em tempo hábil ainda conseguiu retirar o nascituro do ventre da princesa, o qual introduziu em uma de suas próprias coxas, para que a gestação atingisse a maturação.
Ao nascer – por ordens de Zeus –, a criança, conduzida em sigilo por Hermes até o reino de Atamas, foi bem acolhida na corte; ademais, com enorme satisfação de Ino, a rainha, que era irmã de Semele, se comprometendo por isso – como tia do menino –, de cuidá-lo como mãe sob todos os detalhes da adoção, em cuja uma das exigências consistia em disfarçar o infante com roupas femininas, para poder malograr as perseguições de Hera. 
Mas, nem por essas precauções tomadas, a proteção – na corte – valia como segurança, pois, a deusa logo investiu contra, enlouquecendo Ino e Atamas, cuja influência – incontrolável – resultou num trágico fim dos dois, que – pelo quanto significava de pior sobre a ocorrência –, ainda mataram seus herdeiros: Melicertes, o caçula – cozido num caldeirão pela própria rainha –, e Learco, o mais velho – o qual o rei assassinara supondo estar diante de um veado –; classes de atitudes paternas, tomadas apenas por causa dos desvarios.   



Precavido, Zeus, com extrema rapidez, transformou seu filho em bode (ou touro), sendo este depois encaminhado por Hermes para o monte Nisa, onde deveria completar sua infância, sob os cuidados das ninfas e – necessariamente – junto aos sátiros, que lá habitavam numa gruta – muito profunda – de segurança máxima. 



Na fase essencial de seu desenvolvimento, Dionísio se interessou – sobremaneira – pelo cultivo das vinhas, em cujas suas considerações experimentais nesse sentido, serviram para – posteriormente – encontrar os fundamentos (numa precípua receita sua) do vinho.
Por descuido, proporcionado pelo seu próprio consumo de vinho, contribuiu sem saber para que Hera finalmente o localizasse, a qual sob decisão imediata o enlouqueceu. 
Nesse seu estado, Dionísio precisava peregrinar, se apresentando – sem um real motivo – no Egito, se dirigindo em seguida até a Síria, chegando depois na Frigia, onde foi bem acolhido por Rea (Cibele), a qual o purificou, curando assim sua insanidade; e pela extensão providencial do auxilio, a deusa ainda o instruiu no quanto deveria significar o seu culto (como deus).   



Depois, pelo quanto assim se reafirmara, apesar de outros percalços – conforme tanto se aventurava –, sempre diante de novos inimigos (sem contar as perseguições constantes de Hera); Dionísio se consagrou, precisamente, por ter seguido o caminho das Índias (numa expedição demorada), em cujas todas as suas apresentações, era acolhido em cada região – pelo povo  – como um novo e poderoso deus (de ordens atuais).  



Seu retorno das Índias ocorreu sob uma espécie de marcha triunfal, exatamente como um desfile, representado por ninfas, sátiros, silenos, bacantes e demais adoradores de seu culto, uns qualificados apenas como simpatizantes do cortejo, os quais só assim se assemelhavam, pelo mesmo tipo de euforia, que se caracterizava por coreografia e coro entre todos os componentes, em cujo tipo de vislumbre dado aos observadores do evento, se difundia com efeitos de ordens contagiantes.

(continua)