quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Graus do Zodíaco - Câncer

Os Graus do Zodíaco – Câncer
ESTUDOS ASTROLÓGICOS: Os Graus do Zodíaco – Câncer



Os Graus do Zodíaco: Câncer

Conforme o já indicado anteriormente: Como o Zodíaco perfaz 360 graus, dividido por 144, resulta num espaço (do círculo) de 2 graus e 30 minutos para cada um desses fatores; sendo que, de 30 em 30 graus, se apresenta o número fundamental da hierarquia, representante de seu respectivo signo. Câncer se inicia a 90 graus do Zodíaco.
Recordando: os elementos que constam na coluna do débito são os representantes que ocupam os 30 graus – na seqüência – em razão de cada signo; e, por simetria, o crédito embasa o sentido dessa permuta por questão de cada hierarquia.



15 – Sapiência – 2º 30’

Dessa forma, conforme suas particularidades, Câncer, signo feminino por excelência, significador do número 10 (a Pureza, em todos os sentidos existenciais e eternos), administra em seu débito como fator dado por Gêmeos, a Liberdade (sua Finalidade Ativa), a Sapiência (15), por duas razões, na primeira, por ter como regência planetária a Lua  – qualificador astrológico de memória, fator essencial para o conhecimento –, e pela segunda condição por caracterizar a receptividade; acumulando com isso um forte senso de curiosidade. Por outro lado, em razão dessa troca contábil entrega para seu Meio Ativo, signo de Leão, a Fidelidade, como tipo de recurso, suas melhores considerações  existenciais, prescritas no fator Intransponível (22), no qual se embasam valores de ordens pessoais extremas (secretas).  

32 – Naturalidade – 5º

Obtém de Touro, o Respeito, seu Débito do Meio, a Naturalidade (32) como um valor expressivo, confiando ao signo de Virgem (seu Crédito do Fim), a Familiaridade (34). Nisso resulta as características essências desse signo quanto aos seus interesses de ordens naturais, como um certo tipo de preservação da própria origem (ou espécie) em todos os sentidos; no que, logicamente, também se inclui as preocupações – e até traumas – em razão dos condicionamentos familiares (emoções).

37 – Responsabilidade – 7º 30’

Recebe de Áries, a Coragem, seu “real” Débito, o que determina a sua Responsabilidade (37) – em razão de tudo –, fato pelo qual tende a justificar outorgando ao signo de Libra, a Temperança, seu Crédito (ou base “real”), seu fator da Popularidade (46 = “crescimento”). Nesse tipo de troca contábil se expressa o necessário sentido desse signo como representante da Pureza (10), a qual implica na qualidade de tudo (até existencialmente), sendo por isso classificado como fator de base (Crédito). Disso também resulta os definidos “sentimentos de culpa” (em termos psicológicos) caracterizados pela quarta casa astrológica. 

54 – Infinito – 10º

Dado por Peixes, o Amor (6), seu Débito do Fim, contém no débito o Infinito (54), em cuja contrapartida oferta ao signo de Escorpião, o Silêncio, seu Crédito do Meio, a Intimidade (58). Por tais relações, Câncer se mostra sob reações de extremo sentido retrospectivo. Aliás, sendo o signo básico da feminilidade, nisso também se inclui as necessárias capacitações – exclusivas – desse setor humano, um ‘elo’ indispensável de valor existencial quanto ao que poderia significar em termos de concepção, maternidade, etc.

71 – Estabilidade – 12º 30’

Em função de Aquário, a Misericórdia (11), seu Meio Passivo (setor do inconsciente), se condiciona sob o fator da Estabilidade (71), cuja condição resulta na aplicação em Sagitário, a Justiça (9), seu Fim Passivo, sua controversa condição de Castidade (70). Em síntese isso se fundamenta por: comodismo, interesses domésticos, hábitos e costumes, etc.

76 – Regime – 15º

Para Capricórnio, a Honra (4), se predispõe pela administração do fator Regime (76), em cuja transação contábil transfere ao mesmo seu classificado fator de Pudor (82).
Indica nesse caso: regime de ordem familiar, educação, obrigações de higiene, etc.

93 – Juízo – 17º 30’

De Sagitário, a Justiça (9), seu Fim Passivo, acolhe o senso de Juízo (93), tendo de compartilhar com Aquário, a Misericórdia (11), seu Meio Passivo, a Autenticidade (94). O Juízo em termos práticos caracteriza também as funções digestivas; sendo que Câncer rege o estômago; indicando ainda tendência de colecionar “coisas” (seleção de modo geral) como forma de manter o equilíbrio.

98 – Inócuo – 20º

Através de Escorpião, o Silêncio (8), seu Crédito do Meio, retém o Inócuo (98 = “embrião”, “germe” ou “espírito”), pelo qual compensa o signo de Peixes, o Amor (6), seu Débito do Fim, com o fator da Comiseração (106). Isso pode identificar: candura, delicadeza, bem como senso de proteção, etc.

115 – Modelo – 22º 30’

Por meio de Libra, a Temperança (7), seu Crédito, emprega o valor indicado pelo Modelo (115), depositando por isso no signo de Áries, a Coragem (1), seu Débito, a qualidade da Sensatez (118). Por essa razão tende a expressar: atitudes exemplares,senso de beleza, estética, interesses por novas tendências (vaidade).

132 – Imaginação – 25º

Por intermédio de Virgem, a Graça (12), seu Crédito do Fim, se empolga diante do fator da Imaginação (132), retribuindo por isso ao signo de Touro, o Respeito (8), seu Débito do Meio, a qualidade do Louvor (130). Dado a esse tipo de aceite e forma de pagamento, pode se envolver em: devaneios (sonhos), variações de humor e de sentido emocional.

137 – Mensurável – 27º 30’

Finalmente, por questões de Leão, a Fidelidade (5), seu Meio Ativo, considera como necessário a lógica ditada pelo Mensurável (137), em cuja transação aplica seu último recurso determinado pelo fator da Moral (142) em Gêmeos, a Liberdade (3) e Finalidade Ativa. Isso implica numa qualidade especial desse signo: reconhecimento exato, virtudes de alto valor intuitivo (função de lidar com medidas de modo geral).
      
Essa configuração arremata as qualificações da Pureza (10), representado pelo signo de Câncer, classificado em:
Gênero: feminino
Fase: tipo cardinal
Palavra chave: sensibilidade
Elemento: Água
Temperamento: linfático (ou fleumático)
Qualidade: fria e úmida
Atitude: de nível pessoal (atuações num sentido individual)
Dependência: em função de eixo com o signo de Capricórnio (seu fator impessoal)
Planeta regente: Lua
Letra: J
Nota Musical: A (lá)
Cor: Índigo
Graus do Zodíaco: de 90 até antes dos 120 graus (que define Leão)

Estas informações inéditas (em razão desse signo) se constituem num trabalho imenso em razão de pesquisas (durante muitos anos); conforme inúmeras interpretações astrológicas nesse sentido (pela confirmação).

(continua)

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

O Tempo Relativo VIII


O Tempo Relativo VIII
NUMEROLOGIA E FÍSICA TEÓRICA: O Tempo Relativo VIII

Este setor implica numa definição – por escolha –, entre vários temas da Física Teórica, com demonstrações, em função da Lógica Relativa ou Natural (determinante de 22 axiomas), desenvolvida conforme a Linguagem da Cruz (e Teoria dos 144 Números).
As explicações científicas aqui devem se processar sob um grande dilema: sua difusão; pois interessados em física não admitem uma interferência da numerologia (nem por curiosidade) em seus assuntos; e elementos mais ‘espiritualizados’, geralmente, “desdenham” o sentido científico (uma área do conhecimento racional); resultando assim num trabalho sobre textos descritos quase que “ao vento”. Portanto, tentar auxiliar os meios científicos  exige “idealismo” e grande esforço (como numa missão impossível) diante de “poucos frutos”; mas que vale a pena (por sua revelação).






O Tempo Relativo

Conforme se definiram (em tese) nos estudos anteriores, ou melhor, se cada elemento físico (corpo ou forma de ordem imediatamente existencial) também se comportaria sob um tipo de “massa temporal” (determinada por seu especial ou particular “relógio”), várias considerações lógicas se enquadram nesse sentido, em cujo embasamento, pela sua própria consistência, requer apenas de um padrão bem fundamentado; por intermédio de pelo menos uma propriedade (que obviamente precisa ser fixa) a qual resulta no seguinte:


  
Nesse sentido, essa dita “massa temporal”, que se define em função de um ‘início’(no passado), se qualifica conforme sua ‘idade’ (presente) e que também determina sua provável ‘duração’ (futuro) ou validade de ordem física, significam propriedades integradas, as quais se tornam relevantes em razão da própria fixidez (padrão) de sua manifestação (sempre nessa ordem inevitável) dada pelo movimento.
Desse modo, esse tipo de “junção unificada”se justifica (por analogia) pela simples forma da reta (como seta do tempo), na qual se atribuem esses 3 fatores básicos, separados apenas em função de distância (necessária), em cujo meio (centro) ou média da mesma se define o foco essencial, ou seja, a idade, equivalente ao estado do presente.
Em resumo, nisso se define a mescla ordenada entre massa e tempo, semelhante no quanto se embasa a relatividade (acadêmica) em razão de espaço e tempo. Assim, sob essas qualificações, quaisquer tipos de elementos físicos, os quais – de alguma forma – poderiam se enquadrar como um especial tipo de “relógio” (conforme indicação de Einstein) se expressam – simbolicamente – pela reta. Por essa razão, o informe de ordem numérica qualifica o seguinte: Tempo 174 – 67 “comprimento” = 107 “uniformidade”; indicando que a “massa temporal” se direciona de modo uniforme, obviamente no sentido do futuro (conforme a própria lei da termodinâmica).
Pela ampliação desse discernimento, essa reta precisa ser observada como uma linha de ordem escalar, dada em função dessa condição temporal propriamente unificada em razão da massa em movimento (uniforme), a qual implica num relativo distanciamento entre seus estágios, que se manifestam – distintamente – por: início, idade e duração (material).
Pelo quanto indicam os números: Tempo 174 – 34 “relatividade” = 140 Reciprocidade; a relatividade do tempo procede em função da reciprocidade, em razão da qual se encontra o exato direcionamento da massa, desenvolvido desde seu início no sentido de seu real destino (duração), em cujo tipo de transformação “sofrida” – ao longo de seu percurso –, se deve ao estado de ordem presente; e por esse processo se fundamenta a unificação temporal.
Porquanto, se mostre relevante o fator da reciprocidade (140), seria preciso considerar também a função da gravidade: Reciprocidade 140 – 74 “gravidade” = 66 “presente”, a qual sob esse mesmo sistema influencia  exatamente durante o tempo presente.

Nesse sentido, vale sustentar aquilo que o próprio Einstein descreveu em seu livro – A Evolução da Física (pág. 196):

Já vimos que um relógio colocado sobre o círculo maior de um disco em rotação tem um ritmo diferente do daquele colocado sobre o círculo mais próximo do centro. Do mesmo modo, segue-se da teoria da relatividade que um relógio colocado no Sol teria ritmo diferente do de outro colocado na Terra, porquanto a influência do campo gravitacional é muito mais forte no Sol do que na Terra.

Portanto, essa presumida fusão – verificada – entre massa e tempo, se expressa de modo bem coerente, principalmente, no quanto se fundamentam seus informes de ordens práticas, visto que, por esse intermédio (lógico), em termos de considerações gerais sobre essa possível definição, a condição exata de um corpo (material em movimento) pela sua classificação temporal genérica (aproximada), nem precisaria de ser avaliada pelo teste do carbono 14; para poder sustentar o significado dado por essa teoria. 
Nesse tipo de consideração – observável – o tempo se caracteriza de modo relativo, precisamente pelo quanto significa o fator de integração universal, ou seja, conforme o próprio ‘princípio antrópico’ assegura (por qualificação científica).
 Por essas qualificações práticas, se observa que: o estado físico, a aparência, o envelhecimento, a cor ou até mesmo o próprio tipo de consistência das coisas (ditas “massas temporais”) e outras minúcias mais, identificam por observações – experimentais – no quanto se qualifica o sentido temporal.
Pois, cada corpo por si só, conforme determina seu próprio “relógio particular”, descreve sua real história; dada em função de suas qualificações temporais, ou melhor, no quanto significa essa pretensa teoria, definida por “massa temporal”.
Aliás, por essa tese, seria possível até reconsiderar (num novo estudo) as bases do antigo experimento conhecido como ‘Via de Comunicação Não Local’, ou seja, um tipo de fenômeno considerado por observações inconclusas (pouco definidas); o qual precisa ser relevado apenas em outra ocasião (no momento exato).

(continua)

Para leitura completa deste tema acione os marcadores.

Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).




terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Psicologia do Nós II

Psicologia do Nós II
Psicologia e Astrologia: Psicologia do Nós II



Psicologia do Nós – Fritz Kunkel

Carta Natal de Fritz Kinkel

Fritz Kunkel nasceu em 06/03/1889 às 6 h 00 pm – Stolzenberg – Alemanha.
Sol:  14º 15’ de Virgem (61 Ascensão)
Lua:  6º 19’ de Aquário (33 Semelhança)
Mercúrio: 7º 3’ de Libra (29 Maravilhoso)
Vênus: 5º 47’ de Leão (27 Sensibilidade)
Marte: 19º 33’ de Leão (88 Evidência)
Júpiter: 28º 40’ de Sagitário (136 Mestria)
Saturno: 26º 30’ de Sagitário (127 Antiforma)
Urano: 20º 2’ de Libra (107 Paz)
Netuno: 4º 34’ de Gêmeos (20 Segurança)
Plutão: 6º 55’ de Gêmeos (25 Confiança)
Nodo Norte: 8º 41’ de Câncer (37 Responsabilidade)
Nodo Sul: 8º 41’ de Capricórnio (43 Concepção)
ASC: 12º 46’de Peixes (67 Sustentação)
Casa II:  10º 8’ de Touro (74 Profundez)
Casa III: 6º 11’ de Gêmeos (25 Confiança)
Casa IV: 24º 1’ de Sagitário (120 Disciplina)
Casa V: 10º 40’ de Câncer (54 Infinito)
Casa VI: 1º 29’ de Leão (5 Fidelidade)
Casa VII: 12º 46’de Virgem (61 Ascensão)
Casa VIII: 10º 8’ de Escorpião (58 Intimidade)
Casa IX: 6º 11’ de Sagitário (31 Arte)
Casa X: 24º 1’ de Sagitário (114 Dedicação)
Casa XI: 10º 40’ de Capricórnio (60 Compostura)
Casa XII: 1º 29’ de Aquário (11 Misericórdia)


O mapa de Fritz Kunkel foi divulgado também conforme outro horário: 18 h 15 m; no entanto, sob este cálculo – utilizado – os fatos se enquadram muito bem (por isso deve estar correto). Pois, sua experiência traumática ocorrida na batalha de Verdun (na primeira guerra mundial) em 20/08/1917, pela perda do braço esquerdo (mesmo sob a proteção astrológica de um grande trígono), se justifica satisfatoriamente nesta carta: Netuno em conjunção com Plutão na casa III, etc.
Mesmo entre os “vestígios” prescritos neste mapa, ante os quais foi possível justificar – por interpretações dadas anteriormente – o sentido básico dessa personalidade, quanto ao significado de suas realizações (em conceitos), até então confirmadas por sua própria biografia; nem assim se caracteriza um tipo de análise fácil (como a de Adler, por exemplo), por se tratar de um caráter de espécie muito rara em termos humanos (conforme indicam as qualidades – numéricas – de sua carta). 
A especial característica de seu caráter já se ressalta de imediato conforme se configura seu Ascendente e as condições expressas pelos seus luminares: Sol e Lua. Esse Ascendente em Peixes, conforme se apresenta, mesmo sob as inconclusas classificações – simples – em função da astrologia tradicional, indica uma personalidade incomum, se comparada ao sentido normalmente usual e geral de toda a humanidade (em sua maioria); no que se refere ao interesse pelas condições ou situações do próximo (de forma abnegada). 
Desse modo, além do quanto significa o ‘grande trígono’, Júpiter (bem colocado) e Netuno como regentes do Ascendente, e ainda os luminares (Sol e Lua), posicionados nos conformes de autênticos padrões – de ordens gerais – determinantes por questões de inúmeras ocorrências; com esses aspectos, muito se identifica pela interpretação dessa personalidade.
Júpiter em Sagitário (no Meio do Céu) indica a possibilidade de expansão (muito almejada), cuja solução encontrada nesse sentido se define pelo grande interesse nos estudos, em razão de Netuno, o segundo regente, estar em Gêmeos, na casa III; e, principalmente, por causa do seu aspecto de trígono com Mercúrio (regente dessa cúspide), condição que ainda identifica o perfil de um autêntico perscrutador; embora isso ainda possa significar muito mais em função desse mapa (como padrão de vários fatos e ocorrências).
Pois, isso inclusive implica nas dificuldades que Fritz Kunkel encontrara quando precisou definir sua meta num sentido de ordem universitária; tendo por fim, optado pela medicina; um aspecto pelo qual, mais tarde, também vai implicar em nova mudança (Plutão), ou seja, direcionada para a psicologia, inicialmente sob a influência de Adler; e, depois configurada (ampliada) por nova definição: Teoria Psicológica do Nós.
Aliás, isso – como aspecto básico – ainda embasa seu – necessário – interesse por Adler, autor da ‘Psicologia – Individual – da Superação’; escolha assim feita em razão de suas próprias conseqüências traumáticas (conforme ocorrências já descritas).

Análise dos elementos essenciais dados como fundamentos de sua doutrina:

O Ascendente, além de apresentar a condição de interesse pessoal direcionada em razão do “outro” – já assinalada como rara –, ainda se encontra no grau da Sustentação (67); e, como se não bastasse também o signo de Áries (o maior significador de ordem pessoal) se encontra “ilhado”. Um signo “ilhado”, já definido – aqui – tecnicamente: representa aquele que não determina individualmente nenhuma cúspide (casa), significando com isso uma qualidade pouco reconhecida (indefinida pela personalidade), ou sob o simbolismo de uma “ilha deserta”, conforme demonstra a própria configuração do mapa (Libra, na mesma situação, mas diferentemente, já apresenta dois planetas: Mercúrio e Urano). Neste caso, isso contribui para ressaltar ainda mais esse tipo estranho de ‘impessoalidade’.
Por confirmação disso de modo acentuado, a Sustentação (ainda mais como ascendente) implica num tipo de atitude (determinante de seu padrão) cuja qualidade visa necessariamente – por sua principal atividade –, poder alimentar (sustentar) tudo que ainda se encontra nos direitos de seus benefícios. Pois, esse fator precisa de modo essencial cooperar em função da própria Harmonia (55 + 12 = 67).
O Sol, em Virgem, na casa VII, se constitui no único planeta em signo de terra. Para esclarecer, a qualidade terra determina o sentido real em termos de objetividade (concretização). Entre outras qualidade o Sol se expressa como real tipo de vontade (psicologicamente: o ego). Neste caso, como influência sobre a casa VII, acentua esse interesse de ordem impessoal, o qual pelo significado de Virgem, indica um caráter prestativo (sob acuidade). Além disso, esse planeta rege a casa VI, que sintetiza trabalho e saúde, indicando assim seus motivos em termos médicos; reforçados ainda com Vênus, Marte, Saturno e a roda da fortuna localizados nesse setor. Sob o grau do zodíaco caracterizado pelo número 61 (Ascensão), tudo isso implica num caráter elevado por excelência (de ordem espiritual), conforme revela sua própria doutrina.
A Lua, regente da casa V, na XII, em Aquário participa do grande trígono, o qual inclui Mercúrio e também Netuno e Plutão (em conjunção).
Isso determina um estado  de ordem mental extraordinário; qualidade reforçada por Mercúrio, regente das casas III e VII; e também por Urano, regente da casa XII; pois ambos são os únicos planetas posicionados num signo cardinal (Libra).
Isso significa que, Mercúrio e Urano trazem vestígios sobre a quase indecifrável – porém indispensável em todos os mapas – qualidade pessoal dessa personalidade; quer dizer, para embasar os tipos de atitudes (relativas ao Ascendente) individualizadas (perante necessárias decisões ou resoluções pessoais); pois, em certo sentido coerente os valores de ordens cardinais – pela boa interpretação de um tema –, também sustentam as específicas condições de conteúdo pessoal.
Pela própria categoria desses aspectos,  se define as seguintes características:
Intenso poder de memorização; apurada qualidade cognitiva motivada por considerável sensibilidade; profundo perscrutar, sob razões associadas pela observação ante a necessária integração de fatos; que em resumo resulta numa mente brilhante; e, muito receptiva motivada por indagações, porém disciplinadas; como se conforme um exato mecanismo de função inspiradora.
Neste caso, a Lua também significa povo, gente ou até a humanidade; por se encontrar exatamente no grau que identifica a Semelhança (33 = “semelhantes”).
Portanto, até agora, as configurações deste mapa, já confirmaram as mais expoentes qualificações desta personalidade, conforme a mesma  se expressara em sua doutrina, ou seja, num sentido de que:
Quais seriam as desvantagens de um destino humano?
Que faculdade mental seria preciso desenvolver para se integrar num sentido existencial?
Qual método psicológico seria satisfatório para poder identificar as razões deficientes, nesse prosseguir incerto de provas drásticas?
Em todos os livros de Kunkel se apresentam tais questões de ordens profundas.


(continua)

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Mitos de Saúde e Persistência III


Mitos de Saúde e Persistência III
MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mitos de Saúde e Persistência III

Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo ou de outra característica astrológica.

Mitos: Saúde e Persistência




Telégono

O nascimento de Telégono aconteceu no decurso das viagens de Ulisses, seu pai, o qual precisou conviver junto da feiticeira Circe, que – por causa desse evento – o gerara durante o curto relacionamento do casal, fato ocorrido na ilha de Eéia, cuja localização era totalmente desconhecida (misteriosa).



No transcorrer dessa viagem, em que só restava uma nau, nessa ilha, os tripulantes foram metamorfoseados em “porcos” sob a eficiente magia de Circe; exceto Ulisses, o qual por instruções recebidas de Hermes – antes de adentrar o palácio – obteve assim imunidade sobre o feitiço; e, ainda usufruiu (pela perplexidade motivada por esse tipo de superação) durante cerca de um ano, não apenas da boa hospitalidade, como também do amor dessa feiticeira. No entanto, depois de conseguir a regeneração de seus companheiros, abandonou a ilha, ainda assim, beneficiado pelas exatas instruções de Circe sobre os riscos de seu percurso marítimo.



Por isso, Telégono se desenvolveu sem as fundamentais atenções de um pai. Já sob as consideráveis qualificações de um adulto, Telégono exigia com persistentes questões impostas sobre sua mãe, quanto ao conhecimento de quem seria o seu pai e também em razão de seu paradeiro; condição que aplicara até conseguir uma resposta exata.



Assim decidido, partiu em busca do pai cujo semblante desconhecia. Após longa viagem desembarcou em Ítaca, com a sensação de incerteza quanto ao roteiro já seguido. E, pela própria necessidade – devido ao longo percurso empreendido – rumou em busca de viveres, cujo tipo de atitude passou a significar saques entre os rebanhos do reino. Por apelos de seus pastores, Ulisses partiu contra o infrator, que por causa desse confronto foi ferido pela lança de Telégono, a qual tinha sido embebida com um veneno fatal. Agonizante, ao refletir no quanto isso sentenciava, Ulisses recordou as predições de um oráculo, entre as quais, havia um alerta sobre sua possível morte, pelas mãos de seu próprio filho. Desconfiado, questionou seu vencedor sobre sua procedência, ao saber quem era seu algoz, fechou os olhos e morreu. Após a identificação de sua vítima, Telégono, inconformado com a tragédia, chorou muito; e, pelos seus próprios rogos obteve autorização para transportar o corpo até a ilha de sua mãe, na esperança de que talvez ela o ressuscitasse; cuja viagem aconteceu em companhia de Penélope e Telêmaco. Porém, Circe nem possuía tantos poderes assim; apesar de pelo desfecho do caso, com sua magia, ter conseguido se casar com Telêmaco e ainda determinar o destino de Penélope (antes considerada um paradigma da fidelidade), a qual decidiu desposar Telégono (para intrigar a conclusão desse mito). 




Filoctetes

Filoctetes era identificado mais como um especial amigo de Hércules, o qual lhe confiara suas terríveis flechas; exigindo-lhe, porém, que ascendesse a pira montada para a sua morte (num gesto de amizade), cuja decisão nesse sentido, significava sua última escolha pelo seu alívio, conforme lhe impunham as dores, ocasionadas por sua manta envenenada com o sangue do centauro Nesso; recebida como presente de sua esposa Djanira. Assim, sob derradeiro juramento, se comprometeu em atender todos os apelos de seu amigo, em cujas condições se incluía também o fato de não poder revelar jamais o local no qual deveria guardar as cinzas resultantes de seu corpo.



Então, Filoctetes conseguiu ser fiel com sua promessa até antes de ocorrer a guerra – com suas exigências sobre todos os aspectos – pela qual fora convocado, justamente por manter como legado as temíveis flechas de Hércules; pois, conforme determinava o oráculo as mesmas eram indispensáveis para a vitória dos gregos sobre Tróia. Desse modo, se encontrava sob esse dilema, contra o qual, se não violasse seu juramento, colocava os gregos em sério risco de derrota, como enunciavam as predições. Numa tentativa de sair ileso – absolvido de um perjúrio –, após a insistência grega, cautelosamente, indicou com seu pé esquerdo o esconderijo em que se encontravam os almejados pertences.



Depois de engajado partiu para a guerra. Entrementes, durante essa viagem, sob condição inexplicável, uma de suas flechas (legadas por Hércules) dentre as outras, se desprendera, atingindo exatamente seu pé esquerdo; cuja ferida – imediatamente – passou a exalar um odor insuportável para os tripulantes. Por isso, foi abandonado na ilha de Lemmos, onde passou cerca de 10 anos, com esse tipo de ferimento incurável; sob os tormentos da solidão. 



Porém, após a morte de Aquiles, os gregos refletiram e  reconsideraram sua indispensável presença – junto de suas flechas –, sendo assim resgatado para o combate. Como auspiciara o oráculo, por seu primeiro arremesso, a vítima atingida mortalmente pela sua flecha, fora o próprio Paris (principal motivo dessa guerra).
Para o desfecho desse mito seria preciso salientar: a ferida persistente de Filoctetes, finalmente foi curada, ao ser beneficiado pela terapia do médico Macaon, filho de Asclépio. 




Comentário:

Fraternidade 83/ Higidez 84/ Persistência 85

Essa seqüência corresponde aos mitos descritos neste tema, os quais em essência justificam esse entrelaçamento de ordem numérica. Sendo necessário acrescentar também que o número 83 (Fraternidade) já serviu de base em função dos mitos da amizade, que novamente se integra pela lógica desse acorde. A saúde (84) que se define sob certa condição de “fragilidade”, se encontra intercalada entre a Fraternidade (83) e a Persistência (85), embora diferenciada, pelas  suas próprias funções. Na relação do 84 com o 83, implica no fato de que a Fraternidade significa também segundo seus termos de variação (sintagmas): amizade, integração e contato, cujas conseqüências ainda permitem a inclusão – nessa lógica – dos elementos associados a “contágios”,  “riscos de epidemias”  e congêneres; bem como num sentido positivo, indicando socorros, hospitalidade, terapeutas e demais classificações nesse sentido. 
O 85 com o 84, em razão desse vínculo necessário, se caracteriza de modo evidente, pois a saúde precisa persistir, por causa de suas variações instantâneas, ou seja, sob os constantes e imprescindíveis tipos de manutenções.

Higidez 84/ Persistência 85/ Proeminência 86

Conforme esse outro acorde dado pela personalização do 85, o qual assim configurado expressa “astúcia” (esforço inteligente), se define entre a condição de saúde e o fator de consistência; indicando com isso motivação, exercício pelo desenvolvimento de certas habilidades, interesses de ordens objetivas e meio de poder estabelecer a qualidade, por determinação nesse sentido.
De acordo com os mitólogos, Penélope se define como modelo de fidelidade; no entanto por este sistema ela se enquadra muito mais em razão da persistência (85).