quinta-feira, 22 de março de 2012

O Juízo III

O Juízo III
FILOSOFIA DOS NÚMEROS: O Juízo III
Anterior: O Juízo II

FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Setor em que o autor expressa sua opinião; talvez ou muitas vezes não condizente com a própria opinião de algum outro leitor.





O Juízo

A atividade do Juízo se torna tão lógica e natural que seria incisiva em razão de todas as coisas, fato comprovado – em sua função inexorável – desde o princípio da Criação. Na prática, o que determina esse fenômeno seria a própria atuação da lei de atração entre análogos e homólogos, cujo mecanismo de seleção – separação – efetiva  a conclusão (de forma mais acelerada) no final de um ciclo. Mas, essa lei, pouco definida, pela falta de subsídios lógicos de nível prático, muitas vezes, deixa transparecer (para muitos) que se condiciona exclusivamente nos fatores de gravidade e magnetismo como formas de atração; e, não depende só disso; por isso, merece alguns esclarecimentos, embora, sumários.

Por analogia, a música, como um elemento implicado em freqüências (sonoras) pode servir como ilustração. Por exemplo, uma melodia, se constitui de uma seqüência de notas isoladas, a qual seria considerada como fundamental; no entanto, somente essa estrutura não se concluiria suficientemente como uma obra musical autêntica, sem a harmonia. Um músico (principalmente o “arranjador”) deve entender bem o seguinte: a harmonia, em grande parte de sua estruturação, surge naturalmente em função da melodia, a qual como que por exigência, determina certos acordes, “passagens” – entre os espaços vazios ou em função da qualidade de uma nota para a outra –, ênfases, pausas e outros elementos básicos. O mesmo deve ocorrer, por analogia, em função dessa lei de atração de elementos, conforme o seu próprio mecanismo (seria preciso descrever um tema apenas sobre isso). E, o Juízo (93), que se situa entre a Autenticidade (94), o qual determina os fatores simultâneos (elementos acessórios, coadjuvantes, análogos aos acordes musicais), implica nesse tipo de funcionalidade.    

Evidentemente, seria sob esse tipo de analogia que se encontra o mistério das variadas espécies criadas, assim como, da variedade de formas na Criação. E, como a criatura humana faz parte dessa obra, também se enquadra nesse tipo de “julgamento”. Mas, o Juízo para o ser humano equivale ao julgamento de sua própria atuação arbitrária, condição de sua espécie, pois, o Arbítrio (92), o qual não garante a boa classificação, antecede o Juízo (93).

Apesar das advertências tão claras reveladas pelas mensagens eternas, muitos costumam formar uma imagem distorcida – e errada – desse fenômeno; pois, devido ao fato do entendimento humano se atrever, quase sempre, sob a exclusiva coerência racional, a mente – como um todo – não consegue realizar as devidas conexões existentes entre uma verdade e outra.  Por exemplo, a teoria da reencarnação – atualmente bem difundida – não deixa de ser uma verdade inconteste, no entanto, precisa de uma ampliação em razão de outras leis naturais, para que através  dessa integração, não  possam ocorrer reflexões inconclusas; como no tipo do pensamento seguinte: “Se existe a reencarnação, então, não seria possível haver uma condenação conforme determina as escrituras acerca do Juízo Final”.
Ora, por congruência, a reencarnação seria apenas um fenômeno em razão do plano material, portanto, não poderia ser incluída como eterna condição da criatura humana; e, se assim não fosse, já significaria uma eterna condenação terrena; desde que se considere como legítima pátria do homem o plano espiritual. E, com essa simples integração, já poderia surgir uma nova imagem, diante da qual, seria possível reformular o conceito: se o reino da criatura humana – deveras – se mostra num sentido espiritual, então, ficar preso ao nível físico equivaleria a uma eterna condenação; sendo isso o que realmente aconteceria.

Pelo fato de que, sendo a terra de constituição material, necessariamente, deve estar sujeita ao regime da decomposição. Evidentemente, ser condenado pelo Juízo, nada mais seria do que ficar sob essas condições durante o evento de sua inevitável decomposição. No plano material, esse fenômeno se torna irrevogável, indispensável e natural, sendo que um mundo deve se desintegrar pela própria formação de outro; e, na verdade, esta terra já se encontra próxima dessa situação, apesar de não ser possível saber quando isso deva ocorrer. Portanto, aqueles que não se elevarem num sentido espiritual – sejam habitantes materiais do aquém ou do além –, automaticamente, estarão sujeitos ao processo da decomposição; pelo menos, é assim que se define nas escrituras (como grande advertência para a criatura humana).

E, conforme se torna possível analisar em relação aos números, isso não aparenta nenhum tipo de fantasia; pois, de acordo com o Princípio Passivo do Juízo (93), indicado pelo 101 (Suficiência), esse mecanismo exige um mínimo de desenvolvimento em termos de evolução espiritual; caso contrário, de certa forma não houve um cumprimento da lei por seus interessados.
Muitos elementos perderam seu tempo – equivalente a milênios – com “quinquilharias” terrenas, e, agora se apresentam como as “virgens tolas” da parábola (uma das que se refere ao assunto). Assim – atualmente –, se mostram fracos demais, sem resistências contra as tentações terrenas, que devido ao próprio efeito do Juízo (provido de irradiações purificadoras especiais), se tornam inevitáveis.
O fato é que, durante essa passagem – de acordo com os informes –, não poderia deixar de haver uma certa espécie de promiscuidade, mais ou menos, como no caso da digestão. Com isso, os existencialmente irresponsáveis, podem arrastar os fracos para o precipício (por contaminação). Dessa forma, por esse simples motivo, durante essa ocorrência, os “palradores”  e os mentirosos se transformarão em figuras de grandes destaques.

O Juízo, mantém como Finalidade Passiva, a Concórdia (96), indicando essa possibilidade de muitos elementos aceitarem as influências nefastas; condições que só deixariam de haver após a purificação. Por isso, o Juízo Final – em termos humanos –, talvez, possa ser apreciado como um grandioso espetáculo, o qual apresentaria as produções de todas ordens, ou seja, todos os tipos de frutos possíveis e inimagináveis provenientes da criatura humana; e, isso de uma forma explícita e inacreditável. Pois, esse processo seria como um esmiuçar total (infatigável) , desenvolvendo com isso uma espécie de escala completa em termos de freqüências (valores de vários níveis). Portanto, não pode ser considerado como um fenômeno  totalmente malquisto, muito pelo contrário, suas predições também prometem; cujo fato precisa ser discernido: Juízo 93 – 29 Maravilhoso = 64 Diplomacia; ou seja, as relações – em todos os sentidos – devem se concluir em todos os níveis de escolhas.         

Ora, pelo fato de tudo se apresentar como numa inesgotável escala de valores, nisso, algo de bom deve estar contido; pois, de acordo com o prometido, a verdade também será conhecida, cuja qualidade de seu aproveitamento poderia significar a própria salvação. Então, tudo deve depender apenas de uma livre e boa escolha de cada um.
De fato, o 'Juízo Final' se constitui apenas em 'elevação espiritual' (Juízo 93 – 32 Naturalidade = 61 Ascensão)!


Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).

quinta-feira, 15 de março de 2012

Gravidade Quântica

Gravidade Quântica
NUMEROLOGIA E FÍSICA TEÓRICA: Antologia Científica VII – Gravidade Quântica
Anterior: Antologia Científica VI – Gravidade e Integração




Este setor implica numa definição – por escolha –, entre vários temas da Física Teórica, com demonstrações, em função da Lógica Relativa ou Natural (determinante de 22 axiomas), desenvolvida conforme a Linguagem da Cruz (dos 144 Números).
As explicações científicas aqui devem se processar sob um grande dilema: sua difusão; pois interessados em física não admitem uma interferência da numerologia (nem por curiosidade) em seus assuntos; e elementos mais ‘espiritualizados’, geralmente, “desdenham” o sentido científico (uma área do conhecimento racional); resultando assim num trabalho sobre textos descritos quase que “ao vento”. Portanto, tentar auxiliar os meios científicos exige “idealismo” e grande esforço (como numa missão impossível) diante de “poucos frutos”; mas que compensa (por sua revelação).

Gravidade Quântica

Sob um visão geral (da Criação, pois tudo se constitui apenas em razão de uma obra ‘eterna’ e existencial), vale dizer que, a integração (74) significa ou se mostra apenas como uma espécie de ‘legião’, a qual (como um fator de conjunto) desenvolve seu trabalho como um verdadeiro culto (por devoção); mas, isso não seria relevante para a física, ou seja, numa descrição de sentido ‘espiritualizado’, cujo valor das conceituações – dessa forma – não teriam limites. Portanto, desse modo, o tema não poderia ser concluído com clareza, diante das definições anteriores, sendo necessário (aqui) novas tentativas pelo esclarecimento dessa definição (com modelos simples, mas de portes complexos).
A Gravidade – por se tratar da própria integração –, resulta do impasse – antagônico – entre dois fatores distintos; um deles, o fator ‘espiritual’ (já definido), o qual se expressa exatamente ‘nu’ (62) ou seja, de origem eterna, ou melhor, previsto como um termo de ordem ‘virginal’; intercalado entre outro número (86), um indicador de consistência; não poderia deixar de se identificar como a “força” mais passiva de sentido existencial (conforme as escalas numéricas expressam): 62 Explícito / 74 gravidade / 86 Proeminência; ou, indicando também que, não deve resultar de vitória (73) – luta ou esforço –, nem tão pouco significar ‘apoio’: 73 Triunfo / 74 “integração” 75 Apoio.
Entretanto, tais observações (ou lógicas determinantes) dependem – como tipos especiais de entendimentos – apenas, em razão de cada opinião; ou seja, conforme os ‘teóricos’ consideram (ou não) a validade dos 144 números (coincidências ?!).
Pois, conforme o número –B- da “gravidade” (74), ou seja, 218218 / 143 (“clamor”) = 86 “consistência”; 218218 / 77 (“incógnita”) = 98 “fator eterno ou núcleo”; 218218 / 13 = 82 “seu princípio passivo”;  e, 218218 / 7 (“equilíbrio”) = 70 “inércia” (e complemento pois: 74 +  70 = 144).
Para Newton (era prescrita como uma “força”, considerada até hoje), se definia apenas em função de massas e a distância entre essas. Galileu ressaltou sua característica, constatando que, sua aceleração (obviamente, medida em função do tempo) se mostrava independente, por questão de peso ou massa. Para Einstein, a gravidade consistia numa – exata – deformação do espaço tempo contínuo (induzindo portanto  –  não por ele  –   que o tempo – 30 – deveria ter algum tipo de consistência: Tempo 174  –  74 "gravidade" = 100 Opinião), sob uma configuração apenas geométrica. Daí, se aventara uma série de teorias.
De modo geral, a ‘teoria unificada’ (embora, como um desafio) seria a forma ideal de poder explicar uma única força sob seus diferenciados aspectos (quatro tipos). Dessa forma (durante anos afincos, sem contar os enormes esforços de Einstein, até seus últimos dias de pesquisas), presumiram uma possibilidade de realizarem essa unificação “expressa” (empregando inúmeros termos científicos como: neutrinos, grávitons, etc.) da própria (lei) Integração existencial (74 seu regente); a qual (essa iniciativa) – deveras –, poderia ser considerada como uma tentativa “bizarra” entre os cientistas (parecendo até com aquela ‘antiga busca’ – impossível – pela solução de um sistema moto contínuo). No entanto, entre esses conceitos (todos), até que as ‘chamadas teorias das cordas’ (desenvolvidas desde 1984) representam – de certa forma – um modelo aparente em relação ao sentido numérico (aqui) exposto; pois, a gravidade se identifica com uma – certa – espécie de distância (52) – caracterizada por uma escala, embora, comprimida, de planos distintos, dimensionados – infinitesimalmente concentrada; isso como propriedade em relação a seu centro gravitacional em sua manifestação. Portanto, ela (74) seria como a ‘chave’ dessa conexão infinita – intransponível – com a autêntica fonte de “força”incomensurável; por isso (aqui) foi indicado – desde o início – como base o conhecido (e aceito) – embora, sob uma classificação entre o seu mínimo e máximo sentido, ou seja de fraco e forte – ‘princípio antrópico' como guia (em certas circunstâncias nas pesquisas teóricas). Isso significa que, tais pesquisas não serão encerradas nunca, muito pelo contrário, pois, tanto Newton quanto Galileu e Einstein – incluindo os posteriores físicos – foram “exatos” em suas contribuições – é claro –, sempre dentro dos ‘conformes’ de seus devidos ‘tempos’ num sentido de cada ampliação (outorgada em função do princípio antrópico), pelo seguinte fato: 218 – 97 Veracidade = 121 Independência.
Só que agora, nessas reformulações, também seria preciso incluir o fator tempo: 174 – 74 “gravidade” = 100 Opinião; o qual – também – envolve ‘afastamento’ (em razão de sua relatividade) como a gravidade, cuja propriedade especial consiste no poder de agir a longas distâncias – como fator comum – de forma sempre atrativa. Em suma, para se obter possíveis teorias mais “refrescantes” (atuais) envolvendo a gravidade, seria preciso entender melhor como ‘funciona’ o tempo (um especial fator definido pela relatividade), em termos existenciais, ou seja, nessa sua integração; podendo com isso, até servir para a reflexão sobre a característica de um possível ‘par’ (ou unificação, como os físicos seguidores dessas tais ‘equivalências de Einstein’, costumam denominar em suas buscas): gravidade (74) / tempo (30). Pois, essa relação parece que incluiria – ou justificaria – até o sentido do princípio da incerteza (de Heisenberg, básico em física quântica):
não seria possível ter certeza da posição (75) e da velocidade (52) de uma partícula ao mesmo tempo 30” (onde deve ser observado numericamente que: 73 Triunfo / 74 “gravidade” / 75 Apoio).
Além do mais, nisso poderia estar implícito a definição – por questão de cada opinião teórica – de quantum; conforme essa correlação entre núcleo (98) e o fator de gravidade (74) – ou regente da integração – poderia configurar; pois, numericamente: 218 – 119 “descontínuo” = 99 “finalidade”; e (98) 242 – 123 “liderar” = 119 “efeito quântico”.
Entretanto, essa competência se encontra sob os desígnios dos abalizados físicos teóricos; pois, a Teoria dos 144 números só se propala de forma independente (portanto, descrita por um leigo em física).

Curiosidades Numéricas:

 4 “peso” + 144 = 148 / 2 = 74.
98 x 98 = 9604
(97 x 98 / 2) = 4753; (98 x 99 / 2) = 4851; 4753 + 4851 = 9604; sendo que 4851 equivale (entre os 144) a 99; visto que: 97 / 98 / 99.
9604 / 49 “aceleração” = 196, que equivale a 52 “distância”.
74 “gravidade”x 98 “núcleo” = 7252; que equivale a 52 “distância”.
7252 / 14 = 518, que equivale a 86 “consistência”, se for considerado que: 62 / 74 / 86.
7252 / 49 “aceleração” = (148) ou 4 “peso”.
7252 / 37 = (196) ou 52 “distância”.
74 x 74 = 5476, ou equivalente a 4 “peso”.
5476 / 37 = (148) ou 4 “peso”.
Estranhamente, conforme ‘Polarizações Numéricas’: 74 + 53 = 127 (Antiforma); sendo que 53 / 8 = 6,625; ou seja, 6,625 x 10 (elevado a – 27), que se constitui na constante de Planck (conforme: ‘A Questão de Pauli’)
Coincidentemente: 98 / 10 = 9,8, a constante de aceleração terrestre; sendo que: 98 “núcleo” – 24 “escolha” = 74 “gravidade”.


Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).


quinta-feira, 8 de março de 2012

Uma Análise de Jung III

Uma Análise de Jung  III
O Advento da Psicologia XVI – Psicologia e Astrologia X: Uma Análise de Jung III



Uma Análise de Jung

Carl G. Jung – Carta Natal
Dados: 26/07/1875 – 19h20 – Kesswii – Suíça
Ascendente – 20º Aquário – 99 Maturidade
Casa II – 15º Áries – 79 Consolação
Casa III – 18º Touro – 91 Regeneração
Casa IV – 10º Gêmeos – 59 Magnetismo
Casa V – 0º Câncer – 10 Pureza
Casa VI – 20º Câncer – 98 Inócuo
Casa VII – 20º Leão – 105 Convicção
Casa VIII – 15º Libra – 73 Triunfo
Casa IX – 18º Escorpião – 85 Persistência
MC – 11º Sagitário – 53 Inexorável
Casa XI – 0º Capricórnio – 4 Honra
Casa XII – 20º Capricórnio – 104 Resistência
 Sol – 3º 20’ Leão – 22 Intransponível
Lua – 15º 35’ Touro – 74 Profundez
Mercúrio – 13º 48’Câncer – 71 Estabilidade
Vênus – 17º 33’ Câncer – 93 Juízo
Marte – 21º 22’ Sagitário – 97 Veracidade
Júpiter 23º 48’ Libra – 112 Excelência
Saturno 24º 12’ Aquário – 116 Paciência
Urano – 14º 50’ Leão – 66 Atualidade
Netuno – 3º 03’ Touro – 13 Experiência
Plutão 23º 15’ Touro – 113 Abstração



O Circuito de Marte

O Circuito de Marte determina o potencial energético de uma personalidade.
Marte, regente das casas II (Áries) e IX (Escorpião) faz sextil com Júpiter, Saturno e também com o Ascendente, indicando uma boa qualidade dinâmica. Embora isso signifique um grande potencial, indica também facilidade de comando – dessa força – em todos os sentidos. Dotado de uma situação econômica privilegiada (casa II), podia receber o que havia de melhor como formação científica; estudando com Bleuler e também com Freud; realizara a primeira descrição da “Dementia Praecox” e dos quadros depressivos; ou seja, tudo isso em função desse circuito, caracterizado pelo arrojo, o qual lhe permitia atuar independente (casa IX) das imposições de sentido acadêmico; condição reforçada ainda mais pelo seu Ascendente em Aquário.
O fato é que, seu fator de coragem (Marte) se encontra no grau da Veracidade (97) e o Ascendente representado pela Maturidade (99), cuja característica, pela formação de um acorde numérico (97 Veracidade / 98 Inócuo / 99 Maturidade), suscitaria a “presença” do número 98, o qual se configura em razão da cúspide da casa VI. Isso determina essa plenitude energética sob as condições de imensa liberdade, ou seja, indica um forte querer ou força de vontade especial (principalmente, em termos de poder alcançar o conhecimento), a qual significaria desde a percepção – intensa – do mundo externo até o sentido do núcleo vivo do eu (98 = “espírito”). A sexta casa, genericamente, implica em trabalho e saúde, isso deve esclarecer o sentido de seu grande esforço. 
Marte (assim definido) evidencia também uma certa espécie de impulso confiante, como condição para poder defrontar a Realidade (51), em cujo fator se encontra em seu Nodo Sul. Os sextis com Saturno (Paciência) e Júpiter (Excelência), implicam na grata possibilidade de moderação da impulsividade originária do planeta Marte.
Portanto, esse circuito se apresenta tal e qual ao conceito dado por ele sobre o termo “sincronicidade”, desenvolvido através de seu ótimo senso de observação; visto que, a verdade livremente (ou prescrita sem temor) mantém essa qualidade: Veracidade 97 – 3 Liberdade = 94 Autenticidade (= “simultaneidade”).
O termo “sincronicidade” – conforme definira – representa a simultaneidade existente entre eventos, muitas vezes envolvendo elementos simbólicos, correlacionados, porém distintos; pela definição, não estariam associados casualmente (no entanto, sem dar o esclarecimento sobre a razão desse fenômeno).     
Particularmente, para ele, a Verdade (indicada por Marte), mantendo um certo sentido de Realidade, podia representar duas ou mais ocorrências simultâneas, porém, independentes de uma única causa. Criara essa definição, mais como uma solução de sentido prático, diplomático, ou seja, para poder contornar certas bases fora de contextos, como a teoria da reencarnação, carma e destino, elementos dos quais não era convicto; mas também, impulsionado por seu fator da Veracidade (97), não poderia relegar aquele tipo de fundamento (evidente). Pois, provavelmente, já teria associado esses acontecimentos “integrados” (por observação) a determinadas fases ou períodos específicos. Quem pratica a astrologia, conhece muito bem – principalmente em trânsitos e progressões de planetas – a razão desses resultados simultâneos indicados em função de certas fases (ou períodos de vida). Sem esse termo (“sincronicidade”), Jung seria obrigado a formular uma teoria sobre as “influências planetárias”, a qual abalaria sua reputação acadêmica.
No entanto, consta de modo pouco divulgado que por sua influência (aproximadamente nos anos 50) ocorreu o primeiro curso de astrologia em recinto universitário. Esse curso foi dado pelo astrólogo Fankhauser na universidade de Zurique; fato ousado muito bem relacionado com esse circuito de Marte.



Circuito de Júpiter

Júpiter faz quadratura com Vênus, sextil com Marte e trígono com Saturno.
Nesse circuito Júpiter se encontra na casa VIII, setor do inconsciente, no signo de Libra, que identifica o equilíbrio, sob o grau da Excelência. Do modo como o já demonstrado, o fator da  Excelência (112) significa: a corte, os reis e também indica regência. Nessa configuração se ressalta a condição de quadratura entre Vênus (no grau do Juízo – 93) com seu dispositor, ou seja, Júpiter (em Libra). Portanto, essa corrente planetária encabeçada por Júpiter (regente da casa X) expressa – de modo explícito – suas realizações mais populares como figura pública; pois, Saturno, que determina objetividade, se encontra no grau da Paciência (116 = “pacientes”) e o planeta Vênus ligado ao Juízo (93), sob uma forma exigente (quadratura). Isso determina – para sua personalidade – a necessidade ou obrigação de atuar como um autêntico “regente” desses assuntos, ou seja com autonomia.
Para esclarecer de outro modo, como se em relatos de “experiências passadas”, seria preciso remontar embora de forma presumível no que concerne cada um desses padrões. Por encenação poderia ser indicado o seguinte: Numa reencarnação distante, provavelmente ele teria sido um certo rei, o qual poderia estar associado em lutas pelas cruzadas. Porém, em uma reencarnação imediatamente anterior ele teria sido um importante “juiz da inquisição”, bastante implicado nas condenações dos chamados alquimistas e “bruxos”.
O Nodo Norte, ligado ao fator da Outorga (57 = “mãe”; “cuidados”, etc.) indica que em sua vida atual seria preciso dar, doar, conceder, cuidar. . . Mas, outorgar o que? Ora, exatamente aquilo que se propôs (pelo menos como tentativa) a  “conceder” aos seus pacientes (116), ou seja, a normalidade psíquica.
Se no passado, ele ousara em condenar fenômenos psíquicos e paranormais, na atualidade isso deveria ser reconciliado. O mais notável desse fator cármico, se mostra justamente no fato dele ter atuado em condenações daquilo que ele próprio praticava (secretamente), isto é a alquimia. Vênus, regente das casas III e VIII (casa III no grau da Regeneração ‘91’ e que contém Plutão)  em sextil com Plutão e quadratura com Júpiter, poderia justificar tudo isso.
A seguir, o estudo sobre o circuito de Saturno, deve complementar essa situação cármica.


(continua).


quinta-feira, 1 de março de 2012

Mitos da Vitória III

Mitos da Vitória III
MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mitos da Vitória III




Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo ou de outra característica astrológica.

Mitos da Vitória



Céfalo e Prócris

Céfalo, filho de Dêimon e Diomeda; como discípulo do centauro Quiron, se especializara na prática de exercícios e também na arte da caça. Prócris, filha de Ereteu, favorecida de Artemis, ganhara dessa deusa dois preciosos presentes: Lelaps, o cão mais veloz que existia e um dardo, cujo poder se constituía no fato de não errar “nunca” um alvo; os quais, graciosamente, dera ao seu esposo Céfalo; pois, formavam um casal – harmonioso – sob a mais extrema felicidade.



Entrrementes, Céfalo, ao despertar antes do amanhecer, sob a ambição de realizar uma ótima caçada, porém, em função de poucos instantes (temporais) surgiu a Aurora (Eos), a qual, imediatamente (como costumava fazer diante de outros em seu primeiro contato diário), definiu seu destino, pois, apaixonada por ele, o raptou. Entretanto, o seqüestro efetivado por Aurora, muito pouco lhe valera, em razão de Céfalo (como prisioneiro) ter jurado “amor exclusivo” pela sua própria esposa – Prócris –; um tipo de sensatez, a qual lhe custou o praguejar dessa deusa, em cujas insinuações, ou tipos de predições, questionava sua felicidade conjugal (num sentido vindouro); consentindo, entretanto, sua espontânea liberdade.
Ao regressar, logo ficou sabendo que a região estava sendo devastada por uma estranha raposa, invencível na corrida, cujo único enfrentamento razoável, só seria possível pelas investidas insuperáveis de Lelaps, o qual Céfalo disponibilizou de imediato.



Sobre um morro, todos observavam, a raposa, perseguida de perto, corria em círculos, o cão, tentava morde-la, essa se esquivava; mas, foi quando Céfalo, ainda sob a intenção, ousasse empregar seu infalível dardo que, ocorreu o inusitado, pois, os dois animais – misteriosamente – foram petrificados. Contam que, nesse fato, os deuses de ambos optaram pelo empate.



Triste, pela perda do cão, porem, resignado, Céfalo conseguia manter sua rotina. Era de seu costume, durante o calor, clamar – carinhosamente – em “voz alta”, a presença da brisa; fato constatado por algumas pessoas, uma das quais alertara Prócris, insinuando ainda, se tratar de um possível caso de traição.



Certa manhã, Prócris, decidida, seguiu seu marido, e, quando ele parou, se espreitou numa moita contígua; daí, ouviu seus costumeiros louvores (sobre a brisa); indignada, não conteve seus soluços; então, Céfalo, desconfiado de que aquilo se tratasse da presença de algum animal, lançou seu dardo infalível na direção do ruído, matando assim, sua amada esposa; infelizmente, com a própria arma, a qual ela lhe dera (de presente?!).




Érix

O gigantesco Érix, rei da Ericia, filho de Afrodite e Butes, se orgulhava de sua força e também das grandes vitórias que conquistara no pugilato. Por essa razão, desafiava todos aqueles que por acaso se dirigissem ao seu reino, como sempre matando o vencido. Hércules, no seu décimo trabalho, após furtar os bois de Gerion, encontrava sérias dificuldades para poder conduzir seu rebanho, pois, inclusive, despertava a cobiça – em razão do mesmo – onde quer que chegasse. Ao passar pela Ericia, em função dessas contingências, foi abordado pelo rei; em cuja sua recepção, se mostrara articulando os braços, num tipo de função pela animação dos “socos”; como se intimidasse Hércules para uma luta, a qual deveria se realizar nos conformes daquela modalidade esportiva. Hércules aceitou de pronto o desafio, exigindo apenas aquele reino pela sua vitória, colocando também em jogo seus bois, caso perdesse o combate. Érix, embora descontente pela comparação feita entre os prêmios em disputa, mas, ciente da vitória, aceitou a proposta; encontrando a morte em poucos minutos da prova.



Os Jogos Olímpicos

Existe uma enorme correlação entre esses mitos – embora, outros poderiam ser incluídos – pela formação do sentido olímpico, em termos de sua propagação. Segundo a tradição, os jogos olímpicos foram instituídos pelo próprio Zeus, os quais ocorriam em Olímpia. Inúmeros eram seus espectadores, não só de todas as partes da Grécia, assim como, vindos também da Sicília, África e Ásia. Os jogos se realizavam de 4 em 4 anos durante o verão. Havia 5 tipos de modalidades nesses jogos: corrida, salto, luta, lançamento de disco e de dardo. As mulheres não podiam participar dos jogos, nem mesmo como espectadoras, pois, todos os atletas só competiam nus.




Comentário:

A Vitória (73) como padrão de ordem existencial, se define como a própria origem de um “fato” – único – instantâneo e universal, implicado em razão do próprio infinito: Infinito 198 – 125 Originalidade = 73 Triunfo; pois, em termos de uma classificação elementar, determina o tipo exato (explícito) de cada espécie na obra da Criação; em cuja função especial – de seu mecanismo –, quanto aos valores humanos, consegue incluir, inclusive, as características pessoais (pela própria lei da reciprocidade). Os números expressam com mais eficiência sua definição: Triunfo 217 – 77 Mistério = 140 Reciprocidade; por essa razão nenhum tipo de vitória poderia ser contestada; vários mitos ressaltam esse detalhe. Sendo que: Juízo 93 – 20 Segurança = 73 Triunfo; ou, por seu intermédio se processa o Juízo (inclusive, universal). Reforçando essa exposição (de acordo com ‘Penas Irrevogáveis’): 73 + 44 = 117 Direito; significando com isso que: toda vitória, como um fato (num todo) – embora, universal e inexorável –, não se predispõe para nenhum tipo de tribunal, quer seja esse, apropriado aos competidores “queixosos” (insatisfeitos); isso seria ilegal: Vitória 73 – 45 Legalidade = 28 Providência; pois, acarretaria em desígnios negativos (impróprios e cármicos), cujos efeitos implicariam num tipo de desagravo (desmerecimento) aos fatores do Discernimento (108) e da Esperança (109). E, para que essa conclusão se fundamente ainda mais, poderia ser visto o seguinte: Resignação (80) 224 – 115 Modelo = 109 Esperança, ou seja, o próprio Meio Ativo da Vitória (73) emprega como modelo a Esperança (109). Mesmo porque, seu Princípio Passivo se identifica pela Revogação (81); indicando que toda conquista deve se realizar à partir do “zero” (nada). O fato é que, a Esperança deve ser mantida – exatamente – em função de todos os valores, ou melhor, entre os mais fortes (hábeis e técnicos) e os mais fracos (persistentes e emergentes). Portanto, nem sempre (como os mitos descrevem) a satisfação pela conquista de um “pódio” significa o exato privilégio de um vencedor: Vitória 73 – 16 Privilégio = 57 Outorga; pois o fato deve se concluir apenas como doação (justificada pela alegria de poder participar), em cuja prática (ou propósito) se inclui também um benefício de ordem geral. Dessa forma, “lobos” podem devorar “cordeiros”, tanto quanto, conforme os “vírus” que conseguem tombar “gigantes” (para a irrefletida indignação de certos pensadores), cuja condição da natureza (na Criação), só pode trazer benefícios, num sentido de ordem geral. Ora, assim, os mais fracos, por suas estratégias, conseguem determinar meios de defesas, e, com isso se desenvolvem (Juízo 93 – 20 Segurança = 73 Vitória).